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INSTITUTO MEDIO POLITÉCNICO MESSALO
Turma: TMG
Cadeira: Ciência Medica
4º Grupo
Tema: Farmacologia especial, Aparelho Geniturinário e 
Equilíbrio Hidro-electrolitico e Acido-base
Discentes: Docente:
Assia Salimo Nº4 Barbosa Luís Mandava
Cremilde Momade Ncanco nº 8
Joaquina João Baptista Nº 20
Pemba, Maio de 2021
Introdução 
O presente trabalho falara da farmacologia especial, aparelho geniturinário e do equilíbrio hidroelectrolitico e acido base, onde procurar-se-á conceitualizar os conteúdos acima citadas de modo a facilitar a perceção do tema em estudo. Estas ciências englobam o conhecimento da história, origem, propriedades físicas e químicas, associações, efeitos bioquímicos e fisiológicos, mecanismos de absorção, bio transformação e excreção dos fármacos para seu uso terapêutico ou não.
Conceito de Farmacologia
A farmacologia  (do grego: ϕάρμακον, fármacon  ("droga"), e λογία, derivado de -λόγος lógos ("palavra", "discurso"), sintetizado em "ciência") é a área da farmácia que estuda como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos. Se essas substâncias têm propriedades medicinais, elas são referidas como "substâncias farmacêuticas". 
Destino dos fármacos no organismo
Para que um fármaco aja no organismo ele precisará se ligar a um receptor específico, como dito na famosa frase "Corpora non agunt nisi fixata" (Um fármaco não agirá, a menos que esteja ligado), com algumas exceções: Diuréticos e purgativos osmóticos, antiácidos e agentes quelantes de metais pesados.
A farmacologia estuda estes processos e a interação dos fármacos com o homem e com os animais: absorção, distribuição, metabolismo/autotransformação e exceção.
· Absorção - Para chegar na circulação sanguínea o fármaco deve passar por alguma barreira dada pela via de administração, que pode ser: cutânea, subcutânea, respiratória, oral, retal, muscular. 
A maioria dos fármacos é absorvida no intestino, e poucos fármacos no estômago, os fármacos são melhor absorvidos quando estiverem em sua forma não ionizada, então os fármacos que são ácidos fracos serão absorvidos melhor no estômago que tem pH ácido, Exemplo(Àcido Acetil Salicilico), já os fármacos que são bases fracas, serão absorvidos principalmente no intestino, sendo que esse tem um pH mais básico que o do estômago. Os fármacos na forma de comprimido, passam por diversas fases de quebra, até ficarem na forma de pó e assim serem solubilizados e absorvidos, já os fármacos em soluções, não necessitam sofrer todo esse processo, pois já estão na forma solúvel, e podem ser rapidamente absorvidos. 
· Distribuição - Uma vez na corrente sanguínea o fármaco, por suas características de tamanho e peso molecular, carga elétrica, pH, solubilidade, capacidade de união a proteínas se distribui pelos distintos compartimentos corporais.
· Metabolismo ou Biotransformação - Muitos fármacos são transformados no organismo por ação enzimática. Essa transformação pode consistir em degradação (oxidação, redução, hidrólise), ou em síntese de novas substâncias como parte de uma nova molécula (conjugação). Alguns fatores alteram a velocidade da biotransformação, tais como, inibição enzimática, indução enzimática, tolerância farmacológica, idade, patologias, diferenças de idade, sexo, espécie e o uso de outras drogas concomitantemente.
· Excreção - Finalmente, o fármaco é eliminado do organismo por meio de algum órgão excretor. Os principais são rins e fígado p.ex: através da bile, mas também são importantes a pele, as glândulas salivares e lacrimais, ocorre também a excreção pelas fezes.
Os fármacos geralmente tem uma lipofilia moderada, caso contrário eles não conseguiriam penetrar através da membrana das células com facilidade, e a via de excreção mais usada pelo organismo é a via renal, através da urina, então geralmente os fármacos como são mais apolares tendem a passar pelo processo de metabolização, que os torna mais polares e passíveis de serem eliminados pela urina, mas aí o que está sendo eliminado do organismo são os metabólitos do fármaco, já não é mais o fármaco. Já os fármacos que são polares são eliminados pela urina sem passar pela metabolização, e então o que está sendo eliminado agora é o fármaco mesmo e não seus metabólitos.
Vias de administração de um fármaco em humanos
· Oral: Simples, segura e barata, geralmente os fármacos são absorvidos no intestino delgado por difusão (efeito sistêmico). A absorção por essa via pode ser afetada por: conteúdo do trato gastro intestinal (TGI) pode retardar a absorção, motilidade gastrointestinal (diarreia), fluxo sanguíneo esplâncnico (propranolol), tamanho da partícula e formulação, fatores físico-químicos (pH, interações medicamentosas), efeito de primeira passagem (um fármaco pode sofrer metabolização por ação de enzimas intestinais e, principalmente, hepáticas ao ser absorvido pelo intestino antes de chegar a circulação sistêmica). 
· Sublingual: Absorção rápida e diretamente para a circulação sistêmica. Indicação: fármacos instáveis em pH ácido ou que são rapidamente metabolizadas pelo fígado. Poucos medicamentos são absorvidos corretamente por essa via (Ex.: nitroglicerina).
· Retal: Absorção rápida. Indicação: impossibilidade de utilizar a via oral devido a náuseas, impossibilidade de deglutir ou restrições alimentares pré- e pós- operatórias. Ex.: acetaminofeno (febre), diazepam (convulsões) e laxantes (constipação)
· Aplicações em superfícies epiteliais
· Cutânea:
· Tópica: ação local com pouca absorção do fármaco. Ex.: Cetoconazol (infecções fúngicas)
· Transdérmica: ação sistêmica de efeitos prolongados, são necessariamente lipossolúveis e relativamente caros. Ex.: contraceptivo hormonal, Nicotina
· Ocular: através de colírios, possui ação local sem efeitos colaterais sistêmicos. Ex.: Dorzolamida
· Nasal: Spray nasais, possui efeito sistêmico de absorção rápida. Ex.: Calcitonina (osteoporose), Fluticasona (rinite alérgica)
· Inalação: De absorção rápida, ajuste fácil, possui ação sistemática (usado para aplicação de anestésicos voláteis e gasosos (ex.: óxido nitroso (N2O)) e ação local (minimizar efeitos colaterais sistêmicos (ex.: Salbutamol (broncodilatador)).
· Injeção
· Subcutânea: Aplicação do fármaco logo abaixo da pele, medicamentos que seria degradados na via oral, possuí rápida absorção (que depende da perfusão local, (ex.: insulina).
· Intramuscular: Aplicação do fármaco no músculo, de rápida absorção e ação prolongada. A Absorção depende da perfusão local. Preferível à via subcutânea quando maior volume de fármaco é necessário (ex.: penicilina).
· Intravenosa: Via mais rápida e confiável, o fármaco entra diretamente na circulação sistêmica, a velocidade depende diretamente da forma de administração (dose única ou infusão contínua).
· Intratecal: Aplicação do fármaco no espaço subaracnoide, esta via é específica para o sistema nervoso central: anestesia regional, analgesia e terapia antibiótica.
Vias de administração de um fármaco em animais
Vias mais comuns para aplicação de fármacos em animais experimentais:
Oral (gavagem), Oral (consumo voluntário), Subcutânea, Intramuscular, Intreperitoneal, Intravenosa
Glossário
· Fármaco – Uma substância química de estrutura conhecida, que não seja um nutriente ou um ingrediente essencial da dieta, que, quando administrado a um organismo vivo, produz um efeito biológico. A substância só considerada fármaco quando administrada como tal e não ser liberada por mecanismos fisiológicos, ex: insulina e tiroxina. Um fármaco não cria funções fisiológicas, apenas as modifica.
· Medicamento – “Toda a substância ou composição com propriedades curativas ou preventivas das doenças ou dos seus sintomas, do Homem ou do animal, com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou a restaurar, corrigir ou modificar as funções orgânicas.” (Dec.- lei 72/91 de 8 Fevereiro) ou "preparação química, que geralmente, mas não necessariamente,contém uma ou mais drogas, administrado com a intenção de produzir um efeito terapêutico.”[3]
· Remédio: todo e qualquer tipo de cuidado utilizado para curar ou aliviar doenças, sintomas, desconfortos e mal-estar.
· Drogas: qualquer substância que modifica a função fisiológica com o sem intensão benéfica.
· Substância tóxica – Toda a substância capaz de causar danos, de tal ordem intensos, que a vida pode ser posta em risco – Morte ou sequelas persistentes. p.ex: cianeto, organofosforados.
· Formas farmacêuticas – preparação farmacêutica, com o princípio ativo com outras substâncias, excipientes e coadjuvantes entre outros. p.ex: comprimidos, cápsulas, elixires, óvulos, xaropes, supositórios.
· Excipiente – farmacologicamente inativo – p.ex: propilenoglicol, Silicato de magnésio hidratado, sorbitol, vaselina.
· Coadjuvante – permite absorção mais fácil ou facilita ação.
· Especialidade farmacêutica – medicamentos fabricados industrialmente e introduzidos no mercado com denominações e acondicionamentos próprios – Autorização de Introdução Mercado (AIM)
· Fórmulas magistrais – preparados na farmácia de manipulação por farmacêutico, destinado a um paciente específico.
· Farmacocinética clínica - é a ciência que estuda a quantidade de medicamento (dosagem), que o doente deve tomar de cada vez e o intervalo entre uma e outra dose.
Divisões da farmacologia
· Farmacologia Geral: estuda os conceitos básicos e comuns a todos os grupos de drogas.
· Farmacologia Especial: estuda as drogas em grupos que apresentam ações farmacológicas semelhantes. Ex.: farmacologia das drogas autonômicas (que atuam no SNC).
· Farmacotécnica: estuda o preparo, a purificação e a conservação,da preparação das drogas, medicamentos e fármacos nas suas diferentes formas farmacêuticas (compridos, cápsulas, supositórios, etc.), da sua conservação e análise, visando o melhor aproveitamento do seus efeitos no organismo;
· Farmacoterapia: união da farmacodinâmica e a farmacocinética para desenvolver uma terapia medicamentosa;
· Imunofarmacologia: estuda a ação dos fármacos sobre o sistema imune;
· Farmacognosia: diz respeito à origem, métodos de conservação, identificação e análise química dos fármacos de origem vegetal e animal;
· Tecnologia Farmacêutica: é o ramo da ciência aplicada que visa a obter preparações farmacêuticas dotadas de máxima atividade, doseadas com maior precisão e apresentação que lhes facilitem a conservação e a administração.[4]
· Farmacodinâmica: trata das ações farmacológicas e dos mecanismos pelos quais os fármacos atuam (em resumo, ação da droga no organismo);
· Farmacocinética: diz respeito aos processos de absorção, distribuição, biotransformação (e interações) e excreção dos fármacos (em resumo, ação do organismo na droga);
· Farmacogenética: área em crescimento explosivo, que trata das questões resultantes da influência da constituição genética nas ações, na biotransformação e na excreção dos fármacos e, inversamente, das modificações que os fármacos podem produzir nos genes do organismo que os recebe.
· Cronofarmacologia: estudo dos fármacos em relação ao tempo. Sua aplicação se baseia nos resultados da cronobiologia
· Toxicologia: diz respeito às acções tóxicas não só dos fármacos usados como medicamentos, mas também de agentes químicos que podem ser causadores de intoxicações domésticas, ambientais ou industriais
Aparelho Geniturinário
O Aparelho urinário ou sistema urinário é um conjunto de órgãos envolvidos com a formação, depósito e eliminação da urina. O aparelho é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. Os materiais inúteis ou prejudiciais ao funcionamento do organismo, não são assimilados, sendo assim eliminados.
 Juntamente com as substâncias rejeitadas, o aparelho urinário filtra e elimina também água. A eliminação de água é necessária seja porque essas substâncias estão dissolvidas no plasma, que é constituído, na sua maior parte, de água, seja porque também a quantidade de água presente no sangue e nos tecidos deve ser mantida constante.
Os resíduos formados a partir das reações químicas que ocorrem no interior das células podem ser eliminados através:
· Do sistema urinário através da urina
· Da pele através do suor
· Do sistema respiratório (eliminando o gás carbônico)
Rins
Cerca de 5 litros de sangue são bombeados pelo coração a cada minuto. Aproximadamente 1.200 ml, ou seja, pouco mais de 20% deste volume flui, neste mesmo minuto, através dos nossos rins. Trata-se de um grande fluxo se considerarmos as dimensões anatómicas destes órgãos. 
O sangue, oxigenado, entra em cada rim pela sua margem côncava, através da artéria renal. No interior de cada rim, cada artéria renal se ramifica em diversas artérias interlobares que se ramificam em artérias arqueadas que, por sua vez, ramificam-se em numerosas artérias interlobulares. 
Cada artéria interlobular, no córtex renal, ramifica-se em numerosas arteríola aferentes. Cada arteríola aferente ramifica-se num tufo de pequenos capilares denominados, em conjunto, glomérulos. Os glomérulos, milhares em cada rim, são formados, portanto, por pequenos enovelados de capilares. Na medida em que o sangue flui no interior de tais capilares, uma parte filtra-se através da parede dos mesmos. O volume de sangue filtrado a cada minuto corresponde a, aproximadamente, 125 ml. Este sangue filtrado acumula-se, então, no interior de uma cápsula que envolve os capilares glomerulares (cápsula de Bowman). A cápsula de Bowman é formada por 2 membranas: uma interna, que envolve intimamente os capilares glomerulares e uma externa, separada da interna. Entre as membranas interna e externa existe uma cavidade, por onde se acumula o filtrado glomerular. O filtrado glomerular, tem o aspecto aproximado de um plasma: um líquido claro, sem células. Porém, diferente do plasma, tal filtrado contém uma quantidade muito reduzida de proteínas (aproximadamente 200 vezes menos proteínas), pois as mesmas dificilmente atravessam a parede dos capilares glomerulares.
Túbulo Contornado Proximal
Ao passar pelo interior deste segmento, cerca de 100% da glicose é reabsorvida (transporte ativo) através da parede tubular e retornando, portanto, ao sangue que circula no interior dos capilares peri tubulares, externamente aos túbulos.
Ocorre também, neste segmento, reabsorção de 100% dos aminoácidos e das proteínas que porventura tenham passado através da parede dos capilares glomerulares.
Neste mesmo segmento ainda são reabsorvidos aproximadamente 70% dos íons Na+ e de Cl- (estes últimos por atracão iónica, acompanhando os cátions) A reabsorção de NaCl faz com que um considerável volume de água, por mecanismo de osmose, seja também reabsorvido.
Desta forma, num volume já bastante reduzido, o filtrado deixa o túbulo contornado proximal e atinge o segmento seguinte: a Alça de Henle.
· Alça de Henle
Esta se divide em dois ramos: um descendente e um ascendente. No ramo descendente a membrana é bastante permeável à água e ao sal (NaCl). Já o mesmo não ocorre com relação à membrana do ramo ascendente, que é impermeável à água e, além disso, apresenta um sistema de transporte ativo que promove um bombeamento constante de íons sódio do interior para o exterior da alça, carregando consigo íons cloreto (por atração iónica).
Devido às características descritas acima, enquanto o filtrado glomerular flui através do ramo ascendente da alça de Henle, uma grande quantidade de íons sódio é bombeada activamente do interior para o exterior da alça, carregando consigo íons cloreto. Este fenómeno provoca um acumulo de sal (NaCl) no interstício medular renal que, então, se torna hiperconcentrado.
Essa osmolaridade elevada faz com que uma considerável quantidade de água constantemente flua do interior para o exterior do ramo descendente da alça de Henle (este segmento é permeável à água e ao NaCl) enquanto que, ao mesmo tempo, NaCl flui em sentido contrário, no mesmo ramo.
Portanto, o seguinte fluxo de íons e de água se verifica através da parede da alça de Henle: No ramo descendente da alça deHenle flui, por difusão simples, NaCl do exterior para o interior da alça, enquanto que a água, por osmose, flui em sentido contrário (do interior para o exterior da alça).
No ramo ascendente da alça de Henle flui, por transporte ativo, NaCl do interior para o exterior da alça.
· Túbulo Contornado Distal
Neste segmento ocorre um bombeamento constante de íons sódio do interior para o exterior do túbulo. Tal bombeamento se deve a uma bomba de sódio e potássio que, ao mesmo tempo em que transporta activamente sódio do interior para o exterior do túbulo, faz o contrário com íons potássio. Esta bomba de sódio e potássio é mais eficiente ao sódio do que ao potássio, de maneira que bombeia muito mais sódio do interior para o exterior do túbulo do que o faz com relação ao potássio em sentido contrário. O transporte de íons sódio do interior para o exterior do túbulo atrai íons cloreto (por atracão iónica). Sódio com cloreto formam sal que, por sua vez, atrai água. Portanto, no túbulo contornado distal do néfron, observamos um fluxo de sal e água do Lumen tubular para o interstício circunvizinho.
A quantidade de sal + água reabsorvidos no túbulo distal depende bastante do nível plasmático do hormônio aldosterona, secretado pelas glândulas supra-renais. Quanto maior for o nível de aldosterona, maior será a reabsorção de NaCl + H2O e maior também será a excreção de potássio.
O transporte de água, acompanhando o sal, depende também de um outro hormônio: ADH (hormônio antidiurético), secretado pela neuro-hipófise. Na presença do ADH a membrana do túbulo distal se torna bastante permeável à água, possibilitando sua reabsorção. Já na sua ausência, uma quantidade muito pequena de água acompanha o sal, devido a uma acentuada redução na permeabilidade à mesma neste segmento.
· Ducto Colector
Neste segmento ocorre também reabsorção de NaCl acompanhado de água, como ocorre no túbulo contornado distal. Da mesma forma como no segmento anterior, a reabsorção de sal depende muito do nível do hormônio aldosterona e a reabsorção de água depende do nível do ADH. Responsável por coletar, concentrar e transportar a Urina. O Ductor colector não faz parte do Nefron.
Urina
A urina é composta de aproximadamente 97% de água. Os principais excretas da urina humana são: a ureia, o cloreto de sódio e o ácido úrico.
· Formação da urina
Os tecidos recebem do sangue as substâncias nutritivas. Os compostos químicos tóxicos que neles se formam como resultado do complexo fenômeno da nutrição devem ser eliminadas do organismo evitando assim a intoxicação:
1. Os rins, que filtram o sangue e são os verdadeiros órgãos ativos no trabalho de seleção das substâncias de rejeição
2. Dos bacinetes renais com os respetivos ureteres, a urina passa a bexiga, que é o reservatório da urina
3. Da uretra a urina é excretada do organismo.
O nefrón e a unidade funcional do rim. Cada rim contem cerca de um milhão de nefróns, cada um deles capaz de forma urina.O rim não pode regenerar novos nefróns. Portanto com a lesão renal, doença ou envelhecimento, há um gradual declínio no número de nefróns.
Cada nefrón contém um grupo de capilares glomerulares chamados glomérulos, pelo qual grandes quantidades de líquidos são filtrados do sangue, e um longo túbulo, no qual o liquido filtrado é convertido em urina no trajeto para a pelve renal.Os glomérulos apresentam uma pressão hidrostática alta e todo o glomérulo está envolvido pela cápsula de Bowman. O liquido filtrado dos capilares glomérulares flui para o interior da cápsula de Bowman e dai para o interior do túbulo proximal.
A partir do túbulo proximal, o liquido flui para a alça de Henle, a qual mergulha no interior da medula renal. Cada alça consiste em um ramo ascendente e um descendente. No final do segmento espesso do ramo ascendente está um segmento curto, que na realidade é uma placa na parede do túbulo chamada de mácula densa. A mácula densa tem um papel importante na função do néfron. Depois da mácula densa o liquido entra no túbulo distal, que como o túbulo proximal, situa-se no córtex renal. Este é seguido pelo túbulo conector e o túbulo coletor cortical, que leva ao ductor coletor cortical. Os ductor coletores se unem para formar ductos progressivamente maiores que se esvaziam na pelve renal através das papilas renais.
A principal função do sistema urinário é produzir e eliminar a urina do corpo, o rim tem 12 cm de comprimento, cor vermelho-escuro, a quantidade de urina eliminada por dia é de 1l a 1,5l.
A ureia é uma substância que se não for eliminada através da urina pode levar a pessoa a morte. nós temos varias substancias em nossa urina, pois se nós tivermos certos tipos de substâncias que podem tanto nos aliviar quanto nos assustar como a presença de glicose em nossa urina pode significar a diabetes.
Equilíbrio hidroelétrico e ácido base
Os distúrbios hidroeletrolíticos são uma deficiência na quantidade de eletrólitos no corpo humano. Essa condição é responsável por diversos problemas.
Isso porque o equilíbrio dos eletrólitos é essencial para que o corpo funcione normalmente. Trata-se de um assunto de extrema importância, uma vez que estes distúrbios podem levar a morte. 
As células do corpo humano (principalmente dos nervos, do coração e dos músculos) os utilizam para manter as voltagens elétricas de suas membranas e para transmitir os impulsos elétricos para outras células.
Conheça algumas funções dos eletrólitos:
· Levar os impulsos elétricos dos nervos para as células e tecidos;
· Provocar os movimentos que são necessários para que os órgãos funcionem perfeitamente;
· Manter o equilíbrio ácido-base;
· Manter o equilíbrio hídrico, de água no corpo;
Formas de ocorrência
Os distúrbios hidroeletrolíticos ocorrem quando o paciente perde quantidade significativa de líquidos corporais e, consequentemente, de eletrólitos. Essa perda pode ocorrer pelo suor excessivo, pela poliúria (excesso de urina), pelos vômitos e pela diarreia.
Estes eletrólitos precisam ser repostos rapidamente para que o funcionamento correto do organismo não seja comprometido.
Os distúrbios ácidos-básicos (DAB) ocorrem devido ao desequilíbrio do pH sanguíneo. Trata-se de problemas clínicos frequentes, como a acidose tubular, acidose lática e cetoacidose diabética, e seu tratamento depende do diagnóstico médico e da identificação do distúrbio.
Em Terapia Intensiva é sabido que todo paciente grave sofre de anafilaxia em algum momento. Nas palavras da intensivista Camila Armond Isoni, na Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), “O importante é saber interpretar essa situação de maneira correta e escolher o tratamento correto, o que impacta na sobrevida do paciente.”.
O presente artigo explica as causas desses distúrbio, diagnóstico e procedimentos recomendados.
Distúrbios ácidos-básicos: porque ocorrem, diagnóstico e procedimentos necessários
O distúrbio ácido-básico, oposto do equilíbrio ácido base, pode ser um distúrbio metabólico, endócrino ou configurar caso de distúrbios mistos. Pode acontecer devido à acidose, que leva a diminuir o pH do sangue, e a alcalose, que tende a aumentar o pH. Mediante esses quadros, dois processos podem se instaurar:
· Alcalemia: aumento do pH sanguíneo e consequente redução da concentração do [H+];
· Acidemia: diminuição do pH sanguíneo e consequente elevação da concentração [H+] no sangue.
Casos de disfunção respiratória ou renal são responsáveis por alterações no pH extracelular, assim como quando o ácido ou base excedem o potencial de excreção.
Alterações do HCO3- (acidose metabólica alta ou baixa) ou do PCO2 (acidose respiratória alta ou baixa) podem levar a mudanças na concentração de pH e de [H+]. 
Uma consequência dessas alterações é a resposta compensatória, que sempre acompanha um distúrbio primário, de modo a diminuir as mudanças na concentração do [H+].
Procedimentos mediante distúrbios ácidos-básicos
A qualidade do atendimento e o correto diagnóstico para o tratamento do paciente, depende de análise correta da gasometria. 
Ainda de acordo com a intensivista Camila Armond Isoni, é possívelinterpretar se um paciente tem adequado mecanismo respiratório compensatório quando a gasometria está muito alterada. Em caso negativo, indica a ventilação alveolar prejudicada e, portanto, deve-se recorrer rapidamente à ventilação invasiva precoce.
Avaliar a gasometria corretamente é fundamental. Do contrário, o paciente poderá sofrer falência respiratória, situação que só é revertida após piora do quadro e reduz a sobrevida do paciente.
Portanto, caso se suspeite de intoxicação, levando a carboxihemoglobina e metemoglobinemia, e em situações de insuficiência respiratória, deve-se abordar a gasometria arterial na ventilação mecânica e colher a gasometria femoral ou radial.
Isoni pondera, ainda, que, em casos de distúrbios do equilíbrio ácido, é preciso coletar a gasometria do paciente sob tratamento ventilatório. Isso deve ocorrer passados 20 minutos do ajuste dos parâmetros do ventilador, todos os dias de fase aguda.
Novas amostras devem ser recolhidas, caso o paciente apresente mudança clínica, com exceção para casos de plaquetopenia e coagulopatia. Casos de infecção no sítio de punção exigem coleta de gasometria arterial, via artéria.
Achados clínicos relevantes
Alguns dados devem ser levantados quando se realiza a análise etiológica de distúrbios ácidos-básicos:
· Medicamentos em uso;
· Padrão respiratório;
· Quadros de ansiedade, agitação psicomotora e grau de consciência;
· Possibilidade de hipovolemia;
· Sintomas de tubulopatias primárias.
5 passos para analisar os distúrbios ácido-básicos
1. Detectar alcalose ou acidose;
2. Avaliar a origem do distúrbio, se respiratório ou metabólico;
3. Identificar se o ajuste fisiológico é esperado, ou não;
4. Em caso negativo para o ajuste fisiológico, identificar qual é distúrbio associado;
5. Fazer o cálculo de nion GAP (AG) na acidose metabólica primária.
Exames complementares
Além da gasometria, outros exames são proveitosos no diagnóstico etiológico:
· Glicemia;
· Cloro, sódio e potássio;
· Função renal;
· Lactato arterial;
· Albumina e fósforo;
· Radiografia do tórax e ECG;
· Perfil toxicológico;
· Cetoácidos.
Distúrbios ácidos-básico é um dos temas tratados no curso Princípios da Ventilação Mecânica no Adulto (PVMA), oferecido pela Somiti. Confira a grade e agenda do curso!
Conclusão 
O campo abrange a composição de medicamentos, propriedades, interações, toxicologia e efeitos desejáveis que podem ser usados no tratamento de doenças.
Qualquer substância que atue no organismo vivo pode ser absorvida por este, distribuída pelos diferentes órgãos, sistemas ou espaços corporais, modificada por processos químicos e finalmente eliminada.
Referências bibliográficas
Farmacologia. Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP. Disponível em <http://rfa.fmrp.usp.br/>.
Introdução a Farmacologia. Universidade Estadual de Feira de Santana. Disponível em <https://farmacologiauefs.wordpress.com/introducao-a-farmacologia/>.
Introdução a Farmacologia. Universidade Federal Fluminense. Disponível em <http://www.uff.br/farmacobiomed/introducao_a_farmacologia.pdf>.
BRANCO, A.M. – Equilíbrio hidro-electrolítico. Edição Byal,Porto, 1987.

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