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Anhanguera Jacareí
Faculdade
DIREITO DO TRABALHO
Aula 13 17/05/2021
Objetivos:
O aluno deverá reconhecer o conceito e identificar o Direito Coletivo do Trabalho e questões
Objetivos:
QUESTÕES
QUESTÕES 
 
Avalie as assertivas abaixo expostas:
I - A classificação civilista das modalidades extintivas dos contratos entre dois grupos, denominados modo normal e modo anormal de extinção dos contratos, expressa com clareza, adequação e funcionalidade as situações mais relevantes de terminação contratual no Direito do Trabalho.
II - A transação extrajudicial que importa rescisão do contrato de trabalho ante a adesão do empregado a plano de demissão voluntária implica quitação exclusivamente das parcelas e valores constantes do recibo. Não se aplica tal entendimento, contudo, em se tratando de plano de demissão voluntária ou similar previsto em instrumento negocial coletivo, com a participação do respectivo sindicato profissional, que contenha cláusula explícita com previsão de quitação ampla e irrestrita de todas as parcelas decorrentes do contrato de trabalho, com expressa subscrição voluntária, pelo empregado, de todos os documentos próprios do plano, referindo à explícita cláusula restritiva.
III - A dispensa por justa causa no âmbito privado não exige, como regra geral, formalidade procedimental para a sua validação, salvo, ilustrativamente, se existir na empresa ou na categoria profissional dispositivo procedimental mais favorável ou em se tratando de empregado favorecido por determinados tipos de garantia de emprego.
IV - O sistema de caracterização das infrações trabalhistas, no Direito brasileiro, é o do tipo genérico, não taxativo, cabendo ao empregador do âmbito privado, a partir dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade, identificar, sopesar e enquadrar como ilícita (ou não) a conduta do empregado, de maneira a realizar a respectiva punição.
Assinale a alternativa CORRETA:
A
Apenas as assertivas I, II e III estão corretas.
B
Apenas as assertivas II e III estão corretas.
C
Apenas as assertivas II, III e IV estão corretas.
D
Todas as assertivas estão corretas.
E
Não respondida.
5
Avalie as assertivas abaixo:
I - A resilição unilateral do contrato de trabalho por ato do empregador privado é direito potestativo, não encontrando restrições jurídicas ao seu pleno exercício.
II - A resolução culposa do contrato de trabalho abrange a dispensa do empregado por justa causa, a ruptura contratual por infração do empregador (rescisão indireta) e a extinção contratual por culpa recíproca das partes. No caso de ser revertida judicialmente a justa causa aplicada ao trabalhador, ao empregador não cabe o pagamento da multa rescisória do art. 477, § 8º, da Consolidação das Leis do Trabalho, por ser controvertida a modalidade de ruptura contratual entre as partes.
III - Na despedida indireta, é imperativo o afastamento do empregado do trabalho tão logo proponha a ação trabalhista, sob pena de ficar configurada a ausência de gravidade na alegada infração do empregador ou, até mesmo, sob pena de ficar configurada a falta de boa-fé objetiva do empregado.
IV - São princípios que regem especificamente a análise da temática da extinção do contrato de trabalho: princípio da continuidade da relação de emprego; princípio da norma mais favorável; princípio da despersonalização do empregador; princípio da publicidade e transparência; princípio da razoabilidade e proporcionalidade; princípio da vedação do retrocesso.
Assinale a alternativa CORRETA:
A
Apenas as assertivas I, II e III estão incorretas.
B
Apenas as assertivas II e III estão incorretas.
C
Apenas as assertivas II, III e IV estão incorretas.
D
Todas as assertivas estão incorretas.
E
Não respondida.
 
6
Fernando, vendedor há 03 anos na empresa Águia do Vale Automóveis Ltda., descumpriu, em data de 24 de abr. de 2018, a determinação da empresa de não fumar no interior do local de trabalho, dirigida a todos os empregados, os quais detinham pleno conhecimento da regra. Ainda, quando abordado pelo gerente geral, em particular e adequadamente, para que não mais repetisse a conduta, agrediu-o fisicamente, desferindo-lhe um soco no rosto e dirigindo-lhe palavras de baixo calão. Tais fatos foram presenciados por 6 funcionários da empresa. Assinale, diante da situação posta, a alternativa correta.
A-À empresa é permitida a rescisão do contrato de trabalho por justo motivo em face de Fernando, devendo fazê-lo imediatamente, sendo que este não terá direito ao recebimento de qualquer valor.
B-À empresa é permitida a rescisão do contrato do trabalho por justa causa, podendo fazê-lo no prazo de 60 dias a partir da data dos fatos.
C-Fernando poderá ser demitido por justa causa, mas somente após a instalação de inquérito para apuração de falta grave, no prazo de 30 dias.
D- É vedado à empresa demitir Fernando por justa causa, devendo aplicar-lhe tão somente suspensão disciplinar de 03 dias, quando então ele perderá a remuneração correspondente aos dias de suspensão e a do descanso semanal remunerado correspondente, pois se trata de falta injustificada.
E- À empresa é permitida a rescisão do contrato de trabalho por justa causa. Nesse caso, Fernando não terá direito ao recebimento de férias proporcionais acrescidas de um terço e do décimo terceiro salário proporcional, tampouco à indenização sobre o saldo da conta vinculada do FGTS.
JURISPRUDÊNCIA 
A 5ª turma do TST condenou a Havan a pagar indenização de R$ 100 mil a um empregado com deficiência mental por assédio moral. As ofensas, baseadas na sua condição de saúde, eram praticadas por seguranças de uma loja da rede em Florianópolis. Por maioria, o colegiado entendeu que o valor, superior ao de outras situações de assédio moral, é justo em razão da gravidade do caso. O empregado trabalhou na Havan de 2002 a 2014. Contratado na cota de pessoas com deficiência como carregador de carrinhos, ele disse que também limpava banheiros, descarregava produtos e capinava o jardim nos arredores da loja. Na reclamação trabalhista, relatou que era alvo constante de agressões verbais e psicológicas da equipe de segurança e pediu a rescisão indireta do contrato de trabalho por falta grave do empregador e indenização por danos morais. Conforme o relato, dois seguranças chamavam-no de "maluco e retardado", focavam nele nas filmagens com as câmeras de monitoramento para fazer zombarias e utilizavam aparelhos de comunicação em volume alto, para que o chefe, os demais seguranças e o próprio carregador escutassem as agressões. Consequentemente, ele era visto nos cantos da loja chorando de cabeça baixa. O relator do recurso de revista da Havan, ministro Breno Medeiros, votou pela redução da indenização para R$ 20 mil, com base em valores deferidos pelo TST em outros casos de assédio moral. Fonte: https://bit.ly/3eEg0W9 Processo: 1022-08.2014.5.12.0014
 
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Direito Coletivo do Trabalho: estuda as relações coletivas de trabalho
Direito Sindical: além das relações coletivas de trabalho, estuda as organizações sindicais.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
O Direito Sindical é anterior ao Direito do Trabalho pois, nos primórdios das relações trabalhistas, os trabalhadores oprimidos se organizaram em sindicatos, ainda que precários, para pleitear direitos. Daí surgiram as leis trabalhistas.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
1. Aspectos históricos
• Deve-se considerar que o sindicato e o movimento social que lhe é próprio, o sindicalismo, são produtos da sociedade capitalista. Assim, mesmo que se investigue a existência de associações entre seres humanos ao longo da história sempre existirão diferenças fundamentais perante os atuais sindicatos. Pois jamais houve na história sistema econômico e social em que a relação de emprego ocupa papel central na produção, como vem ocorrendo nos últimos dois ou três séculos.
• Na Idade Média existiam as corporações de ofício que eram associações de pessoas do mesmo ofício. Nelas havia uma divisão hierárquicaentre mestres, companheiros e aprendizes.
• Os mestres eram quem determinavam tudo e havia um monopólio de fabricação, venda e regulamentação dos produtos.
• Há certa semelhança com os sindicatos modernos, pois há um interesse do grupo, mas dirigiam-se contra o consumidor e não contra a outra parte do contrato como ocorre hoje.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
1. Aspectos históricos
• Houve em certo momento revolta dos companheiros descontentes com o que era imposto pelos mestres. Mas eram movimentos esporádicos, protestos de pequenos grupos, não constituíam um movimento de massa de protesto entre capital e trabalho.
• Na Revolução Industrial com o agrupamento de homens em massa em torno da máquina é que se começou a despertar a consciência dos operários da comunhão de seus interesses, surgindo assim o movimento operário moderno do sindicalismo.
• Diz-se que o início do sindicalismo deu-se na Inglaterra em 1720, quando se formaram as primeiras associações de trabalhadores para reivindicar melhores condições de trabalho. E não poderia ser diferente, pois a Inglaterra é o berço do capitalismo.
• Mas não havia ambiente propício a vida associacionista, pois dominava a filosofia do individualismo e do liberalismo econômico.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
1. Aspectos históricos
• Houve em certo momento revolta dos companheiros descontentes com o que era imposto pelos mestres. Mas eram movimentos esporádicos, protestos de pequenos grupos, não constituíam um movimento de massa de protesto entre capital e trabalho.
• Na Revolução Industrial com o agrupamento de homens em massa em torno da máquina é que se começou a despertar a consciência dos operários da comunhão de seus interesses, surgindo assim o movimento operário moderno do sindicalismo.
• Diz-se que o início do sindicalismo deu-se na Inglaterra em 1720, quando se formaram as primeiras associações de trabalhadores para reivindicar melhores condições de trabalho. E não poderia ser diferente, pois a Inglaterra é o berço do capitalismo.
• Mas não havia ambiente propício a vida associacionista, pois dominava a filosofia do individualismo e do liberalismo econômico.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
1. Aspectos históricos
• A Revolução Francesa, por exemplo, ao mesmo tempo em que suprimia as corporações de ofício não reconhecia o direito de associação (coalizão).
• O direito de associação propriamente dito foi conquistado na Inglaterra em 1871 e na França em 1884, assinalando o início da liberdade sindical.
• Mas os sindicatos independentes em face do Estado encontram resistência nos governos autoritários e nas chamadas democracias populares.
• Algumas décadas após em 1919 com o Tratado de Versalhes, com a criação da Organização Internacional do Trabalho em 1919 e suas Convenções 87 de 1948 e 98 de 1949, a Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948, os direitos de livre associação e
sindicalização tornam-se sedimentados na cultura jurídica ocidental.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
1. Aspectos históricos
• 1.1. No Brasil
• Enquanto na Europa existiam as corporações de ofício, as imensas áreas brasileiras eram descobertas com o aprisionamento dos índios e com a busca de escravos negros na África.
• Com a outorga da Constituição Imperial (1824), dois anos após a independência lia-se no seu texto : “Ficam abolidas as corporações de ofício, seus juízes e mestres.” Corporações essas que nunca existiram no Brasil diante do regime de trabalho escravagista.
• Com a Lei do Ventre Livre (1871) e com a abolição (1888) é que surgiram condições para a formação do Direito Coletivo no Brasil, enquanto na Europa já se reconhecia a liberdade sindical.
• A economia no Brasil, nesta época, era essencialmente agrícola. A nossa Revolução Econômica marcou o seu início com o progresso industrial verificado no primeiro triênio da 1ª Guerra Mundial. Tal como na Europa
e em toda a parte a criação das primeiras associações profissionais
decorre do industrialismo moderno.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
1. Aspectos históricos
• As primeiras Confederações de Trabalhadores surgiram em 1920, a Confederação Geral dos
Trabalhadores e posteriormente, se opondo, a Confederação Nacional do Trabalho.
• Após a Revolução Liberal de 1930 começa a surgir no Brasil uma filosofia de Estado
intervencionista, sujeitando o Sindicato ao Estado, suprimindo-lhe a autonomia.
• Seguiu-se então sindicato único, com funções públicas delegadas pelo Estado, representando os interesses da categoria de produção.
Estipulava contratos coletivos de trabalho obrigatório para todos os associados. Impunha
contribuições por lei e não só aos associados, mas a todos os membros da profissão
representada.
• No final dos anos 70 os sindicatos começaram a desafiar as leis existentes, realizando-se greve em São Bernardo do Campo por reajustes
salariais. O regime militar ainda vigente na época
responde ao movimento com dureza.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
1. Aspectos históricos
• Em 1988 após 20 anos de ditadura militar veio a declaração da liberdade de associação profissional, não podendo a lei exigir autorização do Estado para seu funcionamento, ressalvando o registro no órgão competente. Estabelece a regra da unicidade sindical
entre outras disposições que serão estudadas posteriormente.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Gustavo Garcia assim o conceitua: “Segmento do direito do trabalho que regula a organização sindical, a negociação coletiva, os instrumentos normativos decorrentes, a representação dos trabalhadores na empresa e a greve.”
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
Autonomia Coletiva dos Particulares
• Entre a autonomia individual e a autonomia pública há a autonomia coletiva, que é a autonomia entre os grupos intermediários entre o indivíduo e o Estado.
• Reconhecendo os grupos intermediários e o direito de associação, o Estado reconhece também o direito dos grupos de regular os próprios interesses.
• A autonomia não é o mesmo que soberania, que pertence somente ao Estado.
• Corresponde:
• Autonomia organizativa - resulta da autonomia do sindicato de elaborar seus próprios estatutos.
• A autonomia administrativa - direito do sindicato de eleger a sua diretoria e exercer a própria administração.
• A autonomia negocial - poder que se confere aos entes sindicais de criarem normas a serem aplicadas as relações trabalhistas – acordos e convenções coletivas. (fontes formais de direito do trabalho)
• Autotutela - o reconhecimento de que os sindicatos devem ter meios de luta para a solução dos conflitos, previstos nos termos da lei, como a greve.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
Adequação setorial negociada
• É o limite jurídico da norma coletiva. Somente podendo se estabelecer normas coletivas com direitos mais benéficos ao trabalhador. (princípio de direito individual do trabalho da
proteção/aplicação da norma mais favorável).
• Somente quando a Constituição Federal autorizar é que se poderão estabelecer normas desfavoráveis.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
• Liberdade sindical
• Diversos autores conceituam liberdade sindical, não só por ser princípio de Direito Coletivo do Trabalho, como por ser considerado direito fundamental.
• Luiz Alberto Matos dos Santos, em sua obra “A liberdade sindical como direito fundamental” cita que Octavio Magano enfatiza a tradição de nosso direito que é conceber a liberdade sindical em três dimensões: sindicalização
livre, autonomia e pluralidade sindical e a define como sendo “o direito dos trabalhadores e empregadores de não sofrerem interferência nem dos poderes públicos, nem de uns em relação aos outros, no processo de se organizarem, bem como de promoverem interesses próprios ou de grupos que pertençam.”
• Russomano afirma que a liberdade sindical é uma figura triangular, cujas partes distintas, sindicalização, autonomia sindical e pluralidade sindical, ao se tocarem nas extremidades, formam um triângulo jurídico.
• Normalmente os autores entendem a liberdade sob três enfoques, Orlando Gomes e Elson Gottschalk aentendem sobre três aspectos: em relação ao indivíduo, em relação ao grupo e de ambos perante o Estado.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
• Muito embora não seja disciplina autônoma direito coletivo do trabalho tem princípios
próprios.
• Liberdade sindical
• Deriva de um princípio mais amplo que é o da liberdade de associação. Art. 5º XVII e
XX[1] e 8º V[2] ambos da Constituição Federal.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
Liberdade sindical em relação ao indivíduo:
• - Liberdade de filiar-se a um sindicato;
• É considerado o aspecto positivo da liberdade de associação. A liberdade de filiar-se sem nenhuma condição, senão de cumprir os estatutos. Não pode haver despedida ou recusa de admissão em razão do indivíduo ser filiado a um sindicato. Também não pode haver cláusula no contrato de trabalho em que o empregado se obrigue a não se filiar (este último nos Estados Unidos chamado de Yellow dog contract).
• - Liberdade de não se filiar a um sindicato;
• É chamada de aspecto negativo da liberdade sindical. Não pode haver a exigência de filiação a um sindicato para contratação ou manutenção do contrato. Práticas frequentes nos Estados Unidos e na Inglaterra, assim denominadas:
• Closed shop exigência de filiação como condição de emprego.
• Union shop filiação ao sindicato como condição à continuidade no emprego.
• - Liberdade de retirar-se de um sindicato;
• É o complemento lógico das duas primeiras em regime de sindicalismo livre.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
Liberdade sindical em relação ao grupo:
• - Liberdade de fundar um sindicato;
• Deve-se entender sob esse aspecto que se devem minimizar as formalidades para a constituição de um sindicato. Não pode haver formalidades que impliquem, de fato, a negação da liberdade.
• A publicidade é o máximo exigido. Não pode haver “autorização” para funcionamento.
• - Liberdade de determinar o quadro sindical na ordem profissional e
territorial;
• O quadro territorial e profissional em que o sindicato é constituído é determinado pelos próprios interessados.
• Pode ser constituído dentro de uma só profissão ou profissões similares. É permitida a constituição de vários sindicatos dentro de uma profissão ou categoria.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
Liberdade de estabelecer relações entre sindicatos para formar
agrupações mais amplas;
• Liberdade de constituir federações e confederações, assim como a elas filiar-se. E de as organizações filiarem-se a organizações internacionais;
• - Liberdade de fixar regras internas para regular a vida sindical;
• A liberdade de criarem seus estatutos e para elegerem seus administradores.
• - Liberdade na relação entre o sindicalizado e o grupo profissional;
• O sindicato é obrigado a aceitar o pedido de filiação de um membro da profissão?
• A matéria é controvertida.
• O sindicato poderá recusar se a decisão for tomada de acordo com os estatutos. Não poderá se a decisão for por discriminação quanto à raça, religião, ideologia, filiação político-partidária.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
- Liberdade nas relações entre os sindicatos de empregados e de empregadores;
• Deve haver o reconhecimento e a independência dos sindicatos de empregados em relação aos sindicatos de empregadores.
• -Liberdade sindical em relação ao Estado:
• - A independência do sindicato em relação ao Estado, o conflito entre a autoridade do Estado e a ação sindical e a integração do Sindicato no Estado são problemas que se
relacionam com o mono ou plurisindicalismo, com o sindicato obrigatório, sua representação em face da categoria ou profissão que estudaremos adiante.
• Estabilidade (liberdade) do Dirigente sindical
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
 Liberdade sindical no Brasil
• A autonomia dos Sindicatos perante o Estado, conforme já dito, sempre sofreu restrições no Brasil.
• A Constituição de 1988 eliminou o controle político administrativo do Estado sobre os
sindicatos quer quanto à sua criação, quer quanto à sua gestão e alargou as prerrogativas de atuação dos sindicatos.
• Porém manteve: unicidade sindical; representação por categoria
profissional/econômica; financiamento genérico e compulsório de toda a sua estrutura; poder normativo dos tribunais trabalhistas;
representação classista na justiça do trabalho.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
Unicidade sindical
• Pluralidade sindical – quando é permitido e efetivamente existe mais de um sindicato de determinada profissão. Na França funciona a pluralidade.
• Unidade sindical – quando a lei permite a criação de mais de um sindicato por base por profissão, mas efetivamente só existe um.
• Na unidade não há contrariedade ao princípio da liberdade sindical, já que são os interessados que voluntariamente decidem pela sua adoção. Alemanha e Suécia são exemplos onde o sistema é o da unidade.
• A Organização Internacional do Trabalho não tomou partido, seja da unidade, seja da pluralidade sindical.
• No Brasil vigora a unicidade sindical.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
Unicidade sindical – quando a lei obriga a existência de somente um sindicato de determinada profissão.
• Predomina o intervencionismo estatal, onde os sindicatos são constituídos conforme regras estabelecidas pelo poder público, negando o princípio da liberdade de organizarem-se.
• Ou seja, Sindicato obrigatoriamente único por categoria profissional ou diferenciada em se tratando de trabalhadores e por categoria
econômica, em se tratando de empregadores. A base territorial mínima dos sindicatos é o município. Base territorial é a abrangência de representatividade dos trabalhadores ou empregadores.
• A personalidade sindical depende de registro junto ao Ministério do Trabalho. Esse registro visa conferir se não existe outro Sindicato
representativo da mesma categoria em certo espaço territorial
 (base territorial). 
• Entende-se que a exigência do registro por si só não fere a liberdade
sindical.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
Contribuição sindical obrigatória
• Anteriormente conhecida como imposto sindical está prevista no art. 579 da CLT
que ainda está em vigor. É compulsória, devida independentemente de filiação,
manifestação de vontade ou concordância do trabalhador ou empregador. É devida
pelo simples fato de fazer parte de uma determinada categoria profissional ou
econômica. (Contribuição Sindical e Lei 13.467/2017)
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Estrutura sindical brasileira
• A estrutura sindical está estabelecida
no art. 8º IV da CF e art. 511 e
seguintes da CLT. É chamado sistema
confederativo. Não é um sistema
hierarquizado, mas de coordenação.
• Os artigos 534 e 535 da CLT definem,
respectivamente, as Federações e as
Confederações. O artigo 511 da CLT
define os Sindicatos.
• As centrais sindicais não integram o
sistema confederativo e foram
regulamentadas e definidas pela Lei n°
11.648/2008.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
 Princípios
Representação por categoria profissional/econômica
• Representação e filiação são distintas. 
• Pertencer à determinada categoria profissional ou econômica independe da vontade. A representação legal da categoria pelo Sindicato é automática e incondicional. A filiação é
opcional e espontânea.
• Empregador faz parte da categoria econômica de sua atividade preponderante, em determinada área territorial.
• Empregado faz parte da categoria profissional correspondente à categoria econômica de seu empregador.
• Empregado pode exercer profissão diferenciada (§3º, art. 511).
Nesta hipótese, independente da atividade desenvolvida pelo
empregador, pertencerá o empregado, sempre, à sua própria categoria. Quanto à aplicação das normas coletivas, dependerá de o
empregador ter participado da negociação coletiva.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Base territorial
• Base territorial, como já
dito, é a extensão do
território brasileiro sobre a
qual o sindicato exerce o
poder de representação. A
base territorial mínima dos
sindicatos é o município.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHOSindicatos
• Definido no art. 511 da CLT, os sindicatos são pessoas jurídicas de direito
privado. Associações formadas pelos sujeitos das relações de trabalho
(empregados ou empregadores) para o estudo, a defesa e a coordenação
de interesses econômicos e profissionais daqueles que exerçam a mesma
atividade ou profissão.
• Formam-se a partir da inscrição dos seus atos constitutivos no Cartório de
Registro Civil e, posteriormente, no Ministério do Trabalho e Emprego,
para fins de controle da unicidade sindical.
• Possuem três órgãos, a diretoria, o conselho fiscal e a assembléia geral.
• A administração dos sindicatos é exercida pela diretoria e o conselho
fiscal, cujos membros são eleitos pela assembléia geral.
• A assembléia geral é órgão deliberativo. Responsável pela criação da
própria entidade sindical e que delibera sobre as mais importantes
matérias do sindicato. Elege a diretoria e o conselho fiscal. A assembléia
geral submete-se, é claro, às previsões do estatuto.
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
5.4. Federações
• As Federações são consideradas entidades sindicais de segundo grau.
• A base territorial equivale ao do estado federado.
• É a associação de cinco ou mais sindicatos que tem como atividade maior coordenar as atividades dos sindicatos a ela filiados.
• As Federações além de coordenar as atividades os sindicatos associados têm como atribuição celebrar acordos e negociações coletivas quando inexistir sindicato em
determinada base territorial.
36
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Confederações
• Também são consideradas entidades sindicais de segundo grau.
• São associações de âmbito nacional de no mínimo três federações tendo como objetivo organizá-las. Têm sede em Brasília.
• Outro importante papel destas entidades é opinar sobre o registro de sindicatos e federações.
37
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Centrais sindicais
• São entidades associativas compostas por
organizações sindicais de trabalhadores e
têm o objetivo de coordenar a
representação operária e participar de
negociações em fóruns e colegiados nos
quais estejam em discussão interesses dos
trabalhadores.
• Exercem importante papel na sociedade,
buscando melhores condições de trabalho.
Existem diversas centrais sindicais, de
âmbito nacional abrangendo várias
categorias e profissões. Embora existam de
fato desde o início dos anos 80, a efetiva
regulamentação das centrais sindicais
ocorreu tão somente em 2008, através da
Lei 11.648. [6]
38
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Receitas dos sindicatos
Contribuição sindical
Contribuição confederativa
Contribuição ou taxa assistencial
Contribuição mensal
39
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Contribuição sindical
• Era chamado imposto sindical. Compulsória para todos que pertencem à
categoria, tem natureza tributária.
• Prevista no art. 578/610 da CLT e confirmada pela parte final do art. 8º, IV da
Constituição Federal.
• Das importâncias da arrecadação da contribuição sindical serão feitos os
seguintes créditos pela Caixa Econômica Federal:
• I - para os empregadores
– 5% para a confederação
– 15% para a federação
– 60% para o sindicato
– 20% para a “conta especial emprego e salário”
• II - para os empregados
– 5% para a confederação
– 10% para a central sindical
– 15% para a federação
– 60% para o sindicato
– 10% para a “conta especial emprego e salário”
40
DIREITO COLETIVO DO TRABALHO
Contribuição confederativa
 Prevista no art. 8º, IV da Constituição Federal. É fixada em assembléia
geral, destinada a custear o sistema confederativo. Em se tratando de
categoria profissional deve ser descontada em folha de pagamento.
 Não pode ser exigida de não associado. [7]
• 5.7.3. Contribuição assistencial
 Tem previsão legal no art. 513 “e” da CLT.
 Não pode ser exigida de não associado.
 É prevista em sentenças normativas, acordos e convenções coletivas. Tem
como finalidade custear as atividades assistenciais do sindicato e
compensar os custos das negociações coletivas.
• 5.7.4. Mensalidade
 A previsão legal está no art. 548 “b” da CLT.
 Será instituída pelos estatutos do sindicato e indiscutivelmente
 será devida apenas pelos filiados.
Material extraído da apostila Direito Coletivo do Trabalho de autoria de dr. José Roberto
 Sodero Victório
41
CARACTERÍSTICAS DO ATUAL MODELO SINDICAL 
É simétrico: onde tiver um sindicato de trabalhadores haverá, ou pelo menos haverá a possibilidade de ter, o sindicato de empregadores correspondente. Ex: se houver o sindicato dos bancários haverá o sindicato dos bancos. 
Vale ressaltar que ambos estarão sujeitos às mesmas regras.
42
CARACTERÍSTICAS DO ATUAL MODELO SINDICAL 
Tal simetria, atualmente, pode não ser totalmente perfeita. 
Ex: sindicato dos bancários X sindicato dos bancos e das financeiras – o que não causa maiores problemas.
ESTRUTURA
O que faz um sindicato ser ou não um sindicato é o registro sindical:
· Com registro – sindicato;
· Sem registro – associação civil.
ARTIGO 8, CRFB
Art. 8º, CF É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
ARTIGO 8, CRFB
II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
ARTIGO 8, CRFB
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;
IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
ARTIGO 8, CRFB
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
ARTIGO 8, CRFB
VIII - e vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.
NEGOCIAÇÃO COLETIVA
DATA BASE 
ACORDO COLETIVO 
CONVENÇÃO COLETIVA
“Art. 620.  As condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.” (NR)  
LEI 13467/2017
“Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; 
II - banco de horas anual;  
LEI 13467/2017
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;  
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015; 
LEI 13467/2017
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; 
VI - regulamento empresarial;
 VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; 
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente; 
LEI 13467/2017
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual;  
X - modalidade de registro de jornada de trabalho;  
XI - troca do dia de feriado;XII - enquadramento do grau de Insalubridade; 
LEI 13467/2017
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho;  
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo;  
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. 
LEI 13467/2017
§ 1º  No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho observará o disposto no § 3º do art. 8º desta Consolidação.  
§ 2º  A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico.  
LEI 13467/2017
§ 3º  Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. 
LEI 13467/2017
§ 4º  Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do indébito.  
§ 5º  Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho deverão participar, como litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos.” 
LEI 13467/2017
“Art. 611-B.  Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:  
I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social;  
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;  
LEI 13467/2017
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do tempo de serviço (FGTS);  
IV - salário mínimo;  
V - valor nominal do décimo terceiro salário; 
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
LEI 13467/2017
VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;  
VIII - salário-família;  
IX - repouso semanal remunerado; 
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à do normal; 
XI - número de dias de Férias devidas ao empregado; 
LEI 13467/2017
XII - gozo de Férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;  
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; 
XIV - licença-paternidade nos termos fixados em lei; 
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 
LEI 13467/2017
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; 
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho;  
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas;  
XIX - aposentadoria;  
XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador;  
LEI 13467/2017
XXI - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do Contrato de Trabalho;  
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência; 
LEI 13467/2017
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 
XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes;  
LEI 13467/2017
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso;  
XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; 
LEI 13467/2017
XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender;  
XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; 
LEI 13467/2017
XXIX - tributos e outros créditos de terceiros;  
XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 desta Consolidação. 
Parágrafo único.  Regras sobre duração do trabalho e intervalos não são consideradas como normas de saúde, higiene e segurança do trabalho para os fins do disposto neste artigo.”
Muito obrigada!