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ruído ambiental

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RUÍDO AMBIENTAL
A poluição sonora ocorre 
quando num determinado 
ambiente o som altera a 
condição normal de audição.
O grande problema da exposição ao ruído é que as pessoas ainda não percebem o impacto deste (que é considerado a 
terceira maior causa de poluição ambiental)
EFEITOS NEGATIVOS
 Perda da audição;
 Estresse;
 Irritabilidade;
 Hipertensão;
 Perda do sono;
 Fadiga;
 Falta de concentração;
 Distúrbios digestivos;
 Baixa produtividade;
 Deterioração da qualidade de vida;
 Redução de oportunidades de repouso.
Essa é a nossa realidade do 
cotidiano?
EFEITOS NEGATIVOS
 Elevação das taxas de colesterol e da pressão arterial;
 Insônia;
 Vertigens;
 Tremores;
 Menor desempenho em atividades físicas e intelectuais;
 Ansiedade;
 Depressão;
 Dores de cabeça;
 Intolerância a sons de forte intensidade;
 Zumbido;
 Dificuldade de compreender o que as pessoas dizem, perda auditiva.
Essa é a nossa realidade do 
cotidiano?
O ruído é um agente potencialmente estressor e seu impacto será 
variável de um indivíduo para outro;
A partir de 55db já se inicia a situação de estresse auditivo e a partir dos 65dB
tem início um desequilíbrio bioquímico com elevação de taxas hormonais
relacionadas ao estresse (reação de fuga ou luta, reação do organismo a uma
situação de perigo) que acarretarão o aumento da pressão sanguínea, da
frequência cardíaca e respiratória, elevando os riscos de infarto, derrame
cerebral, infecções, osteoporose, entre outros...
NR15 descreve as atividades e operacionais e agentes insalubres, 
incluindo o ruído, e define seus limites de tolerância. 
• NBR10151/00
• CONAMA 01/90
15.2 O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a
percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de
acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do
adicional respectivo.
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho
dentro dos limites de tolerância; (115.002-2 / I4)
b) com a utilização de equipamento de proteção individual.
5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.
 Ruído contínuo: permanece estável por muito tempo.
 Ruído intermitente: apresenta variações em curtos períodos, tais como alarmes.
COMO COMBATER O RUÍDO?
• Leis, normas e regulamentos;
• Desenvolvimento da consciência dos envolvidos – população, governo, 
políticos, juristas, trabalhadores;
A maior dificuldade é que a própria 
população afetada tem dificuldade na 
avaliação deste poluente, por 
desconhecimento sobre o assunto e 
por sua passividade frente a poluição 
sonora, dizendo-se “acostumada ao 
barulho”.
LEI No. 6621, de 12 de JULHO de 1994
Art. 1º. É vedado perturbar a tranquilidade e o bem estar da comunidade
norte-riograndense com ruídos, vibrações, sons excessivos ou incômodos
de qualquer natureza emitidos por qualquer forma em que contrariem os
níveis máximos fixados nesta Lei.
Art. 2º. Os órgãos públicos federais, estaduais e municipais e as
associações comunitárias, poderão colaborar no controle da poluição
sonora, denunciando a emissão de sons e ruídos acima dos níveis fixados
nesta Lei.
Art. 3º São expressamente proibidos, independentemente de medição de nível sonoro, os ruídos:
I – produzidos por veículos com equipamento de descarga aberta ou silencioso adulterado ou
defeituoso;
II – produzidos por aparelhos ou instrumentos de qualquer natureza utilizados em anúncios ou
propaganda na via pública ou para ela dirigidos;
III – produzidos por buzinas, ou por pregões, anúncios ou propaganda à viva voz, na via pública, em local
considerando pela autoridade competente como "zona de silêncio" ou "sensível a ruídos";
IV – produzidos em edifícios de apartamentos, vilas e conjuntos residenciais ou comerciais, em geral por
animais, instrumentos musicais ou aparelhos receptores de rádio ou televisão ou quaisquer reprodutores
de sons, ou ainda de viva voz, de modo a incomodar a vizinhança, provocando o desassossego, a
intranquilidade ou desconforto;
V – provenientes de instalações mecânicas, bandas ou conjuntos musicais e de aparelhos ou
instrumentos produtores ou amplificadores de som ou ruído, quando produzidos na via pública ou
quando nela sejam ouvidos de forma incômoda;
VI – Provocados por bombas, morteiros, foguetes, rojões, fogos de estampido e
similares. Parágrafo único. Os bares, boates e demais estabelecimentos de diversão
noturna observarão em suas instalações normas técnicas de isolamento acústico, de
modo a não incomodar a vizinhança. (com a redação dada pela Lei Estadual nº 8.052, de
10 de janeiro de 2002)
Art. 4º São permitidos – observado o disposto no art. 6º desta Lei – os ruídos que
provenham:
I – de sinos de igrejas ou templos e, bem assim, de instrumentos litúrgicos utilizados no
exercício de culto ou cerimônia religiosa, celebrados no recinto dos respectivos templos
das associações religiosas, no período das 7 às 22 horas, exceto nos sábados e na
véspera dos feriados e de datas religiosas de expressão popular, quando então será livre
o horário;
 II – de bandas de músicas nas praças e nos jardins públicos ou em desfiles oficiais ou religiosos; III – de sirenas ou
aparelhos semelhantes usados para assinalar o início e o fim da jornada de trabalho, desde que funcionem apenas
nas zonas apropriadas, como tais reconhecidas pela autoridade competente e pelo tempo estritamente
necessário;
 IV – de sirenas ou aparelhos semelhantes, quando usados por batedores oficiais ou em ambulâncias ou veículos de
serviço urgente, ou quando empregados para alarme e advertência, limitado o uso mínimo necessário;
 V – de explosivos empregados em pedreiras, rochas e demolições, no período das 7 às 12 horas;
QUAIS MEDIDAS TOMAR PARA CUMPRIR AS 
NORMAS DA SEGURANÇA DO TRABALHO E 
EVITAR PROBLEMAS?
 Atender às recomendações do programa de controle médico de saúde ocupacional (PMCSO), cuja finalidade é
prevenir, rastrear e diagnosticar possíveis problemas de saúde relacionados ao trabalho.
COMO PROTEGER OS FUNCIONÁRIOS DOS RUÍDOS NO AMBIENTE DE 
TRABALHO?
 Faça uma medição de ruídos periodicamente
 Promova exames periódicos dos funcionários
 Implemente práticas de segurança
 Controlar a emissão do ruído na fonte, modificando ou excluindo, quando possível;
 Controlar o funcionário, incentivando o uso de equipamentos de proteção individual, como os protetores 
auriculares identificados para cada tipo de ruído;
 Incentivar o rodízio de tarefas e de atividades, evitando que um mesmo colaborador fique exposto ao ruído 
por um longo período de tempo.
CONTROLE DE RUÍDO EM EMPRESAS É FUNDAMENTAL PARA CUMPRIR 
AS NORMAS DA SEGURANÇA DO TRABALHO, GARANTIR A SAÚDE DOS 
FUNCIONÁRIOS E EVITAR MAIORES PREJUÍZOS COM AÇÕES JUDICIAIS.
CONTATO
 El arqueirozconsult@gmail.com
 WA 81 997779360
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