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RECUPERAÇÃO- PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM E FRACASSO ESCOLAR

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PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM E FRACASSO ESCOLAR. 
.
Trabalhar com alunos que apresentam problemas que os levam ao fracasso escolar, tendo como foco maior as dificuldades de aprendizagem.
Ao avaliar esses alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, uns mais outros menos sempre haverá aqueles que necessitam da intervenção psicológica ou psicopedagógica, ou até mesmo, aqueles que o problema pode ser resolvido dentro do contexto escolar, por meio de programas individualizados de ensino e práticas pedagógicas diferenciadas. Dessa forma a avaliação torna-se um elemento muito importante para traçarmos o caminho a seguir. Avaliar não para classificar, nem rotular, mas para promover alternativas. 
Existe uma grande confusão entre o que é problema e o que é distúrbio e, em meio aos dois, afinal, o que é normal. No recém-nascido e até os seis meses de vida, o normal é que ele tenha domínio sobre os reflexos, chore ao sentir algum desconforto, reaja aos estímulos, como som, luz, consiga sugar durante a amamentação, tenha boa digestão, bom funcionamento intestinal e durma de forma tranquila. Essas são as principais características do bebê considerado normal.
	Aos 24 meses o normal é maior estabilidade fisiológica, paciência e controle da atividade motora. O problema é irritação, choro em excesso, dificuldade na alimentação. Distúrbio e apatia, convulsões batendo cabeça em algum objeto. Nessa idade o ideal é levar a criança a um psicopedagogo para alguns testes de aprendizagem que ocorre basicamente em três estágios que são: subAprendizagem: entrou em contato com o assunto mais não prestou atenção.
Aprendizagem simples: entrou em contato com o assunto, prestou atenção, mais não memorizou.
SuperAprendizagem ou aprendizagem ideal: entrou em contato com o assunto prestou atenção e memorizou. 
O nosso cérebro tem um importante papel na nossa vida, pois nos ajuda a memorizar e aprender o que é necessário para termos bom rendimento na escola. Todavia a condição de DA ( Dificuldade de Aprendizagem) é amplamente reconhecida como um problema que tende a provocar sérias dificuldades de adaptação à escola, e frequentemente projeta-se ao longo da vida adulta. As D.A podem criar obstáculos e impedimentos inexplicáveis para aprender a falar, a ouvir, a ler, a escrever, a raciocinar, a resolver problemas matemáticos, etc., e podem prolongar-se ao longo da vida.
O papel do cérebro na aprendizagem independentemente de qualquer processo deve ser diferente para cada criança ou jovem ou também jovem com D.A, dado o seu perfil de característica ser único e individual como falamos atrás, a aprendizagem envolve sempre uma interação entre o sujeito e a tarefa, ou seja, quando alguém aprende qualquer coisa, como ler ou escrever, está sempre em jogo um processo de informação entre o sujeito aprendente (o aluno) e a tarefa.
A aprendizagem compreende quatro componentes cognitivos essenciais:
1. input (auditivo, visual, táctilo-quinestésico, etc.);
2. Cognição (atenção, memória, integração, processamento simultâneo e
sequencial,etc);
3. Output (falar, discutir, desenhar, ler, escrever, contar,
problemas,etc.);
4. Retroalimentação (repetir, organizar, controlar, regular, realizar, etc.).
Os distúrbios da aprendizagem são classificados por grupos.
 Grupo 1: Distúrbios da Concentração e atenção. 
 Suas características são: Retrata os comportamentos das crianças com e sem hiperatividade e impulsividade. Os tipos de distúrbios a que essas características pertencem são : TDAH – transtorno do déficit de atenção com hiperatividade: Causado provavelmente por alterações no desenvolvimento neuroemocional.
Acredita-se que possa ser genético/ hereditário e/ou seja por alterações nos
neurotransmissores, afetando a atenção e a coordenação motora.
 DDA – desordem de déficit de atenção. Pode ser causada por
anoxia perinatal e por outros fatores que acabam provocando uma grande descarga elétrica no cérebro.
 Limitrofia - Anomalia do sistema nervoso causada por anoxia perinatal, Caracteriza-se por dificuldades de concentração, falta de equilíbrio e/ou
coordenação motora.
 TOC – Transtorno Obsessivo Compulsivo / ST – Síndrome de Tourette. O transtorno que faz o emocional sobrepor-se à razão, o paciente totalmente consciente do ridículo de suas atitudes, parece não ter forças para controlar seus impulsos.
Grupo 2 : Problemas receptivos e de processamento da informação. Suas características são: Retrata os comportamentos das crianças com e sem hiperatividade e impulsividade. Os tipos de distúrbios a que essas características pertencem são: Disgrafia / disortografias: O indivíduo fala, lê, mas não consegue transmitir informações visuais ao sistema motor. Disfasia / afasia: manifesta-se por dificuldades em expressar-se e em armazenar informações. Dislalia: Má pronúncia das palavras, omitindo ou acrescentando fonemas, trocando um
fonema por outro.
Grupo 3: Dificuldades de leitura. Suas características são: Manifestada pela aquisição das competências básicas relacionadas a fase de decodificação, como sendo a compreensão e interpretação de textos, as dificuldades de escrita e
presença de erros ortográficos em geral.
Os tipos de distúrbios a que essas características pertencem são: Dislexia. Dentro da dislexia central encontram-se subdivisões que são:
Dislexia de Superfície – Caracteriza-se basicamente pela falha de leitura.
Dislexia Fonológica – Caracteriza-se pela incapacidade para leitura de "não
palavras" e habilidade para leitura de palavras reais.
Dislexia Profunda – Assemelha-se à dislexia fonológica, com igual bloqueio
para leitura.
Dislexia Atencional – O indivíduo lê palavras isoladas, mas encontra
dificuldade ou barreiras para ler várias palavras simultaneamente.
Dislexia por Negligência – É atribuída à lesão na região da artéria cerebral
média do hemisfério direito (lobos frontal, parietal e temporal).
Dislexia Literal ou Pura – O indivíduo consegue ler letras individuais, mas
apresenta dificuldade em ler palavras (subentendido).
Dentro da Psicopedagogia, os três tipos básicos de dislexia são:
Dislexia Congênita ou Inata – É a dislexia que nasce com o indivíduo.
Dislexia Adquirida – É a dislexia que vem por meio de um acidente qualquer.
Dislexia Ocasional – É a dislexia causada por fatores externos e que
aparece ocasionalmente
Grupo 4: Dificuldades de matemática ou raciocínio. Suas características são: Suas características são: Manifestada pela aquisição das competências básicas relacionadas a fase de decodificação, como sendo a
compreensão e interpretação de textos, as dificuldades de escrita e
presença de erros ortográficos em geral.
Os tipos de distúrbios a que essas características pertencem são: Discalculia; Acalculia. Distúrbios que podem ser causados por anoxia perinatal
ou por outros acidentes, que acabam afetando o funcionamento normal do cérebro.
Ao estudar a apostila percebe-se que medicina há tempos aliou-se à Psicologia, criando-se uma área que podemos considerar a mais perfeita na avaliação e no tratamento dos distúrbios cerebrais, pois as mesmas analisam o comportamento humano e o funcionamento cerebral, buscando o equilíbrio entre os dois e fundamentando-se em uma base multidisciplinar.
Percebe-se também a importância da psicopedagogia, pois ela trata De diversos distúrbios de aprendizagem, memorização, problemas na alfabetização e outros distúrbios nesta linha.

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