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Princípios de antibioticoterapia

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Antibióticos 
• Substâncias naturais produzidas por organismos vivo que inibem o crescimento ou 
destroem os microrganismos, com a tecnologia foi possível melhor reconhecer a estrutura 
química, para melhor estabilidade para que o desempenhando fosse maior. 
o Ainda não conseguimos vencer de maneira fácil os mecanismos de resistência 
• Fármacos naturais: 
o Penicilinas, cefalosporina, griseolfulvina (fungos) 
o Polimixina B, colistina, bacitracina e tirotricina (bactérias) 
o Aminoglicosídeos, macrolídeos, tetraciclinas e cloranfenicol (actinomicetos) 
• Eles podem ser substâncias sintéticas ou semissintéticas como a mesma ação → 
sulfonamidas 
• A era de antibiótico terapia tem mais de 70 anos, sendo que temos muitos das mais 
diversas classes como as cefalosporinas, penicilinas, quinolonas, macrolídeos, 
aminoglicosídeos, tetraciclinas, nitromidazólicos. Carbapenêmicos, sulfas, poliximinas, 
fenicóis, entre outros 
Classificação 
ESTRUTURA QUÍMICA 
• Sulfonoamidas e drogas relacionados: sulfametoxazol, dapsona 
• Quinolonas: Norfloxacina e ciprofloxacina 
• Beta lactâmicos: Penicilinas, cefalosporinas 
• Tetraciclinas: bastante robusta, doxiciclinas 
• Derivados do nitrobenzeno: Cloranfenicol 
• Aminoglicosídeos: Gentamicina e neomicina 
• Macrolídeos: Eritromicina (estrutura muito complexa), Roxitromicina, Azitromicina. Em 
relação a penicilina eles são muito complexos, que tem repercussão sobre a sua 
farmacocinética 
• Polipeptídicos: Polimixina B, Bacitracina 
• Glicopeptídicos: Vancomicina, teicoplamina 
• Poliênicos: Anfotericina B,Nistatina 
ESPECTRO DE ATIVIDADE 
• Espectro Estreito 
o Penicilina G; 
o Estreptomicina; 
o Eritromicina 
• Espectro Amplo 
o Tetraciclina 
o Cloranfenicol 
• Quando se conhece o agente causador da infecção podemos usar o de espectro estreito, 
minimizando o risco de desenvolvimento de resistência, porém quando não podemos 
aguardar a identificação do agente podemos usar agentes de amplo espectro. 
ATIVIDADE 
• Inibidores 
o Bacteriostáticos → freia o desenvolvimento e replicação do agente 
o Embora tenham sua utilidade 
reconhecida temos que ter cuidado 
ao usar em paciente 
imunossuprimidos, porque suas 
defesas não conseguem combater o 
agente 
o Exemplos: Sulfonamidas, 
Tetraciclinas, Cloranfenicol, 
Eritromicina 
• Destroem o microrganismo 
o Bactericida 
o Exemplos: Penicilina, Cefalosporinas, Vancomicina, Aminoglicosídeos, 
Polipeptídeos, Quinolonas, Rifampicina 
o Observação: a rifampicina é um dos fármacos usados no tratamento de 
tuberculose e tem uma grande capacidade de induzir o sistema enzimático do 
citocromo p450 e, portanto, tem grande potencial de interação farmacológica 
Mecanismos de ação dos antibióticos 
INIBIÇÃO DA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR 
• Penicilinas, cefalosporinas, vancomicina e bacitracina 
INIBIÇÃO DA SÍNTESE PROTEÍCA 
• Impedem a reprodução da bactéria 
• Cloranfenicol, eritromicina, tetraciclina e estreptomicina 
INIBIÇÃO DA REPLICAÇÃO E TRANSCRIÇÃO DO DNA 
• Limitam a multiplicação e proliferação do agente infeccioso 
• Quinolonas e a rifampicina 
LESÃO NA MEMBRANA PLASMÁTICA 
• Polimixina B 
• Altera a composição da membrana plasmática, podendo romper, devido a alteração da 
osmolaridade 
INIBIÇÃO DA SÍNTESE DE METABÓLITOS ESSENCIAIS 
• Sulfonamida e trimetropina 
• Normalmente essenciais para a atividade enzimática da bactéria 
Via de administração 
VIA ORAL 
• Usada em casos mais leves a moderados 
• Ela é usada pela facilidade de administração, sendo que é fácil econômico. 
VIA ENDOVENOSA 
• Usada em casos mais graves, sendo 100% biodiponível (sem perda na absorção ou 
inativação gástrica), promovendo tratamento mais imediato 
• É mais fácil para a administração de doses mais elevadas 
VIA TÓPICA 
• Nebacetim, creme dermatológico usado para algumas afecções 
VIA INTRAMUSCULAR 
• Benzetacil, bastante doloroso, mas foi bastante usado no passado para a pediatria, ainda 
usada no tratamento de infecções de via área 
Toxicidade 
LOCAL 
• Irritação local 
• Eritromicina, tetraciclina, cloranfenicol e algumas cefalosporinas 
• Dor e formação de abcessos (IM) 
• Tromboflebites (IV) 
SISTÊMICA 
• Índice de toxidade (IT): 
o Baixo: apresenta toxicidade em doses baixas = mais perigoso 
o Alto: dosagem alta apresenta baixa toxicidade = mais seguro 
▪ Fármacos com IT alto 
• Penicilinas 
• Algumas cefalosporinas 
• Eritromicina 
▪ Fármacos com IT intermediário 
• Aminoglicosídeos = gentamicina, e neomicina. Apresentam oto e 
nefrotoxicidade 
• Tetraciclinas: lesão hepática e renal 
• Cloranfenicol: depressão da medula óssea 
▪ Fármacos com IT altos 
• Polimixina B: toxicidade renal e neural 
• Vancomicina: perda de audição e lesão renal 
• Anfotericina B: toxicidade renal, neural e medular 
• Relação com a idade 
o Bebês: 
▪ Cloranfenicol → síndrome do bebê cinzento = falência cardiorrespiratória 
devido ao excesso de fármaco que não consegue ser metabolizada pelas 
bebês. Além disso atravessa a barreira placentária e pode aparecer no leite. 
▪ Sulfonamidas → encefalopatia bilirrubínica = hemólise aguda, aumentado 
a concentração de bilirrubinas que resulta em neurotoxicidade 
o Idosos: 
▪ Efeito de ototoxicidade associada aos aminoglicosídeos (gentamicina e 
neomicina) 
▪ Deposição de calcio nos dentes associado a tetraciclinas, resultando na 
deformidade dos dentes 
• Necessidade de ajuste de dose devido a função renal 
o Insuficiência renal leve: 
▪ Aminoglicosídeos, vancomicina e cefalosporinas 
o Insuficiência renal moderada a grave 
▪ Aminoglicosídeos, vancomicina e cefalosporinas 
▪ Carbenicilina, fluorquinolonas e clotrixazol 
o EVITAR 
▪ Cefalotina, Cefaloridina, Ácido Nalidíxico, Nitrofurantoína, Tetraciclina 
(exceto doxiciclina, pode ser usada dependendo do contexto) 
• Função Hepática - Necessidade de ajustar a dose 
o Cloranfenicol, metronidazol, clindamicina, rifampicina 
o EVITAR 
▪ Estolato de eritromicina, Tetraciclinas, Pefloxacina, ácido nalidixico 
• Gravidez 
o Ideal é evitar o uso dos antibióticos, porém tem alguns que apresentam mais risco 
o Risco para o feto 
▪ Aminoglicosídeos (Surdez) Tetraciclina (alterações na formação de óssos) 
o Riscos para a gestante 
▪ Tetraciclina (Necrose gordurosa do fígado e pancreatite) 
o Seguros: 
▪ Penicilinas; Cefalosporinas; Eritromicina. 
▪ Porém o uso deve ser SEMPRE evitado 
o São classificados em categorias, indo de A – X, sendo que o A não revela problema 
no uso durante o primeiro trimestre e o X não pode ser usado em nenhuma hipótese 
durante a gravidez 
 
• Fator genético 
o Anemia hemolítica, relacionada a deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase 
o Prevalência maior em homens 
o Presentem em: sulfonamidas, cloranfenicol e fluoquinolonas 
o Ocorre devido a estresse oxidativo que leva ao rompimento resultado em hemólise 
Fatores que afetam a ação dos ATBs 
PRESENÇA DE PUS E SECREÇÕES 
• Nas lesões podemos ter fagócitos, resíduos celulares e proteínas que podem se ligar ao 
fármaco ou criar conduções favoráveis para a sua ação 
PRESENÇA DE HEMATOMA 
• Alguns fármacos tem afinidade pela hemoglobina e podem se ligar quando temos 
hematomas 
• Exemplos: penicilinas, cefalosporinas 
REDUÇÃO DO PH NO LOCAL DA INFECÇÃO 
• Interfere na atividade de alguns fármacos, entre eles temos os aminoglicosídeos e os 
macrolídeos 
ABCESSOS 
• Comprometimento da penetração do fármaco, necessitando a drenagem para melhor 
termos a ação do antibiótico 
A
onão revelam 
problemas no 
primeiro trimestre 
de gravidez
onão há evidências 
de problemas nos 
segundo e terceiro 
trimestres
B
•experiência em 
animais não 
demonstrou riscos
•medicamentos 
com efeitos 
adversos em 
animais, mas que, 
quando estudados 
em humanos, não 
demonstram riscos
C
oexperiência em 
animais 
demonstrou riscos 
para o feto. 
D
oMedicamentoscom estudos 
adequados em 
humanos que 
demonstram 
evidências de risco 
para o feto. 
X
oMedicamentos 
com estudos 
adequados em 
humanos que 
demonstram 
anormalidades no 
feto. 
Princípios da antibioticoterapia 
• Antibiótico → interage com a bactéria 
e com o hospedeiro 
• Bactéria a ser combatida 
• Hospedeiro 
• Situação ideal 
o Diagnóstico rápido e preciso do estado infeccioso 
o Diagnóstico etiológico 
o Conhecer a sensibilidade do germe 
o Dessa forma usamos o ATB dirigido ao agente, evitando a resistência bacteriana 
• Conjunto de informações importantes para a prescrição adequada 
o Conhecer o espectro de atividade, quais são os tipos que o fármaco em questão atia 
de forma eficaz 
o Tipo de atividade → ação bactericida ou bacteriostática 
o Sensibilidade ao antibiótico → presença ou não do exame de cultura 
o Toxicidade reativa 
o Perfil farmacocinético → se atravessam ou não as barreiras 
o Vias de administração 
o Evidência de eficácia clínica → Experiência e literatura médica 
o Custo 
• Em algumas situações podemos considerar o uso combinado de antibióticos 
• Concentração inibitória mínima (MIC) 
o Menor quantidade capaz de inibir o crescimento bacteriano 
o O teste tem alto custo, dessa forma não é feito de forma rotineira na prática 
 
o Toda a área abaixo da curva (AAC) corresponde a biodisponibilidades 
o Alguns fármacos são concentração dependentes para o funcionamento como os 
aminoglicosídeos e alguns são tempos dependentes como os b-lactâmicos 
Inexorável destino dos antibióticos 
• Resistência bacteriana 
• 1944 → já temos o aparecimento da resistência à penicilina pelos s. aureus 
• Aparecimento das superbactérias → KPC 
o ocorre principalmente nos ambientes hospitalares 
o patógeno com alta capacidade de desenvolver resistência aos antibióticos 
Mecanismos de resistência 
• Plasmídeos → transferência de material genético entre as bactérias 
Devem sempre ser considerados e 
analisados 
o O uso de antibióticos de forma inadequada favorece esse mecanismo de resistência 
• Mecanismos 
o Blindagem → não permite a entrada do antibiótico dentro da célula. 
o Inativação de enzimas → Alteração em enzimas. Penicilinas ou b-lactâmicos 
o Alteração de alvos moleculares 
o Bomba de efluxo → expulsa o antibiótico

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