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AF_Projeto_Regional_RJ_Final

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Resumo: A cidade do Rio de Janeiro teve participação 
importante na história do Brasil. Em 2015, ela completa 450 
anos de fundação e este pode ser um bom mote para estudar 
com os alunos as transformações da cidade nesses 450 anos 
e as referências que ainda permanecem em sua paisagem, 
PROJETO PEDAGÓGICO MULTIDISCIPLINAR – RIO DE JANEIRO
Tema: Pão de Açúcar: 
referência natural e histórica 
da cidade do Rio de Janeiro
Perfil do grupo: Este projeto tem como foco 
os alunos do 5º ano, podendo ser adaptado para 
o Ensino Fundamental I e II e séries iniciais do 
Ensino Médio, suprimindo ou acrescentando 
conteúdos, a critério do professor.
como os morros cariocas, em especial, o morro do Pão de Açúcar. 
Partindo dessa referência natural e histórica da cidade do Rio de Janeiro, o projeto propõe estudos 
sobre a formação rochosa do planeta Terra e convida os alunos a investigar a história geológica do 
morro do Pão de Açúcar e seu entorno, chamando a atenção para a necessidade de preservação 
desse importante patrimônio da cidade. Ainda sob o enfoque do Pão de Açúcar, muito presente nas 
representações artísticas do Rio de Janeiro, investiga-se o momento da fundação da cidade pelos 
portugueses, após a expulsão dos franceses e, ao final, apresenta-se uma proposta para que os alunos 
observem, de cima, a localização do morro e a represente na forma de um croqui. 
Em cada etapa do projeto, o aluno tem a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre a 
história do Brasil e do Rio de Janeiro, assumindo a posição de um investigador, um observador científico 
da paisagem da cidade, um sujeito da história, e de estar vinculado aos valores culturais da comunidade 
a que pertence. Nesse processo investigativo, o aluno usa o que sabe e também o que aprende, 
tornando-se responsável pela construção de sua aprendizagem. Durante todo o processo, trabalha-se a 
construção de conceitos, procedimentos e atitudes.
 
Suporte: Computador ou dispositivo 
com acesso à internet (ou projetor de 
slides), fotografias, fichas e roteiros de 
trabalho orientados, material escolar.
RJPROJETOS
 REGIONAIS
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Justificativa para uso desse suporte: Os suportes selecionados visam atender às 
necessidades específicas de cada etapa do projeto para que o aluno construa seu percurso no 
aprendizado da leitura de imagens e de textos de época, elaboração de desenhos livres e técnicos, 
sistematização das informações levantadas e da produção de conhecimentos. Os sites indicados 
para a pesquisa contêm as informações e imagens necessárias para que o aluno tenha condições de 
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compreender e construir conhecimentos sobre os temas sugeridos ao longo do projeto. A pesquisa 
orientada por meio de fichas e tarefas pré-determinadas também tem como função proporcionar ao 
aluno a familiaridade com o suporte da internet e com a leitura de textos e de imagens, com o objetivo 
de pesquisar informações e desenvolver o espírito investigativo, qualidade indispensável ao estudante. 
Saber buscar informações de fontes confiáveis e respeitáveis, seja na rede de computadores, seja 
em livros de referências, é uma habilidade importantíssima para formar um pesquisador autônomo, 
independentemente da profissão que deseje seguir em sua fase adulta.
Objetivos: Trabalhar na perspectiva da multidisciplinaridade para o levantamento de aspectos da 
paisagem da cidade do Rio de Janeiro e sua importância como referência natural e histórica, dando ao 
aluno a oportunidade de explorar um elemento natural dessa paisagem, o morro do Pão de Açúcar, sob 
vários aspectos, mudando seu olhar sobre a cidade e, ao mesmo tempo, aprender História, Geografia, 
Geologia, Língua Portuguesa, Arte e vivenciar os conhecimentos que ele aprende na escola em novas 
situações que lhe permitirão conhecer, compartilhar, refletir sobre sua realidade e aspectos da história 
do estado onde vive. 
Disciplinas: História, 
Geografia, Ciências, Língua 
Portuguesa, Geologia e 
Arte. Temas transversais: 
Patrimônio Cultural; 
Cidadania; Ética; Sociedade e 
Meio Ambiente.
Competências: 
ConCeituais: 
História — Brasil Colonial e fundação da cidade do Rio de 
Janeiro. 
Geografia — Compreensão de conceitos gerais da área: mapa, 
elementos do mapa (título, fonte, legenda), pontos de vista, 
croqui. 
Ciências — Natureza e ecossistemas e áreas de preservação 
ambiental. 
Língua Portuguesa — Leitura e interpretação de texto de época, mudança na grafia das palavras. 
Geologia — Formação geológica do planeta Terra, placas tectônicas, separação dos continentes sul-
americano e africano, diferentes tipos de rocha, aspectos físicos do morro do Pão de Açúcar. 
Arte — Pintores do século XIX, diferentes técnicas artísticas, planos de paisagem em obras de arte; a 
obra de arte como fonte histórica. 
ProCedimentais: 
História — Leitura e interpretação de texto e pinturas de época; levantamento de dados históricos sobre 
a fundação da cidade do Rio de Janeiro. 
Geografia — Representação de objeto sob diferentes pontos de vista, construção de legenda, elaboração 
de croqui. 
Ciências — Reconhecimento dos temas referentes à natureza e ao meio ambiente e compreensão das 
relações existentes entre flora, fauna e aspectos físicos de um ambiente. 
Língua Portuguesa — Atividade de pesquisa sobre mudança na grafia das palavras; transcrição de texto 
do século XVI para a linguagem atual. 
Geologia — Pesquisa dirigida sobre a formação geológica da Terra e a geomorfologia do morro do Pão 
de Açúcar. 
Arte — Leitura e interpretação de pinturas que retratam paisagens; observação das diferentes técnicas 
usadas pelos artistas: pintura a óleo, aquarela e litografia. 
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atitudinais: 
Trabalho cooperativo. Reconhecimento e respeito aos patrimônios naturais, históricos e culturais do 
país e estado onde vivem. Valorização da cultura, da história e das artes e respeito ao meio ambiente. 
Responsabilidades sobre os prazos, cumprimento das tarefas e compromissos assumidos com o grupo e 
com o professor. Comprometimento e envolvimento no próprio processo de aprendizagem.
Duração e desenvolvimento
Este projeto foi pensado para ser desenvolvido ao longo de um trimestre. O professor deve avaliar 
o momento de trabalhar as diferentes propostas considerando seu planejamento e o currículo 
tradicional da série. Está dividido em etapas que podem ser trabalhadas em sequência, em intervalos 
semanais, quinzenais, mensais, ou até em intervalos maiores. Por ser longo o processo de construção 
da aprendizagem, é preciso dar ao aluno o tempo necessário para a experimentação, a reflexão, o 
compartilhamento de ideias e descobertas e, finalmente, para a compreensão dos conceitos. 
Considerando-se a importância do estudo da história local e regional na Educação Básica, assim como 
da valorização da cultura e dos saberes locais, caberá ao professor equacionar esse tempo, levar em 
conta a realidade da escola e do grupo-classe. 
Se a opção for intercalar as atividades do projeto com as demais demandas escolares, a cada etapa, 
é importante retomar os conhecimentos sistematizados na etapa anterior para que o trabalho de 
investigação e de consolidação dos novos conhecimentos avance sem perder o foco. 
Na descrição a seguir, há uma sugestão do tempo gasto em cada etapa.
Etapa 1: O morro do Pão de Açúcar e sua geologia. 
(duração: 5 aulas de 45 minutos.)
Etapa 2: O Pão de Açúcar na história. (duração: 4 aulas de 
45 minutos.)
Etapa 3: O Pão de Açúcar visto de cima: elaboração de 
croqui e legenda. (duração: 4 aulas de 45 minutos.)
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Etapa final: Fechamento e sistematização das reflexões 
feitas ao longo do projeto. (duração: 2 aulas de 45 minutos 
+ aulas a definir para apresentação dos trabalhos finais.)
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Algumas 
considerações 
sobre o trabalho 
de conclusão do 
projeto:
Elaboração e apresentação do produto final
A consolidação e a apresentação dos resultados acontecerão em dois momentos distintos:1. Preparação para a produção do trabalho de conclusão do projeto. Duração: 90 minutos ou mais 
tempo, dependendo do perfil da turma, para troca de ideias e orientações do professor. Os trabalhos 
de conclusão podem ser desenvolvidos em duplas, em pequenos grupos, individualmente ou envolver 
toda a sala de aula. O professor deve estabelecer uma data para a apresentação dos resultados.
2. Data da apresentação dos trabalhos finais e fechamento do projeto com discussão e avaliação dos 
resultados. 
Os alunos deverão participar das decisões quanto à escolha, produção 
e formatação do trabalho de conclusão, assumindo dessa maneira o 
protagonismo na construção do conhecimento e em sua aprendizagem. 
Caberá ao professor: garantir a interação dos alunos com seus objetos 
de estudo; acompanhar os trabalhos para que não se perca o foco; 
estar atento e presente cada vez que for acionado, seja por demanda 
coletiva, seja individual; dar instruções claras e detalhadas em cada 
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etapa; avaliar e dar feedbacks ao término de cada tarefa e fornecer informações adicionais que possam 
subsidiar o projeto, toda vez que julgar oportuno; cuidar para que os alunos se mantenham, o tempo 
todo, ativos e motivados. O professor deve, por fim, exercer o papel de agente colaborador e facilitador 
e supervisionar os trabalhos de maneira atenta. 
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 Referências
Ab’SAber, A. N. A baía de Guanabara através dos tempos. scientific american Brasil, n. 56, jan. 2007. 
Disponível em: <http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/a_baia_de_guanabara_atraves_dos_tempos_
imprimir.html>. Acesso em: 20 abr. 2015.
ArrudA, J. J. atlas histórico básico. São Paulo: Ática, 1997.
atlas Geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.
bArroS, P. C. de. Onde nasceu a cidade do Rio de Janeiro? Um pouco da história do Morro do Castelo. 
Revista Geo-paisagem (on-line), v. 1, n. 2, 2002. Disponível em: <http://www.feth.ggf.br/origem%20
do%20rio%20de%20janeiro.htm>. Acesso em: 20 abr. 2015. 
bezerrA, H. G. Ensino de História: conteúdos e conceitos básicos. In: Karnal, L. (Org.). História na sala de 
aula: conceitos, práticas e propostas. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2004. p. 37-48.
Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
brASil. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares 
nacionais: apresentação dos temas transversais, ética. Brasília, 1997. 
brASil. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares 
nacionais: arte. Brasília, 1997. 
brASil. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares 
nacionais: geografia. Brasília, 1997. 
brASil. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares 
nacionais: história. Brasília, 1997. 
brASil. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares 
nacionais: língua portuguesa. Brasília, 1997. 
Ciência Hoje na escola, v. 10: geologia. São Paulo: Global/SPBC, 2000. 
Coll, C. et al. o construtivismo na sala de aula. 6. ed. São Paulo: Ática, 2009 (Fundamento).
Coll, C.; Monereo, C. et al. Psicologia da educação virtual: aprender a ensinar com as tecnologias da 
informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010.
dioníSio, A. P.; MAChAdo, A. R.; bezerrA, M. A. Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
FAzendA, I. C. A. interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 18. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
FernAndeS, J. R. O. Memória e Ensino de História. In: bittenCourt, C. (Org.). o saber histórico na sala de 
aula. 12. ed. São Paulo: Contexto, 2013. p. 128-148.
FernAndeS, A. T. de C. História das cidades brasileiras. São Paulo: Melhoramentos, 2012 (Coleção Como eu 
ensino).
MendeS, A. A. Pão de Açúcar: uma ou várias motivações de um mesmo topônimo? Disponível em: <http://
www.filologia.org.br/xiv_cnlf/tomo_4/3143-%203154.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2015.
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neveS, A. M. B. interações: raízes históricas brasileiras. São Paulo: Blusher, 2012 (Coleção InterAções). 
SChMitt, R. S.; tupinAMbá, M.; vAleriAno, C.; rAgAtky, D.; MAnSur, K. O Projeto Caminhos Geológicos: 
Divulgação Científica dos Monumentos Geológicos do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://
www.ufmg.br/congrext/Meio/Meio55.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2015.
SerrA, M. V.; SerrA, M. T. F. (Orgs.). Guia de História natural do rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Instituto 
Cultural Cidade Viva, 2012. 
SilvA, L. C. da; rAMoS, A. J. L. de A. Pão de Açúcar, RJ: cartão-postal geológico do Brasil. Disponível em: 
<http://sigep.cprm.gov.br/sitio067/sitio067.pdf>. Acesso em: 1º abr. 2015.
trabalhando com mapas: introdução à Geografia. 26. ed. São Paulo: Ática, 2009. 
Winge, M. O que é um sítio geológico? Disponível em: <http://sigep.cprm.gov.br/apresenta.htm>. Acesso 
em: 1º abr. 2015. 
 Sugestões de endereços na internet (acessos em: 20 abr. 2015)
 Bondinho Pão de Açúcar
 <http://www.bondinho.com.br/>
 Google Maps 
 <https://maps.google.com.br/maps> 
 IBGE
 <http://www.ibge.gov.br>
 MoNa dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca 
 <http://mona-pao-de-acucar.webnode.com/>
 Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleontológicos (Sigep) 
 <http://sigep.cprm.gov.br/sitios.htm>
 Só Biologia 
 <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/>
 Portal do Professor (MEC) 
 <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/>
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ETAPA 1
O MORRO DO PÃO DE AÇÚCAR 
E SUA GEOLOGIA
(duração aproximada: 5 aulas de 45 minutos)
Recursos necessários: Computador ou outro dispositivo com acesso à internet e tela grande para 
projetar fotos; ou projetor de slides (se o professor preferir apresentar as fotos sugeridas em slides); 
folha grande de papel para desenho, lápis ou grafite, borracha, régua, gizes de cera coloridos (ou lápis 
de cor, ou tinta guache e pincéis). 
Antes das atividades: 
Exploração dos 
conhecimentos dos alunos 
sobre o Pão de Açúcar.
1. Perguntar: Quem conhece? Como e quando conheceu: já 
visitou, viu na TV, em filmes, fotos? O que sabe sobre esse 
morro famoso do Rio de Janeiro?
2. Apresentar em tela grande, para a visualização de todos, a foto da vista da baía de Guanabara, com o 
Pão de Açúcar visível. Perguntar: vocês conseguem visualizar o Pão de Açúcar nesta foto? Onde ele 
aparece? Reconhecem outros elementos da paisagem do Rio de Janeiro? Quais?
Vista da entrada da baía de Guanabara, com o Pão de Açúcar e o Corcovado ao fundo, Rio de Janeiro.
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Atividade 1 – Do que é feito 
o morro do Pão de Açúcar? 
1. Avaliar o conhecimento prévio dos alunos sobre a formação 
rochosa da Terra usando o que já aprenderam em anos 
anteriores. Perguntar: do que é composto o planeta 
Terra? Por que a superfície terrestre é irregular? Por que 
3. Propor aos alunos um exercício de observação e reprodução da imagem por meio de um desenho, 
em papel grande. Depois, orientá-los a finalizar o trabalho com o uso de cores (giz de cera, lápis de 
cor, guache e outros). Lembrá-los de pôr o nome e a série no verso do desenho. Ao final da atividade, 
recolher os trabalhos e guardá-los, pois eles serão usados em momento oportuno. 
acontecem os terremotos? E as erupções vulcânicas? O que são rochas? Há diferença entre as 
rochas e as pedras? Quais são os três tipos de rocha existentes na Terra?
2. Questionar os alunos sobre o tipo de rocha de que é feito o morro do Pão de Açúcar. Apresentar uma 
imagem em que se possa ver o bloco único de rocha, quase totalmente sem vegetação, como na foto 
a seguir (Disponível em: <http://www.bondinho.com.br/galeria>. Acesso em: 20 abr. 2015). Perguntar: 
Do que é feito um morro? Como será que se formam as montanhas? 
3. Após a primeira abordagem sobre o morro do Pão de Açúcar, propor novos questionamentos: 
Observando esse morro, o que é possível saber sobre a rocha que o compõe? Ela parece ser frágil ou 
resistente?Será que é muito antiga? Será que sempre teve esse formato? O morro do Pão de Açúcar, 
sob o ponto de vista do tipo de formação rochosa, em sua opinião, é semelhante ou diferente dos 
demais morros do Rio de Janeiro? Como você chegou às conclusões sobre as perguntas feitas?
Atividade 2 – Pesquisa 
sobre a origem do morro do 
Pão de Açúcar.
1. Propor aos alunos uma pesquisa na internet sobre a origem 
do morro do Pão de Açúcar e dos demais morros da cidade 
do Rio de Janeiro. 
2. Antes de iniciar a pesquisa, convidar os alunos a explorar o site do Bondinho do Pão de Açúcar 
(disponível em: <http://www.bondinho.com.br/>), fazendo anotações sobre o que despertou a 
curiosidade deles. Perguntar: o que há de interessante neste site? Foi fácil ou difícil navegar nele? O 
que você aprendeu sobre o parque onde se localizam os morros do Pão de Açúcar e da Urca? Você 
já andou no bondinho do Pão de Açúcar? Como foi a experiência? Se não andou, gostaria de visitar o 
local? Por quê?
3. Distribuir aos alunos as fichas (Anexo 1) com o roteiro para pesquisar nos sites. A turma pode 
ser dividida em duplas, trios ou grupos de quatro para a realização da pesquisa, caso não haja 
equipamento suficiente para todos os alunos. Para a pesquisa, os alunos poderão acessar os 
seguintes links (acessos em: 20 abr. 2015):
 • Só Biologia – <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/>
 • Artigos científicos: 
 o que é um sítio geológico?, de Manfredo Winge: <http://sigep.cprm.gov.br/apresenta.htm> 
 O Pão de Açúcar do Estado do Rio de Janeiro (p. 3144 a 3147): <http://www.filologia.org.br/xiv_
cnlf/tomo_4/3143-%203154.pdf>
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FEChAMENTO DA ETAPA 1
1. Conversar com os alunos sobre o que aprenderam até aqui em relação ao morro do Pão de 
Açúcar e prepará-los para a etapa seguinte. Perguntar: Por que é importante conhecer a 
geologia de um lugar? Vocês imaginavam que seria possível descobrir tantas informações 
sobre o morro do Pão de Açúcar estudando seus aspectos físicos? 
2. Distribuir a Ficha de Autoavaliação (Anexo 2) para ser respondida individualmente na sala 
de aula e devolvida ao professor.
4. Compartilhar em roda de conversa o conteúdo das fichas preenchidas. Perguntar: O que de mais 
interessante vocês aprenderam com essa pesquisa? Quais foram as principais dificuldades vencidas 
durante a atividade? Os sites indicados foram suficientes para a busca das informações solicitadas na 
ficha? Ficou alguma dúvida, alguma lacuna sem preencher? 
5. Anotar no quadro de giz as observações dos colegas, procurando elucidar os temas que não tenham 
ficado claros para eles. 
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ANTES DAS ATIvIDADES
Item 1 
• Anotar no quadro de giz as informações que os alunos trouxerem; explorar aspectos desses relatos, 
especialmente as referências daquilo que será abordado ao longo do projeto: o morro do Pão de 
Açúcar, a floresta, a história, a paisagem, o cartão-postal da cidade. Orientar os alunos a registrar no 
caderno as anotações do quadro de giz.
Item 2
• Ajudar os alunos na identificação dos elementos da foto. A vista é a chegada à baía de Guanabara. 
Em primeiro plano, o Pão de Açúcar (bem visível) do lado esquerdo da foto, o morro da Urca e o 
morro da Babilônia (direita); em segundo plano, o morro Cara de Cão (esquerdo; seguindo mais à 
esquerda está a entrada da baía de Guanabara) e o morro do Corcovado, onde está o Cristo Redentor 
(está mais ou menos no centro da foto; é o mais pontudo); também é possível visualizar parte da 
floresta da Tijuca; em terceiro plano, há outro conjunto de morros. À direita do Pão de Açúcar está a 
praia de Botafogo e, mais à direita, a praia do Flamengo. 
ATIvIDADE 1
Item 1 
• A Terra é formada pela crosta, manto e núcleo; na crosta está a superfície terrestre (litosfera), ela 
sofre transformações lentas provocadas pelos movimentos internos da Terra e das placas tectônicas 
(de texturas, tamanhos e formatos variados) que, quando colidem, causam terremotos; as erupções 
vulcânicas ocorrem quando o magma que está no interior da Terra – que se constitui de substâncias 
que se fundem por conta de temperaturas muito altas – é lançado para o exterior da Terra por ação 
dos gases tóxicos (que se formam por causa das altas temperaturas do magma), se acumulam sob 
a crosta terrestre e sua grande pressão acaba por rompê-la. Esse fenômeno pode demorar muito 
tempo para ocorrer e acontece, em geral, sob as montanhas formadas por sedimentos calcários 
(menos resistentes). A atividade do vulcão começa com a eliminação de gases, fumaça e cinzas, 
seguidos da lava que, ao atingir o solo, introduz na paisagem novas formações rochosas (as rochas 
ígneas ou magmáticas). Os morros, montes e montanhas são feitos de rochas que, por sua vez, são 
agrupamentos sólidos compostos por um ou mais minerais presentes na litosfera. As rochas podem 
ter três origens diferentes: ígneas ou magmáticas (formada do resfriamento do magma após ter 
sido lançado na crosta, por exemplo, por uma erupção vulcânica); as metamórficas (que se formam 
pela transformação de uma rocha já existente na crosta, assumindo outra forma) e sedimentares 
(resultado dos sedimentos que se desprendem das rochas por erosão e, por meio de um processo 
lento, voltam a se compactar; são as rochas mais recentes). As pedras são fragmentos de rochas. 
ORIENTAÇõES AO PROFESSOR E 
SUGESTõES DE RESPOSTAS
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Item 2
• Estimular os alunos a levantar hipóteses para tentar responder às perguntas feitas. Usar o quadro 
de giz para anotar as hipóteses dos alunos e orientá-los a registrar no caderno as informações do 
quadro de giz.
Item 3
• Auxiliar os alunos a levantar hipóteses sobre as questões apresentadas, recorrendo sempre à foto 
do morro do Pão de Açúcar que foi apresentada, para que tenham oportunidade de observar os 
detalhes, comparar com o que já conhecem das rochas, ver de novo. Fazer observações como: 
vejam como é a superfície dessa face do morro: o que se pode observar e inferir sobre esse tipo 
de formação rochosa? Há vegetação? Será que não há vegetação porque o solo é muito rochoso, 
duro, difícil de ser penetrado pelas raízes? E quanto a sua superfície: é lisa? Parece ter sido 
esculpida? Pela natureza ou por pessoas? Se foi esculpida pela natureza, você diria que ela sofreu 
modificações com o tempo? Que tipo de intervenção da natureza pode modificar uma rocha (erosão, 
terremotos, vulcões, água, vento)? E quanto à antiguidade do morro: sabemos que ele já estava ali 
quando chegaram os primeiros conquistadores europeus na América. Mas, em geral, as formações 
geológicas acontecem muito vagarosamente e, muitas delas, tiveram origem há milhares de anos. 
Será que este é o caso do Pão de Açúcar? Explorar, ao máximo, as possibilidades de investigação 
dos elementos da foto, por meio da sua observação e de perguntas que mobilizam o tema. Anotar 
no quadro de giz as hipóteses levantadas e as conclusões a que chegaram, orientando os alunos a 
registrar essas informações no caderno.
ATIvIDADE 2
Itens 1 e 2
• Obs.: se a escola estiver situada na cidade do Rio de Janeiro, avalie a possibilidade de agendar uma 
visita dos alunos ao morro do Pão de Açúcar. Neste caso, faça as adaptações devidas ao projeto, 
inserindo a etapa de estudo do meio, em que os alunos poderão realizar in loco atividades de 
observação e coleta de informações sobre esse monumento natural, histórico e turístico da cidade 
do Rio de Janeiro. No próprio site do Bondinho do Pão de Açúcar há informações sobre como 
agendar a visita de escolas.
ANEXOS
Ficha 1 – Anexo 1
Parte A
1. Crosta terrestre, manto e núcleo; cerca de 4,6 bilhões de anos.
2. A litosfera se localiza entre a parte mais externa do manto e a crosta terrestre; a astenosfera 
localiza-se logo abaixo da litosfera e tem como característica ser menos rígida que a primeira. Ambas 
fazem parte do manto externo da Terra. 
3. Placas tectônicas são grandes fragmentos de rocha que formam a litosfera e quedeslizam 
lentamente pela astenosfera como consequência do calor que exala do núcleo da Terra, esquentando 
o manto. São 12 placas, divididas em placas oceânicas – que estão submersas nos mares e oceanos – 
e placas continentais – que se localizam sob os continentes.
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4. Uma placa pode se movimentar de 2 a 10 centímetros por ano, em relação a uma placa vizinha; em 
geral, esse movimento não é perceptível porque ele ocorre muito lentamente.
5. Essa sobreposição pode transformar significativamente o relevo, formando cadeias de montanhas, 
as cordilheiras. Mas essa modificação vai acontecendo aos poucos, só depois de muito tempo é que 
se percebe a mudança.
6. Aparentemente, não é possível observar nenhuma mudança, mas, ao longo de milhares de anos, a 
distância entre as duas placas vai ficando cada vez maior. Isto ocorreu no passado remoto: há cerca 
de 135 milhões de anos, os continentes sul-americano e africano, antes unidos, começaram a se 
afastar; entre os dois territórios formou-se o oceano Atlântico; por volta de 65 milhões de anos, esse 
afastamento já era bem grande, os dois continentes estavam completamente separados. 
7. O atrito entre as duas placas provoca uma tensão e a energia que se acumula é liberada em forma 
de ondas, as chamadas “ondas sísmicas”. Como consequência, a Terra sofre tremores que podem ter 
baixa, média, alta ou altíssima intensidade. São os terremotos. 
8. Vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças na rotação da 
Terra. 
9. As rochas magmáticas ou ígneas originam-se do magma presente no manto terrestre, onde seus 
componentes se fundem devido à altíssima temperatura. Quando há uma erupção vulcânica, o 
material líquido é expelido para a superfície da Terra e lá se solidifica, formando rochas escuras 
e muito resistentes; as rochas metamórficas são formadas quando outro tipo de rocha sofre 
transformações depois de terem sido submetidas a pressões intensas e/ou altíssimas temperaturas. 
Há, nesses casos, uma alteração na composição dos minerais resultando em uma nova rocha; as 
rochas sedimentares se formam a partir dos sedimentos de outras rochas, que são liberados 
pela ação do vento, da chuva, das ondas do mar, da força dos rios e também pelas mudanças de 
temperatura. Esses sedimentos vão se acumulando e se compactando no solo. O processo pode levar 
milhares de anos. 
Parte B
1. O morro é formado por um bloco único de rocha magmática, que se constitui, basicamente, por 
granitos e gnaisses. 
2. Pão de Açúcar, morro da Urca e outras formações rochosas do Rio de Janeiro se originaram dos 
movimentos conversores de placas tectônicas, ainda quando os continentes sul-americano e africano 
estavam unidos. A colisão entre os dois corpos rochosos provocou o levantamento de ambas as 
bordas, formando uma cadeia de montanhas. A idade aproximada dessa cadeia de montanhas que 
deu origem aos morros do Rio de Janeiro, como Pão de Açúcar, é de 540 milhões de anos (há fontes 
que defendem que o fenômeno de levantamento das bordas que formou as cordilheiras teria se 
iniciado há mais de 600 milhões de anos).
3. 392,42 m.
4. O parque compreende uma área de 91,5 hectares com resquícios de Mata Atlântica e vegetação 
típica dos costões rochosos.
5. Insetos (borboleta-azul, lavadeira-vermelha), aves (sabiá-laranjeira, tiê-sangue, jacupemba, beija-flor-
de-fronte-violeta, urubu-de-cabeça-preta), anfíbios (perereca-de-bromélias, rã-das-pedras), répteis 
(lagarto teiú, calango), mamíferos (morcego, gambá).
6. Por serem animais de hábitos onívoros (comem de tudo) e se reproduzirem com facilidade, a 
espécie tem provocado desequilíbrio ambiental, não só nessa área de conservação como em outros 
ambientes naturais do estado do Rio de Janeiro. Esses micos atacam ovos e filhotes de aves e 
répteis nativos do parque, e podem ser transmissores de raiva aos humanos. 
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ETAPA 2
O PÃO DE AÇÚCAR NA hISTÓRIA
(duração aproximada: 4 aulas de 45 minutos)
Recursos necessários: Computador e/ou dispositivo com acesso à internet (tela grande ou 
projetor de slides), caderno de anotações, lápis ou caneta.
Antes das atividades: 
Levantamento de hipóteses 
sobre o nome Pão de Açúcar. 1. Perguntar: De onde veio o nome dado ao morro? Será que 
ele teve outros nomes antes desse?
2. Apresentar em uma tela de computador, ou por uma projeção em tela, uma foto de fôrmas de pão 
de açúcar usadas nos engenhos dos séculos XVII e XVIII, para que os alunos as comparem com 
o formato da rocha do morro do Pão de Açúcar. Perguntar: vocês acham que o formato desses 
objetos e do morro são mesmo parecidos? Por que será que o açúcar era tão importante para os 
colonizadores, a ponto de inspirar o nome do morro? 
Formas de pão de açúcar em tábua de purgar e tachos utilizados na época do Brasil colonial. Essa forma 
cônica deu nome ao famoso morro da cidade do Rio de Janeiro, o Pão de Açúcar. Museu Nacional do Açúcar 
e do Álcool, popularmente chamado de Museu da Cana. Data da foto: 23 de janeiro de 2014.
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Atividade 1 – Pão de 
Açúcar: guardião da baía de 
Guanabara. 
1. Recordar com os alunos os principais fatos do início da 
colonização portuguesa no Brasil: Grandes Navegações; 
Tratado de Tordesilhas; chegada da esquadra de Pedro 
Álvares Cabral ao litoral da Bahia, em 1500, e primeiros 
contatos com os indígenas; sistema de Capitanias 
Hereditárias, o ciclo da cana-de-açúcar e invasões francesa e holandesa. Fazer perguntas para 
acionar os conhecimentos prévios dos alunos sobre as primeiras décadas de colonização. 
2. Explicar aos alunos que eles vão investigar aspectos da época da fundação da cidade do Rio 
de Janeiro. Perguntar: vocês sabem quando a cidade foi fundada? Em que data se comemora 
o aniversário da cidade? Quem sabe por que a cidade foi chamada de São Sebastião do Rio de 
Janeiro?
3. Entregar Ficha 1 (Anexo 1) para os alunos trabalharem individualmente. A ficha vai explorar os 
conhecimentos de Língua Portuguesa e História. Ao final da atividade, facilitar o compartilhamento 
das fichas e uma discussão para que reflitam sobre o que aprenderam. 
Atividade 2 – Leitura 
de imagem de época: a 
representação do Pão de 
Açúcar pelos artistas europeus 
que visitaram o Brasil. 
1. Apresentar aos alunos algumas imagens da entrada da baía 
de Guanabara feitas por artistas de época. A apresentação 
pode ser por meio de slides, preparados com antecedência, 
ou navegando com os alunos pela internet. A seguir, algumas 
sugestões de obras de arte que retratam o Pão de Açúcar. 
 • Apresentar uma imagem de cada vez, explorando os elementos do quadro. Iniciar a leitura da 
obra, perguntando: onde está representado o morro do Pão de Açúcar? O morro é o elemento 
principal ou um elemento secundário? Se não é o Pão de Açúcar, qual seria o elemento de 
destaque dessa obra? O que o artista quis retratar nela?
Chegada de Villegagnon na Baía de Guanabara 
em 10 de novembro de 1555. Óleo sobre tela, 
Jean Antoine Théodore de Gudin, 1845. 
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 • Depois, explorar os elementos da legenda: 
em que época o quadro foi pintado? Quem 
é o artista? Qual foi a técnica usada pelo 
artista para produzir essa obra? Onde a 
obra está guardada (ou exposta), hoje?
 • Explorar também o fato de as cenas dos 
dois primeiros quadros terem sido pintadas 
em época posterior aos fatos que ela 
representa. Já as duas últimas reproduzem 
cenas contemporâneas dos artistas. 
Perguntar: todas as obras observadas 
retratam cenas da época em que seus 
artistas viveram? Quais retratam e quais 
não? Seria coincidência as quatro obras 
selecionadas terem sido produzidas no 
século XIX?
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Esse quadro (óleo sobre tela), chamado Fundação da Cidade do Rio de Janeiro (s/d), foi pintado pelo artista 
carioca Antônio Firmino Monteiro (1855-1888) e está exposto no hall de entrada do Palácio PedroErnesto, onde 
funciona a Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
A obra do artista francês Nicolas Antoine Taunay (1755-1830), morro de santo antônio, de 1816 (óleo sobre tela), 
retrata a paisagem urbana do Rio de Janeiro do início do século XIX, com seus prédios baixos e vegetação 
abundante. 
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A aquarela Casa de Chamberlain no Catete com Pão de Açúcar ao fundo (c. de 1820), do pintor inglês Henry 
Chamberlain (1796-1844), retrata o bairro do Catete no início do século XIX. Pinacoteca do Estado, São Paulo. 
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2. Avaliar, em roda de conversa, a observação das obras de arte. Perguntar: como foi a experiência com 
a leitura das imagens? É possível aprender História e resgatar a memória de um lugar observando 
cenas retratadas por artistas? Qual a diferença em observar uma fotografia e uma pintura do século 
XIX, como as que foram apresentadas? Além de expressar o que o artista pensou, que outra função 
têm essas pinturas? Sobre as técnicas usadas pelos artistas, deu para perceber diferenças entre 
elas? Quais?
FEChAMENTO DA ETAPA 2
1. Comentar e esclarecer dúvidas sobre as atividades em roda de conversa. Perguntar: depois 
de trabalhar vários assuntos referentes ao morro do Pão de Açúcar, vocês conseguem vê-lo 
de outra maneira? É possível enxergar mais do que um simples morro, nesse monumento 
natural do Rio de Janeiro? 
2. Distribuir a Ficha de Autoavaliação (Anexo 2) para ser preenchida em sala de aula.
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ANTES DAS ATIvIDADES
Item 1 
• A origem do nome é controvertida. A hipótese mais aceita é que o nome foi dado pelos 
conquistadores portugueses, em meados do século XVI, pela semelhança do morro com as formas de 
metal ou barro que eram usadas para purificar o caldo de cana já purgado, até que se transformasse 
num grande torrão de açúcar, e que eram chamadas assim. Outra hipótese é que esse nome seria 
uma adaptação da língua indígena do povo Tapua, que já habitava aquele litoral antes dos europeus, 
e chamavam o morro de Pau-nh-açuquã, que significa morro alto, isolado, pontudo. Os franceses 
também nomearam o morro: durante a invasão francesa (1555-1560), o morro foi chamado de Pot 
du beurre (pote de manteiga), quando instalaram perto dali uma colônia de exploração. Vencidos 
pelos portugueses, alguns franceses se aliaram a indígenas da região, os Tupinambá, e assim que o 
comandante da ação, o governador-geral português Mem de Sá, retornou a Salvador, então capital 
da Colônia, eles voltaram a frequentar a baía de Guanabara, instalando novas bases. Nessa época, 
que durou até 1567, com a expulsão definitiva dos franceses, o morro era chamado por eles de Pot du 
sucre (pote de açúcar). 
Item 2
• Permitir aos alunos que explorem os ângulos dos objetos, para que imaginem como era fabricado 
o açúcar no período colonial: a cana era colhida, transportada para a moenda, de onde se extraía o 
caldo; depois, o caldo era levado para um tacho de ferro grande para ser cozido lentamente, depois, 
purificado até se obter o melaço. Esse melaço já resfriado era depositado em fôrmas de pão de 
açúcar para purgar, isto é, perder o excesso de líquido que saía pelo buraco da parte inferior da 
fôrma. Depois de endurecido, esse grande torrão de açúcar era desenformado e posto ao sol para 
secar; quando pronto, era armazenado e transportado para a Europa, onde seria comercializado. 
ATIvIDADE 1
Item 1 
• Você pode usar também, como suporte, um livro didático de História do Brasil que trate desses 
temas. Se esse conteúdo ainda não foi trabalhado, será uma oportunidade de integrar as atividades 
do livro didático a este projeto. Neste caso, será necessário fazer um planejamento de aulas para 
balizar o tempo de uso do livro didático com as propostas de atividade. Aqui, nosso objetivo será 
explorar o período da fundação da cidade do Rio de Janeiro, ressaltando, mais especificamente, o 
aspecto da mudança da paisagem para dentro da baía, no morro de São Januário, depois chamado 
morro do Castelo.
ORIENTAÇõES AO PROFESSOR E 
SUGESTõES DE RESPOSTAS
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Item 2 
• Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil, teve atuação decisiva na expulsão dos franceses; em 
1563, nomeou seu sobrinho, Estácio de Sá, para fundar um núcleo populacional na região, expulsando 
definitivamente os franceses e os impedindo de retornar. Em 1º de março de 1565, Estácio de Sá 
fundou o núcleo populacional na entrada da baía de Guanabara, entre os morros Cabeça de Cão e 
Pão de Açúcar/Urca, erguendo, ali, algumas casas e uma igreja. O local era estratégico para defender 
a baía de novas esquadras francesas que viessem pelo mar. A cidade foi batizada de São Sebastião 
do Rio de Janeiro em homenagem ao rei de Portugal, Dom Sebastião, e porque até então se pensava 
que a entrada da baía era a foz de um rio, batizado de Rio de Janeiro pelos primeiros exploradores 
portugueses que lá estiveram, em janeiro de 1502. O nome Rio de Janeiro permaneceu nos mapas da 
costa brasileira até a ocupação definitiva da baía de Guanabara por Estácio de Sá. No entanto, muitos 
consideram o 20 de janeiro, Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade, feriado no Rio de Janeiro, 
como a data de aniversário da cidade: até 1956, comemorava-se o aniversário nesse dia; a partir dali, 
a data da fundação da cidade por Estácio de Sá passou a ser a oficial. Dois anos depois, em 1567, com 
os franceses definitivamente expulsos, seu tio, Mem de Sá, voltou à região e transferiu a sede da nova 
cidade.
ATIvIDADE 2
Item 1 
• Em todas as quatro obras, o morro do Pão de Açúcar aparece como elemento secundário, porém, o 
fato de estar lá indica que essa era a principal referência da cidade. Permitir aos alunos a exploração 
dos títulos das obras para que concluam o tema principal de cada uma.
• As respostas para as perguntas são facilmente localizáveis nas legendas. 
• Fornecer informações sobre a biografia dos artistas e os contextos em que as obras foram feitas. 
Explicar que, no século XIX, vieram muitos artistas para o Rio de Janeiro; a cidade recebeu a Família 
Real Portuguesa, em 1808, e esse fato mudou de vez as feições e os costumes locais, pois parte da 
Corte portuguesa foi transferida para o Rio de Janeiro, que abriu os portos brasileiros às nações 
amigas, entre outras realizações. A partir de 1815, quando o Brasil foi alçado a Reino Unido a Portugal 
e Algarve, artistas e cientistas vinham explorar as terras brasileiras, em geral, começando a visita 
pelo Rio de Janeiro. Questioná-los também sobre a pintura e o desenho serem os recursos de 
registros usados antes da fotografia.
• Se achar oportuno, propor aos alunos uma pesquisa na internet para encontrar outras obras de arte 
que retratem o Rio de Janeiro e o Pão de Açúcar. Ver os sites:
 <http://www.urca.net/pinturas.htm>; <http://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_
Artista.asp?idArtista=2607>; <www.pintoresdorio.com>. Acessos em: 20 abr. 2015. 
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Item 2
• O objetivo é levar os alunos a refletir sobre a importância histórica desses registros, feitos em um 
tempo em que não existia a fotografia. Chamar a atenção para o fato de esses artistas procurarem 
retratar as cenas da maneira mais real possível, como se fossem fotografias; lembrá-los que também 
há subjetividades e intenções nos trabalhos de fotógrafos, que escolhem o ângulo e o objeto que 
desejam registrar da cidade, assim como o artista do século XIX também era subjetivo ao retratar 
na tela seu olhar sobre o objeto retratado. Comentar que, no caso das pinturas que retratam os dois 
momentos do início da ocupação do território da atual cidade do Rio de Janeiro, o “olhar” sobre 
aquele momento histórico também estava impregnado das referênciasartísticas do século XIX, 
época em que viveram. Portanto, ao analisarmos uma obra das artes plásticas ou da literatura, é 
muito importante levar em consideração o contexto e a época em que viveu seu autor, mesmo que 
essas obras retratem histórias e cenas de outros tempos. 
ANEXOS
Ficha 1 – Anexo 1
Item 1
a) Mem de Sá assinou o texto; ele foi o terceiro governador-geral do período colonial, governando entre 
1558 a 1572. Os dois governadores-gerais anteriores foram: Tomé de Sousa (1549-1553) e Duarte da 
Costa (1553-1558). 
b) Mem de Sá comandou a primeira expulsão de franceses instalados na atual costa do Rio de Janeiro 
e baía de Guanabara, em 1560; como a região não foi ocupada por portugueses, os franceses 
retornaram à região. Mem de Sá nomeou seu sobrinho, Estácio de Sá, para fundar na região um 
núcleo populacional, expulsando os invasores, definitivamente.
c) • O texto trata da transferência da sede da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro para o morro 
de São Januário, dentro da baía de Guanabara.
 • Foi escrito em 1567, ocasião de estada de Mem de Sá em São Sebastião do Rio de Janeiro, quando 
ocorreu a transferência da sede.
Item 2
a) Assaz: bastante, suficiente; sítio: local, terreno a ser ocupado; edificar: erguer, construir; artilharia: 
conjunto de materiais de guerra; baluarte: local seguro, alicerce (fig.).
b) Hedificar (edificar); nelle (nele); hera (era); Hum (um); espeço (espesso); cheo (cheio); asaz (assaz); 
huma (uma); serqueada (cercada); Jhesus (Jesus); artelharia (artilharia).
c) Pelo contexto da frase, “serqueada de muro por sima de baluartes”, é possível deduzir o que se está 
dizendo: cercada de muros por cima de baluartes (local seguro); antes, essas duas palavras eram 
escritas com “s”, em vez de “c”, como usamos atualmente. 
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Item 3
• escolhi um local que parecia mais conveniente para erguer nele a cidade de são sebastião e tal local 
era de um grande mato espesso cheio de muitas árvores grossas que deu bastante trabalho para 
cortar e limpar o dito local e construir/erguer uma cidade grande cercada de muro por cima com 
muitos alicerces e fortes cheios de artilharia, e fiz a igreja dos padres de Jesus onde agora reside, 
(a igreja está) telhada e bem construída. 
Item 4
• Respostas pessoais. O texto fala da transferência da sede da cidade de São Sebastião do Rio de 
Janeiro, justificando a mudança e informando sobre as condições do local e o que foi feito nele; 
considerando que Mem de Sá era o governador-geral do Brasil e que deveria prestar contas à Coroa 
portuguesa sobre suas ações na colônia, muito provavelmente, esse texto foi escrito ao rei de 
Portugal. 
Item 5
• Resposta pessoal.
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ETAPA 3
O PÃO DE AÇÚCAR vISTO DE CIMA: 
ELABORAÇÃO DE CROQUI E LEGENDA
(duração aproximada: 4 aulas de 45 minutos)
Recursos necessários: Cartolina, papel vegetal, lápis, borracha, régua, fita-crepe, canetinhas 
coloridas ou lápis de cor, papel para desenho, cola. 
Antes das atividades: 
Conversa sobre os diferentes 
pontos de vista que podemos 
ter de um mesmo objeto.
1. Perguntar: como podemos observar um objeto de diferentes 
pontos de vista? 
2. Propor aos alunos que desenhem o estojo (ou outro 
objeto escolar) de diferentes pontos de vista: de frente, de 
lado, do outro lado, de trás e de cima. Depois de terminados os desenhos, perguntar: qual dessas 
representações é a mais adequada para desenhar uma área ou um território? Por quê? Que nome 
se dá ao tipo de representação do espaço em tamanho reduzido? O que é necessário para que essa 
representação em tamanho reduzido seja fiel às proporções do objeto em tamanho natural?
Atividade 1 – Elaboração de 
croqui.
1. Propor aos alunos a observação de uma imagem do Google 
Maps em que a península onde se localiza o Pão de Açúcar 
é vista de cima. Orientar: vejam esta imagem. Onde vocês 
acham que está o Pão de Açúcar? E o morro da Urca? O que 
mais se vê na imagem? 
Península onde se localizam o Pão de Açúcar, o morro da Urca e a enseada de Botafogo.
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2. Entregar a Ficha 1 – Parte A (Anexo 1) para os alunos trabalharem individualmente.
Atividade 2 – Construção 
de legenda. 
1. Orientar os alunos a construir uma legenda para o croqui, 
trabalhando individualmente a Ficha 1 – Parte B (Anexo 1). 
2. Ao final da atividade, formar duplas para o compartilhamento 
e a comparação das fichas. 
FEChAMENTO DA ETAPA 3
1. Retomar os desenhos que os alunos fizeram na Etapa 1, com base em uma foto de paisagem 
em que aparece o morro do Pão de Açúcar, e orientar a comparação com o croqui. 
Perguntar: qual das duas representações é a mais útil para localizar o morro do Pão de 
Açúcar, caso alguém queira visitá-lo? Os outros elementos representados no croqui ajudam 
nessa localização? Por que é importante ter mais referências no croqui, além do elemento 
principal que queremos representar? 
2. Distribuir a Ficha de Autoavaliação (Anexo 2) da Etapa 3.
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ANTES DAS ATIvIDADES
Itens 1 e 2
• O ponto de vista mais adequado para representar uma área ou território é olhá-lo de cima; 
representações do espaço em tamanho reduzido são chamadas de mapas; para ser considerado um 
mapa, no entanto, essas representações devem ser fieis às proporções originais, isto é, ter escala; 
além da escala, essa representação precisa ter outros elementos para ser chamada de mapa: rosa 
dos ventos (direção); legenda (interpretação); título e fonte.
ATIvIDADE 1
Item 1 
• Na ponta da península está o morro da Babilônia; o Pão de Açúcar está na outra ponta: rocha sem 
vegetação; a praia que está entre esses dois morros é a praia de Fora; atrás do Pão de Açúcar está 
o morro da Urca; à direita da península está a praia Vermelha e, à esquerda, a enseada de Botafogo; 
a área coberta de vegetação na península corresponde à Unidade de Conservação chamada de 
Monumento Natural dos morros do Pão de Açúcar e da Urca; à entrada da baía de Guanabara estaria 
mais à direita, após a praia Vermelha; vê-se também área urbanizada. 
ANEXOS
Ficha 1 – Parte B
Item 2 
a. Mar, áreas verdes, construções, praias, rochas sem vegetação são os elementos principais do 
desenho; são suficientes para representar o croqui.
b. 
ORIENTAÇõES AO PROFESSOR E 
SUGESTõES DE RESPOSTAS
23
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 Área de preservação: MoNa dos 
Morros do Pão de Açúcar e da 
Urca 
<A> Pão de Açúcar
<B> Morro da Urca
<C> Morro da Babilônia
<D> Praia de Fora
<E> Praia Vermelha
<F> Enseada de Botafogo
<G> Praia de Botafogo
 Área de vegetação
 Mar
 Formações rochosas sem vegetação
 Área construída
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ETAPA FINAl
FEChAMENTO E SISTEMATIZAÇÃO 
DAS REFLEXõES FEITAS AO LONGO 
DO PROJETO 
(duração: 2 aulas de 45 minutos + aulas a definir para montagem e apresentação do trabalho final)
Recursos necessários: Produção dos alunos nas quatro etapas do projeto; material escolar, 
outros materiais a definir de acordo com os suportes que serão propostos pelos alunos para a 
exposição. 
Para refletir – Reflexão 1. Propor a cada um que pense e escolha um ou dois momentos 
que foram marcantes neste projeto e anote no caderno.
Para retomar – 
Montagem da exposição
1. Organizar uma roda de conversa para que os alunos 
compartilhem suas experiências e opiniões a respeito deste 
projeto. 
2. Propor aos alunos a montagem de uma exposição coletiva que apresente, por meio de cartazes, 
maquetes, desenhos, micro palestras, fotos, etc., o morro do Pão de Açúcar como referência natural, 
histórica e turística da cidade do Rio de Janeiro. 
3. Definir com a turma quais serão as estações dessa exposição. Sugestões:• Apresentação da exposição com dados gerais sobre a cidade do Rio de Janeiro e a unidade de 
conservação que compreende os morros do Pão de Açúcar e da Urca.
 • Pão de Açúcar: aspectos naturais. 
 • Pão de Açúcar: aspectos históricos. 
 • O Pão de Açúcar como cartão de visita da cidade do Rio de Janeiro: o bondinho. 
 • O ecossistema da Unidade de Conservação do Pão de Açúcar e da Urca: por que preservar?
4. Dividir a turma em grupos de trabalho e distribuir as tarefas que foram determinadas com base nas 
discussões na roda. Cada grupo poderá se encarregar de uma das estações dessa exposição.
2. Perguntar o que cada um anotou e por que acha que tais momentos foram especiais. 
3. Estimular a discussão e a troca de ideias.
4. Propor que escrevam um texto dissertativo sobre a experiência para entregar ao professor.
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5. Definir a data para a abertura da exposição e as providências que deverão ser tomadas: elaboração 
dos convites para as famílias e para a comunidade escolar, hora da chegada à escola para a 
finalização dos detalhes da exposição, etc.
Para finalizar – Reflexão
1. Após a apresentação da exposição, pedir aos alunos que 
se organizem na roda para uma reflexão sobre o que 
produziram e sobre o resultado final. 
2. Ouvir a opinião dos alunos sobre o desenvolvimento das etapas e dar feedbacks sobre o desempenho 
e o comprometimento da turma com as tarefas e com o trabalho final. 
3. Entregar a última Ficha de Autoavaliação (Anexo 1) para eles preencherem.
4. Perguntar se gostariam de propor outros temas para projetos futuros sobre o estado do Rio de 
Janeiro, envolvendo várias disciplinas. 
5. Em outra data a ser definida pelo professor, apresentar um resumo das opiniões dos alunos sobre o 
projeto em três gráficos de barra. Ver Ficha de Avaliação Final – Professor (Anexo 2). 
ANEXOS
RJ
ETAPA 1
ANEXO 1
Projeto: Pão de Açúcar: referência natural e histórica da 
cidade do Rio de Janeiro
Professor(a): Data: / /
Nome: Número: Ano/turma: 
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Roteiro de pesquisa na internet
Milhões de anos foram necessários para que a atual paisagem da cidade do Rio de Janeiro ficasse 
tal e qual ela é hoje, com seus morros, a baía de Guanabara e os traçados das praias. 
Em dupla, trio ou grupo de quatro alunos, acessem os endereços da internet indicados pelo 
professor e façam uma pesquisa para compreender como se formam os relevos e as paisagens de 
um lugar. O desafio dessa atividade será buscar informações sobre a antiguidade do relevo do Rio de 
Janeiro, sua composição e origem, mais particularmente no que se refere ao morro do Pão de Açúcar. 
Durante a pesquisa, vocês vão explorar os links indicados para encontrar as respostas às perguntas do 
roteiro a seguir.
Parte A – Estrutura interna e externa do planeta Terra e suas modificações ao longo do tempo
1. Como se divide a estrutura interna da Terra? Qual é a idade do planeta Terra?
 
 
 
2. Onde se localiza a litosfera? E a astenosfera? 
 
 
 
3. O que são placas tectônicas? Em quantas placas se divide o interior da Terra e como essas placas se 
dividem?
 
 
 
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4. Quantos centímetros uma placa pode se movimentar em relação à outra e por que essa 
movimentação, em geral, não é perceptível?
 
 
 
5. O que acontece quando a movimentação de duas placas tectônicas é convergente, isto é, as duas se 
encontram e uma se sobrepõe à outra? 
 
 
 
6. O que acontece quando a movimentação de duas placas tectônicas é divergente, isto é, uma se 
afasta da outra? 
 
 
 
7. O que acontece quando as placas se deslocam lateralmente, fenômeno conhecido por “placas 
transformantes”?
 
 
 
8. Que consequências os terremotos podem causar? 
 
 
 
9. Explique os três tipos de rocha presentes na crosta terrestre. 
 
 
 
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Parte B – Sobre o morro do Pão de Açúcar
Pesquise e registre na ficha: 
1. O tipo de rocha e qual é o principal mineral presente na constituição dessa rocha.
 
 
 
2. Origem e idade aproximada dessa formação rochosa.
 
 
 
3. Altitude máxima.
 
 
 
4. Área total do Monumento Natural dos morros do Pão de Açúcar e da Urca e tipo de vegetação.
 
 
 
5. Tipo de fauna silvestre encontrada no parque. 
 
 
 
6. O mico-estrela, ou sagui, é uma espécie exótica de ocorrência abundante no parque. Que problemas 
essa espécie tem trazido ao ecossistema local?
 
 
 
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URL (endereço) Nome do site Informações
Avaliação: bom /
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ANEXO 2
Projeto: Pão de Açúcar: referência natural e histórica da 
cidade do Rio de Janeiro
Professor(a): Data: / /
Nome: Número: Ano/turma: 
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1. O que você achou mais interessante nesta etapa do projeto? Por quê?
 
 
 
 
2. Qual foi sua principal dificuldade? Por quê?
 
 
 
 
3. O que você mais gostou de aprender? Por quê?
 
 
 
 
4. Que outras observações você gostaria de fazer sobre esta etapa do projeto?
 
 
 
 
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ETAPA 2
ANEXO 1
Projeto: Pão de Açúcar: referência natural e histórica da 
cidade do Rio de Janeiro
Professor(a): Data: / /
Nome: Número: Ano/turma: 
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Ficha 1
Leitura de texto de época
O fragmento de texto a seguir foi publicado no Jornal do Brasil, em 20 de janeiro de 1965, por 
ocasião das comemorações do aniversário de 400 anos da cidade do Rio de Janeiro. Leia-o com 
atenção e faça o que se pede. 
escolhi um sítio que parecia mais conveniente para hedificar nelle 
a cidade de são sebastião e o qual sítio hera de hum grande mato 
espeço cheo de muitas árvores grossas em que se levou asaz 
de trabalho em as cortar e a limpar o dito sítio e hedificar huma 
cidade grande serqueada de muro por sima com muitos baluartes 
e fortes cheo de artelharia, e fiz a igreja dos padres de Jhesus 
onde agora residem telhada e bem consertada. 
mem de sá
Fonte: bArroS, P. C. de. onde nasceu a cidade do rio de Janeiro? Um pouco da 
história do Morro do Castelo. Revista geo-paisagem (on-line), v. 1, n. 2, 2002.
1. Em dupla, use seus conhecimentos sobre a história do Brasil Colonial para responder às questões que 
seguem.
 a. Quem assina o texto acima? Quem foi essa figura histórica? 
 
 
 
 b. Qual é a relação do autor do texto com a história do Rio de Janeiro?
 
 
 
RJ
 c. A cidade do Rio de Janeiro foi fundada em 1º de março de 1565, por Estácio de Sá, em local onde 
estão os morros Cabeça de Cão, Pão de Açúcar e Urca, mas, dois anos mais tarde, sua sede foi 
transferida para dentro da baía, no morro de São Januário, depois, morro do Castelo, local onde 
se ergueu também o forte de São Januário, depois, forte de São Sebastião. Essa transferência foi 
determinada pelo então governador-geral, quando esteve novamente na região. Considerando o 
que diz este enunciado, respondam: 
 • Sobre o que trata o texto?
 • Em que ano foi escrito?
 
 
 
 
2. Como o texto foi escrito no século XVI, muitas palavras – e também a maneira de empregá-las – são 
diferentes de como escrevemos hoje. A proposta, aqui, é fazer um exercício de compreensão do 
texto, tentando descobrir significados de palavras pouco usuais atualmente e decifrar grafias antigas. 
 a. Procurem no dicionário os significados das palavras: sítio, assaz, edificar, artilharia, baluarte.
 
 
 
 
 
 b. Selecionem palavras cuja grafia é diferente da que usamos hoje em Língua Portuguesa e 
procurem identificar qual é a grafia atual dessas palavras. 
 
 
 
 c. Considerando o contexto em que as palavras “serqueada” e “sima” foram empregadas, é possível 
deduzir seus significados? O que essas duas palavras antigas têm em comum, se considerarmos 
as respectivas grafias atuais?
 
 
 
 
 
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3. Transcrevam otexto de época que vocês leram, empregando grafias atuais e termos mais usuais que 
ajudem na compreensão da mensagem.
 
 
 
4. Agora, leiam novamente o texto que vocês transcreveram. Na opinião da dupla, ele ficou mais claro? 
O que se pode deduzir sobre as intenções de Mem de Sá ao escrevê-lo? A quem esse texto seria 
destinado?
 
 
 
5. Conversem sobre a experiência de ler um documento de época e conseguir decifrá-lo, atualizando 
as grafias e levantando hipóteses sobre o contexto em que foi escrito, a importância histórica de 
quem escreveu e para quem se destinava. Vocês sabiam que é assim que os historiadores trabalham 
quando pesquisam documentos? Que tal vocês se sentirem experimentando um dos ofícios do 
historiador? Cada um deve registrar nas linhas a seguir as impressões pessoais sobre a experiência e 
as conclusões a que chegou após a conversa com o colega. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 2
Projeto: Pão de Açúcar: referência natural e histórica da 
cidade do Rio de Janeiro
Professor(a): Data: / /
Nome: Número: Ano/turma: 
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1. O que você achou mais interessante nesta etapa do projeto? Por quê?
 
 
 
2. Qual foi sua principal dificuldade? Por quê?
 
 
 
3. O que você mais gostou de aprender? Por quê?
 
 
 
4. Depois das atividades realizadas nesta etapa, ficou mais claro para você o trabalho do historiador e a 
importância das obras de arte como fontes históricas? Registre seus comentários sobre esse tema nas 
linhas a seguir.
 
 
 
5. Escreva outras observações que você queira fazer sobre esta etapa do projeto.
 
 
 
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ETAPA 3
ANEXO 1
Projeto: Pão de Açúcar: referência natural e histórica da 
cidade do Rio de Janeiro
Professor(a): Data: / /
Nome: Número: Ano/turma: 
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Ficha 1 
Parte A – Elaboração de croqui
Para esta atividade, você precisará de folha de papel vegetal, lápis, borracha, régua, canetas coloridas, 
pedaços de fita-crepe. Siga as instruções. 
1. Na segunda folha desta ficha há uma imagem capturada por satélite que mostra a área onde está o 
Pão de Açúcar e as imediações vistas de cima.
2. Você vai decalcar o papel vegetal sobre a imagem para reproduzi-la em um croqui. 
3. Primeiro, prenda em sua mesa de trabalho a folha onde está a imagem, usando pedaços de fita-crepe. 
4. Sobre essa imagem, coloque uma folha de papel vegetal do tamanho aproximado da folha desta 
ficha. Prenda-a também para que ela não se movimente quando você estiver decalcando a imagem.
5. Passe o lápis por cima das linhas da imagem, que estão visíveis no papel vegetal. Realize esse 
trabalho com atenção e calma. Não é necessário forçar a ponta do lápis sobre o papel, pois, assim, 
ficará mais fácil apagar alguma linha, caso você cometa algum erro na hora de reproduzir o desenho. 
6. Consulte o endereço <http://mona-pao-de-acucar.webnode.com/o-mona/mapa-
delimita%C3%A7%C3%A3o> (acesso em: 20 abr. 2015) para verificar a área que delimita o 
Monumento Natural dos morros do Pão de Açúcar e da Urca. Use uma cor que se destaque no 
desenho para contornar essa área (de preferência, que não seja azul, pois essa cor é normalmente 
usada para representar a água: mar, rios, nascentes, etc.).
7. Após finalizar o trabalho, desprenda as fitas com todo o cuidado e termine o desenho, usando 
canetas coloridas e procurando reproduzir no mapa as cores de cada área desenhada: mar, praias, 
construções, áreas verdes, etc. 
8. Sobre a área onde está o topo do Pão de Açúcar, escreva a letra A; sobre o topo do morro da Urca, 
escreva a letra B; sobre o morro da Babilônia, escreva a letra C; na área de praia entre o morro da 
Babilônia e o Pão de Açúcar, escreva a letra D; na praia, à direita do Pão de Açúcar, escreva a letra 
E; à esquerda do Pão de Açúcar, onde há uma enseada, escreva a letra F; na praia dessa enseada, 
escreva a letra G. 
9. Lembre-se de que você não precisa reproduzir fielmente as construções e os detalhes pequenos que 
aparecem. Basta usar uma cor (ou um padrão: xadrez, listras, bolinhas, etc.) para representá-los, já 
que o objetivo é desenhar um croqui.
RJ
Parte B – Elaboração da legenda e finalização do trabalho. 
Para essa atividade, você precisará de um pedaço de cartolina que dê para colar o croqui que desenhou 
em papel vegetal, escrever o título do croqui, a fonte e um quadro com a legenda. 
1. Calcule o tamanho da cartolina para finalizar o croqui e construir a legenda. Cole o croqui na 
cartolina e escreva um título para seu desenho. Por exemplo: Cidade do Rio de Janeiro: área do 
entorno do Monumento Natural dos morros do Pão de Açúcar e da Urca.
2. Use a área em branco desta ficha para fazer um esboço da legenda que você vai construir ao lado do 
croqui. Antes de construir a legenda, siga a orientação: 
 a. Escreva nas linhas a seguir os elementos que você vai representar no croqui.
 
 
 
 
 b. Agora, faça o esboço: 
 c. Finalmente, copie na cartolina a legenda que você construiu nesta ficha. O croqui está pronto!
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Península onde se localizam o Pão de Açúcar, o morro da Urca e a enseada de Botafogo.
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ANEXO 2
Projeto: Pão de Açúcar: referência natural e histórica da 
cidade do Rio de Janeiro
Professor(a): Data: / /
Nome: Número: Ano/turma: 
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1. O que você achou mais interessante nesta etapa do projeto? Por quê?
 
 
 
2. Qual foi sua principal dificuldade? Por quê?
 
 
 
3. O que você mais gostou de aprender? Por quê?
 
 
 
4. Você achou interessante aprender a desenhar um croqui com legenda? Esse conhecimento pode ser 
aplicado para outros usos em sua vida escolar e particular? Quais?
 
 
 
5. Escreva outras observações que você queira fazer sobre esta etapa do projeto.
 
 
 
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ETAPA FINAL
ANEXO 1
Projeto: Pão de Açúcar: referência natural e histórica da 
cidade do Rio de Janeiro
Professor(a): Data: / /
Nome: Número: Ano/turma: 
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1. Qual foi sua participação no trabalho de conclusão do projeto? 
 
 
 
2. Em sua opinião, as tarefas definidas por sua turma para montar a exposição foram suficientes? 
Justifique sua resposta. 
 
 
 
3. Em que aspectos esse trabalho final poderia ser melhorado? Justifique.
 
 
 
4. Qual foi sua principal dificuldade durante o desenvolvimento e/ou execução do trabalho? Explique.
 
 
 
5. O que você achou mais interessante nessa experiência de estudar por meio de projetos envolvendo 
vários conteúdos e disciplinas? Explique.
 
 
 
RJ
6. O que você aprendeu com essa experiência?
 
 
 
7. Esse projeto despertou em você mais alguma curiosidade sobre o estado em que vive? Que tema (ou 
temas) você gostaria de pesquisar agora? 
 
 
 
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Sugestão para o professor
Como avaliação de feedback, reunir as informações fornecidas pelos alunos nas autoavaliações 
e apresentar a eles alguns gráficos de barras representando um resumo das opiniões da turma. Os 
gráficos poderão ser afixados no mural da classe e nortear novos projetos envolvendo conteúdos locais 
e regionais. 
É importante que os gráficos sejam apresentados de maneira correta, segundo os padrões 
estabelecidos, ou seja, com título,data (ano), universo pesquisado (alunos do 5º ano), fonte (nome do 
professor que tabulou os dados e montou os gráficos ou da instituição a que pertence); o eixo vertical 
poderá trazer a quantidade de alunos que indicou cada sugestão, e o eixo horizontal, as opções sim, 
não, não opinaram e/ou cada um dos temas sugeridos e a categoria outros, com * e a descrição dos 
temas sugeridos e menos votados pelos alunos. 
• Quantos acharam a experiência válida? Quantos não acharam? Quantos não opinaram?
• O que aprenderam com a experiência (três ou quatro mais citados e a categoria outros, com uma 
legenda relacionando os demais temas apontados por eles).
• Que temas relacionados ao estado em que vivem os alunos gostariam de estudar em seguida? 
(Indicar os três ou quatro mais citados e a categoria outros, com uma legenda relacionando os 
demais temas apontados por eles). 
ANEXO 2

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