Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cânceres de Cavidade Abdominal 1 🦴 Cânceres de Cavidade Abdominal Created Tags Câncer de Estômago → 3º de maior incidência nos homens → 5º de maior incidência em mulheres Relacionado à atividades de vida diária, alimentação, estresse, entre outras. Epidemiologia 95% são adenocarcinomas, ou seja, advindos do tecido glandular do estômago 3% são linfomas de estômago 2% são sarcomas de estômago Não é comum na fase adulta, e têm maior prevalência em idosos, acima dos 60 anos de idade. Fatores de Risco Sobrepeso Etilismo Tabagismo Dietas com alto teor de sal, gorduras e processados Infecções por H-pylori (reincidência precisa ser monitorada) Exposição a agrotóxicos, nitritos, nitratos e indústrias químicas de forma geral Predisposição genética (parentes de 1º grau) Sinais e Sintomas Sintomatologia é confundida com coisas normais do dia a dia = paciente não relata sintomas específicos no início da doença, como dor de barriga e indigestão. Perda de peso grande em curto período de tempo sem fator associado como dieta e exercícios Sensação de plenitude = estômago cheio sem se alimentar Desconforto abdominal persistente sem correlação com algum alimento específico Vômito com sangue e melena em casos mais avançados (10% a 15% dos casos) Refluxo persistente sem causa específica Diagnóstico Realização de uma endoscopia digestiva e, em caso de achar massa suspeita, o paciente é submetido a uma tomografia computadorizada. Alteração de todas as enzimas digestivas em caso de exame de sangue complementar Tratamento Depende do estágio da doença = TNM (sistema de avaliação clínica para classificar o câncer em Tumor, Nódulo ou Metástase, e qual a gravidade dentro de cada uma dessas 3 categorias). @May 27, 2021 5:59 PM Cânceres de Cavidade Abdominal 2 Gastrectomia - retirada de parte ou de todo o estômago Tratamentos paliativos em caso de estágio muito avançado, como no caso da quimioterapia associada ou não à radioterapia Prognóstico Quanto mais precoce o descobrimento, melhores as chances de sobrevida Não é tão simples, portanto a prevenção é a melhor opção Exames de rastreamento não são tão efetivos, levando em conta a relação custo-benefício Câncer de Esôfago → São menos comuns que o câncer de estômago → 6º de maior incidência entre os homens → 15º entre as mulheres Epidemiologia 96% são carcinomas epidermóides escamosos, ou seja, originados de células glandulares da epiderme, uma cavidade de revestimento 4% são adenocarcinomas de esôfago Fatores de Risco Não são muito fáceis de confundir com sintomas normais, o que significa que pode ser identificado mais cedo Ingestão de café, chá e chimarrão em altas temperaturas Etilismo Obesidade Infecção por HPV (papiloma vírus humano) Síndrome de Plummer-Vinson (associada à deficiência de ferro) Tilose (espessamento da pele da palma da mão) Esôfago de Barrett (crescimento de células anormais no revestimento do esôfago) Sinais e Sintomas Disfagia (dificuldade de deglutição) Dor epigástrica (perto do estômago, na parte abdominal-alta) Dor reto esternal e torácica (dor no peito e nas costas sem causa específica) Diagnóstico Exames laboratoriais e clínicos com enzimas bruscamente alteradas Endoscopia Tratamento Esofagectomia - retirada do esôfago ou de parte dele Pode associar à cuidados paliativos em caso de estágio grave, como radioterapia e quimioterapia Prognóstico Não tão favorável Melhor quando descoberto rapidamente Cânceres de Cavidade Abdominal 3 Câncer de Pâncreas → Mais raro que os outros → 2% de todos os outros tipos de câncer, sendo mais comum em homens do que em mulheres Epidemiologia 90% deles são adenocarcinomas (de origem glandular) Alta taxa de mortalidade = péssimo prognóstico Mais comum acima dos 60 anos de idade Fatores de Risco Predisposição genética específica, como alterações em genes dos tipos BRCA 1, BRCA 2 e BRCA 3 e PALB3 Diabete mellitus não controlada Pancreatites crônicas Obesidade Tabagismo Sinais e Sintomas Bem característicos, o que facilita o diagnóstico Fadiga sem motivos específicos como atividades de vida diária ou exercícios físicos Grande perda de peso em curto período de tempo Icterícia em casos mais avançados (pele e olhos amarelos) Diagnóstico Exame específico com antígeno carbohidrato CA 19-9 Ultrassom abdominal Endoscopia Tomografia computadorizada para verificação do local exato Tratamento Geralmente são tratamentos paliativos pelo prognóstico ruim, apenas uso de radioterapia e quimioterapia para melhorar a qualidade de vida do paciente Fisioterapia nos Cânceres de Cavidade Abdominal Costuma ter os mesmos parâmetros de tratamento para todos os tipos de câncer de cavidade abdominal Controle da Dor: -Maior emergência, pois um paciente com dor não realiza outras atividades = um paciente recém operado tem uma incisão cirúrgica de tamanho considerável na cavidade abdominal, com aderência, formações de quelóides, ou até mesmo o inverso, na deicência, onde a cicatrização não acontece. -Mudança de decúbito é necessária para alívio da dor, não aparecimento de escaras, evitar o acúmulo de secreção pulmonar. -Terapia Manual = um dos primeiros recursos, mais aceito pelos pacientes, já que causa um certo alívio, porém não pode ser utilizada em cicatrizes inflamadas! -A eletrotermoterapia também ajuda na dor, e é mais indicada nos casos onde a manipulação não pode chegar. Cuidados apenas com a sensibilidade do paciente, que deve estar preservada, e com o local da aplicação = nunca diretamente por cima da cicatriz. Cânceres de Cavidade Abdominal 4 Função respiratória: -O diafragma pode ter sua função de excursão (ventilação do pulmão) afetada ou atrofiada devido ao seu tamanho e sua localização perto do local de incisão cirúrgica, na cavidade abdominal alta. -Paciente tem medo de expectorar, no caso de secreções acumuladas, já que acarreta em dor = terapia manual também pode ser grande aliada, se adequando às condições da cicatriz e à habilidade do fisioterapeuta. -Técnicas de cinesioterapia respiratória, primeiramente avaliando a situação do pulmão, são indispensáveis. Se estiver limpo, deve-se implantar a reeducação tóraco-abdominal, para manter a função do diafragma ativa, começando em posições sentadas e evoluindo para posturas onde se possa ficar de pé, com recursos como barras e bola, e uso de outros membros, como braços. Se o pulmão está com presença de ruídos, devem-se usar técnicas desobstrutivas, como por exemplo, a vibração e a fluidificação da secreção por inaloterapia, para uma expectoração mais fácil e menos dolorida. -Flutter e Shaker são instrumentos utilizados pra deslocamento de secreção, associados a algumas outras técnicas. Cinesioterapia motora: pode ser utilizada para evitar dor e contraturas, entre outras complicações como sarcopenia (perda rápida de massa muscular). Visa a melhora da condição cardiopulmonar e impede a síndrome do imobilismo.
Compartilhar