Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELAÇÕES TRABALHISTAS Atividade de Caso No início de 2020, junto com a pandemia do Covid-19, Tarsila assumiu como sócia a administração do setor de vendas da rede varejista de cosméticos Quase de Graça – QdG Cosméticos Ltda. Dentre seus planos, e que foram colocados em prática, esteve a reestruturação dos recursos humanos da empresa, com as seguintes diretrizes: a) a equipe, que antes era de empregados com contratos por prazo indeterminado, passou a ser composta por 25 colaboradores, divididos em três grupos (subequipes): um deles formado por 10 empregados que foram migrados para contratos intermitentes, e o outro com 10 pessoas, que passaram a ser contratadas como prestadoras autônomas (MEI, EIRELI ou sociedade unipessoal) e 5 empregados que mantiveram seus contratos anteriores. De modo que os antigos empregados tiveram a oportunidade de escolher em qual grupo se enquadrariam. Os três grupos possuem as mesmas atribuições e devem estar sintonizados entre si, coordenando esforços para o plano de ações estabelecido por Tarsila, e sob o estrito controle desta, apesar de ela deixar bem claro que não é a chefe – afinal, os três grupos possuem alguma liberdade no modo de realizar as atividades; b) para os empregados que mantiveram seus contratos anteriores, em caso de queda da demanda, Tarsila pretende aplicar algumas regras de flexibilização contidas nas MPs 927 e 936 (convertida na Lei 14.020/2020), notadamente no que diz respeito à duração da jornada de trabalho; c) a equipe deve estar extremamente integrada e, para isso, deve evitar a contratação de pessoas sindicalizadas (filiados), como forma de manter a maior estabilidade possível entre os membros (o sindicato da categoria profissional era o sindicato dos comerciários de São Paulo). Essa restrição deve constar expressamente no código de ética da empresa. Caso o trabalhador se sindicalize, será imediatamente demitido por falta grave; d) estipulação de metas a serem atingidas pelos intermitentes e empregados. Cada vez que uma meta for batida por qualquer membro desses grupos, todos devem, no próximo período, superá-la, sob pena de terem o salário reduzido em 10% e seu nome inscrito no “quadro de perdedores do mês”; e) a remuneração dos intermitentes e dos empregados será paga em parte fixa e parte variável: sendo meio salário-mínimo para a parte fixa e a variável fixada em 2,5% do valor líquido das vendas obtidas por cada empregado (comissão). Caso a comissão não atinja o valor de meio salário-mínimo, o empregado não receberá nenhum complemento; f) que a empresa irá dividir o lucro somente com os trabalhadores que cumprirem todas as regras, sendo o valor de 4 salários do ano, divididos em 6 parcelas, uma a cada 2 meses; g) rescisão imediata por falta grave dos trabalhadores que reclamarem das condições de trabalho, que não cumprirem regras sanitárias (sobretudo em razão da COVID-19, máscaras no atendimento de clientes e/ou que se recusarem a se vacinar) e daqueles que descumprirem normas éticas da empresa; h) que toda e qualquer saída da empresa deverá passar antes pelo setor de mediação para tentativa de acordo, sob pena de ressarcir a empresa em R$ 10 mil; i) caso o empregado ou intermitente queira ser demitido, a empresa poderá fazer isso, porém com a devolução, pelo trabalhador, da multa de 40% sobre o FGTS. Produto: Você, advogado(a) trabalhista do escritório XPTO, que atende o cliente QdG, foi destacado(a) para orientar Tarsila a montar a equipe, respondendo a consulta feita por ela por meio de questionamentos jurídicos e propondo as soluções viáveis. Todas as respostas deverão ser devidamente comentadas, e, se for o caso, deverá haver sugestão de como resolver o problema detectado; quando possível, com indicação de legislação e/ou Súmulas ou Orientações Jurisprudenciais e meios negociais individuais e/ou coletivos, eventualmente, necessários. PERGUNTAS 1. É possível a contratação e organização da equipe na forma listada na diretriz “a”? Indique fundamentadamente, considerando cada um dos grupos, eventuais riscos de passivos trabalhistas, apresentando soluções concretas para que Tarsila possa reestruturar os trabalhadores, respeitando seus direitos em meio ao cenário de crise econômica. 2. Quais seriam as medidas possíveis, razoáveis e úteis para Tarsila aplicar na diretriz “b”? Apresente à Tarsila as principais críticas jurídicas que foram formuladas às MPs e que poderiam sofrer algum questionamento judicial, inclusive do ponto de vista do direito coletivo do trabalho. 3. Com base na doutrina e jurisprudência, o que Tarsila pretende fazer na diretriz “c” é correto? Avalie possíveis riscos, inclusive do ponto de vista da atuação da fiscalização do trabalho. 4. A diretriz “d” é juridicamente possível de ser implementada na equipe? E a diretrizes “e” e “f”? 5. As hipóteses de rescisão previstas na diretriz “g” são juridicamente possíveis? Avalie também as diretrizes “h” e “i”. Respostas: 1. Sobre a hipótese da letra “a”; as formas de contratação merecem uma atenção, tanto para o empregado quanto ao empregador. É importante que você conheça todas as possibilidades para que sua empresa possa crescer. A carga de impostos embutida na contratação via CLT, com Carteira Assinada é muitas vezes apontada como um impedimento. São em média 65% sobre o valor do salário, contabilizando férias, 13º, INSS e FGTS. A questão dos encargos foi uma das principais motivações para a aprovação da Reforma Trabalhista, que teve como objetivo principal, a flexibilização das formas de contratação. Entre os itens da reforma, foram criadas duas novas formas de contrato – o home office e o trabalho intermitente – somando agora 11 possibilidades de uma empresa contratar um funcionário. São elas: Carteira Assinada: é indicada para quando um funcionário trabalha de forma fixa. Ele é registrado com base na CLT e o empregador é responsável pela garantia do 13º, FGTS, INSS, parcela do vale- transporte e de alimentação, além de férias. Estágio: os encargos são menores, a contratação deve ser intermediada por um agente de integração (como o CIEE ou universidades) e a carga horária pode ser de, no máximo, seis horas diárias. O estagiário é remunerado e tem direito a vale-transporte e férias remuneradas de trinta dias. Jovem Aprendiz: são jovens entre 14 e 24 anos, cursando regularmente o ensino médio, que podem ser contratados. O contrato de trabalho é feito por escrito e tem prazo determinado, podendo ter duração máxima de dois anos, o programa assegura salário, férias, 13º, vale-transporte, vale-refeição, entre outros benefícios. A Lei do Jovem Aprendiz surgiu em 2000 e foi regulamentada em 2005, determinando que todas as empresas de grande e médio porte, tenham de 5% a 15% de jovens entre 14 e 24 anos do ensino médio ou fundamental. Os aprendizes cumprem uma jornada de trabalho de 4 a 6 horas por dia. Contratação Temporária: essa opção são para empresas que possuem necessidades urgentes de um tipo de serviço em períodos http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2017-07/reforma-trabalhista-veja-principais-mudancas-enviadas-sancao-presidencial http://www.ciee.org.br/portal/index.asp de volume extra de trabalho ou atividades por tempo determinado. A empresa obtém também isenção de custos adicionais como férias, 13º, INSS e FGTS. Terceirização: com a Reforma Trabalhista passou a ser possível contratar terceirizados também para a atividade-fim da empresa. Os benefícios desse tipo de vínculo são diminuição de custos com mão de obra e redução de custos com encargos. Home Office ou Trabalho Remoto: o trabalho em home office deve constar em acordo individual selado entre o funcionário e a empresa. Tudo o que o trabalhador usar em casa será formalizado com o patrão via contrato (equipamentos e gastos com energia e internet) e o controle do trabalhoserá feito por tarefa. Trabalho Intermitente: o trabalhador é remunerado por jornada ou por hora de serviço, tendo direito a férias, FGTS, INSS e 13º proporcionais. O valor da hora de trabalho deve constar em contrato e não poderá ser menor que um salário mínimo por hora, nem inferior ao que recebem outros funcionários que têm a mesma função na empresa onde é desempenhado o serviço. Trabalhador Eventual: o trabalhador eventual presta um serviço assalariado, mas esporádico e de curta duração. Ele é caracterizado pela ausência de permanência no local de trabalho. Por exemplo: professores que dão aulas apenas quando o titular e o substituto estão ausentes são considerados eventuais. Como não tem vínculo trabalhista, o eventual não tem direito a benefícios. Recebe apenas o valor pelo serviço realizado. Trabalhador Autônomo: ocorre quando profissionais liberais prestam serviço para uma companhia e não têm empresa aberta. O salário é pago mediante o RPA – Recibo de Pagamento a Autônomo. Este documento simples é elaborado pelo contratante na hora de efetuar o pagamento. O trabalhador autônomo não tem direitos trabalhistas, mas pode se cadastrar no INSS como contribuinte individual. Ele terá direito a auxílio-doença, auxílio-reclusão, salário- http://www.meunegociobrilhante.com.br/dicionario-da-empreendedora/rpa/ maternidade, pensão em caso de morte e aposentadoria por idade, invalidez ou tempo de contribuição. Contrato de Experiência: empregadores podem estabelecer que o funcionário cumpra um período de experiência de até 90 dias antes de firmar o contrato por tempo indeterminado. Para isso, ele deve assinar um contrato e ser registrado como CLT, tendo direito aos benefícios oferecidos pela empresa. Trabalho em Regime de Tempo Parcial: é aquele trabalho cuja duração não excede a 25h semanais. Desde a LC nº 150/2015 o empregado doméstico também pode se submeter ao trabalho em regime de tempo parcial. O salário pago ao empregado sob regime de tempo parcial é proporcional a sua jornada, em relação ao empregado que cumpre, nas mesmas funções, tempo integral. Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, na modalidade do regime de tempo parcial, o empregado tem direito a férias proporcionais conforme Lei complementar. 2. Conforme a hipóese “b”; sabemos que o Presidente da República editou as Medidas Provisórias nº: 927/2020 e 936/2020, que impactam nas relações de trabalho, uma promovendo a inversão das fontes normativas do Direito do Trabalho, com prevalência do acordo individual entre empregado e empregador sobre a negociação coletiva e as leis de regência, e a outra estabelecendo a possibilidade de redução de salários e jornadas, bem como de suspensão coletiva do contrato de trabalho. A Medida Provisória n. 927/2020, editada em 23/3/2020 promoveu a inversão das fontes normativas do trabalho, de modo que seu artigo 2º dispõe no sentido de que os acordos individuais entre empregado e empregador têm prevalência sobre a negociação coletiva e as leis de regência. Já a Medida Provisória n. 936/2020 veio ratificar a prevalência do acordo individual entre patrão e empregado, especialmente nas camadas de renda inferiores a três salários mínimos (R$ 3.135,00) e para aqueles trabalhadores cuja remuneração seja superior a duas vezes o teto da Previdência social (R$ 12.2020,02). Sabemos que o diálogo social preconizado pela OIT, é imprescindível para diminuir a segurança jurídica e por meio da divulgação https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/828476878/medida-provisoria-927-22-marco-2020 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/827351622/medida-provisoria-936-20 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/828476878/medida-provisoria-927-22-marco-2020 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/264315637/artigo-2-da-medida-provisoria-n-927-de-22-de-marco-de-2020 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/827351622/medida-provisoria-936-20 das informações e da negociação coletiva de trabalho estabelecer um novo reequilíbrio entre as relações entre capital e trabalho. Certamente o diálogo social deve evoluir para seguirmos o exemplo de países de economia avançada que estão um passo à frente, não apenas na proteção à saúde e à vida das pessoas, como também das empresas e dos empregos, subsidiando de forma eficaz as pequenas e médias empresas para que mantenham os empregos, bem como, por meio de políticas públicas, amparando minorias vulneráveis, que carecem de proteção diante da pandemia do coronavírus. 3. Na hipótese “c”; devemos saber primeiramente que o dirigente sindical é aquele empregado que foi eleito para exercer o cargo de direção e representação de sindicato profissional. O direito à estabilidade provisória no emprego a esses profissionais tem como objetivo proteger o empregado e a categoria que representa, proporcionando tranquilidade e independência na defesa dos interesses dos trabalhadores. A estabilidade provisória no emprego é garantida a no máximo, 7 dirigentes sindicais e 7 suplentes, conforme a Súmula 369, II do TST. O trabalhador que se candidata a um cargo Sindical deve comunicar por escrito ao seu empregador sobre o registro da sua candidatura, bem como sobre a sua eleição e posse para que a estabilidade seja válida, previsto no artigo 543, §5º da CLT. Apesar da CLT determinar o prazo de 24hs para a comunicação ao empregador, o Tribunal Superior do Trabalho entende que a estabilidade é assegurada mesmo que a comunicação da candidatura ou da eleição seja realizada fora desse prazo, desde que ocorra durante a vigência do contrato de trabalho (súmula 369, I do TST). Deve ficar claro que o dirigente sindical só poderá ser demitido durante a vigência da estabilidade se cometer falta grave devidamente comprovada mediante ação judicial chamada Inquérito para Apuração de Falta Grave, previsto na Súmula 379 do TST, que deverá ser instaurado pela empresa em até 30 (trinta) dias da data da suspensão do empregado – artigo 853 da CLT. A fiscalização do trabalho visa garantir o cumprimento, por parte das empresas, da legislação de proteção ao trabalhador, com o objetivo de combater a informalidade no mercado de trabalho e garantir a observância da legislação trabalhista. São responsáveis direto pelas fiscalizações os Auditores Fiscais do Trabalho – AFT – os quais deverão portar suas credenciais no ato da fiscalização. A violação da legislação trabalhista poderá ser punida com multas pecuniárias, fixas ou variáveis, cujos valores são previstos em lei de acordo com cada infração. As fiscalizações do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE – podem se originar das mais diversas formas, dentre as quais são: Fiscalização dirigida; Fiscalização indireta; Fiscalização por denúncia; Fiscalização imediata; Fiscalização para análise de acidente do trabalho. 4. Sobre a hipótese da letra “d”, sabemos que a política de metas de produtividade para os funcionários vem se tornando cada vez maior, estando presente em diversas empresas públicas e privadas. As metas seguem a lógica pós-fordista de produção e têm como finalidade garantir o maior rendimento dos funcionários. Entende-se que existe um limite de produtividade que todo empregado tem que alcançar, caso contrário seu rendimento é considerado insatisfatório e seu emprego fica ameaçado. No entanto, é uma constante elevação desse patamar mínimo, e as metas tornam-se mais altas e exigentes. Há casos em que as metas e a exigências representaram um distúrbio no ambiente de trabalho. Diante desse quadro, o Poder Judiciário reconhece que a política abusiva de metas causa danos aos empregados e gera direito à reparação por assédio moral. O TST apresenta jurisprudências em que afirma o direito à indenização aos empregados submetidos a metas exageradas. O assédio moral é caracterizado pelo constrangimento psicológico constante e prolongadocausado a uma pessoa, capaz de gerar ofensa à sua personalidade, dignidade ou integridade psíquica. Tribunais do Trabalho, estão apresentando demandas altas e indenizatórias. Uma delas, é o fato de o empregado desistir de seu trabalho, evitando que o empregador faça o pagamento dos direitos trabalhistas advindos de uma demissão sem justa causa. Desta forma, o combate a essa política deve adotar diretrizes também coletivas. Agora, na hipótese “e”, o pagamento do trabalhador sob regime intermitente deve ser feito após o período de serviços prestados e deve ser composto pelas seguintes verbas: valor de remuneração do período trabalhado; férias proporcionais com adicional de 1/3; proporcional do descanso semanal remunerado; proporcional do 13º salário; adicionais legais – hora extra, adicional noturno, insalubridade e outros. O trabalhador intermitente ganha o valor proporcional às jornadas realizadas relativas ao período de convocação. Nesse caso, o cálculo dos seus rendimentos é feito com base nas horas trabalhadas, de acordo com as convocações atendidas. Junto ao pagamento, deve ser fornecido um comprovante ao trabalhador, discriminando todas as verbas e os possíveis adicionais e descontos aplicados. Quanto a hipótese “f” – a Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) está prevista no artigo 7º, XI da Constituição Federal, que significa que depende de regulamentação legal, o que foi posteriormente regulada pela Lei 10.101 de 2000. Segundo a Lei, toda empresa poderá implementar um programa de PLR, com o objetivo de recompensar o funcionário pelos resultados obtidos para a empresa. Para conceder esse modelo de bonificação, a empresa deve antes realizar um procedimento de implementação, onde tanto o sindicato da categoria, quanto um grupo de representantes dos funcionários serão ouvidos. Embora seja um benefício pago ao trabalhador, que representa inúmeras vantagens, existem pontos controversos e que geram dúvidas sobre a PLR. Vale lembrar que a PLR é um benefício concedido ao trabalhador. Os valores pagos não possuem natureza de salário, nem podem substituí-lo ou complementá-lo. Por não se tratar de salário, não incide sobre essa parcela tributos, encargos previdenciários ou trabalhistas. Acontece muito de empresas tentam empurrar como parte do salário do empregado pagando como PLR de forma mensal. Nesse caso, se comprovada a fraude, tal benefício passa a integrar o salário do trabalhador, refletindo em todas as verbas recebidas, tais como férias, 13º salário, FGTS e eventuais adicionais recebidos como horas extras, adicional noturno, adicional de periculosidade, sobreaviso dentre outras. 5. Na hipótese “g”; muito se fala na demissão por justa causa. A CLT prevê em seu artigo 483 que um funcionário também pode pedir rescisão do contrato após uma falta grave por parte do empregador e sair da empresa com todos os direitos de alguém que é demitido pela companhia sem justa causa. E isso inclui o FGTS com a multa de 40%. A prática é conhecida como “rescisão indireta”; é como se você “demitisse” a empresa onde trabalha. Assim como a http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641213/artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10726653/inciso-xi-do-artigo-7-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/188546065/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10101.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L10101.htm https://nobeadvogados.com.br/16-duvidas-sobre-horas-extras/ https://nobeadvogados.com.br/11-principais-duvidas-sobre-o-adicional-noturno/ https://nobeadvogados.com.br/7-dicas-sobre-o-adicional-de-periculosidade-e-insalubridade/ https://nobeadvogados.com.br/7-dicas-sobre-o-adicional-de-periculosidade-e-insalubridade/ https://nobeadvogados.com.br/6-duvidas-sobre-o-adicional-de-sobreaviso/ http://epocanegocios.globo.com/busca/click?q=demiss%C3%A3o&p=5&r=1480384112840&u=http%3A%2F%2Fepocanegocios.globo.com%2FCarreira%2Fnoticia%2F2016%2F10%2Fperdeu-o-emprego-conheca-11-direitos-em-caso-de-demissao.html&t=informacional&d=false&f=false&ss=&o=&cat= http://epocanegocios.globo.com/busca/click?q=demiss%C3%A3o&p=5&r=1480384112840&u=http%3A%2F%2Fepocanegocios.globo.com%2FCarreira%2Fnoticia%2F2016%2F10%2Fperdeu-o-emprego-conheca-11-direitos-em-caso-de-demissao.html&t=informacional&d=false&f=false&ss=&o=&cat= justa causa mais conhecida, ela ocorre só em situações pontuais. Situações constrangedoras, meses sem receber pagamento e até a falta de recolhimento do FGTS pela empresa são alguns dos cenários que podem resultar nesse tipo de rescisão. No caso da hipótese “h” – que trata de toda e qualquer saída da empresa deverá passar antes pelo setor de mediação para tentativa de acordo – conhecemos que a rescisão indireta é um “trunfo” do colaborador quando o empregador comete algum tipo de falta grave, funciona como uma inversão da demissão por justa causa. Mesmo sendo pouco conhecida, a rescisão indireta é um direito previsto pela legislação nos casos em que o colaborador sente-se lesado pelo vínculo empregatício. A rescisão indiretoa pode ser requerida em casos específicos, e a empresa deve ser notificada quanto antes para tomar as providências cabíveis. Conforme o artigo 483 da CLT, os funcionários têm todo o direito de solicitar a rescisão, para ser validada é necessário apresentar provas reais e que sejam compatíveis com a denúncia. Pode-se utilizar registros, como áudios, vídeos, fotografias ou testemunhas que comprovem o ocorrido. A CLT prevê ainda, que qualquer tipo de descumprimento das obrigações legais por parte do empregador pode ser considerado falta grave. Desde que seja devidamente caracterizada, a demissão forçada garante que o trabalhador receba todos os seus direitos. O cálculo de rescisão inclui o pagamento de: saldo de salário (proporcional aos dias trabalhados desde o último pagamento); aviso-prévio seguindo com as condições previstas em lei; férias vencidas e proporcionais, acrescidas de 1/3; 13° salário proporcional; direito ao saque dos valores depositados no FGTS, com acréscimo de 40% do total referente à indenização; e entrega das guias para solicitação do seguro- desemprego. Quanto a hipótese “i”; sabemos que a rescisão por justa causa acontece quando o trabalhador comete algum ato considerado inadequado dentro da empresa que presta serviço. Na legislação trabalhista podemos encontrar algumas situações de atos de justa causa e que podem ocasionar a rescisão do trabalhador intermitente; e sabemos que quando o trabalhador comete esse ato, ele acaba perdendo o direito de receber as verbas rescisórias as quais teria direito, como por exemplo as férias, 13°, FGTS, seguro desemprego, entre outras. https://blog.convenia.com.br/rescisao-de-contrato/ https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10708868/artigo-483-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://blog.convenia.com.br/custo-de-um-funcionario/ https://blog.convenia.com.br/calculo-de-rescisao-trabalhista/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
Compartilhar