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Relatório de Segurança do Paciente
Nome: João Pedro Campos Araújo Leão
Estágio: Campos de Atuação Profissional
Hipócrates, pai da medicina e considerado como um pensador à frente da sua época, escreveu a célebre frase, in verbis: “Primum non nocere”, que significava primeiro não causar dano. Os pesquisadores que o procederam, na busca pela qualidade em segurança do paciente, remontam do Século XIX, quando Florence Nightingale, enfermeira inglesa, foi trabalhar na Guerra da Criméia (1853 a 1856) e, observando as condições precárias em que os soldados se encontravam, priorizou a segurança dos soldados como fator fundamental para uma boa qualidade nos cuidados prestados.
Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente
O cenário moderno e competitivo dos sistemas de prestação de cuidados de saúde contrapõe-se às suas demandas ascendentes e aos recursos nem sempre suficientes. A preocupação com a segurança do paciente, importante dimensão da qualidade do cuidado de saúde, constitui atualmente tema de relevância crescente entre pesquisadores do todo o mundo. Os eventos adversos ocorrem em qualquer local onde se prestam cuidados de saúde e na maioria das situações são passíveis de medidas preventivas. O objetivo deste artigo é apresentar, por meio de uma revisão bibliográfica, o discurso sobre a segurança do paciente a partir do século XXI, enfocando sua relevância enquanto problema global de saúde pública; discorrer sobre os desafios relacionados às lacunas e perspectivas em termos de pesquisa acerca do tema e sua abordagem na realidade brasileira.
 A segurança do paciente como uma questão estratégica no mundo
No mundo todo, milhares de pessoas sofrem diariamente com erros e negligências por parte de profissionais de saúde. Esses erros, quando não são fatais, causam dor e sofrimento e muitas vezes deixam sequelas irreversíveis para os pacientes, situação em que são chamados de “eventos adversos”. 
Apesar de estarmos sujeitos às falhas, uma vez que nos submetemos a cuidados realizados por seres humanos, portanto passíveis de erro, situações como essas chamaram a atenção da Organização Mundial de Saúde (OMS) que, em 2004, colocou a Segurança do Paciente (SP) como uma questão estratégica em todo o mundo e criou a World Alliance for Patient Safety, com o objetivo de organizar os conceitos e as definições sobre segurança do paciente e também propor medidas para reduzir os riscos e diminuir a incidência dos eventos adversos.
Antecedentes no Brasil
Nos últimos quinze anos, formuladores de política, profissionais de saúde e acadêmicos vêm investindo no desenho, implementação e estudo de iniciativas para a melhoria da segurança do paciente. No entanto, todo esse investimento ainda não representou resultados substanciais a ponto de reduzir os riscos aos quais pacientes estão expostos nos serviços de saúde. O aprendizado quanto aos mecanismos de ação e condições do contexto que facilitam ou dificultam o desenvolvimento de tais intervenções ainda é incipiente, apesar do papel fundamental que desempenham na implementação efetiva das chamadas práticas seguras. Partindo de um estudo qualitativo da implementação das atividades do Programa Nacional de Segurança do Paciente, esta tese busca contribuir para a compreensão das influências do contexto no desenvolvimento de intervenções para segurança do paciente em hospitais públicos brasileiros. Ao assumir que iniciativas para segurança do paciente são intervenções socialmente embasadas, esta tese recorre a conceitos do campo da psicologia social e da teoria das organizações para examinar interações entre o PNSP e seu contexto de desenvolvimento. Para manter uma perspectiva sistêmica, a pesquisa adota o estudo de caso. Este incluiu entrevistas e observações em diferentes níveis do Programa e análise de documentação relevante. Os achados mostram que liderança e aspectos capacitantes, como acreditação e práticas de recursos humanos, são verdadeiros motores para a cultura de segurança, influenciando a execução de práticas seguras e atividades para elaboração das suposições, valores e comportamentos relacionados à segurança. A tese conclui com uma discussão sobre como algumas atividades do Programa podem ser alteradas de forma a aumentar a sua efetividade. 
Os desafios do Programa Nacional de Segurança do Paciente
O desenvolvimento de estratégias para a segurança do paciente neste País depende do conhecimento e do cumprimento do conjunto de normas e regulamentos que regem o funcionamento dos estabelecimentos de Saúde, condição básica para que estes estabelecimentos possam dar novos passos, como a elaboração de planos locais de qualidade e segurança do paciente, com ações monitoradas por indicadores, gerido por uma instância (núcleo) responsável e de uma política de estímulo à utilização rotineira de protocolos e diretrizes clínicas.
A cultura de segurança como uma questão transversal e multiprofissional
 Os resultadosencontrados evidenciam que as linhas de comunicação e o trabalho em equipe internamente nas unidades de trabalho são elementos de aspecto favorável à cultura de segurança do paciente na percepção dos participantes. Todavia, segundo os mesmos profissionais, as linhas de comunicação e a colaboração entre equipes externas ao setor laboral, bem como alguns aspectos relacionados à passagem de plantão se postam como barreiras ao atendimento seguro sistêmico na organização.
Os eixos do Programa Nacional de Segurança do Paciente
Eixo 1: O estímulo a uma prática assistencial segura
Para estimular práticas assistenciais seguras o Programa estabelece: protocolos; Planos (locais) de segurança do paciente dos estabelecimentos de Saúde; Criação dos Núcleos de Segurança do Paciente; Sistema de notificação de incidentes; Sistema de notificação de Eventos Adversos no Brasil.
Eixo 2: Envolvimento do cidadão na sua segurança
Corresponsabilidade e vínculos solidários, utilizados na Política Nacional de Humanização, são termos que correspondem ao termo parceria, utilizado no Programa Paciente pela Segurança do Paciente, e remetem a uma perspectiva de envolvimento do paciente e de seus familiares no cuidado.
Eixo 3: Inclusão do tema segurança do paciente no ensino
A portaria destacou a necessidade de incluir o tema segurança do paciente no ensino técnico e de graduação, na pós-graduação na área da Saúde e na educação permanente dos profissionais da Saúde.
Incluir o tema segurança do paciente na educação permanente
Incluir o tema segurança do paciente na pós-graduação
 Incluir o tema segurança do paciente nas graduações da Saúde
Eixo 4: O incremento de pesquisa em segurança do paciente
O foco na investigação em segurança do paciente tem se concentrado em cinco componentes (OMS):
1) Medir o dano.
2) Compreender as causas.
3) Identificar as soluções.
4) Avaliar o impacto.
5) Transpor a evidência em cuidados mais seguros.
Avaliação, monitoramento
A definição dos indicadores e do período para o monitoramento será consonante com a capilarização do Programa Nacional, por meio de reuniões regionais, ou de categorias profissionai.
CONCLUSÕES
Conclui-se que há necessidade de incremento da comunicação entre equipes e unidades distintas na organização hospitalar. Também, o favorecimento de medidas que confluam à completude da passagem de plantão no bojo de cada setor. Neste aspecto, o favorecimento do atendimento seguro e a superação das dificuldades encontradas na promoção da segurança do paciente, poderão ser disseminados com maior amplitude. 
Referências
https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/19260
Barr DP. Hazards of modern diagnosis and therapy-the price we pay. JAMA. 1955; 159:1452-6.
3 Roberts J, Coale J, Redman, R. A history of the Joint Commission for accreditation of hospitals. JAMA.1987; 258(7):936-40.
http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/laboratorio_clinico_e_seguranca_do_paciente_2016.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/24097/2/barbara_nascimento.pd
file:///C:/Users/Jo%C3%A3o%20Pedro%20Campos/Downloads/documento_referencia_programa_nacional_seguranca%20(1).pdf

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