GEQ_Trabalhos de participacao individual 1_Kamilla Braga Oliveira

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Trabalho de Participação Individual
	Trabalho de Participação Individual
	Disciplina: Gerenciamento do Escopo e Qualidade
	Semana de participação: semana 1
	Aluno: Kamilla Braga Oliveira
	Turma: 4
	
	Atividade
	O aluno deve entregar a dinâmica em equipe realizada durante a ROL. Caso não tenha comparecido deverá assisitir a gravação e realizar a dinâmica de forma individual, acompanhado de uma resenha crítica sobre os seguintes temas: escopo do produto e escopo do projeto e Custo da Qualidade.
	1. Desenvolvimento da atividade 
No primeiro momento da reunião online, a professora Ylara Guimarães nos apresentou o conceito da palavra escopo bem como seu alinhamento à estratégia da organização. Ylara iniciou trazendo uma frase impactante do PMBOK: “sem escopo não existe projeto!”. Entender o conceito de escopo e como se dá seu gerenciamento em projetos é crucial para uma gestão de sucesso.
O escopo é um guia que determina e documenta com detalhes o planejamento do projeto. Além disso, a documentação do escopo explica os limites do projeto, estabelecendo o que deve ser executado junto à equipe para que o cliente seja atendido da melhor forma possível. 
Além do conceito da palavra escopo, a professora esclareceu também o conceito da palavra Goldplating. Segundo ela, a palavra vinda do PMBOK é baseada no acréscimo de funcionalidades, ou seja, uma tentativa de agradar o cliente com o pensamento de que isso fará alguma diferença no resultado do projeto. Mas, apesar desse pensamento, o gerente de projetos deve combater o Goldplating e fazer apenas o necessário e acordado em documento jurídico. 
Traçando um paralelo, na minha experiência como profissional, mesmo com o escopo documentado e bem definido, trabalhei em empresas que praticavam o Goldplating frequentemente com a justificativa de que isso abriria futuras portas com o cliente. Como é a partir do escopo que todo o projeto é planejado, o não cumprimento do que foi acordado nesse documento, mesmo conseguindo cumprir com os prazos estabelecidos em contrato, geraram inúmeras consequências para a equipe. Em casos assim, para que os prazos sejam cumpridos é necessário que a equipe trabalhe mais do que normalmente trabalharia, ocasionando uma sobrecarga de atividades.
Em seguida, Ylara explicou sobre os 06 processos do gerenciamento do escopo, sendo eles: 
- Planejar o gerenciamento do escopo, onde tudo é documentado;
- Coletar os requisitos, onde é feito o gerenciamento das necessidades;
- Definir o escopo, onde é feito o detalhamento daquilo que o cliente deseja;
- Criar a EAP, onde as entregas são subdivididas;
- Validar o escopo, onde as entregas são formalizadas;
- Controlar o escopo, onde é feito o monitoramento/comparação do que foi planejado x realizado.
Outro tópico discutido foram os ciclos de vida de um projeto – sendo fases pelas quais o projeto passa desde seu início até a sua conclusão. Como abordado pela professora Ylara, uma das preocupações em relação ao escopo ao longo do trabalho é descobrir qual ciclo de vida é o mais indicado. É de extrema importância que o time do projeto consiga entender e identificar qual abordagem é a mais indicada de uma maneira isolada ou de uma maneira misturada para que consigam evitar riscos e desperdícios.
Entre os ciclos de vida, Ylara abordou o método preditivo e o método ágil e comentou sobre um ponto importante em relação à documentação nessas duas abordagens. Segundo ela, muitas vezes a equipe acha que por trabalhar com o método ágil não é necessário ter documentação, o que não é verdade. Por mais que seja uma documentação “mais leve”, ela precisa existir. Em outras palavras, a documentação no método ágil não é tão detalhada quanto no método preditivo, mas é muito importante e deve existir. 
Relacionando a tripla restrição aos métodos preditivo e ágil, se tratando do método preditivo, o escopo é fixo e o custo e o tempo são estimados. Já no médoto ágil, o custo e o tempo são fixos e o escopo é estimado. A partir disso, sem o escopo fixo no método ágil, o cliente pode solicitar mudanças a cada entega e caso não haja um bom controle sobre isso a equipe pode se perder. Por isso a importância de o entendimento sobre qual abordagem usar e do entendimento sobre a possibilidade de usar mais de um método em um único projeto. 
Voltando à minha experiência profissional, mesmo com o escopo bem definido trabalhei com clientes que solicitaram mudanças. Mas quando não há esse escopo definido e entendido entre os stakeholders, o cliente acaba tendo a liberdade de fazer mais solicitações do que normalmente faria e se não houver um controle do Project Onwer, haverá problemas.
Em seguida, entramos na discussão sobre escopo do produto e escopo do projeto. Como abordado pela professora Ylara, o escopo do produto é um conjunto de características e funções que descrevem um produto e está relacionado aos requisitos e especificações fornecidos pelas partes interessadas. Enquanto o escopo do projeto refere-se ao trabalho que deve ser realizado para entregar um produto com as características e funções especificadas. Ou seja, o escopo do produto está relacionado ao que fazer e o escopo do projeto à como fazer.
Além do assunto abordado sobre o escopo do projeto, a professora abordou também a qualidade do projeto explicando sobre os 03 gurus: Deming, Juran e Crosby. Nas palavras cirúrgicas da professora, não tem como falar de qualidade sem citar esses 03 pilares da qualidade. Além do conceito de eficácia e eficiência abordada pelos 03 gurus, o Deming trata sobre melhoria contínua, abordagem Top Down, regra 80/20 e os indicadores de gestão (Plan/Do/Check/Act). Enquanto o Juran, mesmo concordando com o Deming, acrescentou uma trilogia formada por planejamento, melhoria e controle. E o Crosby, além de concordar com Deming e Juran, relacionou a qualidade à “zero defeitos”.
Outros conceitos importantes são os 3 M’s e os 3 P’s. Os 3 M’s são Muda, Mura e Muri, onde o Muda se refere ao desperdício, o Mura se refere à distribuição desigual em relação a máquinas e equipamentos e o Muri se refere à sobrecarga. E os 3 P’s são Processos, Pessoas e Produtos, onde Processos se referem ao conhecimento, Pessoas se refererem à equipe e os Produtos se referem ao valor agregado.
Após a discussão dos temas, foi realizado uma dinâmica em equipe sobre a visão do produto Lean e a visão do produto Lean Inception do Projeto Viagem à Paris.
2. Exemplos
Escopo do Produto: Mapa da Estrada Real
Escala; Título; Legenda; Orientação; Projeção Cartográfica; Arquivos Shapefile das estradas que compõem a Estrada Real.
Requisitos Técnicos:
Escala: 1/1000; Datum: SIRGAS 2000; Coordenadas UTM.
Escopo do Projeto: Construir um Mapa da Estrada Real
Aquisição dos dados; Vetorização; Configuração (Sistema de Projeção); Criação do Layout.
3. Print da dinâmica em equipe, caso tenha participado
4. Bibliografia
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Disponível em: <http://www.abnt.org.br/cee-93> Acesso em 22 de março de 2021.
ESPINHA, Roberto Gil. Gold Plating: um risco ou benefício ao seu cliente? Entenda! ARTIA, 2019. Disponível em: < https://artia.com/blog/gold-plating-um-risco-ou-beneficio-ao-seu-cliente-entenda/>. Acesso em: 22 de março de 2021.
Diferença entre Escopo do Produto X do Projeto. 4MM Inovações Negócios, 2021. Disponível em: < https://4mm.com.br/noticias/escopo-do-produto-x-escopo-do-projeto-quais-sao-as-diferencas>. Acesso em: 24 de março de 2021.
	
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