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Semiologia Respiratória

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Semiologia Respiratória 
 
RESPIRATÓRIA 
George Jerre Vieira Sarmento 
@Katlyn_viana 
 
 
INTRODUÇÃO 
Avaliação ou história clínica 
obtida pela observação realizada 
por meio de fatos de interesse 
relativo à vida de um 
determinado paciente será de 
grandes méritos para o 
reconhecimento das três 
dimensões do espaço diagnóstico 
(e o paciente, a doença EA 
circunstâncias) . Anamnese 
pretende não somente identificar 
os sintomas de significados 
clínicos que acometem o 
paciente, mas também detalhes 
sobre sua vida, seus sentimentos 
e aspectos psicológicos, hábitos e 
vícios, condições socioambientais, 
antecedentes familiares, pessoais 
e nutricionais além da história da 
doença atual e da história 
pregressa. 
ANAMNESE 
A palavra anamnese origina-se de 
Aná= trazer de novo e mnese= a 
memória. Significa, portanto 
trazer de volta a mente todos os 
fatos relacionados à doença e ao 
paciente. 
A importância da anamnese na 
fisioterapia: primeiro porque é ao 
redor dela que se desenvolve a 
relação entre o fisioterapeuta e o 
paciente. Segundo vai se tornar 
cada vez mais evidente que o 
processo tecnológico só será bem 
utilizado se forem preservados o 
lado humano e o contato manual 
da fisioterapia. 
Em essência a anamnese é uma 
entrevista que utiliza o recurso da 
"palavra falada", é claro que, em 
situações especiais (e pacientes 
mudos ou com utilizações de tubo 
orotraqueal, por exemplo), dados 
da anamnese podem ser 
coletados por gestos e por 
palavra escrita ou com familiares. 
 IDENTIFICAÇÃO 
 Anamnese é como se fosse uma 
entrevista e deve ser iniciada com 
uma apresentação entre o 
fisioterapeuta e o paciente, é 
necessário que o profissional 
inicie na amnésia apresentando-
se ao paciente, quando este não 
procurou diretamente, mas sim a 
instituição é ambulatorial ou 
hospitalar. Nesse momento, após 
cumprimentá-lo cordialmente, o 
fisioterapeuta deve declarar seu 
nome de modo Claro e explicar ao 
paciente o tipo e finalidade da 
anamnese e do exame físico que 
irá realizar. 
A identificação é constituída dos 
seguintes elementos nome 
completa idade, sexo, etnia 
nacionalidade, naturalidade 
estado civil, ocupação e endereço 
atual. 
Nome é o primeiro dado de 
identificação. 
Idade cada grupo etário tem a sua 
própria doença, e, a todo o 
momento, o raciocínio 
diagnóstico se apoia neste dado; 
Quando se fala hein (“e doenças 
próprias da infância”, esta se 
consagrando o significado do 
fator idade na nosologia 
humana). 
Sexo a enfermidades que só 
ocorrem em determinado sexo. 
Um exemplo clássico é a 
hemofilia que é transmitida pelas 
mulheres, mas só aparece nas 
pessoas do sexo masculino. É 
claro que existe uma patologia 
específica para cada sexo no que 
se refere aos órgãos sexuais. As 
doenças endócrinas adquirem 
muitas particularidades em 
função deste fator. 
Etnia uma nova maneira de 
conhecer as características 
étnicas é pelo exame de DNA de 
grupo populacionais no Brasil, 
onde existe alto grau de 
miscigenação, há uma 
necessidade de ampliar os 
estudos da influência racial nas 
doenças prevalentes em nosso 
país. 
Nacionalidade, naturalidade, 
ocupação endereço atual cada 
continente cada país, cada estado 
ou região tem a sua doença 
predominante. Nos países mais 
industrializados, as 
pneumoconioses são as mais 
frequentes em oposição àqueles 
agrícolas, diagrama de doenças é 
outra. Estado civil o 
conhecimento sobre o estado civil 
do paciente oferece uma noção 
inicial sobre as condições sócias 
psicológicas. 
QUEIXA PRINCIPAL 
A queixa principal é definida 
como a manifestação imediata de 
doenças que fazem com que o 
paciente procure um serviço de 
saúde nem sempre expressa de 
acordo com a variação, o principal 
distúrbio que o paciente 
apresenta. A necessidade de 
identificá-la decorre do fato de 
ser o problema que mais 
preocupa o paciente e que, por 
isso deve ser sempre considerada 
independente da sua gravidade. 
Não aceitar, tanto quanto 
possível, "rótulos diagnósticos" 
referidos como queixa principal. 
Assim, se o doente disser que seu 
problema é "pressão alta" ou 
"falta de fôlego", procurar-se-á 
esclarecer um sintoma que ficou 
subtendido sobre outra 
denominação nem sempre existe 
uma correspondência entre A 
nomenclatura leiga e o significado 
exato do termo "científico" usado 
pelo paciente por isso, deve ser 
solicitado ele a tradução daquilo 
que sente, e linguagem rotineira. 
Algumas vezes, é razoável o 
registro de um diagnóstico como 
queixa principal. 
CONDIÇÕES SOCIOECONOMICAS E 
NUTRITIVA 
Os principais dados são os hábitos 
alimentares do paciente ponto 
toma-se como referência o que 
seria a alimentação adequada 
para aquele paciente em função 
de sua idade, sexo e atividade 
labora. Indo se o paciente a 
discriminar sua alimentação 
habitual, especificando tanto 
quanto possível o tipo e a 
quantidade dos alimentos 
ingeridos. Isto é conhecido como 
anamnese alimentar e, com isso, 
o examinador poderá fazer uma 
avaliação quantitativa e 
qualitativa relacionada com a 
questão nutricional do paciente. 
Aspectos são importantes quanto 
à alimentação é a habitação, que 
não pode ser analisada como um 
fato isolado. Portanto, não basta 
verificar as condições da casa sem 
conhecer o meio ambiente que 
envolve. A falta de condições 
sanitárias mínimas, tais como 
ausência de fossa e uso de água 
de poço ou Ribeirão, 
características de milhões de 
casas brasileiras, propícia uma 
estreita correlação entre elevada 
incidência de parasitoses 
intestinais e as péssimas 
condições habitacionais. Um 
exemplo clássico é a malária e a 
esquistossomose, doenças muitas 
vezes associadas ao tipo de 
habitação. 
Torna-se cada dia mais clara a 
relação entre algumas 
enfermidades e o tipo de vida 
levado pela pessoa no que 
concerne à execução de 
exercícios físicos. A ocorrência 
comum de lesões degenerativas 
da coluna vertebral nos 
trabalhadores braçais e a maior 
incidência de infarto do miocárdio 
entre pessoas sedentárias. 
ANTECEDENTES FAMILIARES E PESSOAIS 
Essa investigação de 
antecedentes não pode ser 
esquematizada, é importante que 
o fisioterapeuta ou o profissional 
avalie este paciente, sendo claro 
o suficiente mostrando assim, 
para o paciente que os 
antecedentes familiares estão 
relacionados com pessoas mais 
próximas dele. 
ASPECTOS PSICOLOGICOS 
Geralmente, investigam se os 
fatores emocionais dependentes 
ou independentes da doença do 
paciente, tais como a depressão, 
frustrações e outros aspectos 
como a maneira de reagir e lidar 
com a doença, e o estado de 
debilidade. Os aspectos 
psicológicos podem de um modo 
geral podem afetar o tratamento 
e a evolução. 
HISTORIA ATUAL DA DOENÇA 
Esta conta da fase da anamnese 
que fornece informações mais 
importantes, mas também é mais 
difícil de ser corretamente 
adquirida. Essa dificuldade 
decorre da incapacidade que os 
pacientes geralmente têm de 
relatar todos os fatos que o 
compõem, com objetividade e 
clareza de acordo com uma 
sequência coerente e cronológica. 
Por isso, as perguntas precisam 
ser formuladas de modo que 
sejam bem entendidas pelo 
paciente, não sugestionando ou 
modificando o conteúdo das 
respostas. A história da doença 
atual compreende uma descrição 
dos detalhes de interesse sobre a 
queixa principal, e é constituída 
pelos sintomas que mais 
incomodam o paciente. Quando 
os sintomas são muitos, pode-se 
solicitar ao paciente que 
selecione entre esses, quais são. 
HISTORIA PREGRESSA 
 É este componente da anamnese 
se destina a recolher informações 
sobre o passado do paciente que 
não apresentam relações direta 
ou indireta com a doença atual. 
Neste item devem constar dados 
sobre doenças prévias, cirurgias, 
traumatismo, gestações e partos 
hospitalizações e, exameslaboratoriais realizados, uso de 
medicamentos, fumo, álcool, 
tóxicos, fatores de risco, 
imunizações, sono e hábitos 
alimentares. Quanto ao uso de 
medicamentos, é prudente 
indagar sobre o tipo, resposta 
terapêutica e principalmente, 
sobre reações indesejáveis. 
Pacientes que estão no período 
de pós-operatório imediato, 
impossibilitados de informar, 
estão sujeitos a essas 
complicações que seriam 
evitáveis se, no pré-operatório as 
reações indesejáveis a 
medicamentos fossem 
identificadas. 
HÁBITOS E VICIOS 
Alguns hábitos são ocultados pelo 
paciente e até mesmo pelos 
próprios familiares EA 
investigação desta descrição e 
habilidade. O tabagismo 
apresenta relações diretas com a 
bronquite, a asma e, o enfisema e 
o carcinoma brônquico. É 
necessário perguntar ao paciente 
quantos cigarros ele fuma E desde 
quando. Caso tenha deixado de 
fumar, considerar como não 
fumantes apenas aqueles que o 
fizeram há mais de 15 anos. A 
ingestão de bebidas alcoólicas 
também é socialmente aceita, 
mas, muitas vezes, é obtida ou 
minimizada por alguns pacientes. 
Já é bem descrito na literatura 
que o álcool tem efeito deletério 
no fígado, no cérebro, nos nervos, 
no pâncreas e no coração, e que 
também não fator decisivo na 
incidência de certas pneumonias 
como as causadas pela klebsiella. 
EXAME FISICO 
 O exame do paciente deve ser o 
mais completo possível, feito com 
o método, sistematicamente da 
‘‘cabeça aos pés”, sem a 
preocupação de ajustar qualquer 
diagnóstico preestabelecido. 
NIVEL DE CONSCIENCIA 
O aspecto "mental" da função do 
sistema nervoso central é 
responsável pela maneira como 
os indivíduos interagem com o 
meio ambiente. É utilizada a 
escala de coma de Glasgow ( ECG) 
é uma escala utilizada para 
monitorar o nível de consciência 
do indivíduo sendo assim utilizada 
também para pacientes com 
prognósticos neurológicos, como 
traumatismo craniano. 
COLORAÇÃO DA PELE 
Na pele, podem observar 
mutações do Nascimento a 
velhice em função das condições 
ambientais, dos hábitos e do 
modo de vida. A pele é um órgão 
em perfeita sintonia com todo o 
organismo e reflete o estado de 
saúde do indivíduo. A pele deve 
ser examinada de forma 
sistemática e sobre boa 
iluminação. 
 Algumas alterações da pele são: 
Palidez: significa atenuação ou 
desaparecimento da cor rosa da 
pele, a palidez deve ser 
investigada em toda a extensão 
da superfície cutânea sem se 
esquecer das regiões 
palmoplantares. Nos indivíduos 
morenos ou negros, só se 
consegue detectar palidez nas 
palmas das mãos e nas plantas 
dos pés. A palidez pode ser 
generalizada quando observada 
em toda a extensão da pele ou 
localizada e segmentar, quando 
constatada em áreas restritas dos 
segmentos corporais. 
 A palidez generalizada: indica a 
diminuição das hemácias 
circulantes nas microcirculação 
cutânea e subcutânea isto ocorre 
por dois mecanismos um deles é 
a vasoconstrição, generalizada 
com consequência de estímulos 
neurológicos ou hormonais o 
outro mecanismo é por redução 
real das hemácias, ou seja, das 
hemoglobinas que são em última 
instância, as responsáveis pela 
coloração rosada da pele a 
palidez localizada ou segmentar 
tem a isquemia como principal 
causa a obstrução da artéria 
femoral, por exemplo, 
acompanha-se de palidez do 
respectivo membro. 
Cianose significa cor azulada da 
pele e manifesta-se quando a 
hemoglobina reduzida alcança 
valores superiores a 5 g 100 ml no 
sangue a cianose deve ser 
procurada no rosto, 
especialmente ao redor dos 
lábios, na ponta do nariz, nos 
lóbulos das orelhas e nas 
extremidades das mãos e dos pés 
pontos nos casos de cianose 
muito intensa, todo tegumento 
cutâneo adquire tonalidade 
azulada ou mesmo arroxeada 
quanto à localização, pode ser 
generalizada ou localizada. 
Cianose localizada ou segmentar: 
sempre significa obstrução de 
uma veia que drena uma região, 
enquanto cianose generalizada ou 
universal pode ser causada por 
diversos mecanismos. 
Em caso de cianose tipo central, a 
queda excessiva de saturação 
arterial, permanecendo normal o 
consumo de oxigênio nos 
capilares. Pode ocorrer nas 
seguintes situações onde existe a 
diminuição da tensão do oxigênio 
no ar inspirado, como observado 
nos grandes altitudes 
hipoventilação pulmonar, quando 
o ar atmosférico não chega a 
quantidade suficiente para 
realizar a hematose, se por 
obstrução da superfície 
respiratória pulmonar, seja por 
diminuição da expansibilidade 
torácica pulmonar, ou ainda por 
diminuição exagerada da 
frequência respiratória, e curto-
circuito shunt venoarterial como 
se observa em alguns cardiopatas 
congênitas 
Já na cianose periférica acontece 
em consequência da perda em 
excesso de oxigênio na rede 
capilar. Isso pode ocorrer por 
estase venosa ou diminuição 
funcional ou orgânica do calibre 
dos vasos da microcirculação. 
Já na cianose tipo misto, com o 
próprio nome do escreve, se 
associam mecanismos 
responsáveis por cianose do tipo 
central com os dois tipos 
periféricos. Um exemplo típico é a 
cianose da insuficiência cardíaca 
congestiva grave, na qual se 
encontra congestão pulmonar 
impedindo adequada oxigenação 
do sangue e estase venosa 
periférica com perda exagerada 
de oxigênio as alterações 
bioquímicas de hemoglobina 
podem impedir a fixação de 
oxigênio pelo pigmento . 
A cianose segmentar é sempre do 
tipo periférica, e a cianose 
universal pode ser periférica, por 
alteração da hemoglobina, 
pulmonar ou cardíaca. A 
oxigenoterapia é eficaz na cianose 
central, melhoras cianose do tipo 
misto e não influi na do tipo 
periférica. 
Icterícia denomina-se icterícia a 
cor amarelada da pele, mucosa 
visíveis e escleróticas resultantes 
do acúmulo de bilirrubina sérica. 
A icterícia deve ser distinguida de 
outras condições em que a pele 
pode tomar coloração amarelada, 
tais como uso de certas drogas 
que impregnaram a pele e 
consumo excessivo de alimentos 
ricos em caroteno se (e cenoura, 
mamão, tomate abre e) as 
principais causas de icterícia são a 
hepatite infecciosa vírgulas lesões 
obstrutivas das vias biliares extra-
hepáticas (litíase biliar, câncer da 
cabeça do pâncreas) e algumas 
doenças que acompanham a 
hemólise (hequiterícia 
hemolíticas). 
SINAIS VITAIS 
Por tradição, os sinais vitais 
incluem frequência respiratória 
(FR) frequência cardíaca (FC) 
pressão arterial (PA) e 
temperatura corporal (T). 
Iniciar o exame segurando a mão 
do paciente palpando 
simultaneamente seu pulso e 
contando o número de pulsações 
sentidas durante um minuto esse 
contato inicial com paciente 
permite que se determine o ritmo 
como regular ou irregular. 
A medida da pressão arterial 
sistêmica pode ser realizada 
mediante métodos direto ou 
indireto. A medida direta da 
pressão arterial é obtida de forma 
invasiva, mediante a introdução 
de um cateter em artéria 
periférica, o que permite sua 
quantificação continua batimento 
abatimento. 
 No contexto clínico, a medida 
direta da pressão arterial é 
reservada para situações em que 
essa variável apresenta valores 
muito baixos, como ocorrem, por 
exemplo, nos estados de choque 
circulatório. A medida indireta da 
pressão arterial pode ser afetada 
utilizando-se diversas técnicas, 
sendo realizada com o 
esfigmomanômetro de coluna de 
mercúrio ou aneroide, a mais 
utilizada na prática clínica diária 
esta técnica baseia-se na 
percepção de que, ao desinflar o 
manguito que oclui totalmente 
uma artéria, diferentes tipos de 
sons são perceptíveis com o 
estetoscópio, o que corresponde 
a diferentes graus de obstrução 
parcial da artéria. Os ruídos ou 
fases podem ser detectados na 
maioria dos indivíduos se o 
procedimento de medida foi 
executado dentro do rigor 
estabelecido para essa técnica 
São cinco fases 
Fase 1: correspondeao 
aparecimento do primeiro sol a 
qual se seguem batidas 
progressivamente mais fortes e, 
bem distintas e de alta frequência 
ponto com relaciona-se com o 
nível da pressão sistólica. 
 Fase 2: o som adquire 
características de abre parentes 
"zumbido" e sopro, podendo 
ocorrer sons de baixa frequência 
que, eventualmente, determinam 
o hiato auscultatório. 
 fase 3: sons nítidos e intensos. 
fase 4: abafamento dos sons 
corresponde ao nível próximo ao 
desaparecimento deles. 
 fase 5: desaparecimento total 
dos sons correlaciona-se com a 
pressão diastólica 
A pressão arterial sistêmica 
influenciada por um conjunto de 
fatores que podem determinar 
variações significativas de seus 
valores ao longo do dia. 
 A frequência respiratória deve 
ser avaliada durante a observação 
do paciente, para determinar se 
existe alteração do ritmo 
respiratório ou não. A frequência 
respiratória é dada pelo número 
de incursões torácicas e ou 
abdominais observadas em um 
minuto. A sensação subjetiva de 
falta de ar (dispneia) é causada 
por um aumento do trabalho 
respiratório. (O fisioterapeuta 
precisa identificar se o paciente 
tem taquipneia (frequência 
respiratória aumentada), 
hipopneia ou bradipnéia 
(frequência respiratória diminuída 
e superficial)). A taquipneia nem 
sempre se associa a 
hiperventilação definida pelo 
aumento da ventilação alveolar 
com redução de níveis de gás 
carbônico arterial. 
A temperatura corporal normal 
varia conforme o local da 
medição e a hora do dia. Na boca 
hein sai entre 36 e 37,8 graus, no 
reto é de 0,6 graus maior a 
temperatura axilar varia entre 
36,6 e 37,2 graus normalmente 
observada variação diurna, sendo 
que os níveis mais baixos ocorrem 
no início da manhã e os mais 
elevados entre 16 e 20 horas. A 
diferenciação entre as 
temperaturas matinais e 
vespertinas pode chegar a 1,0 - 
1,5 graus sendo constante para 
cada pessoa. 
AUSCULTA PULOMONAR 
 Ausculta pulmonar é um método 
semiológico básico no exame 
físico dos pulmões. Funcional por 
excelência difere da percussão 
puramente estática, por isso 
permite melhor análise do 
funcionamento pulmonar. Para 
sua realização, exige-se o máximo 
de silêncio, posição cômoda tanto 
para o paciente como para o 
examinador ponto de início, o 
examinador coloca-se atrás do 
paciente, que não deve forçar a 
cabeça ou dobrar excessivamente 
o tronco mantendo tórax 
ligeiramente inclinado para 
frente, e deve respirar pausada e 
profundamente, com a boca bem 
aberta, sem fazer ruído. Após 
auscultar a fase anterior, passa-se 
a seguir para as faces laterais e 
anteriores. Deve-se ter em mente 
que os limites dos pulmões estão, 
aproximadamente, a quatro 
dedos transversos abaixo da 
ponta da escápula ao escutam-se 
as regiões de maneira simétrica e 
ordenada ponto solicita-se ao 
paciente que faça algumas 
inspirações profundas e, em 
seguida, que tussa várias vezes. 
Com isso, visa se separar os 
ruídos permanentes dos 
eventuais de menor valor 
diagnóstico. 
Ausculta do aparelho 
respiratório evidencia dois sons 
distintos de acordo com a região 
examinada. Sobre a laringe A 
traqueia tem sido de grande 
intensidade formando por 
vibrações de alta frequência, com 
predominância da fase 
expiratória, denominado ruído 
laringotraqueal. Na superfície do 
tórax, tem-se um ruído mais 
suave, onde predomina a fase 
inspiratória está relacionado a 
passagem de ar pelas porções 
periféricas do tecido pulmonar, 
conhecido como murmúrio 
vesicular. 
O aumento ou a diminuição da 
intensidade do mergulho 
vesicular estão intimamente 
relacionados a livre circulação do 
ar nas vias aéreas e a 
expansibilidade do parênquima 
pulmonar, repercutindo 
alterações funcionais restritiva e 
obstrutiva. 
Os ruídos respiratórios auditivos 
em condições anormais são 
denominados são adventícios, 
podendo ter sua origem na árvore 
brônquica vias aéreas distais ou 
no espaço pleural. Podem ser 
divididos em estertores secos ou 
úmidos. 
Cornagem: representa, 
funcionamento, estreitamento 
das vias aéreas superiores de 
grande intensidade sonora 
podendo ser audível a distância. 
Roncos: sua representação 
funcional é o aumento da 
resistência das vias aéreas, 
especialmente brônquios de 
grosso calibre, por acúmulo de 
secreções. Sua intensidade pode 
ser acentuada por mudanças de 
decúbitos, tosse e aspiração 
endobronquica sibilos são ruídos 
contínuos, bastante agudos, 
podendo ser localizados ou 
generalizados. São de maior 
intensidade na fase expiratória, 
devido à dificuldade que o ar 
encontra para sair das vias aéreas 
estreitados. Revela aumento da 
resistência a passagem do fluxo 
do ar estertores crepitantes são 
ruídos finos homogêneos, de 
mesmo timbre e intensidade 
sendo auscultado apenas na fase 
inspiratória. São também 
denominados estertores 
alveolares, pois são produzidos 
pelo deslocamento das paredes 
dos alvéolos, pela entrada de ar 
no seu interior. Indicam 
sofrimento ao violar, como, por 
exemplo, na pneumonia, embolia 
pulmonar e na fase inicial do 
edema agudo do pulmão. 
Estertores subcrepitantes são 
ruídos mais grossos, que se 
assemelham ao rompimento de 
bolhas. São encontrados no fim 
da inspiração e no começo da 
expiração. Originam-se do choque 
entre o fluxo de ar e as secreções 
líquidas na luz bronquiolar podem 
ser modificados pela tosse 
classificam-se em finos e grossos, 
de acordo com diâmetro do 
brônquio onde são gerados. 
 PADRÃO RESPIRATORIO 
É determinado pelo segmento do 
tronco que predomina durante os 
movimentos respiratórios. A 
respiração torácica ou costal é 
mais comum nas mulheres e nos 
indivíduos com biótipos 
longilíneo, correspondendo a 
respiração arfante das mulheres 
apaixonadas, na linguagem 
poética. A respiração abdominal 
ou diafragmática é observada nos 
homens em geral, principalmente 
nos brevilíneos e nas crianças. O 
tipo misto torácico abdominal 
ocorre com as costelas e o 
diafragma participa igualmente 
da respiração. É o tipo mais 
comum encontrado nos 
indivíduos adultos do sexo 
masculino em condições 
patológicas, o tipo ou padrão 
respiratório se modifica os 
inverte. Assim, no homem com 
doenças pulmonar obstrutiva 
crônica, a inspiração sem verte, 
passando a movimentar apenas o 
tórax este fato é menos nítido nos 
críticos cujo diafragma ainda 
cumprir sua função 
adequadamente. As mulheres 
portadoras de pleurite ao 
contrário do que ocorre em 
condições fisiológicas, então 
padrões respiratórios 
predominantes diafragmáticos 
em condições fisiológicas em 
inspiração é um pouco mais curta 
que a inspiração, sucedendo-se os 
dois movimentos com a mesma 
amplitude intercalada por uma 
leve pausa. Quando uma dessas 
características se modifica 
surgem os ritmos respiratórios 
anormais 
A EXPANSIBILIDADE TORACICA 
 A expansibilidade torácica pode 
ser avaliada por extensão, 
entretanto, a palpação e mais 
precisa. O paciente é instruído a 
expirar lentamente até volume 
residual, as mãos do examinador 
são colocadas e palmadas nos 
segmentos póstero-laterais de 
ambas as bases pulmonares, com 
os polegares tocando na linha 
média posterior nos pacientes 
obesos, e sua ajuda se a pele da 
parede anterior do tórax estiver 
levemente retraída pelos dedos. 
O paciente é, então, instruído a 
inspirar lentamente e se observa 
os movimentos de ambos os 
polegares. Ambos os lados devem 
ser igualmente, entre 3 e 5 cm se 
o deslocamento for normal uma 
técnica similar pode ser usada 
anteriormente para medir os 
movimentos bazares colocando 
as mãos anteriormente sobre a 
parte superior do tórax, pode-se 
comparar os dois lados 
qualitativamente. Em todos os 
casos a diminuição do movimento 
é considerada anormal. 
A cirtometria é um método fácil e 
de baixo custo quando não se 
dispõe de recursos, comomagnetômetro ou pletismografia 
neste método, as mudanças 
anteroposteriores da caixa 
torácica e do abdômen são 
obtidas a partir de uma medida 
linear feita como a fita métrica 
simples. Ambas as dimensões 
devem ser mensurados 
preferencialmente com o 
paciente em decúbito dorsal 
horizontal sendo a caixa torácica 
medida do nível do 4º espaço 
intercostal, para medir a 
dimensão abdominal coloca-se a 
fita métrica na cicatriz umbilical. 
Depois de posicionada a fita, 
solicita-se ao paciente que inspire 
e expire profundamente, para 
que se possa em ambas as fases 
obterem medidas 
circunferenciais. 
PALPAÇÃO 
Utilize o sentido do tato para a 
exploração do compartimento 
torácico abdominal externamente 
é internamente. Entre seus 
objetivos estão a pesquisa de 
integridade de partes moles da 
parede torácica, a expansibilidade 
torácica, o tônus muscular, a 
presença de enfisema 
subcutâneo, entre outros pontos 
para investigação semiológica da 
musculatura, empregam-se a 
inspeção e a palpação. Todos os 
grupos musculares devem ser 
examinados. Existem doenças que 
comprometem a musculatura de 
modo generalizado, mas algumas 
acometem apenas músculos 
isolados ou grupos musculares. 
Para inspeção, não se exige 
técnica especial, basta olhar 
atentamente a superfície corporal 
com paciente em repouso, 
observando o relevo das massas 
musculares mais volumosas. A 
palpação é feita com as polpas 
com as polpas digitais colocadas 
em forma de pizza, com polegar 
em oponencia aos demais dedos 
ponto de início, palpação músculo 
ou grupo muscular em estado de 
repouso e, a seguir, solicita-se ao 
paciente que faça uma leve 
contração dos segmentos que 
está em exame para se investigar 
um músculo em estado de 
contração. Assim procedendo, 
conseguem se informações sobre 
a troficidade e a tonicidade. 
Essencialmente, troficidade 
corresponde à massa do próprio 
músculo, em quanto à tonicidade 
é o estado de semicondutora 
ação própria do músculo normal. 
PERCUSSÃO 
 Deve ser usada a técnica de 
percussão digito digital. A mão 
que percute deve ser o mais 
sábio, sendo dedo percursor o 
terceiro quirodáctilo da mão Abril 
sobre o segundo ou terceiro dedo 
da mão menos abriu, colocando 
em contato com o tórax, pelas 
falanges distais, 
perpendicularmente ao maior 
eixo do corpo, mantendo-se os 
outros dedos afastados. O 
examinador pode adotar outras 
formas de obter o som Claro 
pulmonar que não 
necessariamente a descrita, 
podendo usar o dedo que melhor 
conversar. É importante salientar 
que a percussão torácica atinge 
no máximo 1,5 cm h2o abaixo da 
área de percussão e, portanto, 
localiza apenas lesões situadas 
até este nível 
Quatro sons São definidos pela 
percussão torácica: 
 Som Claro pulmonar (São Claro 
atimpanico) obtido da percussão 
dos Campos pulmonares normais. 
Som timpânico: produzidos 
quando existe uma quantidade de 
ar aumentado no parênquima 
pulmonar, com como em 
enfisema pulmonar, crise aguda 
de asma, cistos aéreos e 
cavidades superficiais do 
parênquima vazias, ou na caixa 
torácica pneumotórax. 
Som submaciço: obtido quando 
se percute parênquima pulmonar 
com densidade aumentada e com 
diminuição de quantidade de ar, 
como ocorre à pneumonia, lesões 
tumorais periféricas, infarto 
pulmonar, etc nessas condições, 
os espaços alveolares estão 
ocupados por líquidos 
inflamatórios ou sangue que, ao 
serem percutidos, emitem esse 
som submaciço característica. 
Som maciço obtido quando existe 
líquido interposto entre o 
parênquima pulmonar e a parede 
torácica, como em derrames 
pleurais.

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