PROJETO CIRANDAS - INTERVENÇÃO PSICODRAMÁTICA

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PROJETO CIRANDAS: INTERVENÇÃO PSICODRAMÁTICA
ACERCA DO VÍNCULO EM CRIANÇAS
INSTITUCIONALIZADAS
Encontros Universitários da UFC 2018
XXVII Encontro de Extensão
Yan Ferreira de Medeiros, PATRÍCIA MACHADO DE QUEIROZ, Estefanea Elida da Silva
Gusmao
Fruto das experiências da disciplina de Práticas Integrativas II, coordenada
pela Profª Drª Susana Kramer, do Laboratório de Relações Interpessoais (L'ABRI) do
curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), o projeto de extensão
Cirandas foi oficializado em 2017, tendo como foco a temática do vínculo
relacionado a crianças em situação de institucionalização, considerando a possível
consequência no processo saúde-doença infantil: a vulnerabilidade vincular, de
natureza social-emocional. As intervenções realizadas pelos monitores se dão por
meio de visitas contínuas semanais ao abrigo, utilizando a abordagem interventiva
psicodramática, seguindo autores como Fonseca Filho (2000), Moreno (1975), Días
(1987), Cukier (1998) a partir dos conceitos de matriz de identidade, intervenção e
compreensão da estrutura grupal (sociodinâmica e sociatria). As visitas são
seguidas do processamento teórico-vivencial dos monitores no L´ABRI pelo viés do
Psicodrama sobre questões frequentes e mobilizadoras relativas à investigação da
dinâmica do grupo, às redes vinculares estabelecidas entre as crianças e estas
com os monitores, à intervenção grupal, aos vínculos familiares originários
(vivenciados e narrados por elas) e à construção da identidade. O Projeto Cirandas
conta com a participação de monitores voluntários graduandos de Psicologia da
UFC, com a parceria dos profissionais do Abrigo Tia Júlia (instituição de
acolhimento infantil para um público em situação de vulnerabilidade) e a
Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social do Governo do Estado do Ceará,
bem como com o trabalho voluntário de profissionais de Psicologia.
Palavras-chave: Vínculo. Institucionalização. Infância. Psicodrama.
Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 3, 2018 4475