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Estágio de Fonoaudiologia Hospitalar I e II Estagiária de Fonoaudiologia: Esther da Cunha Rodrigues 1. Condições clínicas a. Via de alimentação (VO ou tipo de sonda?) b. Respiração (AA ou suporte ventilatório?) 2. Sinais Vitais Prévios à Oferta a. FC (adequado: 80 a 160bpm se <2A/ 70 a 120 de 2 a 7A); b. FR (adequado: 30 a 40rpm se <1A / 20 a 30rpm de 1 a 7A); c. SpO2: 1 min. de monitorização (queda, se redução >5% do índice basal após a deglutição). 3. Exame Estrutural e Funcional Lábios; língua; bochechas; dentes; palato duro e palato mole. a. Postura, tônus e mobilidade; b. Ausculta cervical (antes, durante e após a oferta; observar som respiratório e ruídos da deglutição). - Adequada / alterada de base/alterada. c. Qualidade Vocal (antes e após a oferta; ocorrência de aspiração laringotraquel?; /e/ prolongado; voz molhada? Presença de tosse ou pigarro?)(voz anasalada? – investigar mobilidade véu palatino). 4. Avaliação da Deglutição de Saliva a. Aspecto da mucosa oral (adequada, xerostomia, sialoestase); b. Freq. de deglutição (ausculta cervical; em crianças menores, observar por até 2min) (adequada: 1 ou + em 2min)(presença de sialorréia?); c. Ocorrências (tosse, engasgo, palidez, cianose, desconforto resp.). 5. SNN (avalia em crianças de 1 a 4 meses) Toque na região perioral ângulo da boca porção anterior do palato duro/gengiva/ponta de língua; Pressões no palato ou na língua para estimular o reflexo de sucção. a. Reflexo de procura (referência: presente até 3m) b. Pressão intraoral (adequada: resistência à tirada do dedo; ou diminuída). c. Padrão de sucção (adequado: mov anteroposterior + canolamento de língua + movimentação rítmica da mandíbula; 5 a 8 sucções por pausa). d. Freq. de deglutição de saliva (ausculta cervical). e. Ocorrências (náusea, tosse, engasgo) 6. Avaliação com o alimento a. Seio materno i.Vedamento labial; pega; relação freq. sucção/deglutição/pausas 1:1:1 ou 2:1:1; coordenação S/R/D; ii.Tempo de alimentação até ficar saciada. b. Líquido fino (mamadeira/canudo) i. Bico, vedamento, preensão, pausas, S/R/D; c. Líquido fino (copo): A-gole controlado B- gole livre i. Sorver? Despejamento?; preensão. d. Líquido engrossado (mamadeira/canudo) e. Líquido engrossado (copo): A- gole controlado B- gole livre f. Pastoso homogêneo – sem pedaços (colher) i. Captação; g. Pastoso heterogêneo – com pedaços (colher) i. Captação; padrão mastigatório. h. Sólido i. Preensão e quebra do alimento; padrão mastigatório Protocolo para Avaliação Clínica da Disfagia Pediátrica (PAD-PED) Anamnese: Identificação, dados de internação hosp, antecedentes, histórico alimentar. 7. Classificação do Grau Disfagia Pediátrica 8. Conduta Há grande suspeita de problemas na fase faríngea da deglutição ou alterações na fase oral com impacto importante na manutenção da nutrição e hidratação adequadas. Necessita de restrição de consistências e/ou via alternativa de alimentação complementar. Disfagia Orofaríngea Grave: Impossibilidade de alimentação por via oral pelo alto risco de aspiração presumido. Necessita de via alternativa de alimentação exclusiva e pode necessitar de medidas de controle de aspiração de saliva. Classificação do Grau da Disfagia Pediátrica Deglutição Normal: Ausência de sinais clínicos de disfagia. Disfagia Orofaríngea Leve: Presença de sinais clínicos decorrentes de inadequações durante a situação de alimentação. A disfagia é resolvida com adequações posturais, de utensílios e/ou de fluxo. Disfagia Orofaríngea Moderada a Grave:
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