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Os pacientes com insuficiência renal necessitam de diálise renal periódica. As cirurgias odontológicas eletivas devem ser realizadas no dia posterior à diálise e em combinação com o médico de referência. Isso permite que a heparina (anticoagulante) usada durante a diálise seja metabolizada. Além disso, o médico poderá solicitar antibioticoterapia profilática. Os fármacos nefrotóxicos ou que dependem de metabolização/excreção renal* devem ser evitados ou utilizados em doses reduzidas para evitar toxicidade sistêmica. PROTOCOLO DE ATENDIMENTO PARA PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA RENAL E DE PACIENTES QUE REALIZAM HEMODIÁLISE 1. Atenção ao uso de fármacos*. 2. Adiar o tratamento odontológico até 1 dia após a diálise. 3. Consultar o médico a respeito do uso de profilaxia antibiótica. 4. Monitorar a pressão sanguínea e a frequência cardíaca. O paciente com lesões hepáticas graves (resultantes de doenças infecciosas, abuso de álcool ou congestão vascular/biliar) necessita de cuidados especiais antes da cirurgia odontológica ser realizada. Cada paciente deverá ser avaliado de forma particular, visto que a gravidade do distúrbio hepático é variável. Ainda, alguns distúrbios hematológicos podem estar associados a estes pacientes e, por isso, a solicitação de exames sanguíneos é bastante importante. Pode haver a necessidade de reduzir a dose ou evitar o uso de fármacos que sofram metabolização hepática*. PROTOCOLO DE ATENDIMENTO DO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA. 1. Dialogar com médico de referência e descobrir a causa dos problemas hepáticos. 2. Atenção ao uso de fármacos*. 3. Solicitar exames para investigar distúrbios sanguíneos (contagem de plaquetas, tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial, INR e vitamina K). 4. Evitar situações em que o paciente possa deglutir grandes quantidades de sangue. O paciente transplantado geralmente utiliza uma variedade de fármacos para preservar a função do tecido transplantado. Esses pacientes recebem corticosteroides e podem precisar de corticosteroides suplementares no período transoperatório. A maioria desses pacientes também faz uso de agentes imunossupressores, que podem fazer com que infecções se tornem mais graves. Assim, o uso de antibióticos e hospitalização precoce normalmente é utilizado. O médico do paciente deve ser consultado em relação à necessidade da utilização de profilaxia antibiótica. A ciclosporina A, um fármaco imunossupressor administrado após o transplante de órgãos, pode causar hiperplasia gengival. O cirurgião-dentista deve reconhecer esse problema para que não atribua erroneamente a hiperplasia gengival somente a problemas de higiene. PROTOCOLO DE ATENDIMENTO PARA PACIENTES TRANSPLANTADOS. 1. Adiar o tratamento até que o médico do paciente libere; 2. Evitar o uso de fármacos tóxicos para o órgão transplantado*; 3. Considerar o uso de suplementação com corticosteroides, de acordo com a recomendação médica; 4. Estarmos atentos à presença de hiperplasia gengival induzida por ciclosporina A; 5. Considerar o uso profilático de antibióticos, particularmente para pacientes que fazem uso de agentes imunossupressores.
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