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ALEITAMENTO MATERNO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO IMEPAC – ARAGUARI CURSO 
DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
CLÁUDIO AFONSO CAETANO PEREIRA PEIXOTO 
ARAGUARI 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DISCENTE EFETIVO 1 - ALEITAMENTO MATERNO
CENTRO UNIVERSITÁRIO IMEPAC – ARAGUARI CURSO 
DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA 
CLÁUDIO AFONSO CAETANO PEREIRA PEIXOTO 
ARAGUARI 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DISCENTE EFETIVO 1 - ALEITAMENTO MATERNO 
 TDE (Trabalho discente efetivo) a ser 
apresentado ao eixo 2.5C (Atenção a 
Saúde Individual e Coletiva) com o 
valor de dois pontos a serem 
considerados para a aprovação em tal 
disciplina no 5º período do curso de 
graduação em medicina do Centro 
Universitário IMEPAC – Araguari. 
 
 
 
TRABALHO DISCENTE EFETIVO 1 - ALEITAMENTO MATERNO 
 
 Segundo o artigo “Dificuldades iniciais com a técnica da mamada e impacto na duração do aleitamento 
materno exclusivo” de Gessandro Barbosa, “a amamentação é um processo que inclui não apenas a 
alimentação da criança, mas também a formação de um vínculo afetivo profundo entre o binômio mãe-
lactente, o que determina benefícios irrefutáveis a ambos”. Tendo isso em mente compreende-se o 
porque o aleitamento materno exclusivo (AME) é recomendado não somente pela Organização Mundial 
da Saúde (OMS), mas também pelo Ministério de Saúde do Brasil. Ademais, no país, os indicadores do 
AME são abaixo dos níveis almejados, e isso ocorre devido a diversos fatores, como por exemplo: as 
problemáticas iniciais quanto a técnica da mamada (as quais figuram entre os predisponentes ao 
desmame precoce) e o posicionamento correto da mãe e do feto durante a própria amamentação. 
 
 O artigo em questão proveu um estudo prospectivo, observacional e analítico que fora realizado de 
janeiro a dezembro de 2015 em Montes Claros - Minas Gerais. Este estudo “avaliou binômios de mães-
lactentes no período entre 18 e 48 horas após o parto, alocados de maneira aleatória e, contatados 
posteriormente, para avaliação do padrão de aleitamento materno ao longo dos seis primeiros meses” 
(BARBOSA, 2018). Foram selecionados aqueles recém-nascidos (RNs) que se encontravam sem 
prescrição de alimentação complementar para uso domiciliar, de gestação a termo, em boas condições de 
saúde e em AME no momento da seleção. Foram excluídos RNs de gestação gemelar, sem assistência 
imediata ao parto (parto domiciliar) e aqueles que não ficaram em regime de alojamento conjunto. 
 
 Nessa pesquisa, as informações foram coletadas em duas fases: a primeira através de análise inicial 
dos binômios entre 18 e 48 horas após o parto e a segunda por meio telefônico. Durante a primeira fase 
se usou a "ficha de avaliação da mamada” dentre outros instrumentos. Na segunda fase, foram 
informados aos pesquisadores: o estado do AME, a utilização de chupetas ou mamadeiras e possíveis 
problemas mamários e de saúde do lactente. Ao total, foram analisados 175 binômios (mães-lactentes). 
Foram identificadas como principais problemáticas iniciais relacionadas à técnica da mamada: a resposta 
inadequada do bebê ao contato com mama (20,0%) e os problemas com a mama (26,3%). Identificou-se 
também que aos 180 dias de vida, 61,2% das crianças ainda mamavam, sendo apenas 24,0% em AME. 
 
 Os quesitos que se apresentaram associados a probabilidade maior da não continuação do AME foram: 
trabalho fora de casa, problemas com a mama (muitos observados ainda na maternidade) e baixa 
escolaridade. Dentre os problemas mamários, pode-se citar: ingurgitamento mamário, mastite, fissura ou 
ferida mamilar, dor e formação de abscessos mamários. Além do mais, identificou-se que a pega não 
adequada (decorrente de mau posicionamento: criança com pescoço torcido, queixo longe da mama e 
lábio inferior virado para dentro) em meio a mamada contribui para a ocorrência de lesões mamilares. 
Outros quesitos: ingurgitamento mamário, primeiro filho, mãe sem companheiro e semi-protrusão 
mamilar e/ou malformação e despigmentação dos mamilos, apresentaram maior probabilidade de 
cursarem com trauma mamilar, e consequente risco de impacto negativo ao aleitamento como um todo. 
 
 Quanto ao quesito “mães com baixa escolaridade” pode-se atribuir a interrupção precoce do AME, a 
menor carga educacional sobre quão benefica é a amamentação, possivelmente associando-se a maior 
dependência materna em resolver desconfortos durante o ato de amamentar. Assim, o recebimento de 
orientações durante todo o período puerpero-infantil (não somente o pré-natal) sobre o processo de 
amamentar e sua importância é ímpar e nunca deve-se compor de atividades isoladas e pontuais. 
Portanto, mantendo sempre um ensino continuado dessas mãe, antecipando possíves problemáticas e 
orientando para manejá-las adequadamente. Somado a todos os fatores pré-mencionados, observou-se 
que situações passadas positivas (ausência de problemas mamários com outros filhos) tendem a 
aumentar o tempo do aleitamento materno. 
 
 Concluindo-se, após leitura do artigo e consulta a outras fontes observa-se como intervenção adequada 
o incentivo ao projeto “Empresa Cidadã” da Receita Federal por parte do próprio Governo Federal 
juntamente ao Ministério de Saúde com o objetivo de proporcionar um apoio maior à mãe trabalhadora, 
visando diminuir o abandono ao AME por tal grupo. Outra intervenção que também apresentaria-se 
resolutiva seria a adoção de grupos de educação continuada com aquelas gestantes de baixa escolaridade 
e em zonas mais empobrecidas historicamente, por meio de portaria específica publicada pelo Ministério 
da Saúde ou aderida aos programas já existentes, com o intuito de prover uma maior educação quanto 
aos benefícios da AME para as gestantes que não a possuem. 
 
 
REFERÊNCIAS 
1. BARBOSA, Gessandro Elpídio Fernandes et al. Dificuldades iniciais com a técnica da 
mamada e impacto na duração do aleitamento materno exclusivo. Revista Brasileira de 
Saúde Materno Infantil, v. 18, n. 3, p. 517-526, 2018. 
2. BARBOSA, Gessandro Elpídio Fernandes et al. Dificuldades iniciais com a técnica da 
amamentação e fatores associados a problemas com a mama em puérperas. Revista Paulista 
de Pediatria, v. 35, n. 3, p. 265-272, 2017. 
3. WEIGERT, Enilda ML et al. Influência da técnica de amamentação nas freqüências de 
aleitamento materno exclusivo e lesões mamilares no primeiro mês de lactação. Jornal de 
Pediatria, v. 81, n. 4, p. 310-316, 2005. 
4. Coca KP, Gamba MA, Silva RS, Abrão ACFV. A posição de amamentar determina o 
aparecimento do trauma mamilar? Revista da Escola de Enfermagem da USP. 
2009; 43 (2): 446-52.

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