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Anestesiologia Neurofisiologia Mecanismo de ação dos anestésicos locais Neurônio Sensitivo Axônio · Elemento base do neurônio · Responsável pela condução dos impulsos elétricos Tipos de Bainhas Nervosas · Mielinizado organizado (rápido) Disseminação dos Impulsos · Nervos não-mielinizados Fisiologia Nervosa · A função do nervo é propagar mensagens de uma parte do corpo para outra.. Estas mensagens são denominadas impulsos, que são provenientes de estímulos · Químicos, térmicos, mecânicos e elétricos Condução Nervosa · Estado de repouso · Despolarização · Repolarização Estado de repouso · A membrana nervosa encontra-se: · Discretamente permeável aos íons Na+ · Livremente permeável aos ions K+ · Canais que se abrem e se fecham para entrada e saída de Na+ e K+ Excitação da Membrana · Despolarização · Estímulo faz com que entre uma grande quantidade de Na+ no meio celular (pela bomba sódio potássio) · Fazendo com que o organismo bloqueie a saída de K+ · Repolarização · Inversão do potencial da membrana, o que era negativo ficou positivo e o que era positivo ficou negativo · Formação de corrente elétrica impulso · Nervo volta ao seu estado inicial, bloqueia a entrada de Na+ e deixa sair bastante K+ Canais de Sódio · Na+ · Especificidade dos Canais Propagação dos Impulsos Estimulo rompe o repouso da membrana Potencial transmembrana é invertido Fluxo entre segmento despolarizado e o adjacente · Correntes locais na membrana PROPAGAÇÃO DO IMPULSO AO SNC Como funcionam os anestésicos locais RNH+ anestésico · Bloqueando o canal de Na+ impedindo a despolarização sem propagação de impulso SEM DOR · Os anestésicos locais são bases fracas e portanto insolúveis em água · Para que se tornem hidrossolúveis são feitos para reagir com o ácido clorídrico · Desta forma, num frasco de anestésico local temos a droga sob forma de cloridrato, em solução aquosa · Nesta solução, parte do anestésico local estará na forma ionizada e parte na forma não ionizada.. O grau de ionização do anestésico depende do pKa da droga e do pH do meio Dissociação dos anestésicos locais · Os anestésicos locais estão disponíveis como sais (geralmente cloridrato). Este sal é hidrossolúvel e estável · Mesma quantidade para cada lado equilíbrio RNH + RN + H+ Ação do Nervo · O anestésico nesse formato (RNH+) NÃO atravessa a membrana nervosa, quem atravessa é a base (RN) ele entra no nervo atravessando a bainha nervosa · A base (RN) tem afinidade com hidrogênio, então ela se liga ao hidrogênio disponível no meio formando o anestésico e fazendo o efeito dele RNH+ · Consumindo a base (RN) o cátion (RNH+) se quebra, forma uma nova base (RN) com hidrogênio quebra sequencial de cátion (RNH+), gerando mais bases com H+ acabando o RNH+ o efeito do anestésico acaba Influência do pH da região anestesiada · Alta concentração de H+: abaixa pH RNH+ > RN + H+ · Baixa concentração de H+: aumenta pH RNH+ < RN + H+ · pH baixo = área com alta concentração de H+ = força a base a se ligar com H+, formando muito cátion RNH+ não atravessa a membrana efeito do anestésico prejudicado (por ex, numa infecção ou inflamação) · pH alto = não consegue-se aumentar o pH no organismo humano · Se tiver infecção (contaminação por vírus ou bactéria) ou inflamação a anestesia pode ser melhorada por meio de tratar primeiro a infecção ou inflamação com antibióticos. Ou anestesiar numa área mais longe da infecção · Obs. Inflamação é uma consequência da infecção, porém, existe-se inflamação sem infecção, como no caso de uma batida em uma parte isolada do corpo. pKa · É definida como constante de dissociação ou seja é a medida da afinidade de uma molécula com íons H+ · Facilidade da base (RN) de se ligar ao H+ · Afinidade baixa ou alta influencia pois anestésico deve ter pKa baixo fazendo com que a base (RN) consiga entrar na célula anestésico age mais rápido (mais base livre) · pKa alto anestésico demora para fazer efeito não tem bases livres pKa e tempo de latência Forma ativa dos anestésicos · Lipofílica – afinidade com gordura (lipídeos) – atravessa membrana · Hidrofílica – solúvel em agua · Radical aromático – porção lipossolúvel responsável da droga, responsável por sua penetração no nervo. Entre os ex: ácido benzoico · Cadeia intermediária – esqueleto da molécula do anestésico, variações da cadeia intermediaria levam a variações tanto da potência como da toxicidade dos anestésicos locais alterações principais para diferenciar uma droga da outra · Grupo amina – é a porção ionizável da molécula, que vai sofrer a influência do pH do meio e portanto, é a única que pode ser manipulada pelo anestesiologista. É ela que determina a velocidade de ação do anestésico local Difusão anestésica · O anestésico injetado durante a anestesia local se difunde entre os tecidos pelo gradiente de concentração, ou seja, de um local com mais anestésico para um local com menor quantidade do mesmo Propriedades desejáveis · Não ser irritante aos tecidos · Não causar alterações nervosas permanentes · Baixa toxicidade sistêmica · Eficaz · Tempo de início (latência tempo de aplicação até fazer efeito) o mais breve possível · Duração pelo tempo necessário ao procedimento Propriedades adicionais · Potência suficiente para anestesia completa sem uso de outros medicamentos · Relativamente isento de hipersensibilidade · Estável em solução e fácil biotransformação · Estéril ou passível de esterilização Fatores que afetam a ação · pKa início da ação · Solubilidade nos lipídeos potência anestésica · Ligação proteica duração · Difusão em tecido não-nervoso inicio da ação · Atividade vasodilatadora potência e duração anestésica Todo anestésico sem vasoconstrutor (puro) é vasodilatador é rapidamente absorvido na corrente sanguínea e fica pouco tempo no nervo
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