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Vivencias educativas

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VIVÊNCIAS EDUCATIVAS
Priscila Isabeli Buss¹
Marli Saturno Motter ²
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo falar sobre a Educação Infantil e suas vivências educativas, de modo a elencar as formas como a Educação Infantil foi se tornando tão essencial e importante enquanto ensino e aprendizagem e não somente cuidar e, como as vivencias educativas auxiliam na formação das crianças, de forma, que o professor possa utilizá-la para apresentar sua didática em sala de aula e posteriormente, fazer com que o ocorra a assimilação por parte da criança. Assim, foi utilizado para elaborar este trabalho, pesquisas bibliográficas e em sites, procurando sempre inserir a teoria pensando na pratica, já que ambas caminham lado a lado.
Palavras-chave: Educação Infantil. Vivências. Crianças.
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste em abordar a vivência educativa na educação infantil, de forma a apresentar um pouco sobre a história da mesma ao longo dos anos, e como foi evoluindo e obtendo um espaço maior na sociedade, de forma a não ser vista somente com cuidar das crianças, mas sim, preparar as mesmas para viver em sociedade, se desenvolver física e motora e aprender conforme o seu desenvolvimento lhe permite.
E, para que tudo isso ocorra de forma sistematizada, os professores estão sempre se aperfeiçoando e buscando vivencias educativas para que esse processo de ensino e aprendizagem aconteça da melhor forma possível.
É na prática que o nos futuros profissionais da educação aperfeiçoa as teorias estudadas, troca saberes com o professor, com os alunos e percebe o quanto é importante à interação entre os indivíduos para construção de saberes num processo de troca de conhecimentos. 
[...] o professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de conhecimento humano. Na instituição de educação infantil o professor constitui-se, portanto, no parceiro mais experiente, por excelência, cuja função é propiciar e garantir um ambiente rico, prazeroso, saudável e não discriminatório de experiências educativas e sociais variadas. (RCNEI 1998, p. 30). 
Abordar a história da educação infantil bem como a analisar as vivencias educativas que o professor deve levar em consideração são partes principais deste trabalho, bem como apresentar a ludicidade como uma das práticas pedagógicas que podem ser adotadas pelo professor em sala de aula. Para isso, a pesquisa teórica será utilizada para a realização do trabalho por meio de livros, revistas e artigos eletrônicos.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No que nos diz respeito aos direitos das crianças, para ter acesso à educação básica a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB), ao abordar a educação infantil, enfatiza que a mesma é a primeira etapa da educação básica, que atende crianças de até cinco anos de idade, tendo como objetivo o desenvolvimento dessas crianças complementando a ação da família. Como afirma no seu Art. 29 p. 21. 
“A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social complementando a ação da família e da comunidade. ”
[footnoteRef:1] [1: ] 
Esse tratamento integral das várias dimensões do desenvolvimento infantil exige a indissociabilidade do educar e do cuidar no atendimento às crianças. A educação infantil, como dever do Estado, é ofertada em instituições próprias — creches para crianças até três anos e pré-escolas para crianças de quatro e cinco anos — em jornada diurna de tempo parcial ou integral, por meio de práticas pedagógicas cotidianas. Essas práticas devem ser intencionalmente planejadas, sistematizadas e avaliadas em um projeto político-pedagógico que deve ser elaborado coletiva e democraticamente com a participação da comunidade escolar e desenvolvido por professores habilitados.
 A educação infantil, cuja matrícula na pré-escola é obrigatória para crianças de quatro e cinco anos, deve ocorrer em espaços institucionais, coletivos, não domésticos, públicos ou privados, caracterizados como estabelecimentos educacionais e submetidos a múltiplos mecanismos de acompanhamento e controle social.
A partir da significativa demanda e expansão da educação infantil, e considerando as competências da União de coordenar a Política Nacional de Educação, de prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento da educação e de estabelecer diretrizes para a educação infantil, o Ministério da Educação vem implementando ações com vistas a garantir não apenas a expansão da oferta de educação infantil, mas também a qualidade no atendimento às crianças de zero a seis anos de idade, em creches e pré-escolas.
E, para que ocorra esse ensino de qualidade, faz-se necessário ter professores formados para atender as necessidades dos alunos, bem como, estarem sempre buscando uma formação continuada.
Essa formação busca enfatizar formas de trabalho que busquem organizar um cotidiano de situações agradáveis e estimulantes, ampliar as possibilidades da criança cuidar e se cuidada, de se expressar, comunicar e criar, de organizar pensamentos e ideias, de conviver, brincar e trabalhar em grupo, possibilitar à criança apropriar-se de diferentes linguagens e saberes que circulam na sociedade. Também assegurar à criança manifestação de seus interesses, desejos e curiosidades ao participar das vivencias educativas.
A proposta pedagógica deve respeitar três princípios, sendo o ético, onde o professor deve respeitar as diversas culturas, pois sabendo que as salas de aulas são compostas por várias crianças onde não são da mesma cultura, cada um tem sua identidade e o professor precisa respeitar esse universo cultural, o outro critério é político, do direito da cidadania, do cidadão crítico e do respeito a ordem democrática, e por último o estético, onde se é colocado as expressões artísticas, da criatividade das crianças, da ludicidade, o brincar que é fundamental no processo de desenvolvimento da criança, pois sabemos que é possível aprender brincando, e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais, pois devemos deixar a criança livre para que ela possa se expressar, seja em atividades livres ou direcionadas. 
Sendo assim, o lúdico e toda atividade planejada possa desenvolver a aprendizagem da criança de forma prazerosa, pois usar o lúdico como intervenção pedagógica é uma forma de estimular o aprendizado da criança para que possam aprender brincando. 
O lúdico é vivenciado principalmente na Educação Infantil, pois é nessa fase em que as crianças se encontram, e para o professor/a, explorar essa prática com intuito de metodologia pedagógica pode transformar esse processo em que a criança se encontra em uma forma mais agradável para seu desenvolvimento cognitivo e social na escola. 
Para Delorme (2012) é nos momentos de brincadeira que as crianças podem nos informar como elas são o que elas acreditam e vivenciam juntamente com os adultos que as cercam e principalmente como elas entendem o mundo ao seu redor. 
As crianças se utilizam muito das brincadeiras para expor o seu cotidiano de vida, pois quando ela imagina uma situação vivenciada dentro de casa, na rua ou até mesmo na creche ela transmite essa experiência através do ato de brincar, tornando assim possível para o professor uma leitura melhor do perfil de seu aluno. 
O ato de brincar como uma prática pedagógica precisa estar bem definida para o professor, desde que, esse momento sirva também para compreender as crianças de uma forma mais ampla e específica de cada um, pois é nos momentos de interação entre os adultos e as crianças que essas fases de desenvolvimento coletivo ou individual pode ser percebida. 
[...] as brincadeiras e jogos eleitoscomo favoritos pelas crianças ajudam os professores a comprovar que certas construções conceituais que, em princípio, poderiam parecer complexas, acabem se tornando mais claras e inteligíveis, portanto mais fáceis de serem trabalhadas na escola; e, também, que é sempre possível brincar e jogar dando vida e voz a seres imaginários, pré-históricos, míticos ou lendários em espaços e tempos reais, virtuais ou imaginários. (DELORME, 2012, p. 132). 
Sendo assim podemos perceber cada vez mais o quão importante é a ludicidade durante a Educação Infantil, pois é a partir desses momentos vivenciados entre a criança e professor, e principalmente entre as crianças de forma interativa que esse desenvolvimento entre ambos acontece. ANTUNES (2004, p.31) relata que: “Brincando a criança desenvolve a imaginação, fundamenta afetos, explora habilidades e, na medida em que assume múltiplos papéis, fecunda competências cognitivas e interativas”. 
A Educação Infantil é um elemento essencial para a formação social dos alunos, esta fase não deve ser compreendida como o simples ato de alfabetizar ou escolarizar as crianças, mais sim de apoiar seu desenvolvimento. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Os materiais utilizados para o desenvolvimento deste trabalho foram livros, revistas eletrônicas e artigos científicos, sendo assim, utilizou-se somente o método de pesquisa bibliográfica e eletrônica para a realização do mesmo.
Primeiramente buscou-se analisar as diversas etapas em que educação infantil passou ao longo do tempo, observar como progrediu e teve um avanço relevante levando em consideração a valorização do ensino e dos professores nessa modalidade de ensino.
Figura 1: CAPA DO LIVRO O TRABALHO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Fonte: Biblioteca Casa da Cultura, Cafelândia – Pr.
Posteriormente, pesquisou-se sobre a formação do professor e suas metodologias utilizadas para que ocorra o ensino aprendizagem de acordo com a faixa etária da criança e o seu desenvolvimento e, para finalizar, utilizamos a ludicidade na educação infantil como uma das formas para se basear em um método que o professor utiliza e que alcança objetivos propostos por meio dessa prática pedagógica.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao longo de todas as leituras e pesquisas realizadas buscou-se aprofundar a ludicidade na educação infantil como forma do professor realizar um trabalho bem elaborado e sistematizado com os alunos da educação infantil, bem como enfatizar a importância do ensino nas crianças de zero a cinco anos e como a forma que o professor realiza seu trabalho com as mesmas influencia em seu desenvolvimento.
Entrando na história da Educação Infantil por meio da teoria nota-se que mudou para melhor ao longo dos anos, pois a mesma era tratada e vista somente como um modo assistencialista que visava somente os cuidados físicos e de higiene.
Nos dias atuais vê-se como houve uma transformação grande, onde pode-se ver a Educação Infantil como uma fase essencial na vida da criança, em que não somente busca-se os cuidados físicos e de higiene, mas principalmente, a preocupação com seu desenvolvimento psíquico, motor e cognitivo, visando uma aprendizagem de qualidade por meio de profissionais preparados e com uma formação continua sempre buscando melhorias em suas vivencias educativas.
5. CONCLUSÃO
Este trabalho pode mostrar que a Educação Infantil é um elemento essencial para a formação social dos alunos, esta fase não deve ser compreendida como o simples ato de cuidar ou dar assistencialismo ás crianças, mas sim de apoiar seu desenvolvimento. 
Sendo assim, as brincadeiras são primordiais para o desenvolvimento das crianças,podendo perceber que os profissionais devem ter uma qualificação e formação para poderem realizar seu trabalho de forma produtiva e alcançar o objetivo maior que é a aprendizagem das crianças.
Portanto, os profissionais que atuam educação infantil, devem ter uma formação adequada e contínua, serem respeitados e terem condições favoráveis a seu trabalho, para que dessa forma, este docente venha ter uma boa atuação no campo educacional e possa realizar com sucesso a condução do processo de ensino aprendizagem. O professor é o grande agente do processo educacional, e deve estar sempre atualizando seus conhecimentos, por meio de pesquisas e formação continuada. 
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Celso, 1937 – Educação Infantil: Prioridade Imprescindível. Petrópolis, RJ: 4º Ed, vozes, 2004. 
BRASIL, Ministério da Educação. Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996. 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. Vol. 2 e Vol.3.
DELORME, M. I. de Carvalho. Infância e ludicidade. Educação Infantil 2. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2012. Capítulo 09, p. 111-122. 
OLIVEIRA, Z. R. de; MARANHÃO, D.;ABBUD, I.; ZURAWSKI, M. P.; FERREIRA, M. V. ; AUGUSTO, S. O trabalho do professor na Educação Infantil. Ministério da Educação. Editora Biruta, 2013.
1 Acadêmica
2 Professora tutora 
Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI – Curso de Pedagogia (PED102) Prática do módulo IV – 28/07/2020

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