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'CRIPTORQUIDIA E DESCIMENTO PELO CANAL INGUINAL'


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Larissa Oliveira Gabriel Fagundes – 4° período/ FMIT 
 
 Canal Inguinal 
 Formam um caminho para que os testículos desçam da parede abdominal dorsal 
(retroperitônio) para a bolsa escrotal; 
 Desenvolvimento igual em ambos os sexos no estágio morfologicamente indiferenciado; 
GUBERNÁCULO: 
 Ligamento fibroso que se desenvolve no polo caudal das gônadas; 
 Sai do polo inferior dos testículos, passa através do retroperitônio, passando 
através das camadas da parede abdominal anterior, e migra em direção à bolsa 
escrotal, se fixando na porção interna mais caudal, servindo como guia para a 
descida do testículo. 
 Direciona a descida e fixa os testículos na bolsa escrotal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROCESSO VAGINAL: 
 Evaginação do peritônio que se desenvolve ventralmente ao gubernáculo; 
 Durante o desenvolvimento embrionário é necessário que haja um espaço para 
que o testículo desça, sendo esse espaço formado pelo processo vaginal; 
 Herniação do processo vaginal através do caminho do gubernáculo para formar 
o canal inguinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
Larissa Oliveira Gabriel Fagundes – 4° período/ FMIT 
 
 
 As camadas da parede abdominal anterior são carregadas durante a 
herniação; 
 Paredes do canal inguinal; 
 Cobertura do cordão espermático e do testículo 
 
 
 
 
 
ABERTURA NA FÁSCIA TRANSVERSAL: 
 Anel inguinal profundo (interno) 
ABERTURA NA APONEUROSE DO MÚSCULO OBLÍQUO EXTERNO: 
 Anel inguinal superficial (externo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A DESCIDA DOS TESTÍCULOS: 
 Aumento do tamanho dos testículos; 
 Aumento do mesonefron: deslocamento caudal ao longo da parede abdominal 
posterior; 
 Atrofia dos ductos paramesonéfricos: movimento transabdominal para os anéis inguinais 
profundos; 
 Aumento do processo vaginal: guia o testículo através do canal inguinal em direção à 
bolsa escrotal. 
 
Larissa Oliveira Gabriel Fagundes – 4° período/ FMIT 
 
 
 
26° semana: 
 Descida até o anel inguinal interno; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32° semana: 
 Descida para a bolsa escrotal 
, 
MOVIMENTO TRANSABDOMINAL: 
 Crescimento da parte cranial do abdome; 
DESCIDA ATRAVÉS DO CANAL INGUINAL: 
 Estímulo hormonal androgênico; 
 Aumento da pressão intra-abdominal (crescimento das vísceras); 
 Após a descida até a bolsa escrotal, o canal inguinal se contrai em torno do cordão 
espermático – evita retorno do testículo e surgimento de hérnias inguinais congênitas. 
ALTERAÇÕES COM A DESCIDA DOS TESTÍCULOS: 
 Alongamento dos vasos testiculares: origem na aorta, veia cava e veia renal esquerda; 
 Ducto deferente cruza anterior ao ureter; 
Larissa Oliveira Gabriel Fagundes – 4° período/ FMIT 
 
 Camadas que cobrem testículo e cordão espermático após a descida: 
• Fáscia espermática interna: 
- Extensão da fáscia transversal; 
• Músculo e fáscia – cremaster: 
- Extensão do músculo e da fáscia do oblíquo interno; 
• Fáscia espermática externa: 
- Extensão da fáscia do músculo oblíquo externo; 
• Túnica vaginal: 
- Remanescente do processo vaginal após involuir e obliterar, localizada em 
íntimo contato com o testículo; 
 Criptorquidismo: 
 Testículos ocultos; 
 Ocorre em 30% dos prematuros e 5% de nascidos a termo; 
 Pode ser unilateral ou bilateral; 
 Erro na descida dos testículos; 
 Risco de desenvolvimento de tumores testiculares; 
LOCALIZAÇÃO: 
 Retroperitônio; 
 Anel inguinal interno; 
 Canal inguinal; 
 CASO CLÍNICO: 
• Paciente masculino, 1 mês de idade, encaminhado para avaliação pelo 
pediatra. Nascimento a termo, sem intercorrências gestacionais. Mãe nega 
alteração miccional, preocupada com o “saquinho” – não consegue palpar 
testículo. 
 2 SITUAÇÕES: 
• Testículo esquerdo não palpável; Testículo direito tópico; 
• Testículos não palpáveis bilateralmente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Larissa Oliveira Gabriel Fagundes – 4° período/ FMIT 
 
 
DEFINIÇÃO: 
 Mal formação congênita; 
 Comum em neonatos; 
 Presente em até 1% dos meninos até 1 ano de idade; 
 Pode ser palpaável em 80% dos casos e não- palpável em 20% das vezes; 
 O testículo pode estar localizado no trajeto percorrido na sua descida, “no meio do 
caminho”; 
 Ou pode estar ectópico, como por exemplo supraúbico ou femoral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO: 
 Descida espontânea: em até 6 meses de idade; 
 Malformação associada: 
• Hipospádia; 
• Parede abdominal (onfalocele, Prune Belly); 
 Testículo retrátil (diagnostico diferencial) – estimulo cremastérico mais forte que o 
normal, fazendo que o testículo se retraia por estímulo do músculo. Importanate lembrar 
que o Testículo retrátil pode evoluir para uma criptorqudia, sendo necessário o 
acompanhamento desses pacientes. 
 
QUAL MELHOR EXAME PARA INVESTIGAÇÃO 
INICIAL? 
 Exame físico – palpação do testículo; 
Larissa Oliveira Gabriel Fagundes – 4° período/ FMIT 
 
 Quando é unilateral, não existe indicação para investigação adicional; 
 Quando é bilateral, pode apresentar hipospádia, genitália ambígua, portanto, nesse 
caso é necessário lembrar de outras patologias que podem estar associadas, como: 
• Distúrbio de Diferenciação sexual; 
• Hiperplasia Adrenal Congênita; 
 Dessa forma é indicado que se faça investigações adicionais para excluir essas 
possibilidades citadas acima: 
→ Dentre essas investigações, dispõem-se de: 
• Exames genéticos: Cariótipo e dosagem de 17-OH-Progesterona; 
• Não existe indicação de exame de imagem 
TRATAMENTO: 
 Janela de tratamento: 6 a 18 meses (até os 6 meses pode haver a descida 
espontânea); 
 O tratamento é cirúrgico: orquidopexia (aberta ou via inguinal ou escrotal)

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