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Dirofilari� immiti� Taxonomia Reino Animalia Filo Nematoda Ordem Spirurida Superfamília Filarioidea Família Onchocercidae Subfamília Dirofilariinae Gênero Dirofilaria Introdução ● Verme do Coração; ● É transmitida por vetores da família Culicidae, os mosquitos hematófagos Culex, Anopheles, Aedes, Mansonia e Psorophora → Hospedeiro Invertebrado; ● Ocorre principalmente em cães, mas também pode acometer humanos e gatos, sendo menos comum → Hospedeiro Definitivo; ● Adulto parasita o ventrículo direito e artéria pulmonar; ● Microfilárias estão no sangue, especialmente nos capilares; ● Fêmea não põe ovos → Larvíparas; ● O clima e a presença de vetores favorecem a ocorrência da doença no Brasil. Aspectos Morfológicos ● Adultos machos medem de 12 a 20 cm, e as fêmeas de 25 a 31 cm; ● Machos com cauda espiral e espículos de tamanhos diferentes; ● Fêmeas com cauda arredondada e larvíparas (não põem ovos); ● São longos e esbranquiçados. Ciclo Biológico ➢ Ciclo heteroxeno, com hospedeiro definitivo e hospedeiro invertebrado. ➢ Vermes adultos podem viver por até 7 anos, enquanto as microfilárias podem viver até 2 anos. ➢ Pode ocorrer transmissão placentária. 1. O mosquito pica o HD e deposita nele sua hemolinfa contendo larvas L3. Carolin� Camarg�, 2021 Medicina Veterinária 2. L3 penetra o tecido subcutâneo e entre 3 a 12 dias depois da infecção, ocorre a muda para L4. 3. Entre 70 a 85 dias após a infecção, as larvas se tornam pré- adultas (L5). 4. A primeira larva pré-adulta chega a artéria pulmonar e no dia 120 após a infecção alcança a maturidade sexual → Pode ser que a L5 morra na artéria pulmonar e resulte em uma resposta inflamatória. 5. Com o início da reprodução, as fêmeas dão origem às microfilárias (L1), que ficam presentes na circulação sanguínea. 6. O mosquito ao ingerir o sangue do hospedeiro ingerem as microfilárias. 7. No sistema digestório do mosquito L1 se torna L2 e depois de 3 dias vira L3. 8. Larvas L3 migram para a probóscide (peça bucal) do vetor, prontas para serem inoculadas no hospedeiro definitivo. PPP: 6 a 8 meses. Patogenia ● Há formação de nódulos (lesão) com 1 a 3 cm de diâmetro, que são circundados pelo parênquima pulmonar; ● Fora da lesão encontra-se linfócitos, macrofagos e eosinófilos, devido a ação da imundidade celular; ● Pode ocorrer obstrução do ventrículo direito e da artéria pulmonar, causando trombos sanguíneos nos vasos → Falta oxigenação para os órgãos vitais. Doença no Animal Carolin� Camarg�, 2021 Medicina Veterinária ● Costuma formar um enorme enovelado de parasitos na artéria pulmonar e no ventrículo direito do cão, isso atrapalha o fluxo sanguíneo; ● Com o tempo a alteração leva a uma insuficiência ventricular, o que pode ser assintomática ou apresentar sinais de tosse, dispneia, alterações esteto acústicas cardíacas e pulmonares, hepatomegalia (aumento anormal do tamanho do fígado), síncope (desmaio), perda de vitalidade e ainda ascite, congestão aguda hepática e renal, hemoglobinúria (hemoglobinas na urina) e morte; ● O cansaço é um sinal muito comum causado pela má distribuição do sangue. Epidemiologia ● Áreas de clima tropical, subtropical e temperado, favorecem o desenvolvimento do mosquito. Porém as regiões litorâneas tendem a ser regiões mais endêmicas, pois o verme ainda não se espalhou para outras regiões. Referências SIQUEIRA-BATISTA, Rodrigo; GOMES, Andréia; SANTOS, Sávio; SANTANA, Luiz. Parasitologia - Fundamentos e Prática Clínica. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020. Gonzalez, M. S. Parasitologia na Medicina Veterinária, 2ª edição. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/rvitSSXRxfz5J4a_2013-6-21-10-5 1-6.pdf Carolin� Camarg�, 2021 Medicina Veterinária http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/rvitSSXRxfz5J4a_2013-6-21-10-51-6.pdf http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/rvitSSXRxfz5J4a_2013-6-21-10-51-6.pdf