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Tópicos Integradores - CST: Ética e Moral

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UNIDADE I
Tópicos Integradores CST
1
TÓPICOS INTEGRADORES - CST
UNIDADE 1
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá, estudante! Como vai? Seja bem-vindo(a)!
Vamos começar mais uma disciplina, dessa vez a disciplina será Tópicos integradores.
Nesta disciplina você terá o entendimento de conhecimentos gerais, ou seja, você estudará assuntos 
interdisciplinares que são sempre recorrentes em provas como ENEM, ENADE e Concursos públicos, pois 
envolvem o conhecimento de mundo, o comportamento do homem em sociedade e seu envolvimento com 
as pessoas e com a natureza. 
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Na primeira unidade você vai estudar sobre ética, cidadania, meio ambiente e atualidades. Estes as-
suntos são recorrentes ao longo de sua graduação e entendê-los demanda o conhecimento do conceito 
aplicado na realidade.
Já na segunda unidade você vai estudar sobre os princípios básicos que fundamentaram a construção da 
Administração e dos cursos de Gestão, tais como as Teorias da administração, os Processos administrati-
vos e as Estruturas organizacionais.
Na terceira unidade, falaremos sobre conceitos que refletem o comportamento das pessoas nas organiza-
ções, bem como verificar as formas de gerir conflitos, motivar, liderar e avaliar o clima e cultura organiza-
cional, gestão de pessoas e de conflitos, avaliação de desempenho e motivação e liderança.
Para finalizar, na quarta e última unidade você vai estudar sobre os conceitos gerais envolvendo Gestão 
da qualidade, Logística e Marketing.
Gostaria de lembrar a importância de você assistir a videoaula, pois, ela foi elaborada com o objetivo de 
facilitar seu aprendizado. Ao final da nossa unidade responda a atividade avaliativa, caso tenha alguma 
dificuldade, envie uma mensagem para seu tutor!
PALAVRAS DO PROFESSOR
Querido(a) aluno(a), entender sobre os princípios éticos norteadores das ações em sociedade, compre-
ender a importância e a lógica do desenvolvimento sustentável para as futuras gerações e se reciclar 
sobre as constantes modificações e aprimoramentos das organizações e sociedades faz parte do ciclo de 
aquisição contínua de conhecimentos que você, como graduando deve passar.
Assim, desejo que aproveite esta disciplina para aprimorar seus conhecimentos e aplicá-los no seu dia a 
dia acadêmico e pessoal.
Preparado(a)? Vamos lá!
2
ÉTICA
A ética surge, no contexto histórico, associada aos filósofos greco-romanos que cultivavam a reflexão, 
o pensar sobre o comportamento humano e o descrever esses comportamentos como certos ou errados, 
bons ou maus. 
Desta forma, a Ética em seu uso popular deve ser compreendida como princípios de conduta que orientam 
a ação de uma pessoa ou grupo.
 
Muitos confundem ética com moral e esse erro você não cometerá, pois, você irá saber a distinção de 
cada um. Muitos estudiosos descrevem a ética como um ramo da filosofia, que têm como objetivo de es-
tudo a ação e a conduta humana sob um olhar filosófico. A moral se remete a costume, algo mais próximo 
de cada sociedade, mas vamos entender sobre moral mais à frente.
Você também pode entender a ética sob o ponto de vista de diversos autores:
•	 O estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana (SILVA, 2010).
•	 Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano (SENA, 2015).
•	 A parte da filosofia que aborda o comportamento humano, seus anseios, desejos e vontades, ilumi-
nando a consciência humana que sustenta e dirige as ações do homem, norteando a conduta indivi-
dual e social (ROCHA, 2008).
•	 Reale (1999, p. 29), “ética é a ciência normativa dos comportamentos humanos”.
•	 Já Maximiano (1974, p. 28) a define como: “o campo do conhecimento que trata da definição e ava-
liação do comportamento das pessoas e organizações”. 
•	 A ética lida com a aprovação ou reprovação do comportamento observado em relação ao comporta-
mento ideal, sendo este definido por meio de um código de conduta, implícito ou explícito (GONZA-
LEZ, 2009).
•	 Também vista, na parte da filosofia que estuda a moral, como responsável pela investigação dos 
princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano em sociedade 
(VASQUEZ, 2017).
DICA
Percebam que as descrições se assemelham em torno do comportamento humano, 
você não precisa decorar esses conceitos, mas é bom que você conheça esses pontos 
de vista, pois, muitas provas cobram ou o conceito de determinado autor ou as várias 
“faces” que a ética pode ter.
3
MORAL
PALAVRAS DO PROFESSOR
Caro(a) aluno(a), agora que você já compreendeu sobre Ética, vamos dar continuidade 
a nossa jornada de estudo conhecendo o conceito de Moral. Gostaria também de ex-
plicar a importância de você além de estudar os conteúdos que disponibilizamos em 
nosso AVA, faça novas pesquisas em sites, livros, artigos, revistas e etc. Desenvolva 
sua autonomia na construção do seu aprendizado! Vamos lá!
A moral, que é estudada pela Ética, é definida como o conjunto de normas, princípios, preceitos, costu-
mes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. 
É temporário, pois é cultural, já que está relacionado com os hábitos e costumes de determinados grupos 
sociais. A palavra moral às vezes, é usada como um sentido associado à religiosidade, mas é mais abran-
gente a definição de que são normas que exprimem as formas de agir e que são consideradas desejáveis 
em uma sociedade.
Já a ética é definida como a teoria, o conhecimento ou a ciência do comportamento moral, que busca 
explicar, compreender, justificar e criticar a moral ou as morais de uma sociedade. A ética é filosófica e 
científica, ambas (Moral e Ética) tratam do estudo do campo subjetivo do indivíduo. 
PARA RESUMIR
A ética, como parte da filosofia, é um tipo de saber que justifica conceitualmente as ações do homem, 
considerado ser livre e racional, capaz de dar para si mesmo um conjunto de normas e valores a serem 
respeitados. 
A ética e a moral dizem respeito tanto ao âmbito subjetivo, das escolhas pessoais, quanto ao da vida 
coletiva e, se ocupam de temas como a responsabilidade individual, a justiça, o juízo sobre as leis e as 
instituições fundamentais de nossa sociedade, entre outros. 
ÉTICA E CONDUTA
Prezado(a) aluno(a), acredito que até o momento você esteja compreendendo os tópicos explanados. 
Agora gostaria de contar com sua atenção, pois, vou contextualizar um assunto e extrema importância: 
Ética e Conduta.
Segundo Antonio Lopes Sá (1998), a conduta do ser é a sua resposta a um estímulo mental, ou seja, é 
uma ação que se segue ao comando do cérebro. A conduta irá conduzir o comportamento do Profissional, 
assim, “para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece 
a diferença entre o bem e o mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício” (CHAUÍ, [19--]).
4
Vamos aos conceitos que tratam dos comportamentos nos ambientes organizacionais.
•	 COMPORTAMENTO PROFISSIONAL: relaciona-se à concepção de comportamento organizacional e 
é considerado todo comportamento que o trabalhador tem dentro da organização e fora da mesma 
quando age em seu nome. Esse campo de estudos dentro da Gestão Estratégica de pessoas e da 
Administração como área que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o 
comportamento dentro das organizações com o propósito de utilizar este conhecimento para melhorar 
a eficácia organizacional. 
•	 ETIQUETA: conjunto harmonioso de regras de boas maneiras, normas, hábitos, atitudes e gestos que 
são observados e solicitados em eventos oficiais ou não.
•	 BOAS MANEIRAS E BONS COSTUMES: trata de padrões de comportamento que facilitam o convívio 
social entre pessoas em qualquer ambiente e para desempenhá-las o colaborador deve, entre outras 
coisas, ser: bem-educado, proativo, ajudar a sua equipe e ao seu líder, inspirar confiança, ter compe-
tência para lidar com os trabalhos que lhe são passados, ser zeloso com seu material de trabalho e 
colegas de trabalho, etc.
•	 INTELIGÊNCIASOCIAL: capacidade de discernir sobre a situação, avaliar as melhores soluções para 
os problemas e aplicar o comportamento certo no momento certo.
•	 HABILIDADES SOCIAIS: está relacionada com o conjunto de habilidade pessoais para lidar com situ-
ações sociais como capacidade de comunicação, controle de agressividade, paciência, iniciativa de 
trabalho, etc. Líderes devem, em tese, ter elevados níveis de habilidades sociais, afinal, quanto mais 
uma pessoa é habilidosa socialmente, mais fácil tende a ser o seu relacionamento com a equipe de 
trabalho.
DICA 
Em suma, gerenciar o comportamento profissional significa gerenciar a imagem e o 
comportamento humano, o que inclui desenvolver uma boa capacidade de comunica-
ção e o domínio das atitudes e palavras proferidas.
E O QUE SÃO ATITUDES PROFISSIONAIS?
Fonte: http://egloos.zum.com/lldmf3/v/555649
São os comportamentos exibidos no ambiente de trabalho. Eles refletem as competências e capacidades 
do trabalhador e são, geralmente, entendidos como o próprio comportamento profissional. Para modelar 
o comportamento profissional é fundamental a CONSTRUÇÃO DE UM CÓDIGO DE ÉTICA, que segundo 
Maximiano (1974) diz que a ética lida com a aprovação ou reprovação do comportamento observado em 
5
relação ao comportamento ideal, sendo este definido por meio de um código de conduta, implícito ou 
explícito. 
Os indivíduos possuem seus valores, considerados universais, construídos com base em suas vivências, 
educação familiar e escolar e costumes sociais e independentemente do resultado alcançado, que con-
tribuem para o funcionamento da sociedade e sem os quais as relações sociais tendem a se degradar. 
Estes valores são fundamentais na elaboração do código de conduta das empresas que irão se refletir na 
cultura e no clima organizacional.
As empresas demonstram ter responsabilidade social por meio de uma preocupação efetiva com a quali-
dade de vida das pessoas e a preservação do ambiente. 
Assim, geralmente, os códigos de ética têm por finalidade:
•	 Serem referência, formal e institucional, para a conduta pessoal e profissional, independentemente 
do cargo ou função que as pessoas ocupem na estrutura organizacional, de forma a tornar-se um 
padrão de relacionamento interno e com os seus públicos de interesse, os stakeholders. 
•	 Viabilizar um comportamento ético pautado em valores incorporados por todos, que deverão ser jus-
tos e pertinentes.
•	 Reduzir a subjetividade das interpretações pessoais sobre princípios morais e éticos definidos no 
regulamento. 
•	 Fortalecer a imagem da Instituição e de seus empregados junto aos seus clientes, fornecedores e 
demais envolvidos.
COMPORTAMENTO ÉTICO
Caro(a) estudante, devemos compreender que cada comunidade tem um conjunto de comportamentos es-
perados validados por seus participantes ao longo do tempo, mas sabemos que cada sociedade vivencia, 
com mais frequência, situações em que as regras morais são desrespeitadas, a exemplo da corrupção, 
o assédio (moral, sexual), a violência como algumas ações que vemos cotidianamente, nos jornais e que 
demonstram claramente o comportamento que infligem a lei e, por consequência, a ética. 
Cabe a nós refletir sobre a seguinte questão, só a punição (multa, prisão, apreensão de documentos, 
processo administrativo ou penal) são as formas que existem para inibir comportamentos antiéticos? Ou 
cabe a nós, seres racionais, que convivemos em sociedade, que temos direitos e deveres para conviver 
harmoniosamente com as pessoas ao nosso redor que deveríamos, por obrigação, saber das leis e sim-
plesmente cumpri-las?
Quanto menos as pessoas são punidas em uma sociedade, mais violam normas morais, menor é o risco de 
elas se darem conta ao vivenciar certos dilemas éticos e maior a chance de comportamentos não éticos.
CIDADANIA
O conceito de cidadania é uma ideia dinâmica que se renova constantemente diante das transformações 
sociais, dos contextos históricos e principalmente diante das mudanças de paradigmas ideológicos, já 
que é considerada um conjunto de direitos e deveres exercidos por um indivíduo que vive em sociedade. 
6
Os filósofos iluministas como John Locke, Voltaire e Jean-Jacques Rousseau, formularam as bases para 
o que entendemos hoje da relação sociedade, economia e Estado, já que delinearam os fundamentos dos 
direitos naturais como o direito à vida, à dignidade humana, à liberdade e à propriedade.
VOCÊ SABIA?
Graças as revoluções, Francesa, Inglesa e Americana, a história do desenvolvimento da 
cidadania permitiu a consolidação de quatro tipos de direitos: os direitos civis, políti-
cos, sociais e humanos. A constituição brasileira sofreu forte influência desses direitos 
na consolidação das leis, veja:
Art. 1° A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do 
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 
I– A soberania; 
II– A cidadania; 
III– A dignidade da pessoa humana; 
IV– Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V– O pluralismo político. 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou direta-
mente, nos termos desta Constituição. 
O artigo 5° da Constituição Federal da República Federativa do Brasil consolida que “Todos são iguais 
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros resi-
dentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. 
Selecionei abaixo alguns trechos deste artigo, veja:
I - Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
III - Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VII - É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares 
de internação coletiva;
VIII - Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou políti-
ca, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação 
alternativa, fixada em lei;
IX - É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemen-
te de censura ou licença;
XXII - É garantido o direito de propriedade;
XII - O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
XXXIII - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou, de 
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalva-
das aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
???
7
Art. 6° São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, 
o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos 
desamparados, na forma desta Constituição. (EC n° 26/2000, EC n° 64/2010 e EC n° 90/2015). 
Caro(a) aluno(a), falamos de alguns direitos dos cidadãos brasileiros, ficou faltando os deveres. Dentre os 
deveres, destaca-se “o voto eleitoral (que também é um direito), o zelo pelo espaço e o cumprimento das 
leis. Em casos de descumprimento aos deveres, o indivíduo poderá ter parte de sua cidadania caçada, a 
exemplo de presidiários que possuem o direito de votar vetado, dentre outras limitações impostas pela 
lei penal” (PENA, 2018).
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
Após a reunião em 1987 da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, tornou-se mun-
dialmente conhecido o relatório “nosso futuro comum” e o conceito de Desenvolvimento sustentável, bem 
como o questionamento: o que deixaremos para as futuras gerações?
Desde então, intensificaram-se, no mundo, convenções, comissões e relatórios da Organização das Na-
ções Unidas e de centenas de países que discutem tecnologias, normas, regulamentos e ações para 
conseguiradministrar a economia global integrando os princípios econômicos as questões ambientais.
Conceitos como sustentabilidade, ecoeficiência, logística reversa, ciclo de vida dos produtos, economia 
criativa, responsabilidade social, créditos de carbono, ISO 14000, energia renovável, carros híbridos, 
aquecimento global, efeito estufa, aumento do nível do mar, entre outros se tornaram recorrentes e estão 
modificando as estruturas organizacionais, países e pessoas em prol de um novo olhar mais responsável 
sobre os recursos naturais.
Para entender a responsabilidade socioambiental é preciso conhecer os conceitos do Tripé da sustenta-
bilidade. 
Fonte: http://sereduc.com/OItUpc
•	 Pessoas - capital humano e aspecto social. 
•	 Planeta - capital natural de uma empresa e sociedade, diminuir impacto e compensar o que foi pre-
judicado.
•	 Resultado econômico - benefício econômico.
A ideia de Responsabilidade passou a ser considerada um elemento essencial dentro das organizações, já 
que o “olhar responsável” passa a ser em relação aos produtos socialmente corretos e ao relacionamento 
8
ético com seus clientes, fornecedores e funcionários. A ideia é modificar os objetivos dos planejamentos 
estratégicos organizacionais, integrando todos os stakeholders das organizações em prol de melhorar a 
qualidade de produtos, reduzir desperdícios, melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, consequen-
temente, usar racionalmente os recursos naturais.
Como você pode visualizar, no seu cotidiano, a responsabilidade socioambiental? Através de algumas 
características que podem passar despercebidas, mas são significativamente importantes:
•	 Nas empresas e na sociedade é cada vez maior a preocupação com o papel das organizações na 
busca por um desenvolvimento econômico sustentável;
•	 Percebe-se empresas mais abertas, transparente que apresentam posicionamentos mais éticos dian-
te dos stakeholders;
•	 Muitas empresas estão adotando iniciativas de apoio ao desenvolvimento da comunidade em que 
está presente, minimizando impactos no seu entorno e cativando os moradores locais;
•	 O investimento em projetos sociais e ambientais fazem parte dos orçamentos de muitas empresas, 
muitas, inclusive, adotam práticas de preservação do meio ambiente como investir em pegada ecoló-
gica, reflorestamento e certificações como a ISO 14000;
•	 Com as Normas reguladoras, melhorias nas leis trabalhistas, investimentos em equipamentos de 
proteção, espaços de descanso e lazer as empresas estão percebendo, por meio de indicadores, que 
se investirem na qualidade de vida do ambiente de trabalho os gastos com acidentes e afastamentos 
diminuem e a produtividade aumenta tornando o ambiente de trabalho agradável e promissor;
•	 O uso da comunicação interna e externa transparente reduz insatisfações dos clientes e colaborado-
res e melhora o clima organizacional;
•	 Com a comunicação eficaz, transparência de ações e melhorias na gestão de pessoas e operações, 
aumenta-se o retorno aos acionistas, repercutindo no lucro e crescimento da empresa.
Estas são algumas das ações que estão associadas a responsabilidade socioambiental que são atuais, 
que se renovam e melhoram os processos e retornos financeiros e se tornaram imprescindíveis de serem 
adotadas pelas empresas no mundo globalizado e tecnológico atual.
ATUALIDADES
Prezado(a) estudante, falar em atualidades é, desde já, complicado em um mundo de atualizações de se-
gundos na linha do tempo, são tantos assuntos que se têm acesso na internet em poucos toques na tela 
do celular, que um assunto dito hoje pode ser esquecido amanhã. Por este motivo se manter atualizado e, 
principalmente, ler as reportagens, livros e artigos na íntegra devem ser atividades diárias de estudantes 
e profissionais, no entanto, existem alguns assuntos que são recorrentes e que sempre são escolhidos em 
provas avaliativas. 
Listei algumas que você terá um embasamento superficial aqui neste guia, mas, certamente, daqui em 
diante terá mais atenção de ler. 
•	 Meio ambiente
Meio ambiente é assunto que estudamos “toda a vida” estudantil e agora na graduação não seria dife-
rente. O fato é que, como adulto o olhar deve ser mais aprofundado e interconectado. Falar dos desastres 
9
naturais, mudanças climáticas, poluição; crise ambiental, são assuntos diários. Sejam desastres naturais 
como furações, terremotos e tempestades até a intensificação de efeitos naturais como o aquecimento 
global e o efeito estufa. Entender esses mecanismos e como estes interferem no cotidiano da sociedade 
é fundamental.
Bem como, saber que existe solução para a minimização dos impactos ambientais causados pelas organi-
zações e pela sociedade. A Gestão ambiental, responsabilidade ambiental, ecoeficiência, análise do ciclo 
de vida dos produtos, gestão de resíduos são alguns dos mecanismos que as empresas se articulam para 
garantir práticas e ações de preservação e conservação do meio ambiente.
•	 Corrupção
A corrupção sempre esteve presente no país, desde a colonização com a troca de artefatos portugueses 
por benesses indígenas. Pensando em Estado, a instituição do patrimonialismo, como modelo econômico 
abriu as portas da administração pública para o nepotismo, corrupção, propina e uso deturpado do Estado. 
A troca para o modelo burocrático de Weber para conter os avanços escancarados da corrupção, fizeram 
do estado uma instituição burocrática e com vários desvios de práticas e condutas da teoria. A mudança 
para o modelo gerencial amenizou o estado paternalista, no entanto, a visão de que o dinheiro público 
pertence a quem administra a coisa pública está enraizada na cultura e nas gerações passadas, surtindo 
reflexos cada vez mais escancarados nos noticiários atuais. 
A lava-jato já completa 9 anos de investigação e demonstra a cada dia o entrelaçado de propina, políticos 
e até Presidentes da República. O tamanho do “iceberg” é tão grande que as operações extrapolam o 
Paraná, surgindo prisões em vários estados e até fora do país.
Tem partido a corrupção? Não! 
Quem se beneficia? Alguns poucos “poderosos chefões”.
Quem fica na fila do SUS? No trânsito ineficiente? Na fila do emprego? Na fila da matrícula da creche? 
Centenas de brasileiros como eu e você que vê com desânimo e tristeza o país se deteriorar.
Como mudar? Pelo voto sem amarras, sem gorjetas e com certeza de que vai cobrar do eleito as promes-
sas de campanha.
Refletir sobre as consequências da corrupção e acompanhar atentamente o senado e a câmara e suas 
votações (até as silenciosas) faz parte dos deveres que devemos cumprir. 
Você sabia que o Ministério Público Federal defende 10 medidas para diminuir a corrupção no Brasil? São 
elas:
1. Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação.
2. Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos.
3. Aumento das penas e crime hediondo para a corrupção de altos valores.
4. Eficiência dos recursos no processo penal.
5. Celeridade nas ações de improbidade administrativa.
6. Reforma no sistema de prescrição penal.
10
7. Ajustes nas nulidades penais.
8. Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa 2.
9. Prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro desviado.
10. Recuperação do lucro derivado do crime.
VEJA O VÍDEO!
Veja este vídeo de pouco mais de 30 minutos. E que tal refletir 
sobre a mentalidade pós-moderna? Acredito que você irá gostar! 
Clique aqui.
•	 Violência e Segurança
O número de homicídios no Brasil subiu 22,7% no período de 2005 a 2015, segundo Atlas da Violência 
2017 segundo o IPEA. Foram 59.080 casos registrados há dois em 2015, mas nosso recorde ocorreu em 
2016, com mais de 61 mil assassinatos no ano. A banalidade da violência é tamanha, que entre as 50 
cidades mais violentas do mundo 17 estão no Brasil e a maioria se concentra no Nordeste, como explicar 
essa guerra silenciosa?
•	 Política ineficiente e crescimento do consumo e tráfico de drogas;
•	 Ausência de controle de armas;
•	 Faltade investimento, salários baixos, falta de capacitação e de mais policiamento;
•	 Código penal antigo e cheio de burocracias e distorções;
•	 Sistema penitenciário lotado e ineficaz.
LEITURA COMPLEMENTAR
Você pode estudar o tema como um todo e se aprofundar em cada 
um deles. Para entender mais sobre as vítimas de violência no 
Brasil, veja esta matéria e entenda a complexidade do assunto. 
Clique aqui e boa leitura!
•	 Pessoas à margem da sociedade
Adentra esse tema a discussão das minorias sociais que sofrem com o preconceito, a discriminação e a 
marginalização advindas de várias situações econômicas, políticas e sociais, nesse contexto se insere:
•	 Direito das mulheres;
•	 Direito dos negros e indígenas;
•	 Direitos de pessoas LGBT;
•	 Direitos da criança e do adolescente;
•	 Direitos do idoso;
•	 Direito dos portadores de necessidades especiais.
11
O salário sem distinção de sexo, a Lei Maria da Penha, as cotas em universidades, a Lei Caó, o casamento 
igualitário, o cumprimento do Estatuto da Criança e do adolescente, do Estatuto do Idoso e do estatuto 
da Pessoa com deficiência estão instituídos em lei, mas a deficiência no cumprimento e na fiscaliza-
ção dessas regras permitem que existam números assustadores de racismo, feminicídios, homofobia, 
violência contra a mulher, falta de inclusão social, presença de barreiras (atitudinais, comportamentais 
arquitetônicas, urbanísticas) para o PCD são algumas das ações que fortalecem, no país, a atenção para 
esses temas.
VISITE A PÁGINA
Quer saber mais sobre os estupros no Brasil? Clique aqui.
Quer entender sobre a barreira da desigualdade? Leia aqui.
Quer entender melhor sobre o estatuto do idoso e os direitos que 
muitos cidadãos desconhecem? Clique aqui. 
Quer aprender um pouco mais sobre o racismo no Brasil? Leia 
aqui. Boa leitura!
PALAVRAS FINAIS DO PROFESSOR
Caro(a) aluno(a),
Agora que você viu a ética, passado e presente, a cidadania com os direitos e deveres, a responsabilidade 
social e suas características integradas as organizações e refletiu sobre alguns temas recorrentes na atu-
alidade, ficará mais fácil de pensar criticamente sobre estes assuntos e saber desenvolver uma opinião 
e, consequentemente, sua resposta, caso estes temas estejam em questões objetivas ou discursivas nas 
próximas provas e questionários avaliativos disponibilizados no AVA.
Na próxima unidade vamos adentrar em aspectos mais técnicos e teóricos que abrangem a gestão.
Até lá!
12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GONZALEZ, Carmen Izabel Centena. Ética e responsabilidade social. Disponível em: http://siabi.trt4.
jus.br/biblioteca/direito/doutrina/artigos/Cadernos%20da%20Escola%20Judicial/2009/Cadernos%20
da%20Escola%20Judicial,%20v%201,%20n%2002,%20p%2017-23,%202009.pdf. Acesso em 15 de 
marco de 2018.
PENA, Rodolfo F. Alves. “O que é cidadania?”; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.
br/o-que-e/geografia/o-que-e-cidadania.htm>. Acesso em 15 de marco de 2018.
ROCHA, Karina Janine. Ética e cidadania na administração pública. Disponível em: https://pt.slideshare.
net/pompeupompeu/etica-e-cidadania-no-setor-pblico
SENA, A. Princípios e Valores do Ser Humano. http://www.noticialivre.com.br/index.php/2014-03-
-09-16-39-32/35372-principios-e-valores-do-ser-humano. Acesso em 15 de marco de 2018.
SILVA, Fernanda Cintra Lauriano. Ética: conduta ideal e conduta real. Disponível em: https://www.
direitonet.com.br/artigos/exibir/5754/Etica-conduta-ideal-e-conduta-real. Acesso em 15 de marco de 
2018.
VAZQUEZ, Sanchez. ÉTICA. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017, 304p 4ª edição.

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