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Aes 3 problema 4 “Detox para desinchar” Objetivos – 1. (hormônio) Conhecer a ação hormonal e substâncias na função renal: renina, eritropoetina, ADH, aldosterona, angiotensina II, peptídio natriurético atrial. 2. (SRAA) Compreender o sistema renina e angiotensina II-aldosterona. 3. (Diuréticos) compreender os diuréticos de alça, poupadores de potássio e os tiazídicos. 4. Identificar do excesso e déficit de sódio, cálcio, potássio e magnésio (causas e sintomas) 5. Descrever a relação do álcool com a produção de urina ou aumento da diurese (hormônio) Conhecer a ação hormonal e substâncias na função renal: renina, eritropoetina, ADH, aldosterona, angiotensina II, peptídio natriurético atrial. Eritropoietina - Os rins secretam a eritropoetina que estimula a produção de hemácias pelas células-tronco hematopoéticas na medula óssea. Estímulo importante para a secreção de eritropoetina pelos rins é a hipoxia. Os rins normalmente produzem e secretam quase toda a eritropoetina da circulação. Pessoas com doença renal grave ou que tiveram seus rins removidos e fazem hemodiálise desenvolvem anemia grave, como resultado da diminuição da produção de eritropoetina. É um hormônio produzido e secretado por células intersticiais renais • Ele previne a apoptose de precursores e é essencial para a diferenciação, estimulando a síntese de hemoglobina • Estimula também a saída precoce de reticulócitos (hemácias imaturas) da medula para o sangue • As células renais são estimuladas para a produção desse hormônio quando temos uma baixa tensão de O2 no sangue Renina - As células nas arteríolas aferentes (células justaglomerulares, também conhecidas como células granulares) são sítios de síntese, armazenamento e liberação da enzima proteolítica renina. • Existem três fatores importantes para a estimulação da secreção de renina: ✓ Pressão de perfusão: A arteríola aferente se comporta como um barorreceptor de alta pressão. Quando a pressão de perfusão para os rins é diminuída, a secreção de renina é estimulada. Ao contrário, um aumento na pressão de perfusão inibe a liberação de renina. ✓ Atividade nervosa simpática: A ativação das fibras nervosas simpáticas que inervam as arteríolas aferentes aumenta a secreção de renina (mediada por receptores βadrenérgicos). A secreção de renina diminui com a redução da atividade nervosa simpática. ✓ Distribuição de NaCl para a mácula densa: A distribuição de NaCl para a mácula densa regula a TFG por meio de um processo denominado feedback tubuloglomerular. • Ademais, a mácula densa atua na secreção da renina. Quando a distribuição de NaCl para a mácula densa diminui, a secreção de renina aumenta. Inversamente, um aumento na distribuição de NaCl inibe a secreção de renina. É provável que a secreção de renina mediada pela mácula densa ajude a manter a pressão arterial sistêmica sob condições de volume vascular reduzido. Por exemplo, quando o volume vascular é diminuído, a perfusão dos tecidos corporais (incluindo os rins) se reduz. Isso, por sua vez, diminui a TFG (taxa de filtração glomerular) e a quantidade de NaCl filtrado. A distribuição diminuída de NaCl para a mácula densa estimula a secreção de renina, a qual atua via angiotensina II (um potente vasoconstritor), aumentando a pressão arterial e, assim, mantendo a perfusão tecidual. ADH - O hormônio antidiurético (HAD) ou vasopressina é liberado pela neuro-hipófise e produzido pelo hipotálamo. Ele regula a reabsorção facultativa de água, aumentando a permeabilidade à água das células principais na parte final do túbulo contorcido distal e no túbulo coletor. No interior das células principais existem pequenas vesículas que contêm aquaporina-2, o HAD estimula a inserção dessas vesículas por exocitose, aumentando a permeabilidade à água. Os rins produzem um grande volume de urina diluída quando o nível de HAD é baixo e concentrado quando alto (desidratação). • É o principal hormônio regulador da reabsorção de água. • Controla se é formada urina diluída ou urina concentrada. • Atua por meio de retroalimentação negativa (feedback negativo) – quando a • concentração de água no sangue diminui aproximadamente 1%, osmorreceptores no hipotálamo estimulam a neuro-hipófise a liberar ADH. • Um segundo estímulo poderoso para a secreção de ADH é a diminuição do volume de sangue, como ocorre em hemorragias ou na desidratação grave. • O ADH vai agir nas células tubulares presentes na parte final dos túbulos contorcidos distais e ao longo dos túbulos coletores – na ausência do ADH essas partes do túbulo renal têm pouca permeabilidade à água. • A permeabilidade a água nas células tubulares se da porque o ADH insere proteínas que funcionam como canais de água em suas membranas plasmáticas. Logo, quando temos essa permeabilidade elevada as células tubulares aumentam, as moléculas de água se movem do líquido tubular para as células e, em seguida para o sangue • Os rins produzem cerca de 400 a 500ml de urina concentrada por dia, quando a concentração de ADH é máxima. • Entretanto, quando o nível de ADH diminui, os canis de água são removidos das membranas e isso faz com que os rins produzam um grande volume de urina diluída Aldosterona • Sua liberação é estimulada pelo aumento no nível de angiotensina II e K+ • É liberada pelo córtex da glândula suprarrenal • A aldosterona melhora a atividade das bombas de sódio-potássio na membrana basolateral e os de Na+ na membrana apical das células principais do ducto coletor • Aumenta a secreção de K+ e a reabsorção de Na+, Cl- e água, o que aumenta o volume sanguíneo e a pressão arterial • Aumentos crônicos nos níveis de aldosterona podem aumentar o número de ATPases Na/K na tentativa de proporcionar uma maior estabilidade da pressão sanguínea Angiotensina II • A produção de angiotensina é induzida pela renina, isso ocorre quando temos um baixo volume de sangue ou baixa pressão arterial • Atua diretamente sobre os rins promovendo a retenção de sal (sempre que retém sal se retém água), aumentando a vasoconstrição das arteríolas com a finalidade de manter a filtração nos glomérulos • Promove também a liberação de aldosterona pelo córtex da glândula suprarrenal Natriurético atrial • A liberação desse hormônio pelo coração é promovida por um grande aumento no volume de sangue • O PNA pode inibir a reabsorção de Na+ e água pelo túbulo contorcido próximas e pelo ducto coletor • Suprime a secreção de aldosterona e ADH • Todos esses efeitos aumentam a secreção de Na+ na urina (natriurese) e aumentam a produção de urina (diurese), o que diminui o volume sanguíneo e a pressão arterial Compreender o sistema renina e angiotensina II- androsterona • Quando o volume de sangue e a pressão arterial diminuem, as paredes das arteríolas glomerulares aferentes são menos distendidas, e as células justaglomerulares secretam a enzima renina no sangue. A estimulação simpática também estimula diretamente a liberação de renina por essas células • A renina vai retirar 1 peptídeo com 10 aminoácidos chamado angiotensina I a partir do angiotensinogênio (que é sintetizado pelos hepatócitos). Ao retirar mais 2 aminoácidos a enzima conservadora de angiotensina (ECA) converte a angiotensina I em angiotensina II, que é a forma ativa do hormônio • A angiotensina II afeta a fisiologia renal de 3 modos principais: I. Diminui a taxa de filtração glomerular II. II. Aumenta a reabsorção de Na+, Cl- e água no túbulo contorcido proximal III. Estimula o córtex da glândula suprarrenal a liberar aldosterona A cascata de reações inicia-se com a renina clivando o angiotensinogênio para que ocorra a formação do decapeptídeo inativo denominado angiotensina I, no qual é convertido pela enzima peptídeo ativo denominado angiotensina II. A angiotensina II resultante pode atuar em receptores específicos ou ser degradadaem fragmentos menos ativos (angiotensina III, angiotensina IV e fragmento 1-7 da angiotensina). A angiotensina II é o principal neuropeptídeo do sistema renina-angiotensina, por ser o mais ativo. É um potente vasoconstritor e desempenha a maioria das funções do sistema renina-angiotensina. A RENINA retira um peptídio com 10 aminoácidos chamado angiotensina I a partir do angiotensinogênio, que é sintetizado pelos hepatócitos. Ao retirar mais dois aminoácidos, a enzima conversora de angiotensina (ECA) converte a angiotensina I em angiotensina II, que é a forma ativa do hormônio Ela estimula o córtex da glândula suprarrenal a liberar ALDOSTERONA, um hormônio que por sua vez estimula as células principais dos ductos coletores a reabsorver mais Na+ e Cl– e a secretar mais K+. Assim, mais água é reabsorvida, provocando aumento do volume sanguíneo e da pressão arterial. 1a etapa: • A diminuição da Pa causa diminuição da perfusão renal, que é percebida pelos mecanorreceptores nas arteríolas aferentes do rim. A diminuição da Pa faz com que a pró- renina seja convertida em renina nas células justaglomerulares. • A secreção de renina pelas células justaglomerulares é aumentada por estimulação dos nervos simpáticos renais e pelos agonistas do ß1 e reduzida pelos antagonistas de ß1, como o propranolol. 2a etapa: • A renina é uma enzina que no plasma catalisa a conversão de angiotensinogênio em angiotensina I (possui pouca atividade biológica). 3a etapa: • Nos pulmões e rins, a angiotensina I é convertida em angiotensina II, reação catalisada pela Enzima conversora de angiotensina (ECA). 4a etapa: • A angiotensina II atua sobre as células da zona glomerulosa do córtex suprarrenal, estimulando a síntese e a secreção de aldosterona. A aldosterona, atua sobre as células principais do túbulo renal dista e ducto coletor aumentando a reabsorção de Na+, levando o aumento do LEC e volume sanguíneo. 5a etapa: • A angiotensina II tem ação direta sobre o rim, estimulando a troca de Na+– H+ no túbulo proximal renal e aumentando a reabsorção de Na+ e de HCO3. 6a etapa: • A angiotensina II atua sobre o hipotálamo, aumentando a sede e a ingestão de água. E estimula a secreção do hormônio antidiurético, que aumenta a reabsorção de água nos ductos coletores. 7a etapa: • Por fim, a angiotensina II atua diretamente sobre as arteríolas, levando a vasoconstrição. • Ingerir sal aumenta a pressão arterial porque ele aumenta o volume de sangue dentro das veias e artérias. Isso acontece devido a uma característica química do sódio: ele atrai moléculas de água para si. • Indústria farmacêutica: inibidores do ECA (Angiotensina 1 não é convertida em Angiotensina 2). Ou seja: bloqueamos o processo. RESUMO: É ativado quando a secreção de renina no aparelho justaglomerular do rim é estimulada por (1) hipotensão arterial renal, (2) diminuição da carga de Na+ no túbulo distal, que é detectado pela mácula densa e (3) ativação do sistema nervoso simpático em resposta à diminuição da pressão arterial. A renina retira um peptídio com 10 aminoácidos chamado angiotensina I a partir do angiotensinogênio, que é sintetizado pelos hepatócitos. Ao retirar mais dois aminoácidos, a enzima conversora de angiotensina (ECA) converte a angiotensina I em angiotensina II, que é a forma ativa do hormônio. Ela, afeta o rim de três modos: Diminui a taxa de filtração glomerular; Ela aumenta a reabsorção de Na+, Cl– e água no túbulo contorcido proximal; Ela estimula o córtex da glândula suprarrenal a liberar aldosterona, um hormônio que por sua vez estimula as células principais dos ductos coletores a reabsorver mais Na+ e Cl– e a secretar mais K+. Assim, mais água é reabsorvida, provocando aumento do volume sanguíneo e da pressão arterial. (Diuréticos) compreender os diuréticos de alça, poupadores de potássio e os tiazídicos • Os diuréticos são remédios que podem ser usados isolados ou associados com outras substâncias ativas, para o tratamento da hipertensão arterial, inchaço causado por doenças do coração, do rim ou do fígado, entre outros. • Existem vários tipos de diuréticos disponíveis, como os tiazídicos, de alça, poupadores de potássio, osmóticos ou inibidores da anidrase carbônica, com diferentes mecanismos de ação e que atuam em diferentes regiões do rim, que devem ser prescritos consoante o problema a tratar. DIURETICOS DE ALÇA • Os diuréticos de alça (português brasileiro) ou da ansa (português europeu) são um grupo de fármacosdiuréticos que atuam no Rim, aumentando o volume e diminuindo a concentração da urina. • Os diuréticos de alça atuam através da inibição da reabsorção de sódio no ramo ascendente da alça de Henle, levando a uma redução da reabsorção tubular de água. • Além disso, estes remédios exercem também efeitos diretos sobre o fluxo sanguíneo, causando vasodilatação e redução da resistência vascular renal. • Estes remédios têm um efeito diurético potente, com início de ação rápido e de curta duração • Nomes genéricos/comerciais: A furosemida (Lasix, Neosemid) é um exemplo de um diurético de alça muito usado. • Indicações terapêuticas: Os diuréticos da alça estão indicados para o controle do edema pulmonar agudo e de outros tipos de edema mais ligeiros, insuficiência renal aguda e hipertensão arterial. • Além disso, também podem ser usados para tratar a hipercalcemia aguda, já que promovem a excreção urinária de cálcio. • Efeitos colaterais mais comuns: Alguns dos efeitos colaterais que podem ocorrer durante o tratamento são distúrbios eletrolíticos, desidratação, hipovolemia, aumento nos níveis de creatinina e de triglicerídeos no sangue, crises de gota e aumento no volume urinário. • Eles inibem o transportador de Na+/K+/2Cl-, que reabsorve sal e água do filtrado. • Esse transportador está presente nas células da porção ascendente da alça de Henle(português brasileiro) ou ansa de Henle(português europeu). • Também inibem a reabsorção de íons magnésio e cálcio. • Aumentam muito a diurese (micção), sendo os diuréticos mais potentes. • Cerca de um quarto do volume do filtrado são excretados com um diurético de alça em dose máxima, em comparação a 1% no individuo normal. • Causam vasodilatação venosa. • Não são potentes hipotensores para as formas leve e moderada. Só devem ser usados na hipertensão arterial em situações especiais como estados edematosos ou em emergências hipertensivas. • Pela via oral, tem início de ação em 30 minutos, pico em duas horas e fim de ação depois de quatro a seis horas. • Pela via parenteral, tem início de ação em cinco minutos, pico em 30 minutos e fim de ação após duas horas. • Efeitos adversos: -Hipocaliemia -Alcalose metabólica -Hipotensão -Náuseas -Baixos níveis de magnésio e cálcio, em idosos. -Surdez (muito raramente) • O uso de diuréticos deve ser feito com restrição do sal na dieta, pois o seu efeito poderá aumentar o apetite por sal, e se este for ingerido em grandes quantidades, não terá benefício. -Edema pulmonar agudo -Insuficiência cardíaca crónica -Síndrome nefrótica -Cirrose hepática -Insuficiência renal - São usados no tratamento da hipertensão arterial, em combinação com um IECA. DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO • Estes remédios inibem a excreção de potássio a nível terminal do túbulo contornado distal e no tubo coletor, podendo exercer ou não uma ação antagonista da aldosterona. • A espironolactona é um antagonista específico da aldosterona, atuando principalmente no local de troca de íons sódio e potássio dependente de aldosterona, localizado no túbulo contornado distal do rim e levando ao aumento das quantidades de sódio e água a serem excretados, enquanto o potássio é retido. • Nomes genéricos/comerciais: Alguns exemplos de diuréticos poupadores de potássio são a amilorida, que só se encontra associada a outras substâncias ativas, e a espironolactona(Aldactone, Diacqua • Indicações terapêuticas: Os diuréticos poupadores de potássio exercem uma ação diurética fraca e, por isso, raramente se utilizam isoladamente no tratamento do edema ou hipertensão, sendo geralmente associados a outros diuréticos. • A sua coadministração aumenta o efeito diurético e a resposta anti-hipertensiva a diuréticos tiazídicos e de alça. • Efeitos colaterais mais comuns: Alguns dos efeitos adversos que podem ocorrer são expansão do volume extracelular, desidratação e hipernatremia. • Os diuréticos poupadores do potássio são um grupo de fármacos diuréticos, que actuam no rim, aumentando o volume e diminuindo a concentração da urina. • Eles são usados em conjunto com outras drogas, para o tratamento da hipertensão e manejo da insuficiência cardíaca congestiva. -Mecanismo de ação: • Antagonistas da aldosterona. • Inibe as ações do hormônio aldosterona, competindo pelos seus receptores das células renais. • A aldesterona é responsável pela reabsorção de Na+ em, principalmente, túbulo contornado distal. • Bloqueadores dos ENaCs. • São drogas que inibem os canais iônicos do tipo ENaC (Epithelial Sodium Channel), ou canais de sódio epiteliais, impedindo a reabsorção de sódio no néfron distal, causando natriurese e, por conseguinte, diurese. • Aumentam o volume da urina. • São diuréticos limitados se usados sozinhos. • Efeitos adversos -Triantereno - cefaleia, hiperpotassemia -Amilorida- cefaleia, náuseas e hiperpotassemia -Espironolactona - ginecomastia, baixa potência sexual, agranulocitose, úlcera peptica, gastrite, injúria hepática. • O uso de diuréticos deve ser feito com restrição do sal na dieta, pois o seu efeito poderá aumentar o apetite por sal, e se este for ingerido em grandes quantidades, não terá efeito. • São usados em conjunção com um tiazídico ou diurético da alça para contrabalançar a perda de potássio que estes diuréticos provocam: -Insuficiência cardíaca -Hiperaldosteronismo primário (Sindrome de Conn) ou secundário. -Os diuréticos poupadores de potássio de uso clínico incluem: -Bloqueadores do canal epitelial de sódio -Amilorida -Triantereno -Antagonistas da aldosterona: Espironolactona Eplerenona DIURÉTICOS TIAZÍDICOS • Estes diuréticos têm como mecanismo de ação a inibição da reabsorção de sódio na porção inicial do túbulo contornado distal do rim, aumentando a sua excreção, assim como a excreção de cloretos e, em menor escala, de potássio e magnésio, que levam consequentemente à eliminação de água. • Estes remédios exercem uma potência moderada. • Nomes genéricos/comerciais: Alguns exemplos de diuréticos tiazídicos são a indapamida (Natrilix, Indapen, Flux), hidroclorotiazida (Diurix, Hidromed) e a clorotalidona (Higroton). • Indicações terapêuticas: Geralmente, os diuréticos desta classe são indicados para reduzir a pressão arterial e para o tratamento crônico de edemas associados a insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e doença renal. • Efeitos colaterais mais comuns: Alguns dos efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com este medicamento são vertigem, dor de cabeça, fraqueza, náuseas, vômitos, cólicas, diarreia, prisão de ventre, colecistite, pancreatite e alterações sanguíneas e dermatológicas. Identificar do excesso e déficit de sódio, cálcio, potássio e magnésio (causas e sintomas) Sódio- Cátion mais abundante (Na+) nos líquidos extracelulares; uma parte é encontrada nos ossos. Excretado na urina e na transpiração. A ingestão habitual de NaCl (sal de cozinha) é mais que suficiente. Afeta significativamente a distribuição de água pela osmose. É parte do sistema tampão bicarbonato. Age na condução dos potenciais de ação nervoso e muscular. É o principal cátion extracelular. Os sais de sódio são os principais determinantes da osmolalidade celular. Alguns fatores regulam a homeostasia do sódio, tais como aldosterona e hormônio antidiurético. O exame de sangue e urina é útil na avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos. Causas de hipernatremia: desidratação, queimadura, hiperpneia; hiperaldosteronismo, síndrome de Cushing, e diabetes insipidus , entre outras. Causas de hiponatremia: síndrome nefrótica, hipoproteinemia, insu�ciência cardíaca congestiva, hipoaldosteronismo, fibrose cística, vômitos, diarreia e secreção inapropriada de hormônio antidiurético, entre outras Sintomas do excesso- Sonolência; Fraqueza, Aumento dos reflexos musculares, Confusão mental; Convulsão, coma. Sintomas do déficit – cefaleia, confusão mental, anorexia, náuseas e vômitos, fraqueza, diarreia. Cálcio - É o cátion mais prevalente do corpo humano. Possui grande importância na mineralização óssea, além de estar envolvido em diversos processos fisiológicos, como na coagulação sanguínea, neurotransmissão, excitabilidade muscular esquelética e cardíaca, atividade enzimática, integridade e permeabilidade da membrana celular, dentre outros. Aumento: Hiperparatireoidismo primário ou secundário, neoplasias malignas, diuréticos, distúrbios endócrinos, intoxicação por vitamina A e D, terapia por lítio, síndrome de leite álcali, imobilização, hipertireoidismo, hipercalcemia hipercalciúrica familiar, distúrbios granulomatosos (sarcoidose, tuberculose etc.), acidose. Diminuição: Insuficiência renal crônica, hipomagnesemia, hipoparatireoidismo, pseudo- hipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, pancreatite aguda, alcalose. Sintomas do excesso – confusão mental importante, bradicardia, fraqueza muscular, fadiga, anorexia, náuseas e vômitos, poliúria Sintomas do déficit – tetania, parestesias, convulsões, hipotensão, arritmias, espasmos Potássio – Principal cátion do meio intracelular, sendo que apenas 1 a 2% encontra-se no fluido extracelular. Sua concentração reflete o equilíbrio entre ingestão e perda, sendo um regulador importante da secreção/inibição da aldosterona. Causas de Aumento (hipercalemia): Insuficiência renal, hipertermia maligna, trauma/rabdomiólise, drogas (bloqueadores ß-adrenérgicos, AINES, IECA, trimetoprima, espironolactona, amilorida, heparina, vitamina K), ingestão excessiva, doença de Addison, desidratação, exercícios, gravidez, anemia hemolítica, síndromes de lise tumoral. Causas da Diminuição (hipocalemia): Hiperaldosteronismo, alcalose, hipomagnesemia, queimaduras, síndrome de Cushing, desnutrição, alcoolismo, drogas (alguns diuréticos, uso inadvertido de insulina, agonistas ß2 adrenérgicos, broncodilatadores, cafeína, verapamil, cloroquina, mineralocorticoides, algumas penicilinas sintéticas, aminoglicosídeos, anfotericina B, poliestirenossulfonato de cálcio, laxantes), diarreia, vômitos, sucção nasogástrica, colostomia, bypass jejunoileal, má absorção. Sintomas do excesso (hipercalemia) – Fraqueza muscular; Adinamia; Hipoventilação; Insuficiência respiratória; Parada cardiorrespiratória; Paralisia ascendente; Arritmias cardíacas. Sintomas do déficit (hipocalemia) – fraqueza, hipoventilação, fraqueza muscular, náuseas e vômitos, poliúria. Magnésio – necessário para o funcionamento normal dos tecidos musculares e nervoso. Participa na formação dos ossos e constituinte de muitas enzimas Aumento: Doença de Addison, insuficiência renal, iatrogênica, medicamentos com magnésio, desidratação, acidose diabética, hiperparatireoidismo Diminuição: Diuréticos de alça, digitálicos, anfotericina B, aminoglicosídeos, má absorção, diarreia, hipertireoidismo, hiperaldosteronismo, hipoparatireoidismo, baixa suplementação, alcoolismo Causas do Excesso- Insuficiência renal; Reposição de magnésio em altas doses; Hiperparatireoidismo primário; Hipercalcemia hipocalciúrica familiar; Cetoacidose diabética; Estados hipercatabólicos (sí-ndrome de lise tumoral); Administração de Lí-tio (estados psicóticos); Síndrome leite-álcalino Insuficiência adrenal. Sintomas - Náuseas; Cefaleia, letargia e sonolência;Diminuição de reflexos tendinosos profundos; Sonolência; Hipocalcemia; Ausência de reflexos tendinosos profundos; Hipotensão; Bradicardia e alterações eletrocardiográficas (aumento do intervalo PR, aumento do intervalo QT, QRS alargado); Paralisia muscular; Insuficiência respiratória, evoluindo com parada cardiorrespiratória. Causas do Déficit - Abuso de laxativos; Diarreia; Diurese pós-obstrutiva; Hipomagnesemia intestinal primária; Pancreatite aguda; Uso crônico de inibidor de bomba de prótons; Síndrome do intestino curto; Síndromes disabsortivas; Vômitos; Diabetes mellitus descompensado; Diuréticos de alça e tiazídicos; Drogas nefrotóxicas (aminoglicosí-deos, anfotericina B, cisplatina, pentamidina, ciclosporina); Etilismo; Expansão do extracelular; Leptospirose; Hipercalcemia/hiperparatireoidismo; Hipomagnesemia familiar; Pós-transplante renal; Síndrome de Bartter; Síndrome de Gitelman; Desnutrição; Hiperaldosteronismo; Pós-cirúrgica (quelação pelos ácidos graxos livres); Pós- paratireoidectomia; Sonda nasoentérica; Sudorese intensa. Sintomas: Hipocalemia: em 50% dos casos, principalmente associados à diarreia e diureticoterapia; Hipocalcemia: por inibição do PTH e aparente resistência óssea à ação do PTH; Depleção de magnésio normomagnesêmica: depleção intracelular de magnésio, porém com nível sérico normal. Desconfiar nas hipocalemias refratárias a tratamento. Descrever a relação do álcool com a produção de urina ou aumento da diurese O etanol inibe a liberação do hormônio antidiurético (ADH), ou vasopressina, na neurohipófise, resultando em menor absorção da água nos túbulos distais e coletores no rim e, consequentemente, em maior micção e urina mais diluída. O principal metabólito do álcool etílico, o acetaldeído, também inibe a secreção de ADH. Alterações supressoras nas concentrações de aldosterona e renina também são observadas, visto que níveis adequados destes hormônios regulam a absorção de água e nutrientes nos rins. Também se observa acidose metabólica devido ao aumento das concentrações de lactato, corpos cetônicos e ácidos graxos livres. Estes efeitos estão relacionados à desidratação e causam sintomas como boca seca e sede • O etanol inibe a liberação do hormônio antidiurético (ADH), ou vasopressina, na neuro hipófise, resultando em menor absorção da água nos túbulos distais e coletores no rim e, consequentemente, em maior micção e urina mais diluída. • • O principal metabólito do álcool etílico, o acetaldeído, também inibe a secreção de ADH • Quando ingerimos bebida alcoólica, inibimos a liberação de ADH. Quando o álcool é consumido, ele entra na corrente sanguínea e uma parte do nosso cérebro bloqueia a liberação do ADH e isso prejudica a reabsorção de água. Assim, fica uma grande quantidade de água no sangue, e consequentemente uma menor absorção da água, possibilitando maior excreção dela. É aí que ocorre a eliminação excessiva desse líquido através da urina, por isso vamos bastante ao banheiro. • No dia seguinte, temos a famosa ressaca e acordamos com a boca seca e a necessidade de beber água. Isso ocorre porque nosso organismo está desidratado depois do excesso de eliminação de água pela urina. A ressaca tem relação com uma substância chamada de acetaldeído. Se a quantidade de álcool ingerida for pequena, o fígado consegue metabolizar o álcool, que vira acetaldeído, e logo, por alguns processos se transforma em acetato, que não é prejudicial para o organismo. Porém, quando a quantidade ingerida de álcool é grande, a transformação do acetaldeído é mais lenta e ele fica acumulado na corrente sanguínea provocando as reações da ressaca. Acredita-se que o acetaldeído atua diretamente no sistema nervoso central, dilatando vasos sanguíneos e assim causa pressão baixa, tontura, vômito, taquicardia e dor de cabeça.
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