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Alimentos e Alimentação

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•Rico em Fibra (>18%)
•NDT (<70%) 
•Proteico (leguminosas)
>20% de proteína
ex.: Leucena (21%PTN)
Moringa (24%PTN)
Gliricídio (23%PTN)
•Energético
ex.: Cana-de-açúcar
(>70%NDT)
Silagem de milho
(65%NDT)
Silagem de Sorgo
(6̈0%NDT)
VOLUMOSO
•Pobre em Fibra (<18%)
ex.: Todos os cereais
•Energético
ex.: Milho (-fibra/
+amido), (85%NDT)
•Proteico e Energético
(>20%PTN e >70%NDT)
ex.: Soja (até 40%PTN)
Girassol (35%PTN)
CONCENTRADO
Os alimentos volumosos são fontes de
cálcio e de microminerais. Já os
alimentos concentrados tem alta
concentração de nutrientes e de energia.
Podendo ser divididos em proteico e
energético. 
Alimentos e Alimentação
VOLUMOSO X CONCENTRADO
Fibra e energia são
antagônicas;
Cana-de-açúcar possui
fibra e energia
Alimentos e Alimentação
ex.: Farelo de Soja
Caroço de algodão
Casca de algodão
AGRÍCOLA
ex.: Ureia
Farinha de sangue (80%
proteína)
INDUSTRIAIS
ex.: Bagaço de cana
Casca de Soja
Óleo
Urucum
AGROINDUSTRIAIS
CP volumoso de origem vegetal seco
CP vol. de origem vegetal úmido
CP de origem vegetal seco
CP de origem vegetal úmido
CP de origem animal seco
CP de origem animal úmido
Palhadas
Parte aérea da batata 
Farelo de trigo/soja
Melaço
Farinha de camarão/sangue
Soro de leite
COPRODUTOS
Coprodutos são alimentos derivados dos produtos originais,
classificados em agrícola, industrial ou agroindustrial.
Podem ser utilizados na alimentação animal, substituindo
em parte ou em todo os alimentos tradicionais. 
No organismo animal, a água transporta nutrientes,
participa de reações metabólicas catalizadas por enzimas, é
o solvente geral do corpo e faz manutenção homeotérmica. 
A necessidade da água dos
animais é satisfeita através de
três fontes:
• Água digerível livre (ingestão)
• Água presa (alimentos)
• Água metabólica (organismo)
 
Anabolismo: síntese
Catabolismo: quebra
 
Produção de água:
1kg de lipídeos gera 1,190g 
1kg de carboidrato gera 560g 
1kg de proteína gera 45g 
 
Uma vaca consome 150l H2O/dia
tento 500kg de peso vivo.
Consumo de MS é 2,5kg PV 
 
Alimentos e Alimentação
ÁGUA
Qualidade nutricional do alimento;
Variação individual (genética)
Condições fisiológicas
Fatores que afetam a ingestão de água: 
•Quantidade de matéria seca (+MS = +H2O)
•Alimento concentrado: 
1.
2.
3.
 Mantença x Crescimento (+H2O)
(metabolismo basal, homeotermia
e atividade voluntária);
 
Engorda x Gestação (+H2O)
(placenta, fluxo sanguíneo, troca
de nutrientes);
 
Crescimento x Lactação (+H2O)
(1kg de leite consome de 3 a 5L de
água).
Alimentos e Alimentação
ÁGUA
Ingestão média varia da espécie, raça, idade, exigência
nutricional e kg de alimentos. 
Bovino de corte e leite:
5 a 8L por Kg
 
Caprinos e Ovinos:
3 a 5L por Kg
 
Aves:
0,3 a 0,6L por Kg
 
Vacas leiteiras:
3 a 5L por Kg
• Soja - colhida crua em lavoura
- vendida na agropecuária (tostada às 100°C por 1 min.) para quebrar
a sorjina (proteína tóxica para não ruminantes);
- 22 a 23% de óleo (energia) e proteína;
- comercializada como alimento proteico devido ao custo;
- tem 40% de proteína; 19% de Extrato Etéreo; 90% de NDT e 18% de
fibra. 
 
• Milho-grão
- mais conhecido e utilizado, base da alimentação de não-ruminantes;
- sem princípio tóxico; é energético (rico em amido não estrutural);
- película indigestível; não ruminantes rompem com anatomia;
- silagem de milho reidratado;
- tem 7% de proteína; 2,5% de fibra; 80% de NDT e 3% de Extrato
Etéreo. 
 
• Sorgo (mais utilizado após o milho)
- duplo propósito (muita massa e grão; melhorado para forragem);
- específico para forragens (capineira e pastejo);
- tanino (antinutricional) impede a absorção de nutrientes;
- sorgo doce (sem tanino), amargo (com tanino);
- o grão tem 9,5% de proteína e 75% de NDT; silagem tem 8% de
proteína e 62% NDT; forragem tem 9% de proteína e 57% de NDT. 
Alimentos e Alimentação
ALIMENTOS MAIS USADOS NO NORDESTE:
NOBRES
 Parte aérea
• Ureia para ruminantes
- não possui proteína, possui nitrogênio que gera proteína no animal;
- recomendado 3% do peso vivo do animal;
- ex.: animal com 400kg PV, requerimento 12% de Matéria seca/dia;
- recomendado 40g de ureia por 100kg PV do animal.
 
• Farelo de Soja
- produto após a extração do óleo;
- não possui princípio tóxico; 
- fonte de proteína e energia (amido);
- tem 45% de proteína e diminui o NDT (perda do óleo) para 75%.
 
• Mandioca 
1.
- rica em proteína (+20%)
- ácido cianídrico HCN (é influenciado pelo tipo, altamente volátil);
- tem 25% de proteína; 35% de fibra e 60% de NDT;
 2. Raspa da mandioca
- tem 3% de proteína; 8% de fibra e 71% de NDT;
 3. Manipueira
- líquido amarelado resultante da prensa da mandioca;
- tóxico na natureza;
- 1/3 do peso da mandioca;
- tem 6% de MS; 1,5% de proteína; 385mg/L de P e 248mg/L de Ca.
Alimentos e Alimentação
ALIMENTOS MAIS USADOS NO NORDESTE:
COMUNS
• Polpa cítrica
- in natura pode causar problemas;
- in natura tratada com salmora (10%) dura de 10 a 15 dias;
- feito silagem dura em média 35 dias;
- vale a pena usar se a propriedade for até 100km da fábrica;
- tem 14% de matéria seca; 17% de proteína; 8% de fibra (de boa
digestibilidade) e 55% de NDT.
 
• Cevada
- in natura e seca;
- composição varias de acordo com a cerveja;
- tem 26% de matéria seca; 34% de proteína e 58% de NDT.
 
• Soro de leite
- obtido após talhar o leite e separar da parte sólida;
- fácil deterioração devido a acidez;
- tem 5% de matéria seca; 11% de proteína e 8% de minerais. 
Alimentos e Alimentação
ALIMENTOS MAIS USADOS NO NORDESTE:
COMUNS
Importante para ruminantes e não
ruminantes;
O tecido ósseo necessita de minerais;
A deficiência resulta perda de peso,
queda na produção de leite, queda na
taxa de fertilidade.
Alimentos e Alimentação
MINERAIS
Classificados em:
• Macrominerais (alta concentração): P, K, Ca, Mg, Na, Cl S
• Microminerais (baixa concentração): Zn, Fe, Co, Cn, Mn, I, Se, Mo, N
 
As forrageiras são ricas em Ca, mas pobres em P;
Coprodutos de origem animal são ricos em Ca e P;
Excesso de P na dieta se complexa com Ca, diminuindo a alteração de P
e causando urolitíase (cálculo renal);
Sempre ofertar relação de 2:1 ou 3:1 de Ca e P.
 
O consumo dos minerais é determinado pela quantidade de Na presente
na mistura. 
Alimentos e Alimentação
Cálcio e Fósforo
 
- desenvolvimento ósseo
- fase inicial da vida animal é a mais importante;
- falta de cálcio (a vaca tira dos ossos);
- 1kg de leite usa 110g de cálcio;
- a falta ocasiona a baixa na produção de leite, carne e ovos de
casca mole (aves).
 
MINERAIS:
MACROMINERAIS
Alimentos e Alimentação
Magnésio
 
- alto teor em plantas leguminosas;
- pouco teor em forrageiras;
- teor razoável em grãos;
- animais em pastejo devem receber suplementação. 
MINERAIS:
MACROMINERAIS
Potássio
 
- pastagens possuem concentração elevada; 
- cereais têm razoável teor;
- é preciso suplementar em animais confinados.
Alimentos e Alimentação
Sódio e Cloro
 
- sódio nunca é encontrado sozinho na natureza;
- forrageiras pobres em sódio (exceto erva-sal);
- cereais são pobres em sódio e cloro;
- baixa concentração de Na e Cl resulta da falência múltipla dos
órgãos. 
MINERAIS:
MACROMINERAIS
Enxofre
 
- formação de aminoácidos sulfurosos (cistina e cisteína);
- formação de hemoglobina e vitaminas (biotina e tamina);
- suplementação 15:1 de N:S
Alimentos e Alimentação
Ferro
 
- variável nas forrageiras (nelas, existem uma quantidade
suficiente de suprimento - leguminosas);
- os grãos são pobres, possuem de 30 a 60ppm;
- subprodutos de origem animal possuem alto teores de Fe (exceto
leite e derivados). Ex.: farinha de peixe 500ppm, farinha de
sangue 3000pppm. 
MINERAIS:
MICROMINERAIS
Iodo
 
- concentração na tireoide;
- escasso na natureza, cereais são pobres;
- forragens médio teor, suficiente para suprir os ruminantes;
- subprodutos de origem animal são ricos. Ex.: pescados 3000ppb;
farinha de carne 200ppb. 
Alimentos e Alimentação
Selênio
 
- escasso na natureza;
- no metabolismo junta-se a vit. E e ajuda fazendo antioxidação
(metabolizando ác. graxose formando enzimas);
- ruminantes possuem um limite de 8-9% de gordura, devido a
alimentação que tem baixos teores de gordura;
- déficit ocasiona intoxicação de micro organismos;
- em não ruminantes é necessário suplementação. 
MINERAIS:
MICROMINERAIS
Cobre
 
- importante para a formação e funcionamento da hemoglobina,
algumas enzimas e colágeno;
- forrageiras e grãos são pobres;
- produtos de origem animal possuem médios teores;
- sulfato de cobre é utilizado para curar fungos.
•Mandacaru
•Xique-xique
•Facheiro
•Palma
•Rabo de raposa
•Quipó
•Coroa de frade
•Palma:
cada vaca consome 30 a 40kg/dia;
possui 90% de água;
existem 300 espécies;
o fruto da palma é o figo da índia;
é consumida no México como alimento
funcional (salada);
campeã na captação de CO2;
exemplos: orelha de elefante, palma
miúda. 
•Mandacaru:
os caprinos consomem mesmo
com espinhos;
o plantio dese ser feito um
mês antes da chuva;
o corte deve ser feito 2 anos
após o plantio.
 
Alimentos e Alimentação
CACTÁCEAS
•Toda leguminosa é rica em proteína;
•Princípio tóxico: tatino (antinutricional);
•HCN (ácido cianídrico) na manissoba;
•Cortar 50% dos galhos das forrageiras e aproveitas as folhas
e galhos com espessura de uma caneta e que seja maleável;
•50% para a regeneração da planta. 
Moringa:
 
•sem princípio tóxico;
•banco de proteína;
•tem 25% de proteína
•tem 40% de FDA (menos digestível)
•tem 50% de NDT (energia)
•a propagação é feita por estacas. 
Alimentos e Alimentação
FORRAGEIRAS LENHOSAS
Leucena:
 
•não são nativas;
•propagação por sementes;
•média palatabilidade
•resistente à seca e perene;
•produz até 40 anos se tiver bom manejo;
•tem 21% de proteína;
•tem 56% de NDT;
•tem 48% de digestibilidade.
 
 
 
Seringueira:
 
•nativa e pouco palatável;
•cheiro e sabor desagradável;
•ofertada na forma de silo;
•tem 20% de proteína;
•tem 45% de FDA;
•tem 55% de NDT.
Alimentos e Alimentação
FORRAGEIRAS LENHOSAS
Gliricídia:
 
•resistente à seca;
•alto teor de matéria verde;
•20 toneladas de matéria verde por ha;
•4 cortes por ano;
•propagação por estacas;
•tem 18% de proteína;
•tem 60% de digestibilidade;
•tem 61% de NDT.
 
 
 
Sabiá:
 
•cerca viva;
•sem princípios tóxicos;
•tem 15% de proteína;
•tem 50% de FDA;
•tem 48% de NDT. 
Alimentos e Alimentação
FORRAGEIRAS LENHOSAS
Erva-sal:
 
•serve para região salina;
•8% de sódio;
•2 metros de altura;
•resistente à pragas e doenças;
•utilizada para silagens;
•tem 15% de proteína;
•tem 57% de digestibilidade;
•tem 10% de minerais.
 
 
Soja:
 
•precisa ser tostada para ser fornecida;
•animais não ruminantes recebem a 
soja tostada;
•ao tostar, quebra a tipase oxigenase 
que é tóxica ao animal.
Alimentos e Alimentação
FORRAGEIRAS LENHOSAS
•Sorjina pode entrar no pâncreas e inibir a ação da
quimiotripsina e tripsina (enzimas):
 é um problema para não ruminantes;
 a ingestão pode ocasionar hipertrofia pancreática e
crescimento retardado. 
 
•Linamarina libera HCN:
 que atinge o sistema nervoso centra, o fígado e a longo
prazo ocorre a degeneração cerebral;
 encontrada na mandioca.
 
•Lotaustralina encontrada em trevos;
 
•Durrina encontrada em sorgo;
 
•Tanino (antinutricional) presente principalmente em
leguminosas:
 alta capacidade de complexação de proteínas.
 
•Gossipol é encontrado em algodão e derivadas, é
acumulativo:
 perda de apetite, edema pulmonar, hipertrofia do fígado,
problemas reprodutivos.
 
Quanto mais jovem a planta, maior a concentração;
Alimentos e Alimentação
PRINCÍPIOS TÓXICOS
Lei "Instrução Normativa n°8" - MAPA
 
Manutenção do controle Sanitário no Brasil.
 
•Proibido: produção, comercialização e utilização de produção
para alimentação de ruminantes, que contenham em sua
composição proteína e gordura de origem animal. 
Ex.: utilização de cama aviária;
 resíduo de criação de suínos;
 
•Fora da normativa: leite, soro de leite, farinha de ovo
calcinada, gelatina e colágeno.
 
Nos rótulos deve possuir expressão obrigatória. 
 
Alimentos e Alimentação
PRINCÍPIOS TÓXICOS
Ruminantes
 
•Fonte de aminoácidos:
- proteína microbiana;
- proteína não digerida no
rúmen;
- proteína endógena (célula da
tireoide).
 
•Aminoácidos essenciais: 
- glicina
- cisteína
 
Não-Ruminantes
 
•Fonte de aminoácidos:
- proteína dietílica (alimentos)
- proteína endógena (célula da
tireoide).
 
•Aminoácidos essenciais: 
- histidina
- cisteína
- lisina 
- leucina
- metionina
- arginina
- fenilalanina
- triptofano
- treonina
- valina
 
Alimentos e Alimentação
AMINOÁCIDOS
•Aminoácidos sulfurosos:
- metionina;
- cistina;
-cisteína;
 
•Ureia: nitrogênio não proteico
- altamente degradável e solúvel;
- proibido para não ruminantes;
- fonte indireta de proteína (com ajuda das bactérias);
- elevação da digestibilidade da fibra;
- manter a produção nos ruminantes.
 
 
Alimentos e Alimentação
AMINOÁCIDOS
•Fatores que podem causar intoxicação:
 
excesso de ureia: 400g para pada 100kg do peso vivo do
animal;
 
falta de adaptação: a oferta deve ser feita aos poucos para o
animal se adaptar;
 
animais debilitados por jejum: estão com a população de
bactérias fraca;
 
deficiência de carboidratos digestíveis: falta de energia para
a degradação no rúmen;
 
consumo rápido de ração com ureia por animais famintos;
 
falta de homogenização da ureia;
 
fornecimento para ruminantes jovens;
 
alimentação na forma de sopão.
 
 
Alimentos e Alimentação
UREIA
Sintomas:
salivação excessiva;
falta de coordenação motora;
respiração acelerada;
tremores musculares;
micção e defecação frequente.
convulsão e morte. 
 
Prevenção:
adicionar um ácido fraco (ácido
acético a 5%) no alimento. 
o ácido + NH3 forma acetato de
amônia, reduzindo o NH3 do
meio. 
 
 
 
Alimentos e Alimentação
Tratamento:
só é viável nos primeiros
sintomas;
em um meio básico eleva o
transporte da ureia em amônia,
as paredes do rúmen em meio
básico se tornam mais
permeável a amônia;
aumenta a transformação de
NH4 em NH3.
 
 
 
Amonização:
•Melhora a digestibilidade do alimento (matéria seca);
•A amônia quebra a ligação da lignina e parede celular, melhorando o
teor de proteína bruta;
•A quantidade de ureia varia de acordo com a % de matéria seca;
•A umidade mínima da forragem é em torno de 25%;
•A amonização dura no mínimo 15 dias;
•Ureia é fungicida.
UREIA
•Solúveis em lipídeos
•Encontrada nos
vegetais como pré/pró
vitamina
•Transforma-se em
vitamina no corpo do
animal
•São armazenadas no
corpo
•Solúveis em solvente
orgânico
•Excesso: eliminado nas
fezes
•A, D, E, K
LIPOSSOLÚVEIS
•Solúveis em água
•Encontrada nos
alimentos como
vitaminas 
•Não são armazenadas
no corpo
•Eliminadas pela urina
•Complexo B (B1, B2, B3,
B5, B6, B12) + C
HIDROSSOLÚVEIS
As vitaminas são classificadas de acordo
com a solubilidade (em lipídeos ou
água), podem ser encontradas ou não
em alimentos e algumas são
sintetizadas no próprio corpo animal. 
Alimentos e Alimentação
VITAMINAS
Função geral:
controle de processos
metabólicos
•Precisam de
suplementação para as
vitaminas que não
sintetizam
•Encontram algumas
pró-vit. nos alimentos
•As bactérias sintetizam
a vit.C, vit. do Complexo
B e vit.K
•A vit.D é advinda do Sol
juntamente com os
vegetais que possuem
pró-vit.D
•A vit.E é antioxidante e
combate radicais livres
RUMINANTES
•Vit.D é sintetizada com
o auxílio da radiação UV
•A vit.A existe no corpo
animal e os precursores
são encontrados nos
alimentos
•Diferente dos
ruminantes, não
conseguem sintetizar
tantas vitaminas, então
precisam de
suplementação
NÃO RUMINANTES
Alimentos e Alimentação
VITAMINAS:
REQUERIMENTO
Vitamina A
•Existe no corpo dos animais;
•Não existe nos vegetais, mas existem os precursores:
Alfa-caroteno; Beta-caroteno e Gama-caroteno;
•Vitamina A1 (retinol): encontrada em óleo e gordura
de peixes marinhos;
•Vitamina A2 (dihidroretinol): encontrada no fígado,
manteiga e ovos.
Alimentos e Alimentação
Teores nos alimentos:
•Milho 2,2 UI/g
•Soja 2,5 UI/g
•Leguminosas 33 a 88 UI/g
•Silagem 4 a 22 UI/g
•Feno 0 a 5 UI/g
•Ovos 16 UI/g
•Óleo depeixe 250 UI/g
VITAMINAS:
LIPOSSOLÚVEIS
UI = 0,344 mcg
Vitamina D
•Vit.D2 (ergocalciferol): pouco encontrada na natureza,
mas quando encontrada, se transforma em vit. D na
própria planta através dos raios UV;
•Vit.D3 (colecalciferol): comum nas plantas e
transformam-se em vit.D no corpo do animal.
Como? Com a ajuda do colesterol, o 7-dihidrocolesterol é
levado para as gld. sebáceas e através dos raios UV, o
calciferol une-se ao 7-dihidrocolesterol formando a vit.D.
Alimentos e Alimentação
Teores nos alimentos:
•Forragens pobres 13 UI/100g
•Cereais 3 UI/100g
•Vit.D sintética 
•Óleos de pescados 4000 UI/100g
VITAMINAS:
LIPOSSOLÚVEIS
Vitamina E
•Antioxidante: reduz a oxidação das gorduras e previne
a deposição de gorduras nas artérias;
•Ruminantes possuem o requerimento baixo (exceto
animais com balanço energético negativo);
•Não ruminantes possuem alto requerimento,
principalmente na fase de terminação;
•O requerimento também depende do tipo de categoria
(neonato, engorda) e do tipo de dieta;
•Os precursores são: Tocoferol-alfa, Tocoferol-beta,
Tocoferol-gama, Tocoferol-sigma.
Alimentos e Alimentação
Fontes:
•Forragens verdes
•Soja
VITAMINAS:
LIPOSSOLÚVEIS
Vitamina K
•Vit.K (Filoquinona) é encontrada nos alimentos;
•Vit.K (Menaquinona) sintetizada no rúmen pela
microbiota ruminal;
•Importante na regulação da coagulação sanguínea.
Como? Responsável por gerar a protombina que se une
ao cálcio gerando a trombina, que gera o fibrogênio
(que origina a liberina), a liberina dá origem ao
coágulo.
Alimentos e Alimentação
Fontes:
•Forragens verdes
•Grãos
•Soja
VITAMINAS:
LIPOSSOLÚVEIS
•Para os ruminantes, não é necessário suplementação,
pois eles sintetizam;
•B1 (tiamina) possui altos teores em grãos, mas baixos
teores em forragens e subprodutos de origem animal;
•B2 (rivoflavina) requerimento de 1,5 a 4mg/kg
(felinos, frangos e suínos, respectivamente); 
•B3 (niacina) requerimento para não ruminantes de 5
a 12mg/kg;
•B6 (piritoxina) requerimento varia de 1 a 4mg/kg;
•B12 (cobalamina) requerimento de 3 a 30ppm.
Vitaminas do
Complexo B
Alimentos e Alimentação
Fontes:
•Grãos: B1, B3 e B6
•Forragens: B2, B3, B6
•Subproduto de origem animal: B2, B3, B6, B12
•Derivados de peixe: B12
VITAMINAS:
LHIDROSSOL
•Ácido ascórbico;
•Ajuda a proteger as células contra os efeitos dos
radicais livres;
•Importante na formação de colágeno e cartilagem dos
ossos;
•Requerimento varia de 3 a 100mg/Kg
Vitamina C
Alimentos e Alimentação
Fontes:
•Grãos 7 a 30mg/kg
•Forragens
VITAMINAS:
HIDROSSOLÚVEIS
Alteração e adequação do tamanho das partículas;
Aumentar a disponibilidade de alimento;
Melhorar a digestibilidade;
Inativar ou eliminar substâncias tóxicas;
melhorar a palatabilidade;
Elevar o tempo de armazenamento;
Facilidade na preparação de rações; 
Isolamento de partes expressivas dos grãos.
Finalidade do processamento:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
 
Alimentos e Alimentação
OBTENÇÃO E PROCESSAMENTO
DE ALIMENTOS
Alguns subprodutos obtidos a partir do processamento:
 
•Soja: 
- farelo de soja com casca;
- farelo de soja sem casca;
- resto de cultura de soja;
- varredura da soja.
 
•Milho:
- farelo de glúten 21;
- farelo de glúten 60;
- farelo de gérmen do milho.
•Carcaça de animais:
- farinha de sangue;
- farinha integral de peixe;
- banha;
- farinha de pena hidrolisada;
- farinha de vísceras;
- farinha de ossos.
 
Moagem e trituração
 
-moinhos de martelo;
-mudar características físicas reduzindo o tamanho das
partículas;
-melhora o processo de mistura da ração, também a
disponibilidade de nutrientes, ficando mais acessível;
-aumenta superfície de contato;
-melhora o processo de peletização e extrusão;
-rompe as camadas protetoras dos grãos.
 
moagem (maior), trituração (menor)
ex.: quebra da película do milho, quebra do caroço de
algodão. 
Alimentos e Alimentação
PROCESSAMENTO 
Tostagem
 
-grãos colocados em um cilindro gigantesco (aplicado
vapor +/- 150°C) por 1min;
-Reação de Mallard: complexação de aminoácido +
carboidratos, as proteínas ficam indigestivas;
-a tostagem pode ser a vapor (a umidade melhora a
digestão) ou a seco. 
 
Laminação à seco
 
-grão na forma de gilete;
-prensagem do grão através do rolo;
-quanto mais rápido, menor o esmagamento;
-melhora a digestibilidade de nutrientes;
-expõe a parte mais digestível para a ação das enzimas,
destrói a parte física do amido;
-grãos que são ricos em óleo só são laminados após a
extração.
Alimentos e Alimentação
PROCESSAMENTO 
 Laminação à vapor
 
-grãos sofrem uma aplicação de vapor (120 a 150°C por
4 minutos), um pré-cozimento antes de passar pelo rolo;
-a lâmina fica mais perfeita, mais leve;
-aumenta a digestibilidade;
-entretanto alguns nutrientes acabam se perdendo;
-amido, celulose e hemicelulose tornam-se mais
disponíveis.
 
 
Extrusão
 
-grãos forçados sob pressão a passar por um cilindro;
-no cilindro, há fricção elevando a temperatura, que
pode chegar até 90°C, melhorando a disponibilidade de
nutrientes;
-podendo acabar com princípios tóxicos. 
Alimentos e Alimentação
PROCESSAMENTO 
 Floculação
 
-em um cilindro é aplicado vapor até a umidade chegar
a 18%, isso sobre temperatura (120-150°C), por 12 a 20
minutos;
-o grão fica pré-cozido;
-o grão passa por um rolo de compressagem e fica
floculado;
-eleva a digestibilidade, principalmente os ricos em
amigo que eleva a disponibilidade de energia.
 
 
Peletização
 
-promove uma homogeneização dos nutrientes, além de
evitar perdas;
-vapor sobre grãos ou ração (100°C por 1min), pré-
umedece;
-os grãos passam por rolos compressores que os
pressionam contra os orifícios (peneiras) que dão
formato ao pelete.
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PROCESSAMENTO 
 Secagem
 
-conservação (todo tipo de alimento);
-teores de umidade abaixo de 13%;
-natural ou industrial.
 
 
Cocção sob pressão
 
-geralmente com produtos de origem animal;
-cilindro grande onde entra resíduos (carne/ossos/carne
+ossos);
-e é jogado vapor (150°C) por 1 ou 2h, acabando com os
micro organismos;
-o produto sai, é seco e após isso, há a moagem, gerando
o produto final.
Alimentos e Alimentação
Soja:
-resto de cultivo de soja, grãos murchos e
quebradiços, vagem, resto de palha;
-varredura da soja: limpeza da soja das
partículas que é limpa dos maquinários;
-farelo de soja: após a extração do óleo. 
PROCESSAMENTO 
Milho:
 
 
•Farelo de gérmen:
-bastante utilizado na alimentação de não ruminantes;
-tem na sua composição tegumentos (corrente de amido)
e pequenas partículas de glúten;
-é de ótima qualidade, obtido do processamento
industrial do milho e para farinha de milho;
 
•Farelo de glúten de milho 21:
-parte externa do grão é formado pelo gérmen e glúten,
além do subproduto da indústria do xarope de amido;
-não é muito palatável;
 
•Farelo de glúten de milho 60:
-obtido a partir do processamento da maisena e o
gérmen é concentrado;
 
 
Todos os 3 são bastante utilizados na dieta de não
ruminantes. 
 
Alimentos e Alimentação
PROCESSAMENTO 
Alimentos e Alimentação
Materiais triturados em partículas <5cm;
Esterilização a 130°C e pressão de 3ba por 20min;
Quebrador de ossos (se tiver ossos);
Digestor onde recebe um cozimento a 150°C sob pressão,
na parte superior tem uma abertura para saída de
gases;
Prensa, onde o óleo é extraído;
Moinho 
Produto final: farinha. 
Farinha de carne/ossos:
 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
 
FLUXOGRAMAS:
Hidrólise, vai acontecer o cozimento por pressão e
vapor de água quente em uma temperatura de 130°C
por 35min com 2kgF/cm² de pressão;
Pré-secagem sem vapor por 2 minutos com 150°C;
Percolação (separação do óleo);
Secador I (aquece a 120°C para sair a umidade);
Secador II (aquece a 100°C, já sai seco);
Moinho de martelos:
Produto final: farinha.
Farinha de penas:
 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
 
Alimentos e Alimentação
Digestor em forma de cilindro, onde é aquecido a 110°C
através do vapor de água por 1:30h (são adicionados
antioxidantes);
Caixa perculadora para retirar a gordura e onde vai ser
armazenado o óleo em um depósito;
Óleo é centrifugadoa 80°C em seguida vai para um
tanque de armazenamento de óleo puro;
A massa vai sair da caixa perculadora e é prensada;
A torta seca vai para o silo de resfriamento;
Trituração.
Produto final: farinha. 
Farinha de pescados
 
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
 
 
Não pode ser utilizado na ração de ruminantes.
 
FLUXOGRAMAS:

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