Resumo Nutrição Animal- aves e suínos- alimentos, aditivos e conceitos básicos

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O TGI curto é compensado através de movimentos
antiperistálticos (quimo regride no intestino)
Moela: Estômago granular que possui função de trituração
A taxa de passagem varia de acordo com os ingredientes utilizados
na dieta.
Quanto + fibra, maior a taxa de passagem
A maior concentração de secreção em suínos e aves será no
intestino delgado;
A utilização de palatabilizantes
não é justificada para aves,
porque elas possuem poucas
papilas gustativas
Nutrição Animal
Suíno
Nos leitões, o ph do estômago é maior (carência de HCl e ingestão
de leite)
Aves
1°avaliação
popó
Os carboidratos são as principais fontes de
energia das dietas
Os alimentos básicos são os mais energéticos
Alimentos e Aditivos
Proteicos: 
Farelo de Soja
Farelo de Algodão
Farelo de Girassol
Básicos:
Milho
Quirera de Arroz
Farelo de Arroz
Sorgo baixo tanino
Farelo de Trigo
Ingredientes de Origem Vegetal
Fator antinutricional de maior importância: 
Fitato( É o fósforo que não é aproveitado pelo animal)
+de 18% de
proteína bruta
- de 18% de
proteína bruta
Milho
Contaminantes: Fedegoso (cassia) planta que cresce junto com
o milho e que pode causar intoxicação 
As aves consomem um pouco mais de energia do milho porque
possuem um mecanismo que auxilia na redução da partícula do
alimento (moela), melhorando o processo de digestão
 O amido, embora haja diferenciação entra a amilose e a
amilopectina, não faz nenhuma diferença na digestibilidade
Inibidor de tripsina Inibem a digestão proteica 
(muito importante o correto processamento)
 e quimiotripsina 
Ácido Fítico 66% no farelo e apenas 34% do fósforo
livre
*Complexado a proteínas e minerais
Suíno aproveita mais a fibra do que a ave
farelo de Soja
Fatores Antinutricionais: Lectinas (não afeta muito)
11% Quirera de Arroz ou quebrados de arroz
(melhor que a digestão do milho (resíduo nobre))
Fatores Antinutricionais dos subprodutos do arroz:
Inibidores de Tripicina (enzima que atua na digestão de
proteínas a nível instestinal)
Oxalato: Observado principalmente no FAI (diminui a absorção
de cálcio)
Alto teor de fósforo na forma de ácido fítico (mais
preocupante/ menos a quirera)
Contaminantes: Angiquinho (semente que pode ser triturada
junto)
Em aves e suínos a quirera de arroz gera mais
energia que o milho
Arroz
Não é muito utilizado na alimentação de
aves e suínos
Sujeito a ataque de pássaros
Muito usado para fazer silagem forrageira
Efeito causado pela formação
do complexo tanino-proteína
que provoca a diminuição na
digestabilidade
Fatores antinutricionais: Tanino
Sorgo
Tanino
Defeitos: Grãos ardidos,;
grãos brotados; grãos
chochos; grãos quebrados;
grãos carunchados;
Arabinoxilanos: causam problema de viscosidade
na dieta
Inibidores de alfa-amilase: diminui a digestão
do amido
No caso dos monogástricos, é usada somente para porcas em
gestação, pois aumenta o valor de fibra na dieta
Trigo
Fatores Antinutricionais: 
(são termolábeis, destruídas na peletização)
Casca de Soja
Rico em fibra
(Farelo)
Rico em fibra
Não vale a pena usar para aves
Casca de Soja e
Farelo de Trigo dão
mais volume para a
dieta
Dieta que exige maior quantidade de energia (porcas em lactação e leitões
depois do desmame) nós usamos uma boa quantidade de óleo. Estratégia
para fechar a quantidade de energia que o animal precisa sem fazer um
desbalanço na dieta (ajuste fino da dieta)
Faz o ajuste da dieta em relação à quantidade de energia 
3 fases
Fase Inicial: ocorre a formação dos radicais livres do ácido graxo; 
Ponto de controle: Índice de peróxido (mede o valor da
oxidação (rancidez))
Óleo de Soja 
Não tem fator antinutricional
Aumenta a palatabilidade da ração
Processo de Oxidação
Fase de propagação: Os radicais livres são convertidos em outros radicais,
aparecendo os produtos primários de oxidação (peróxidos)
Fase de Término: dois radicais combinam-se com a formação de
produtos estáveis (produtos secundários da oxidação) obtidos por
cisão e rearranjo dos peróxidos (epóxidos, compostos voláteis e
não voláteis) Perda de qualidade do óleo
Ingredientes de Origem Animal
Farinha de Carne e Ossos
Quanto + carne, maior o a proteína bruta
Quanto + osso, mais mineral (fósforo) terá na dieta
Farinha de Peixe
CUIDADO: + DE 5% DE
INCLUSÃO = ODOR
Proteína de alto valor biológico= proteína que é mais
facilmente digerida e aproveitada pelo animal. Sendo a
proteína de origem animal mais facilmente quebrada
(direcionada para a produção de carne magra)
Doença da vaca loca
Quanto maior o nível de lactose, melhor o desempenho
do animal 
Leitões 2 a 4 semanas
Maternidade- 20 a 25% de lactose
Creche- 15 a 2,5% de lactose
Carboidrato presente no leite
Soro de Leite em Pó (60%)
Leite em pó (40%)
Pode reduzir o nível de lactose 
&
Leitões 0 a 2 semanas 
AminoácidosAminoácidos
SintéticosSintéticos
é importante saber a composição básica do produto e
sua digestibilidade
Demais Ingredientes
Lisina, metionina, treonina e triptofano
Permite o melhor ajuste da dieta (proteína ideal)
AditivosAditivos
São substancias, microrganismos ou produtos formulados,
adicionados intencionalmente aos
produtos, que não são utilizados normalmente como
ingredientes e melhoram as
características da ração ou o desempenho dos animais.
Substância adicionada aos alimentos com fins tecnológicos
-Grupo funcional: 
 Adsorventes (Ligações específicas (sistema chave-fechadura) afinidade por
diferentes tipos de micotoxinas)
Antioxidante: são compostos que promovem a remoção ou inativação
dos radicais livres formados durante a iniciação ou propagação da
reação, através da doação de átomos de hidrogênio a estas moléculas,
interrompendo a reação em cadeia. 
Tecnológicos
Sintéticos: B.H.A (hidroxianisol butilado); B.H.T (Hidroxitolueno
butilado); T.B.H.Q (terc-butil hidroquinona); PG (galato de
propila) e Etoxoquinina.
Naturais: Vitamina E e C (não são muito utilizados)
Sensoriais
Usa-se principalmente na alimentação de
leitões.
Zootécnicos
Ácidos orgânicos- atua conservando a qualidade da ração
Quando ele chega no intestino ele se dissocia e entra dentro da
bactéria e libera o ácido, matando a bactéria.
Também se usa pensando na redução do PH do estômago
Fitase- também é muito utilizado 
Fósforo fítico- indisponibilizam minerais e aminoácidos. 
PNAs (polissacarídeos não amiláceos)- aumentam a viscosidade
intestinal, dificultando a ação das enzimas endógenas e a
absorção dos nutrientes.
Fatores Antinutricionais
O uso de enzimas específicas permite o melhor aproveitamento
destes compostos (fitases, b-glucanases, endoxilanases, alfa-
amilases, proteases, pentosanases e lipases)- Diminui a
eliminação de substâncias poluentes
A adição de enzimas exógenas melhora a digestabilidade dos
nutrientes, logo esses nutrientes serão melhor aproveitados
pelo animal e não irão voltar para o meio ambiente.
Probiótico- microrganismo sendo
fornecido ele vivo para o animal
Prebiótico- fornece um açúcar e esse
açúcar vai servir para as bactérias
benéficas do intestino delgado. Elas
consomem esses prebióticos e crescem
mais. ex: amido resistente.
Ractopamina- É um agonista beta-adrenérgico
conhecido como repartidor de nutrientes.
substância que fornece os nutrientes ao
indivíduo, assegurando o ciclo regular de vida e a
sobrevivência da espécie a qual pertence
Conceitos Básicos
Alimentos
O alimento é constituído de nutrientes e não pode
possuir substâncias tóxicas;
Matéria Seca
Água
Matéria
Orgânica
Matéria
Mineral
Carboidratos, proteínas,
lipídeos e vitaminas
Macro e
microminerais
Nutriente
É o componente do alimento que entra no
metabolismo celular com capacidade de desempenhar
funções para manutenção da vida ou da produção
Macronutrientes: proteínas, carboidratos e lipídeos
Micronutrientes: vitaminas e minerias
Estuda a composição dos alimentos e os
padrões de exigências, no sentido de alimentar os animais
de forma econômica e nutritiva:
Objetiva suprir os animais para atender a
manutenção e produção, correspondendo à
administraçãoracional do alimento.
Ração: total de alimentos consumidos por um indivíduo no
período de 24 horas
Alimentação
Nutrição
Conjunto de processos que resulta na
assimilação dos nutrientes pelas células. Inicia-se com a
ingestão do alimento.
Conjunto de alimentos que compõe uma ração
particularmente prescrita para uma determinada categoria
animal.
Matéria-prima
toda substância que, para ser utilizada
como ingrediente, necessita ser submetida a tratamento ou
transformação de natureza física, química ou biológica
Ingredientes – qualquer matéria-prima utilizada na
composição de uma ração, concentrado ou suplemento.
Extrativo não nitrogenado (ENN) - Representa
“teoricamente” os carboidratos não estruturais e de mais
fácil digestão, como os açúcares, o amido e a pectina
Dieta
Nutrientes Digestíveis Totais (NDT) – expressão do valor
calórico dos alimentos, em razão dos nutrientes contidos e
dos aproveitados pelo animal
Alimento volumoso – alimento que contém um teor de FB
> 18 % e NDT < 60 % (possui baixos valores energético e
proteico).
Alimento concentrado – alimento que contém um teor de
FB < 18 % e rico em energia e proteína (NDT > 60 %):
Proteico: + 18% de PB (farelos de algodão e soja;
farinhas de carne e ossos);
Básicos: - 18 % de PB (milho, farelo de trigo,
quirera de arroz, farelo de arroz).
Suplemento – mistura de ingredientes e/ou alimentos que
suprirão a ração em algum nutriente (exemplo: proteico,
mineral, vitamínico).
Silagem – material resultante da fermentação da planta
forrageira, que tenha quantidade suficiente de carboidratos
para esta fermentação, na ausência de ar, após ser
triturada e armazenada em silos
Aditivos – substâncias intencionalmente adicionadas aos
alimentos, que não sejam prejudiciais aos animais e ao
homem, não deixem resíduos nos produtos de consumo,
não contaminem o meio ambiente e utilizadas sob
determinadas normas.
Concentrado, núcleo e premix – mistura de ingredientes
e/ou alimentos, geralmente em baixas quantidades que
complementarão a ração.
Exigência nutricional – quantidade de cada nutriente,
requerida por determinada espécie e categoria animal,
para sua manutenção, produção e reprodução eficiente.
Deficiência nutricional e carência – insuficiência de um
nutriente essencial que culmina com o surgimento de
sinais clínicos no animal como resultado da deficiência
nutricional.
Fórmula – seleção quantitativa dos componentes de uma
ração ou de um suplemento:
Atender as exigências nutricionais;
Energia bruta (EB) – representa a energia contida nos
alimentos. É medida através da oxidação total da MO.
Menor custo
Energia digestível (ED) – determinada pela diferença
entre a EB do alimento consumido e a EB das fezes.
Energia metabolizável (EM) – é obtida pela diferença
entre a EB do alimento e a EB excreta (fezes e urina) e
dos gases oriundos da digestão.
Energia líquida (EL) – é obtida da EM menos a energia
perdida como incremento calórico.
Incremento calórico: é toda perda de
energia durante os processos de
digestão, absorção e metabolismo dos
nutrientes.
 A EL é a energia na forma de ATP que
será usada para crescimento,
manutenção, produção de leite, de
ovos, etc
Metabolismo – conjunto de transformações que sofrem os
nutrientes no organismo animal, após serem absorvidos no
trato digestivo. Desde o desdobramento dos nutrientes, a
síntese de constituintes celulares e a transformação da
energia
Metabolismo de manutenção ou básico – necessidade
do organismo animal durante um período de 24 horas.
Sem perda nem ganho de peso.
Metabolismo de produção – necessidade para atender:
lactação, ganho de peso, produção de ovos, etc.
Consumo voluntário – quantidade de alimento consumido
durante um período de tempo quando o alimento é
oferecido ad libitum.