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•Rico em Fibra (>18%) •NDT (<70%) •Proteico (leguminosas) >20% de proteína ex.: Leucena (21%PTN) Moringa (24%PTN) Gliricídio (23%PTN) •Energético ex.: Cana-de-açúcar (>70%NDT) Silagem de milho (65%NDT) Silagem de Sorgo (6̈0%NDT) VOLUMOSO •Pobre em Fibra (<18%) ex.: Todos os cereais •Energético ex.: Milho (-fibra/ +amido), (85%NDT) •Proteico e Energético (>20%PTN e >70%NDT) ex.: Soja (até 40%PTN) Girassol (35%PTN) CONCENTRADO Os alimentos volumosos são fontes de cálcio e de microminerais. Já os alimentos concentrados tem alta concentração de nutrientes e de energia. Podendo ser divididos em proteico e energético. Alimentos e Alimentação VOLUMOSO X CONCENTRADO Fibra e energia são antagônicas; Cana-de-açúcar possui fibra e energia Alimentos e Alimentação ex.: Farelo de Soja Caroço de algodão Casca de algodão AGRÍCOLA ex.: Ureia Farinha de sangue (80% proteína) INDUSTRIAIS ex.: Bagaço de cana Casca de Soja Óleo Urucum AGROINDUSTRIAIS CP volumoso de origem vegetal seco CP vol. de origem vegetal úmido CP de origem vegetal seco CP de origem vegetal úmido CP de origem animal seco CP de origem animal úmido Palhadas Parte aérea da batata Farelo de trigo/soja Melaço Farinha de camarão/sangue Soro de leite COPRODUTOS Coprodutos são alimentos derivados dos produtos originais, classificados em agrícola, industrial ou agroindustrial. Podem ser utilizados na alimentação animal, substituindo em parte ou em todo os alimentos tradicionais. No organismo animal, a água transporta nutrientes, participa de reações metabólicas catalizadas por enzimas, é o solvente geral do corpo e faz manutenção homeotérmica. A necessidade da água dos animais é satisfeita através de três fontes: • Água digerível livre (ingestão) • Água presa (alimentos) • Água metabólica (organismo) Anabolismo: síntese Catabolismo: quebra Produção de água: 1kg de lipídeos gera 1,190g 1kg de carboidrato gera 560g 1kg de proteína gera 45g Uma vaca consome 150l H2O/dia tento 500kg de peso vivo. Consumo de MS é 2,5kg PV Alimentos e Alimentação ÁGUA Qualidade nutricional do alimento; Variação individual (genética) Condições fisiológicas Fatores que afetam a ingestão de água: •Quantidade de matéria seca (+MS = +H2O) •Alimento concentrado: 1. 2. 3. Mantença x Crescimento (+H2O) (metabolismo basal, homeotermia e atividade voluntária); Engorda x Gestação (+H2O) (placenta, fluxo sanguíneo, troca de nutrientes); Crescimento x Lactação (+H2O) (1kg de leite consome de 3 a 5L de água). Alimentos e Alimentação ÁGUA Ingestão média varia da espécie, raça, idade, exigência nutricional e kg de alimentos. Bovino de corte e leite: 5 a 8L por Kg Caprinos e Ovinos: 3 a 5L por Kg Aves: 0,3 a 0,6L por Kg Vacas leiteiras: 3 a 5L por Kg • Soja - colhida crua em lavoura - vendida na agropecuária (tostada às 100°C por 1 min.) para quebrar a sorjina (proteína tóxica para não ruminantes); - 22 a 23% de óleo (energia) e proteína; - comercializada como alimento proteico devido ao custo; - tem 40% de proteína; 19% de Extrato Etéreo; 90% de NDT e 18% de fibra. • Milho-grão - mais conhecido e utilizado, base da alimentação de não-ruminantes; - sem princípio tóxico; é energético (rico em amido não estrutural); - película indigestível; não ruminantes rompem com anatomia; - silagem de milho reidratado; - tem 7% de proteína; 2,5% de fibra; 80% de NDT e 3% de Extrato Etéreo. • Sorgo (mais utilizado após o milho) - duplo propósito (muita massa e grão; melhorado para forragem); - específico para forragens (capineira e pastejo); - tanino (antinutricional) impede a absorção de nutrientes; - sorgo doce (sem tanino), amargo (com tanino); - o grão tem 9,5% de proteína e 75% de NDT; silagem tem 8% de proteína e 62% NDT; forragem tem 9% de proteína e 57% de NDT. Alimentos e Alimentação ALIMENTOS MAIS USADOS NO NORDESTE: NOBRES Parte aérea • Ureia para ruminantes - não possui proteína, possui nitrogênio que gera proteína no animal; - recomendado 3% do peso vivo do animal; - ex.: animal com 400kg PV, requerimento 12% de Matéria seca/dia; - recomendado 40g de ureia por 100kg PV do animal. • Farelo de Soja - produto após a extração do óleo; - não possui princípio tóxico; - fonte de proteína e energia (amido); - tem 45% de proteína e diminui o NDT (perda do óleo) para 75%. • Mandioca 1. - rica em proteína (+20%) - ácido cianídrico HCN (é influenciado pelo tipo, altamente volátil); - tem 25% de proteína; 35% de fibra e 60% de NDT; 2. Raspa da mandioca - tem 3% de proteína; 8% de fibra e 71% de NDT; 3. Manipueira - líquido amarelado resultante da prensa da mandioca; - tóxico na natureza; - 1/3 do peso da mandioca; - tem 6% de MS; 1,5% de proteína; 385mg/L de P e 248mg/L de Ca. Alimentos e Alimentação ALIMENTOS MAIS USADOS NO NORDESTE: COMUNS • Polpa cítrica - in natura pode causar problemas; - in natura tratada com salmora (10%) dura de 10 a 15 dias; - feito silagem dura em média 35 dias; - vale a pena usar se a propriedade for até 100km da fábrica; - tem 14% de matéria seca; 17% de proteína; 8% de fibra (de boa digestibilidade) e 55% de NDT. • Cevada - in natura e seca; - composição varias de acordo com a cerveja; - tem 26% de matéria seca; 34% de proteína e 58% de NDT. • Soro de leite - obtido após talhar o leite e separar da parte sólida; - fácil deterioração devido a acidez; - tem 5% de matéria seca; 11% de proteína e 8% de minerais. Alimentos e Alimentação ALIMENTOS MAIS USADOS NO NORDESTE: COMUNS Importante para ruminantes e não ruminantes; O tecido ósseo necessita de minerais; A deficiência resulta perda de peso, queda na produção de leite, queda na taxa de fertilidade. Alimentos e Alimentação MINERAIS Classificados em: • Macrominerais (alta concentração): P, K, Ca, Mg, Na, Cl S • Microminerais (baixa concentração): Zn, Fe, Co, Cn, Mn, I, Se, Mo, N As forrageiras são ricas em Ca, mas pobres em P; Coprodutos de origem animal são ricos em Ca e P; Excesso de P na dieta se complexa com Ca, diminuindo a alteração de P e causando urolitíase (cálculo renal); Sempre ofertar relação de 2:1 ou 3:1 de Ca e P. O consumo dos minerais é determinado pela quantidade de Na presente na mistura. Alimentos e Alimentação Cálcio e Fósforo - desenvolvimento ósseo - fase inicial da vida animal é a mais importante; - falta de cálcio (a vaca tira dos ossos); - 1kg de leite usa 110g de cálcio; - a falta ocasiona a baixa na produção de leite, carne e ovos de casca mole (aves). MINERAIS: MACROMINERAIS Alimentos e Alimentação Magnésio - alto teor em plantas leguminosas; - pouco teor em forrageiras; - teor razoável em grãos; - animais em pastejo devem receber suplementação. MINERAIS: MACROMINERAIS Potássio - pastagens possuem concentração elevada; - cereais têm razoável teor; - é preciso suplementar em animais confinados. Alimentos e Alimentação Sódio e Cloro - sódio nunca é encontrado sozinho na natureza; - forrageiras pobres em sódio (exceto erva-sal); - cereais são pobres em sódio e cloro; - baixa concentração de Na e Cl resulta da falência múltipla dos órgãos. MINERAIS: MACROMINERAIS Enxofre - formação de aminoácidos sulfurosos (cistina e cisteína); - formação de hemoglobina e vitaminas (biotina e tamina); - suplementação 15:1 de N:S Alimentos e Alimentação Ferro - variável nas forrageiras (nelas, existem uma quantidade suficiente de suprimento - leguminosas); - os grãos são pobres, possuem de 30 a 60ppm; - subprodutos de origem animal possuem alto teores de Fe (exceto leite e derivados). Ex.: farinha de peixe 500ppm, farinha de sangue 3000pppm. MINERAIS: MICROMINERAIS Iodo - concentração na tireoide; - escasso na natureza, cereais são pobres; - forragens médio teor, suficiente para suprir os ruminantes; - subprodutos de origem animal são ricos. Ex.: pescados 3000ppb; farinha de carne 200ppb. Alimentos e Alimentação Selênio - escasso na natureza; - no metabolismo junta-se a vit. E e ajuda fazendo antioxidação (metabolizando ác. graxose formando enzimas); - ruminantes possuem um limite de 8-9% de gordura, devido a alimentação que tem baixos teores de gordura; - déficit ocasiona intoxicação de micro organismos; - em não ruminantes é necessário suplementação. MINERAIS: MICROMINERAIS Cobre - importante para a formação e funcionamento da hemoglobina, algumas enzimas e colágeno; - forrageiras e grãos são pobres; - produtos de origem animal possuem médios teores; - sulfato de cobre é utilizado para curar fungos. •Mandacaru •Xique-xique •Facheiro •Palma •Rabo de raposa •Quipó •Coroa de frade •Palma: cada vaca consome 30 a 40kg/dia; possui 90% de água; existem 300 espécies; o fruto da palma é o figo da índia; é consumida no México como alimento funcional (salada); campeã na captação de CO2; exemplos: orelha de elefante, palma miúda. •Mandacaru: os caprinos consomem mesmo com espinhos; o plantio dese ser feito um mês antes da chuva; o corte deve ser feito 2 anos após o plantio. Alimentos e Alimentação CACTÁCEAS •Toda leguminosa é rica em proteína; •Princípio tóxico: tatino (antinutricional); •HCN (ácido cianídrico) na manissoba; •Cortar 50% dos galhos das forrageiras e aproveitas as folhas e galhos com espessura de uma caneta e que seja maleável; •50% para a regeneração da planta. Moringa: •sem princípio tóxico; •banco de proteína; •tem 25% de proteína •tem 40% de FDA (menos digestível) •tem 50% de NDT (energia) •a propagação é feita por estacas. Alimentos e Alimentação FORRAGEIRAS LENHOSAS Leucena: •não são nativas; •propagação por sementes; •média palatabilidade •resistente à seca e perene; •produz até 40 anos se tiver bom manejo; •tem 21% de proteína; •tem 56% de NDT; •tem 48% de digestibilidade. Seringueira: •nativa e pouco palatável; •cheiro e sabor desagradável; •ofertada na forma de silo; •tem 20% de proteína; •tem 45% de FDA; •tem 55% de NDT. Alimentos e Alimentação FORRAGEIRAS LENHOSAS Gliricídia: •resistente à seca; •alto teor de matéria verde; •20 toneladas de matéria verde por ha; •4 cortes por ano; •propagação por estacas; •tem 18% de proteína; •tem 60% de digestibilidade; •tem 61% de NDT. Sabiá: •cerca viva; •sem princípios tóxicos; •tem 15% de proteína; •tem 50% de FDA; •tem 48% de NDT. Alimentos e Alimentação FORRAGEIRAS LENHOSAS Erva-sal: •serve para região salina; •8% de sódio; •2 metros de altura; •resistente à pragas e doenças; •utilizada para silagens; •tem 15% de proteína; •tem 57% de digestibilidade; •tem 10% de minerais. Soja: •precisa ser tostada para ser fornecida; •animais não ruminantes recebem a soja tostada; •ao tostar, quebra a tipase oxigenase que é tóxica ao animal. Alimentos e Alimentação FORRAGEIRAS LENHOSAS •Sorjina pode entrar no pâncreas e inibir a ação da quimiotripsina e tripsina (enzimas): é um problema para não ruminantes; a ingestão pode ocasionar hipertrofia pancreática e crescimento retardado. •Linamarina libera HCN: que atinge o sistema nervoso centra, o fígado e a longo prazo ocorre a degeneração cerebral; encontrada na mandioca. •Lotaustralina encontrada em trevos; •Durrina encontrada em sorgo; •Tanino (antinutricional) presente principalmente em leguminosas: alta capacidade de complexação de proteínas. •Gossipol é encontrado em algodão e derivadas, é acumulativo: perda de apetite, edema pulmonar, hipertrofia do fígado, problemas reprodutivos. Quanto mais jovem a planta, maior a concentração; Alimentos e Alimentação PRINCÍPIOS TÓXICOS Lei "Instrução Normativa n°8" - MAPA Manutenção do controle Sanitário no Brasil. •Proibido: produção, comercialização e utilização de produção para alimentação de ruminantes, que contenham em sua composição proteína e gordura de origem animal. Ex.: utilização de cama aviária; resíduo de criação de suínos; •Fora da normativa: leite, soro de leite, farinha de ovo calcinada, gelatina e colágeno. Nos rótulos deve possuir expressão obrigatória. Alimentos e Alimentação PRINCÍPIOS TÓXICOS Ruminantes •Fonte de aminoácidos: - proteína microbiana; - proteína não digerida no rúmen; - proteína endógena (célula da tireoide). •Aminoácidos essenciais: - glicina - cisteína Não-Ruminantes •Fonte de aminoácidos: - proteína dietílica (alimentos) - proteína endógena (célula da tireoide). •Aminoácidos essenciais: - histidina - cisteína - lisina - leucina - metionina - arginina - fenilalanina - triptofano - treonina - valina Alimentos e Alimentação AMINOÁCIDOS •Aminoácidos sulfurosos: - metionina; - cistina; -cisteína; •Ureia: nitrogênio não proteico - altamente degradável e solúvel; - proibido para não ruminantes; - fonte indireta de proteína (com ajuda das bactérias); - elevação da digestibilidade da fibra; - manter a produção nos ruminantes. Alimentos e Alimentação AMINOÁCIDOS •Fatores que podem causar intoxicação: excesso de ureia: 400g para pada 100kg do peso vivo do animal; falta de adaptação: a oferta deve ser feita aos poucos para o animal se adaptar; animais debilitados por jejum: estão com a população de bactérias fraca; deficiência de carboidratos digestíveis: falta de energia para a degradação no rúmen; consumo rápido de ração com ureia por animais famintos; falta de homogenização da ureia; fornecimento para ruminantes jovens; alimentação na forma de sopão. Alimentos e Alimentação UREIA Sintomas: salivação excessiva; falta de coordenação motora; respiração acelerada; tremores musculares; micção e defecação frequente. convulsão e morte. Prevenção: adicionar um ácido fraco (ácido acético a 5%) no alimento. o ácido + NH3 forma acetato de amônia, reduzindo o NH3 do meio. Alimentos e Alimentação Tratamento: só é viável nos primeiros sintomas; em um meio básico eleva o transporte da ureia em amônia, as paredes do rúmen em meio básico se tornam mais permeável a amônia; aumenta a transformação de NH4 em NH3. Amonização: •Melhora a digestibilidade do alimento (matéria seca); •A amônia quebra a ligação da lignina e parede celular, melhorando o teor de proteína bruta; •A quantidade de ureia varia de acordo com a % de matéria seca; •A umidade mínima da forragem é em torno de 25%; •A amonização dura no mínimo 15 dias; •Ureia é fungicida. UREIA •Solúveis em lipídeos •Encontrada nos vegetais como pré/pró vitamina •Transforma-se em vitamina no corpo do animal •São armazenadas no corpo •Solúveis em solvente orgânico •Excesso: eliminado nas fezes •A, D, E, K LIPOSSOLÚVEIS •Solúveis em água •Encontrada nos alimentos como vitaminas •Não são armazenadas no corpo •Eliminadas pela urina •Complexo B (B1, B2, B3, B5, B6, B12) + C HIDROSSOLÚVEIS As vitaminas são classificadas de acordo com a solubilidade (em lipídeos ou água), podem ser encontradas ou não em alimentos e algumas são sintetizadas no próprio corpo animal. Alimentos e Alimentação VITAMINAS Função geral: controle de processos metabólicos •Precisam de suplementação para as vitaminas que não sintetizam •Encontram algumas pró-vit. nos alimentos •As bactérias sintetizam a vit.C, vit. do Complexo B e vit.K •A vit.D é advinda do Sol juntamente com os vegetais que possuem pró-vit.D •A vit.E é antioxidante e combate radicais livres RUMINANTES •Vit.D é sintetizada com o auxílio da radiação UV •A vit.A existe no corpo animal e os precursores são encontrados nos alimentos •Diferente dos ruminantes, não conseguem sintetizar tantas vitaminas, então precisam de suplementação NÃO RUMINANTES Alimentos e Alimentação VITAMINAS: REQUERIMENTO Vitamina A •Existe no corpo dos animais; •Não existe nos vegetais, mas existem os precursores: Alfa-caroteno; Beta-caroteno e Gama-caroteno; •Vitamina A1 (retinol): encontrada em óleo e gordura de peixes marinhos; •Vitamina A2 (dihidroretinol): encontrada no fígado, manteiga e ovos. Alimentos e Alimentação Teores nos alimentos: •Milho 2,2 UI/g •Soja 2,5 UI/g •Leguminosas 33 a 88 UI/g •Silagem 4 a 22 UI/g •Feno 0 a 5 UI/g •Ovos 16 UI/g •Óleo depeixe 250 UI/g VITAMINAS: LIPOSSOLÚVEIS UI = 0,344 mcg Vitamina D •Vit.D2 (ergocalciferol): pouco encontrada na natureza, mas quando encontrada, se transforma em vit. D na própria planta através dos raios UV; •Vit.D3 (colecalciferol): comum nas plantas e transformam-se em vit.D no corpo do animal. Como? Com a ajuda do colesterol, o 7-dihidrocolesterol é levado para as gld. sebáceas e através dos raios UV, o calciferol une-se ao 7-dihidrocolesterol formando a vit.D. Alimentos e Alimentação Teores nos alimentos: •Forragens pobres 13 UI/100g •Cereais 3 UI/100g •Vit.D sintética •Óleos de pescados 4000 UI/100g VITAMINAS: LIPOSSOLÚVEIS Vitamina E •Antioxidante: reduz a oxidação das gorduras e previne a deposição de gorduras nas artérias; •Ruminantes possuem o requerimento baixo (exceto animais com balanço energético negativo); •Não ruminantes possuem alto requerimento, principalmente na fase de terminação; •O requerimento também depende do tipo de categoria (neonato, engorda) e do tipo de dieta; •Os precursores são: Tocoferol-alfa, Tocoferol-beta, Tocoferol-gama, Tocoferol-sigma. Alimentos e Alimentação Fontes: •Forragens verdes •Soja VITAMINAS: LIPOSSOLÚVEIS Vitamina K •Vit.K (Filoquinona) é encontrada nos alimentos; •Vit.K (Menaquinona) sintetizada no rúmen pela microbiota ruminal; •Importante na regulação da coagulação sanguínea. Como? Responsável por gerar a protombina que se une ao cálcio gerando a trombina, que gera o fibrogênio (que origina a liberina), a liberina dá origem ao coágulo. Alimentos e Alimentação Fontes: •Forragens verdes •Grãos •Soja VITAMINAS: LIPOSSOLÚVEIS •Para os ruminantes, não é necessário suplementação, pois eles sintetizam; •B1 (tiamina) possui altos teores em grãos, mas baixos teores em forragens e subprodutos de origem animal; •B2 (rivoflavina) requerimento de 1,5 a 4mg/kg (felinos, frangos e suínos, respectivamente); •B3 (niacina) requerimento para não ruminantes de 5 a 12mg/kg; •B6 (piritoxina) requerimento varia de 1 a 4mg/kg; •B12 (cobalamina) requerimento de 3 a 30ppm. Vitaminas do Complexo B Alimentos e Alimentação Fontes: •Grãos: B1, B3 e B6 •Forragens: B2, B3, B6 •Subproduto de origem animal: B2, B3, B6, B12 •Derivados de peixe: B12 VITAMINAS: LHIDROSSOL •Ácido ascórbico; •Ajuda a proteger as células contra os efeitos dos radicais livres; •Importante na formação de colágeno e cartilagem dos ossos; •Requerimento varia de 3 a 100mg/Kg Vitamina C Alimentos e Alimentação Fontes: •Grãos 7 a 30mg/kg •Forragens VITAMINAS: HIDROSSOLÚVEIS Alteração e adequação do tamanho das partículas; Aumentar a disponibilidade de alimento; Melhorar a digestibilidade; Inativar ou eliminar substâncias tóxicas; melhorar a palatabilidade; Elevar o tempo de armazenamento; Facilidade na preparação de rações; Isolamento de partes expressivas dos grãos. Finalidade do processamento: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Alimentos e Alimentação OBTENÇÃO E PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS Alguns subprodutos obtidos a partir do processamento: •Soja: - farelo de soja com casca; - farelo de soja sem casca; - resto de cultura de soja; - varredura da soja. •Milho: - farelo de glúten 21; - farelo de glúten 60; - farelo de gérmen do milho. •Carcaça de animais: - farinha de sangue; - farinha integral de peixe; - banha; - farinha de pena hidrolisada; - farinha de vísceras; - farinha de ossos. Moagem e trituração -moinhos de martelo; -mudar características físicas reduzindo o tamanho das partículas; -melhora o processo de mistura da ração, também a disponibilidade de nutrientes, ficando mais acessível; -aumenta superfície de contato; -melhora o processo de peletização e extrusão; -rompe as camadas protetoras dos grãos. moagem (maior), trituração (menor) ex.: quebra da película do milho, quebra do caroço de algodão. Alimentos e Alimentação PROCESSAMENTO Tostagem -grãos colocados em um cilindro gigantesco (aplicado vapor +/- 150°C) por 1min; -Reação de Mallard: complexação de aminoácido + carboidratos, as proteínas ficam indigestivas; -a tostagem pode ser a vapor (a umidade melhora a digestão) ou a seco. Laminação à seco -grão na forma de gilete; -prensagem do grão através do rolo; -quanto mais rápido, menor o esmagamento; -melhora a digestibilidade de nutrientes; -expõe a parte mais digestível para a ação das enzimas, destrói a parte física do amido; -grãos que são ricos em óleo só são laminados após a extração. Alimentos e Alimentação PROCESSAMENTO Laminação à vapor -grãos sofrem uma aplicação de vapor (120 a 150°C por 4 minutos), um pré-cozimento antes de passar pelo rolo; -a lâmina fica mais perfeita, mais leve; -aumenta a digestibilidade; -entretanto alguns nutrientes acabam se perdendo; -amido, celulose e hemicelulose tornam-se mais disponíveis. Extrusão -grãos forçados sob pressão a passar por um cilindro; -no cilindro, há fricção elevando a temperatura, que pode chegar até 90°C, melhorando a disponibilidade de nutrientes; -podendo acabar com princípios tóxicos. Alimentos e Alimentação PROCESSAMENTO Floculação -em um cilindro é aplicado vapor até a umidade chegar a 18%, isso sobre temperatura (120-150°C), por 12 a 20 minutos; -o grão fica pré-cozido; -o grão passa por um rolo de compressagem e fica floculado; -eleva a digestibilidade, principalmente os ricos em amigo que eleva a disponibilidade de energia. Peletização -promove uma homogeneização dos nutrientes, além de evitar perdas; -vapor sobre grãos ou ração (100°C por 1min), pré- umedece; -os grãos passam por rolos compressores que os pressionam contra os orifícios (peneiras) que dão formato ao pelete. Alimentos e Alimentação PROCESSAMENTO Secagem -conservação (todo tipo de alimento); -teores de umidade abaixo de 13%; -natural ou industrial. Cocção sob pressão -geralmente com produtos de origem animal; -cilindro grande onde entra resíduos (carne/ossos/carne +ossos); -e é jogado vapor (150°C) por 1 ou 2h, acabando com os micro organismos; -o produto sai, é seco e após isso, há a moagem, gerando o produto final. Alimentos e Alimentação Soja: -resto de cultivo de soja, grãos murchos e quebradiços, vagem, resto de palha; -varredura da soja: limpeza da soja das partículas que é limpa dos maquinários; -farelo de soja: após a extração do óleo. PROCESSAMENTO Milho: •Farelo de gérmen: -bastante utilizado na alimentação de não ruminantes; -tem na sua composição tegumentos (corrente de amido) e pequenas partículas de glúten; -é de ótima qualidade, obtido do processamento industrial do milho e para farinha de milho; •Farelo de glúten de milho 21: -parte externa do grão é formado pelo gérmen e glúten, além do subproduto da indústria do xarope de amido; -não é muito palatável; •Farelo de glúten de milho 60: -obtido a partir do processamento da maisena e o gérmen é concentrado; Todos os 3 são bastante utilizados na dieta de não ruminantes. Alimentos e Alimentação PROCESSAMENTO Alimentos e Alimentação Materiais triturados em partículas <5cm; Esterilização a 130°C e pressão de 3ba por 20min; Quebrador de ossos (se tiver ossos); Digestor onde recebe um cozimento a 150°C sob pressão, na parte superior tem uma abertura para saída de gases; Prensa, onde o óleo é extraído; Moinho Produto final: farinha. Farinha de carne/ossos: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. FLUXOGRAMAS: Hidrólise, vai acontecer o cozimento por pressão e vapor de água quente em uma temperatura de 130°C por 35min com 2kgF/cm² de pressão; Pré-secagem sem vapor por 2 minutos com 150°C; Percolação (separação do óleo); Secador I (aquece a 120°C para sair a umidade); Secador II (aquece a 100°C, já sai seco); Moinho de martelos: Produto final: farinha. Farinha de penas: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Alimentos e Alimentação Digestor em forma de cilindro, onde é aquecido a 110°C através do vapor de água por 1:30h (são adicionados antioxidantes); Caixa perculadora para retirar a gordura e onde vai ser armazenado o óleo em um depósito; Óleo é centrifugadoa 80°C em seguida vai para um tanque de armazenamento de óleo puro; A massa vai sair da caixa perculadora e é prensada; A torta seca vai para o silo de resfriamento; Trituração. Produto final: farinha. Farinha de pescados 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Não pode ser utilizado na ração de ruminantes. FLUXOGRAMAS:
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