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PROVA DE TEORIA DA HISTÓRIA
1/10 - Em relação à concepção epistemológica de Johann Herder sobre a história, é possível afirmar que:
Para ele, o universalismo histórico proposto pelos românticos se tornaria obsoleto no século XIX. Desse modo, Herder propôs uma nova visão sobre a história, e passou a compreendê-la de maneira linear e cumulativa.
Para o autor, apenas por meio do estudo da história é que se pode compreender os processos de globalização e de contatos multiculturais entre os povos, fenômeno que teve início com as grandes navegações dos séculos XV e XVI.
Apesar de seguir ideias românticas, Herder se aproximou da noção iluminista de história e afirmou que sua finalidade é teleológica e objetiva.
O filósofo alemão compartilhava da visão cosmopolita da história como trajetória da razão no tempo, proposta por seu mestre Immanuel Kant.
Para Herder, a história tinha uma finalidade quase que ontológica, sendo um processo que segue para o encontro do homem com o próprio homem; esse processo é particular para cada povo.
2/10 - Para Jules Michelet, o protagonismo da história e o papel do historiador na sociedade
eram permeados pela luta de classes, considerada o motor da história. Caberia ao historiador evocar esse processo - que é dialético - como o protagonista, pois é da luta de classes que advém os diferentes modos de produção, definidores das ideias e estruturas sociais.
tinham as ideias como protagonistas do processo histórico. O historiador, por meio de pesquisas, deveria entender a representação da existência dos povos por meio da cultura.
consistiam na narrativa do passado do Estado, devendo a escrita histórica abordar apenas os feitos de grandes líderes políticos e militares.
deveriam considerar o direito e as leis como principais elementos do processo histórico, cabendo ao historiador identificar, em cada época e sociedade, a forma pela qual os conflitos eram resolvidos e as práticas regulamentadas.
tinham o povo como protagonista do processo histórico. Cabia ao historiador exaltar em sua obra a presença de homens e mulheres comuns, anônimos e numerosos, dando-lhes voz.
3/10 - Sobre os conceitos de práticas e representações, podemos afirmar que:
As práticas dizem respeito às ações que realizamos inconscientemente, isto é, referem-se ao aspecto ideológico; as representações guiam nossas ações de maneira alienada.
As práticas correspondem aos modos de agir das instituições sociais; as representações referem-se ao viés ideológico que encaminha nossas ações para determinados objetivos.
As representações são ideias fantasiosas que desenvolvemos sobre determinadas coisas. Essas geram as práticas, que são ações repetitivas mantidas pela tradição.
As representações correspondem aos modos de pensar e sentir de uma coletividade; são elas que geram as práticas - ações realizadas pelos indivíduos por meio de determinados condicionantes sociais. As representações alimentam as práticas e as práticas conservam as representações.
As práticas dizem respeito a todas as ações humanas realizadas pela humanidade; já as representações correspondem às descrições das práticas.
4/10 - Segundo a historiografia, após um longo período de ostracismo, a história política voltou a ser objeto de análises e pesquisas. Este reavivamento se consolidou a partir das décadas de 1970 e 1980. Assinale a alternativa que corresponde às razões da retomada dos estudos em história política:
Jean-François Sirinelli - um dos principais teóricos revisionistas do conceito de história política - propôs uma abordagem que não se concentrava apenas nas ações políticas propriamente ditas. Para o autor, a compreensão de que as ideias políticas se constituem na inter-relação entre contexto e cultura era indispensável. Suas contribuições lançaram as bases para uma nova forma de história intelectual.
A renovação foi pautada na análise das mentalidades e nas relações culturais entre o intelectual e sua obra. Os teóricos analisavam o contexto em que as obras foram produzidas por meio de uma perspectiva diacrônica, ainda que fossem cometidos anacronismos.
Nestas décadas ocorreu uma tentativa de revisionismo da história política com o objetivo de apresentar uma nova concepção do conceito, desta vez voltado para as ações dos parlamentares. Essa tentativa, que foi falha, fez com que a partir da década de 1980 a história política fosse excluída de vez da pauta historiográfica.
Eric Hobsbawm, um dos principais teóricos da Nova Esquerda Inglesa, atribuiu um novo sentido para a pesquisa da história política. Embasado nos pressupostos da Análise do Discurso, o historiador apresentou novos conceitos e concepções para os historiadores políticos.
Os teóricos que orientaram a revisão do conceito apresentaram a ideia de 'história vista de baixo' para a análise dos chamados intelectuais orgânicos, como os propostos por Antonio Gramsci, filósofo marxista.
5/10 - Sobre uma das principais características da história dos conceitos políticos de Reinhart Koselleck, é correto afirmar que:
O conceito é fundamental para a análise historiográfica. Para o autor, ele sempre se encontra em contato ou atua sobre alguma estrutura concreta.
A hermenêutica é fundamental para a análise da história das ideias, ainda que ocorra possíveis anacronismos.
A história das ideias se confunde com a história das mentalidades, se distinguindo apenas na utilização das fontes e objetos de estudo. Além disso, é possível realizar análises historiográficas sem a utilização de conceitos.
A noção de conceito é secundária em sua teoria.
A história das ideias políticas deve se concentrar no estudo dos discursos, ainda que isolados do contexto histórico.
6/10 - A partir da segunda década do século XX, especialmente com a Escola dos Annales, as abordagens relativas à história política 'perderam fôlego'. Assinale a alternativa que apresenta os motivos que conduziram a esse fato:
A metodologia proposta pela Escola dos Annales rompeu com a história política tradicional. A análise de novos objetos proporcionou o surgimento da perspectiva de história-exemplo, isto é, uma história que serve de guia para o futuro.
Os positivistas proporcionaram uma nova visão sobre a escrita histórica ao apresentarem a 'história vista de baixo'. Eles romperam com a história política tradicional, cuja abordagem era direcionada às elites.
Grande parte dos historiadores do século XX - tanto da Escola dos Annales quanto da Nova Esquerda Inglesa - alteraram o universo privilegiado da pesquisa histórica tradicional (essencialmente político). Esses teóricos problematizaram a noção de história oficial e propuseram questões, análises e abordagens referentes ao universo das mentalidades e da 'história vista de baixo'.
A historiografia do século XX, amplamente baseada no materialismo histórico, preocupou-se apenas com a análise do pensamento social e cultural, deixando de lado questões econômicas e políticas.
A história política 'perdeu fôlego' em razão da nova perspectiva historiográfica proposta pelos historicistas alemães e pelo revisionismo da Nova Esquerda Inglesa. Os historiadores passaram a se preocupar com o estudo das mentalidades, desconsiderando aspectos do universo político.
7/10 - Quais diferenças podemos assinalar entre românticos e iluministas em relação ao entendimento sobre a função da história?
O entendimento de história para os românticos se assemelhava à noção proposta pelos teóricos da Escola dos Annales; já os iluministas baseavam sua visão na historiografia romana e entendiam que a história deveria funcionar como exemplo para os homens do presente, valorizando a figura dos heróis.
As visões iluministas e românticas sobre história englobam muitas semelhanças. O único ponto de divergência é a noção de fonte história, que, para os românticos, são apenas os documentos oficiais, e para os iluministas, são qualquer produto cultural produzido pelo ser humano.
Enquanto os iluministas compreendiam que a história seguia um fluxo contínuo e cumulativo, os românticos entendiam que o fluxohistórico se desenvolvia na longa duração, podendo ser analisado apenas por meio da observação de rupturas e continuidades.
Nenhuma, afinal, tanto para os iluministas quanto para os românticos a história seguia um movimento cíclico.
Para os iluministas, o processo histórico era orientado para o futuro, direção para a qual os homens se desenvolveriam. Já os românticos se voltavam para o passado, concebendo em tempos pretéritos a origem daquilo que faz com que cada povo seja único.
8/10 - Assinale a alternativa que apresenta as principais contribuições da Escola dos Annales para os estudos em história cultural.
Revolução nos estudos culturais por meio da intersecção com o campo político e intelectual. Análise das ideias políticas produzidas por intelectuais, definidoras do campo cultural.
Uso de obras de arte e literatura como fontes históricas. O trabalho mais significativo nesse sentido foi a obra A Cultura do Renascimento na Itália (1860), de Jacob Burckhardt.
Retomada da perspectiva marxista de análise histórica e revisão das práticas provenientes das classes trabalhadoras.
Investigação do agir coletivo, das crenças e das representações compartilhadas por determinados grupos: investigação ampliada da cultura por meio do conceito de mentalidades.
Ampliação das abordagens metodológicas: surgimento da 'história vista de baixo'.
9/10 - A Escola dos Annales representou significativas mudanças em relação ao modelo historiográfico praticado pelo historicismo. No que se refere a essa questão, é possível afirmar que a principal contribuição da Escola dos Annales foi:
A negação do método histórico-científico e o combate ao uso dos documentos históricos, entendidos como elementos limitantes ao trabalho do historiador.
A negação de conceitos advindos de outras disciplinas (interdisciplinaridade) como forma de dotar a história de instrumentos mais eficazes para a análise de complexos processos sociais (fortalecendo a proposta da Escola Metódica Francesa) e a valorização de documentos oficiais (conforme a proposta do historicismo alemão).
O desenvolvimento de um novo programa de pesquisa, baseado na história política e no combate à história das mentalidades.
O redimensionamento do olhar sobre os eventos de natureza política e social, valorizando a contribuição de todas as ciências sociais (diferentemente do historicismo, que propunha o aprofundamento dos estudos históricos como uma ciência autônoma), e a consideração de uma história-problema (diferentemente do historicismo, cujo foco consistia na narrativa de eventos políticos).
A revisão dos conceitos de fonte e sujeito histórico e o combate ao estudo da cultura, considerando como objeto de estudo da história apenas relações de poder embasadas na luta de classes.
10/10 - Sobre a teoria da filosofia da história de Hegel, é possível afirmar que
I. Hegel foi influenciado por Marx e Engels.
II. A compreensão do conceito de Estado é fundamental, pois representa a síntese histórica do desenvolvimento humano.
III. Hegel compreende que a consciência se estabelece no mundo material e só então atua no mundo das ideias.
IV. Para o filósofo, o espírito humano é universal e livre, mas a liberdade só pode ser alcançada caso o indivíduo não se encontre dentro de um Estado.
V. A compreensão do pensamento de Hegel ocorre pela análise dialética dos conceitos de natureza, ideia e espírito.
Assinale a alternativa que contém os itens corretos:
II e IV.
III e IV.
IV e V.
I e IV.
II e V.

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