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Objetivos: 1) Nomenclatura encefálica: Descrever as grandes regiões corticais do encéfalo e suas respectivas funções. Descrever a vascularização básica das artérias e das veias. Descrever os vasos que formam o polígono e sua função e importância. Qual a diferença entre os vasos do cérebro para os demais do corpo. 2) Acidente Vascular: Definição. Conceituar e diferenciar AVC e AVE, isquêmico de hemorrágico. Relacionar as sequelas do território vascular afetado. Conceituar neuroplasticidade e relacionar com reabilitação neurológica. Quais os principais fatores de risco e sintomas. 3) Caracterizar o metabolismo energético dos neurônios. 4) Citar os 12 pares de nervos cranianos e sua classificação em motor, sensorial e autônomo. Ênfase no facial e no trigêmeo. 5) Descrever a via corticoespinhal ( via piramidal): Explicar as implicações da decussação das pirâmides. Ocorre quando há entupimento ou rompimento dos vasos que levam o sangue ao cérebro. AVC,AVE, derrame, apoplexia cerebral ou apoplexia cerebrovascular são todos sinônimos, mas segundo a Assembléia Geral da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrocardiovasculares (SBDCV), o termo que deveria ser empregado seria o termo “AVC”. -O AVC é marcado por 4 características principais: 1) Início súbito: Início súbito dos sintomas. 2) Envolvimento focal do sistema nervoso central: O local do acidente no SNC é sugerido pela natureza dos sinais e sintomas, delineados por exames neurológicos e confirmados por exames de imagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética) 3)Ausência de resolução rápida: persistência dos déficits neurológicos. Quando os sinais e sintomas da isquema se resolvem completamente dentro de 1 hora, usa-se o termo Ataque Isquêmico Transitório (AIT). Para AITs estereotipados (sinais comuns), são originados por embulia ou trombose, dentro da circulação cerebral, os que fogem desse padrão são recorrentes de uma fonte cardíaca (êmbulos). Os AiTs não apresetam disfunção neurológica duradoura, mas precisa-se reconhece- los pois 1/3 dos pacientes com AITs terá um AVC dentro de 5 anos. 4) Causa vascular: Pode ser inferior a partir do início agudo dos sintomas e muitas vezes pela idade do paciente, fatores de risco para AVC e de seus sinais e sintomas que podem ser atribuídos ao território de determinado vaso sanguíneo cerebral. - Início agudo: AVCs são marcados por um início abrupto e o déficit neurológico pode ser máximo no início como ocorre no AVC embólico ou progredir por segundos a horas, o AVC Progressivo. Déficits cerebrais ocais que se desenvolvem lentamente ( semanas a mese) costuma ser causado por tumor ou doença inflamatória ou degenerativa. 1) Envolvimento Focal: A Isquemia produz um padrão estereotipado de sinais e sintomas que correlacionam com a área do cérebro afetada. A Hemorragia é menos previsível pois o aumento da pressão intracraniana, compressão dos tecidos e vasos cerebrais ou dispersão do sangue pelo tecido subaracnóide ou pelos ventrículos cerebrais podem comprometer a função neurológica em partes distantes da origem do acidente. A) Circulação anterior (carotídea): Consiste em: Artéria carótida interna e seus ramos: artéria coroide anterior, artéria cerebral anterior e artérias cerebrais médias (ramos lenticulopenetrantes: profundo e penetrante). Irriga maior parte do córtex cerebral e a substancia branca subcortical, núcleos da base e cápsula interna. B) Circulação Posterior: Consiste em: Artérias vertebrais, artéria basilar e artérias cerebelares (inferior posterior, inferior anterior, superiores, posteriores. Irriga: tronco cerebral, crebelo, tálamo e parte do lobo occiptal e temporal. 2) Fatores de risco: A)Não modificáveis: Idade avançada. Sexo masculino. Baixo peso ao nascer. Etnia afrodescendente. Histórico familiar de AVC B) Modificáveis: Vasculares: Hipertensao, tabagismo, estenose de carótida assintomática e doença arterial periférica. Cardíacos: Fibrilação arterial, insuficiência cardíaca congestiva e doença coronariana. Endócrinos: Diabetes melitos, tratamento hormonal pós-menopausa, uso de contraceptivos orais. Metabólicos: Dislipidemia ou obesidade. Hematológico: anemia falciforme. Estilo de vida: sedentarismo. 3) AVC isquêmico: Causa a interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, priva neurônios, células da glia e células vascularres de glicose e oxigênio. Se o fluxo não for restaurado leva a morte tecidual (infarto) no núcleo isquêmico. No AVC isquêmico ocorre pan-necrose, afetando todos os tipos celulares. Nos tecidos que ficam ao redor do núcleo isquêmico, a zona de penumbra isquêmica, a lesão cerebral é potencialmente reversível. Pode ser provocado por dois motivos: Embolia: oclusao de grandes artérias, de veias cerebrais ou de seios venosos, frequentemente ocorre após AITs. Embolia: oclusao distal de um trombo do coração, do arco aórtico ou das grandes artérias cerebrais. Ocluem geralmente 85% a artérias cerebral média e seus ramos. 4) AVC hemorrágico: Afeta destruindo ou comprimindo o tecido cerebral e estruturas vasculares, levando à sua isquemia secundaria e edema. Pode ser classificada em: intracerebral, subaracnóidea e subdural ou epidural. Intracerebral: No interior do parênquima cerebral. Causa sintomas ao comprimir o tecido adjacente (podendo então haver isquemia secundaria). Tende a causar cefaleia grave e depressão de consciencia. Subaracnóidea: entre a aracnoide e a pia-mater. Leva a disfunção cerebral por compressão e elevação da pressão intracraniana. Se apresenta como cefaleia e não como deficits neurologicos. Subdural ou epidural: entre a dura-mater e o crânio. Produz uma lesão de massa que comprime o cérebro adjacente. Geralmente de origem traumática, com cefaleia e alteração de consciência. 5) Reabilitação neurológica e neuroplasticidade: Plasticidade neural refere-se a capacidade que o SNC possui em modificar algumas de suas propriedades morfológicas e funcionais em resposta às alterações do ambiente. Na presença de lesões, o SNC utiliza dessa capacidade de recuperar funções debilitadas ou perdidas, principalmente fortalecendo funções similares relacionadas aos originais. A plasticidade cerebral esta ligada ao rearranjo funcional em áreas afetadas e adjacentes, mediada por proliferação de sinapses e brotamento axonal. Brotamento ou Sprocting: novo crescimento a partir de axônios. Ativação de sinapses latentes: após a lesão de sinapses ativas, sinapses dormentes ou residuais previamente ineficazes podem se tornar eficientes. Supersensitividade de desnervação: processo de desnervaão, na qual a célula pos sináptica torna-se quimicamente supersensível devido a um desvio de supersensitividade (pré-sináptica) causando acúmulo de acetilcolina na fenda sináptica. 1) Vascularização: 2) Regiões corticais do cérebro: Fina camada na região cortical: subs. Cinzenta. Chegam impulsos de todas as vias de sensibilidade, onde serão interpretadas. Saem impulsos nervosos que iniciam e comandam os movimentos voluntários. Superficie repleta de saliências ( giros pra cima e sulcos pra baixo) Telencéfalo: frontal, pariental, temporal, occiptal e insular A) Lobo Frontal: Disposto na região anterior. Planejamento de ações e movimentos. Pensamento abstrato. Possui córtex motor primário, pré-motor e pré-frontal. B) Lobo occiptal: Córtex visual + área de associação visual. Área de processamento visual. C) Lobo Temporal: Processamento de estímulos auditivos. Córtex primário da audição + área de associação auditiva. D) Lobo Pariental: Porção anterior: córtex somestésico primário + área de assistência somestésica ( função de processar dor, calor, tato. Porção posterior: integrar, interpretar e analisar as informações processadas pela porção anterior. Límbico: emoções. E) Lobo Insular: Hipotálamo. Corpos mamilares. Tálamo. Giro cingulado. Amígdala. Hipocampo. Vias Descendentes: Formados por fibras que se originam no córtex cerebral ou em áreas do tronco encefálico e terminam fazendo sinapse com os neurônios. Vias Ascendentes: Fibras as quais são responsáveis por direcionar os estímulos sensoriais do SNP ao SNC. Arco da aorta Tronco braço-cefálico Artéria carótida comum Arteria vertebral Parte cervical Parte atlântica Forame magno Artéria vertebral + Artéria vertebral Artéria basilar Artéria cerebral posterior Artéria carótida interna Artéria carótida externa Canal carótico Artéria carótida interna Cerebral média Cerebral anterior Esquerda Direita Artéria comunicante anterior Area 4 de broadmann Área motora primária Desce até a cápsula interna Base do pendúculo cerebral Base da ponte Pirâmide bulbar Após a pirâmide bulbar, irá ocorrer a decussação das piramides Corticoespinhal anterior (piramidal) (10-25%) As que permanecem no lado. Funículo anterior. Encontra o segundo neurônio no corno anterior Motricidade voluntária axial (tronco e proximal em membros superiores) Cortcoespinhal lateral (75-90%) (extrapiramidal) As que trocam de lado Funículo lateral Desce a medula Encontra o segundo neurônio no corno anterior Motricidade voluntaria da musculatura distal
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