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DIREITO DO TRABALHO II - CASO CONCRETO X

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Caso Concreto 10 - DIREITO DO TRABALHO II
Manuela foi contratada pela empresa TDB Informática Ltda., em 13/10/2011 na função de analista de sistemas e foi dispensada sem justa causa em 15/06/2013, com aviso prévio indenizado. Ajuizou ação trabalhista em 10/07/2015 postulando o pagamento de horas extras de todo período trabalhado e seus reflexos sobre o repouso semanal remunerado, férias integrais e proporcionais + 1/3, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS + 40% e aviso prévio. No entanto, no dia da audiência realizada em 19/11/2015, Manuela não compareceu e a ação trabalhista foi arquivada, com a extinção do processo sem resolução do mérito. Ajuizou nova ação trabalhista em 17.06.2016 postulando além as horas extras o adicional noturno de todo período trabalhado e os respectivos reflexos nas verbas contratuais e rescisórias. Em sua contestação, a empresa TDB Informática arguiu a prescrição total, requerendo a extinção do processo com resolução do mérito. Considerando essa situação hipotética, esclareça, de forma fundamentada, se há prescrição total no presente caso.
RESPOSTA = Não houve prescrição total do prazo, pois a duração do aviso prévio se estende por 30 dias até 15/07/2013. Somado aos 2 anos que é a data limite para extinção do direito chegamos a 15/07/2015.
O arquivamento por revelia da autora não produz resolução do mérito, o que permite novo ajuizamento da mesma ação com novo prazo a partir do referido arquivamento. Só resta direito sobre os últimos 4 anos contados do ajuizamento da segunda ação.
QUESTÃO OBJETIVA: 1- (Ano: 2016 - Banca - FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO) Prova de Juiz do Trabalho Substituto). O cirurgião-dentista A admitiu em seu consultório a atendente X, em 20/10/2002, anotando regularmente sua CTPS. O contrato de trabalho desenvolveu-se normalmente até 2004, quando, após sucessivas investidas do empregador, a atendente aceitou dar início a um relacionamento amoroso entre eles, o qual culminou com o divórcio do empregador em 2005 e a celebração de uma escritura pública de união estável entre ele e a atendente, não obstante continuassem a executar normalmente o contrato de trabalho. Rompendo a união estável, também por escritura pública, em 10/03/2008, a relação de emprego ainda assim prosseguiu, sem qualquer alteração, até 15/02/2010, quando o empregador dispensou imotivadamente a trabalhadora. Promovendo a trabalhadora reclamação trabalhista em face do cirurgião-dentista, em 20/01/2012, pretendia receber horas extras, por todo o período, e diferenças salariais desde 2005, considerando que desde então até 2009 o empregador não lhe havia concedido qualquer reajuste salarial. Tudo considerado, conclusos os autos, o juiz decidiu acertadamente que, no caso: 
b) estariam prescritos todos os títulos anteriores a 20/01/2007, caso arguida a prescrição a qualquer tempo no processo.

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