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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL - CEL0379 VANESSA SANTOS SIMÕES GONÇALVES INSTRUMENTOS DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA RIO DE JANEIRO 2021 INTRODUÇÃO A Constituição Federal de 1988 prevê que a educação é “direito de todos e dever do Estado e da família”. O direito à educação foi, por muito tempo, concebido como o direito de matrícula em qualquer escola pública. Atualmente, consiste não apenas no acesso à escola, mas, no direito ao aprendizado de competências cognitivas “visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Portanto, o direito à educação contempla aspectos relativos ao acesso e à permanência, que geram impacto direto à qualidade do ensino. A verificação da qualidade da educação, realizada por meio do levantamento de dados obtidos a partir da aplicação de testes padronizados, tem como propósito organizar um conjunto de informações que diagnostiquem e forneçam subsídios para a instauração ou manutenção de políticas educacionais. Nesse sentido o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) que é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), tem a missão de subsidiar a formulação de políticas educacionais dos diferentes níveis de governo com intuito de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país. O órgão atua na Educação Básica através de instrumentos de avaliação como Ideb, Saeb, Enem e Censo escolar e exames, pelas estatísticas e indicadores, e pela gestão do conhecimento e estudos educacionais. Assim o estudo e a análise dos dados fornecidos por essas avaliações possibilitam a criação de medidas que contribuem para a melhoria da qualidade do aprendizado e das oportunidades educacionais ofertadas à sociedade. 1 PRINCIPAIS AVALIADORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O Ideb agrega ao enfoque pedagógico das avaliações em larga escala a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O índice varia de 0 a 10. A combinação entre fluxo e aprendizagem tem o mérito de equilibrar as duas dimensões: se um sistema de ensino retiver seus alunos para obter resultados de melhor qualidade no Saeb, o fator fluxo será alterado, indicando a necessidade de melhoria do sistema. Se, ao contrário, o sistema apressar a aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das avaliações indicará igualmente a necessidade de melhoria do sistema. Nesse sentido, para uma educação de qualidade, não é o bastante que os alunos tenham altas notas nas avaliações no SAEB e na Prova Brasil, por exemplo, mas que reprovem ou abandonem a escola sem completar a educação básica, nem tampouco que concluam a educação básica com dificuldades de aprendizagem. Tal afirmação é encontrada em Fernandes (2007), ao tratar da educação de qualidade, afirma: Mesmo que os alunos atinjam elevadas pontuações nos exames padronizados, um sistema educacional que reprova sistematicamente seus estudantes, provocando o abandono de um número significativo deles, sem que completem a educação básica, não é desejável; lembra, porém, que a conclusão no período correto e com baixas taxas de abandono, mas que produzisse concluintes com deficiência de aprendizagem, tampouco o seria. (FERNANDES, 2007, p.5) O índice também é importante condutor de política pública em prol da qualidade da educação. É a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade para a educação básica, que tem estabelecido, como meta para 2022, alcançar média 6 – valor que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável ao dos países desenvolvidos. http://portal.inep.gov.br/censo-escolar https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/saeb/resultados Referente ao ano de 2019, as escolas da rede pública do estado do Rio de Janeiro ficaram com 3.5 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), referente ao ano de 2019. Com esse resultado, o estado do Rio de Janeiro terminou em 20° lugar dentre as 7 unidades federativas do país. Para o ano em questão a meta estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC) era de 4.4 pontos no Ideb, o que representaria o melhor índice desde 2015, quando a pontuação atingida foi de 3.6 pontos. Em 2017 o resultado sofreu ainda uma piora ficando apenas com 3.3 pontos. Na comparação com 2017, apesar de notada uma leve melhora, as escolas do estado ainda estão muito distantes de seus objetivos. O MEC estabeleceu para o próximo ano de avaliação, que será 2022, a meta de 6 pontos. O que colocaria o ensino do Rio de Janeiro no mesmo patamar de qualidade das escolas dos países desenvolvidos. Se a qualidade das escolas da rede estadual não vai bem em todo o estado, a situação das unidades de ensino médio localizadas na capital fluminense é ainda pior. Os alunos da cidade do Rio que estudam na rede estadual ficaram com apenas 3.2 pontos. Entre os 92 municípios do estado, a capital só superou a cidade de Tanguá, que ficou com 3 pontos, e empatou na avaliação com Quissamã. O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), é composto por um conjunto de avaliações externas em larga escala. Por meio de provas e questionários, o Saeb permite avaliar a qualidade da educação brasileira, oferecendo subsídios para o monitoramento, a elaboração e o aprimoramento de políticas públicas com base em evidências. Instituído em 1990, atualmente apresenta informações a respeito das principais etapas da Educação Básica, desde o processo de alfabetização no Ensino Fundamental até a etapa final do Ensino Médio. A cada dois anos investiga os principais envolvidos no processo educativo e oferece informações sobre estudantes, professores, dirigentes educacionais e os seus respectivos sistemas de ensino e escolas. Atualmente a responsabilidade de aplicação e avaliação do Saeb é da Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb) que é composto pela ANEB2 e pela ANRESC, comumente conhecida por Prova Brasil. Aplicado a cada dois anos, o Saeb avalia as competências em Língua Portuguesa e em Matemática de alunos de 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio de escolas públicas (INEP, 2008, p. 10). Com o objetivo de colaborar para o desenvolvimento de uma cultura avaliativa que eleve os padrões de qualidade e equidade da educação; melhorar a qualidade do ensino; reduzir as desigualdades e democratizar a gestão do ensino da rede pública, tendo como norte as políticas e metas preconizadas pelas diretrizes da educação nacional; o Saeb oportuniza às unidades escolares, informações a respeito da qualidade de ensino ministrado, para que essas informações auxiliem na escolha dos gestores de cada unidade (HORTA, 2007). Os testes do Saeb são elaborados a partir de matrizes de referência. Os conteúdos associados a competências e habilidades desejáveis para cada série e para cada disciplina são subdivididos em partes menores, os descritores, cada uma especificando o que os itens das provas devem medir. Os descritores, por sua vez, traduzem uma associação entre os conteúdos curriculares e as operações mentais desenvolvidaspelos alunos. Os descritores, portanto, especificam o que cada habilidade implica e são utilizados como base para a construção dos itens de diferentes disciplinas As matrizes do Saeb não englobam todo o currículo escolar e não devem ser confundidas com procedimentos, estratégias de ensino ou orientações metodológicas, já que o recorte da avaliação só pode ser feito com base em métricas aferíveis. Já a escala pode ser visualizada como uma régua construída com base nos parâmetros estabelecidos para os itens aplicados nas edições do teste. Em cada ciclo da avaliação, o conjunto de itens aplicados nos testes de desempenho é posicionado na escala de proficiência a partir dos parâmetros calculados com base na Teoria de Resposta ao Item (TRI). Após a aplicação do teste, a descrição dos itens da escala oferece uma explicação probabilística sobre as habilidades demonstradas em cada intervalo da escala. O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e a mais importante pesquisa estatística educacional brasileira. É coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação e com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país. A pesquisa estatística abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional: • Ensino regular (educação infantil, ensino fundamental e médio); • Educação especial – modalidade substitutiva; • Educação de Jovens e Adultos (EJA); • Educação profissional (cursos técnicos e cursos de formação inicial continuada ou qualificação profissional). A coleta de dados das escolas tem caráter declaratório e é dividida em duas etapas. A primeira etapa consiste no preenchimento da Matrícula Inicial, quando ocorre a coleta de informações sobre os estabelecimentos de ensino, gestores, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula. A segunda etapa ocorre com o preenchimento de informações sobre a situação do aluno, e considera os dados sobre o movimento e rendimento escolar dos alunos, ao final do ano letivo. Segundo Castro (2000) o Censo Escolar abrange aproximadamente 52 milhões de alunos de 2666 escolas públicas e privadas do país oferecendo dados que propiciam ao Inep: A atualização anual do Cadastro Nacional de Escolas e as informações referentes à matrícula, ao movimento e ao rendimento dos alunos, incluindo dados sobre sexo, turnos, turmas, séries e períodos, condições físicas dos prédios escolares e equipamentos existentes, além de informações sobre o pessoal técnico e administrativo e pessoal docente, por nível de atuação e grau de formação. (CASTRO, 2000, p. 122) A compreensão da situação educacional ocorre por intermédio de um conjunto amplo de indicadores que possibilitam monitorar o desenvolvimento da educação brasileira, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (ldeb), as taxas de rendimento e de fluxo escolar, a distorção idade-série, entre outros, que servem de referência para as metas do Plano Nacional da Educação (PNE), que podem ser acompanhadas no observatório do PNE. Todos esses indicadores são calculados com base nos dados do Censo Escolar. Além disso, as matrículas e os dados escolares coletados servem de base para o repasse de recursos do governo federal e para o planejamento e divulgação de dados das avaliações realizadas pelo Inep. Todos esses indicadores educacionais são calculados com base nos dados do Censo Escolar. O Censo é realizado de forma descentralizada, por meio de uma colaboração entre a União, os estados e os municípios. De acordo com a Portaria MEC nº 316, de 4 de abril de 2007, as atribuições dos diferentes atores no processo são: a) Ao Inep cabe definir e disponibilizar para os demais atores o cronograma anual de atividades, os instrumentos e os meios necessários à execução do Censo; estabelecer mecanismos de controle de qualidade da informação; organizar e enviar para publicação os resultados; além de avaliar e acompanhar todas as etapas do processo censitário, a fim de garantir o alcance de seus objetivos e o aperfeiçoamento constante; https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/ideb https://www.observatoriodopne.org.br/ https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/indicadores-educacionais b) Aos gestores dos sistemas estaduais e municipais de educação cabe treinar os agentes que coordenarão o processo censitário nas respectivas escolas vinculadas; acompanhar e controlar toda a execução do processo censitário no seu território; zelar pelo cumprimento dos prazos e normas estabelecidas, bem como responsabilizar-se solidariamente pela veracidade dos dados declarados nos seus respectivos sistemas de ensino; c) Aos diretores e dirigentes dos estabelecimentos de ensino público e privado cabe responder ao Censo Escolar da Educação Básica, no Sistema Educacenso, responsabilizando- se pela veracidade das informações declaradas. Com relação às responsabilidades das escolas relativas aos procedimentos de preenchimento do Censo Escolar, é importante enfatizar que os dados declarados pelas unidades escolares devem ter como base os registros administrativos e acadêmicos de cada escola (ficha de matrícula, diário de classe, livro de frequência, histórico escolar, sistemas eletrônicos de acompanhamento, diário do professor, regimento escolar, projeto político- pedagógico, documentos de modulação de professores e de enturmação, dentre outros). Essa exigência é fundamental para a garantia da fidedignidade dos dados declarados. O Censo Escolar é uma ferramenta fundamental para que os atores educacionais possam compreender a situação educacional do país, das unidades federativas, dos municípios e do Distrito Federal, bem como das escolas e, com isso, acompanhar a efetividade das políticas públicas. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi instituído em 1998, com o objetivo de avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. O exame aperfeiçoou sua metodologia e, em 2009, passou a ser utilizado como mecanismo de acesso à educação superior, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (ProUni) e de convênios com instituições portuguesas. Os participantes do Enem também podem pleitear financiamento estudantil em programas do governo, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os resultados do Enem continuam possibilitando o desenvolvimento de estudos e indicadores educacionais. Qualquer pessoa que já concluiu o ensino médio ou está concluindo a etapa pode fazer o Enem para acesso à educação superior. Os participantes que ainda não concluíram o ensino médio podem participar do Enem como “treineiros” e seus resultados no exame servem somente para autoavaliação de conhecimentos. A aplicação do Enem ocorre em dois domingos. Os participantes fazem provas de quatro áreas de conhecimento: a) linguagens, códigos e suas tecnologias; b) ciências humanas e suas tecnologias; c) ciências da natureza e suas tecnologias; d) matemática e suas tecnologias, que somam 180 questões, ao todo. Os participantes também são avaliados por meio de uma redação, que exige o desenvolvimento de um texto dissertativo-argumentativo a partir de uma situação-problema. A Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep garante atendimento especializado e tratamento pelo nome social, além de diversos recursos de acessibilidade. Pela primeira vez, o Inep realizará o Enem Digital, com aplicação em janeiro e fevereiro de 2021. A prova em computador está prevista para mais de 96 mil participantes. Durante mais de dez anos este exame foi usado única e exclusivamente para avaliar as habilidades e competências de concluintes do Ensino Médio, sem o objetivo de selecionar para o ensino superior. Os exames de seleção, osconcursos de vestibular ao ensino superior, eram formulados por equipes locais país afora e formatos diferentes ocorriam nas diversas universidades. Devido a esse fato, havia uma certa heterogeneidade entre os distintos concursos, o que proporcionava uma certa diversidade cultural e de formação dos ingressantes no ensino superior. Houve, porém, a partir de 2009, medidas governamentais de estímulo ao uso do ENEM não apenas como um processo de avaliação do Ensino Médio, mas como forma de acesso ao ensino superior no Brasil. O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) passou a operar em larga escala no processo de alocação dos candidatos `as vagas. Um dos aspectos positivos de um exame nacional e de um sistema como o Sisu é a possibilidade de favorecer a mobilidade de estudantes de diversos locais do país favorecendo assim que sujeitos vindos de regiões menos desenvolvidas se desloquem para outras mais desenvolvidas. Essa mobilidade não só favorece a criação de um ambiente multicultural nas universidades, como também forma lideranças em todos os estados da federação. Entretanto o sucesso efetivo deste sistema depende de que as provas do ENEM sejam bem formuladas, apresentando questões consistentes com a avaliação das habilidades e competências preconizadas para o Ensino Médio, garantindo que a mobilidade pretendida se dê não só pela diversidade entre os ingressantes, mas também pelo domínio amplo das competências trabalhadas. CONCLUSÃO Ao observarmos como é realizada a avaliação institucional no Brasil na atualidade, verificamos os importantes instrumentos disponíveis no Sistema de Avaliação Básica. Contudo, tais instrumentos baseiam-se no levantamento de dados obtidos por meio de testes padronizados que tem como propósito organizar um arcabouço de informações que diagnostiquem e forneçam subsídios para criação ou manutenção de políticas públicas educacionais. Compreende-se que se faz necessário um monitoramento mais contínuo do sistema educacional no intuito de verificar os efeitos positivos ou negativos das políticas adotadas. Estamos longe de encontrar um caminho eficaz contra sérios problemas estruturais da educação em nosso país, como o analfabetismo, a evasão escolar e o analfabetismo funcional por exemplo. Na busca incessante por diminuir as disparidades de desenvolvimento entre as regiões do país e pela melhoria do desempenho dos nossos alunos, urge a necessidade de gerar medidas que permitam verificar a efetividade dos sistemas de ensino até que estes atinjam os patamares necessários de desempenho. Tais medidas devem contemplar a realidade do aluno, propiciando a construção de medidas contextuais, observando fatores intraescolares como a gestão e os docentes. A inclusão dos diversos atores é fator primordial na busca pela melhoria nos rumos das políticas educacionais brasileiras. Numa perspectiva mais ampla e sistemática, não apenas baseada em indicadores como fluxo escolar e desempenho dos alunos, os instrumentos de avaliação refletiriam uma realidade mais fidedigna da realidade da Educação Básica. Concluímos que há uma grande necessidade de ampliar os estudos no que concerne a avaliação de políticas sociais no âmbito da educação para que esta realmente englobe uma articulação entre avaliação interna e externa, que envolva elementos estatísticos e qualitativos, contemplando todos os atores educacionais buscando entender a realidade de cada escola. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Carlos Henrique; LUZIO, Nildo. Avaliação da Educação Básica: em busca da qualidade e eqüidade no Brasil. Brasília, DF: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2011. CASTRO, Maria Helena Guimarães de. Sistemas nacionais de avaliação e de informações educacionais. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 121-128, 2000. FERNANDES, Reynaldo. Índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Brasília: MEC, 2007. Disponível em: http://www.odetemf.org.br/curriculo/ideb_indice_de_desenvolvimento_da_educacao_basica.p df Acesso em: 12 ago. 2012. HORTA NETO, João Luiz. Um olhar retrospectivo sobre a avaliação externa no Brasil: das primeiras medições em educação até o SAEB de 2005. Revista Iberoamericana de Educación, Madrid, n. 42/5, p. 1-14, abr. 2007. http://ideb.inep.gov.br/resultado/home.seam?cid=821410, acesso em abril de 2020. http://portal.inep.gov.br/web/guest/sobre-o-inep, acesso em maio de 2020. https://www.scielo.br/pdf/rbef/v37n1/1806-1117-rbef-S1806-11173710001.pdf, acesso em maio de 2020. http://ideb.inep.gov.br/resultado/home.seam?cid=821410 http://portal.inep.gov.br/web/guest/sobre-o-inep https://www.scielo.br/pdf/rbef/v37n1/1806-1117-rbef-S1806-11173710001.pdf