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Formulário para Atividade Online – AO01 
Nome da Disciplina: Métodos e Processos de Alfabetização e Letramento
Natureza: Obrigatória
Cursista: Andréa Lúcia Vasconcellos de Aguiar
Polo: Novo Gama
Tutor: Silvanea
Turma: A
Atividade: Fichamento-resumo
Assunto:
O processo de ensino e aprendizagem da língua escrita em um viés histórico dos métodos e 
processos de alfabetização e letramento no Brasil
Referência bibliográfica: 
BORDIGNON, Lorita Helena Campanholo.; PAIM, Marilane Maria Wolff. Alfabetização no
Brasil: um pouco de história. Revista Educação em Debate, Fortaleza, ano 39, nº 74 -
jul./dez. 2017. Disponível em:
http://www.periodicosfaced.ufc.br/index.php/educacaoemdebate/article/view/ 372/230
Acesso em: 23/03/2020. 
Resumo/descrição dos pontos principais do texto: 
“ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: UM POUCO DE HISTÓRIA”
a) Primeria fase - A metodização do ensino da leitura, perdurando de 1876 a 1890:
Nesse período havia predominância de métodos de marcha ré sintética -da parte para o todo
 Métodos: soletração/alfabético, fônico e silabação 
O ensino da leitura ocorria com a apresentação das letras e seus nomes (método da 
soletração/alfabético), ou de seus sons (método fônico), ou das famílias silábicas (método da 
silabação), em certa ordem crescente de dificuldade. 
Depois , ensinava-se a reunir as letras ou os sons em sílabas/ famílias silábicas, a seguir 
ensinava-se a ler palavras formadas com essas letras e/ou sons e/ou sílabas e, por fim, 
ensinavam-se frases isoladas ou agrupadas. 
Quanto à escrita, esta se restringia à caligrafia e ortografia, por meio de cópia, ditados e formação
de frases, enfatizando-se a grafia correta das letras
Prevalece aqui a ideia do simples para o complexo, sem contextualizar o texto.
b) Segunda fase - A institucionalização do método analítico – 1890 a 1920:
Nesse período foi decretado a universalização do acesso à escola, no Brasil e
ocorreu a institucionalização do método analítico, que gerou grande disputa entre
métodos de leitura e escrita. A partir deste momento é perceptível a utilização do termo
“alfabetização” para se referir aos anos iniciais de aprendizagem da leitura e da escrita.
Como método , vigorou o uso das cartilhas. 
Embora “[...] as primeiras cartilhas [datem] do século XIX, mais precisamente no
ano de 1834”, sua utilização foi muito forte durante o século XX, sendo
considerada “[...] como uma primeira experiência na área da alfabetização, o que
permitiu que a sociedade atual experimentasse novos métodos” nesse sentido
(FARIAS, 2008, p. 3.829). Logo, a cartilha passou a ser utilizada por muitos
professores como suporte para o planejamento das aulas de alfabetização
(BORDIGNON, PAIM p.55, 2017).
E em 1890 o uso da cartilha foi institucionalizado no estado de São Paulo e 
depois para o Brasil todo. 
c) Terceira fase - Alfabetização sob medida, delimitada entre 1920 e 1970:
Nesse período já havia mais e diferentes concepções pedagógica e de métodos. 
Seu uso era mais versátil, flexível: “ Neste período, os métodos de alfabetização utilizados
foram mistos e ecléticos, passando a ser relativizados e secundarizados”(BORDIGNON, 
PAIM p.55, 2017). 
Nesta época, propagaram-se os estudos da psicologia aplicada a educação e 
destaca-se a obra do educador Lourenço Filho , que dentre outros aspectos relatava o 
percurso da nova escola na europa, um dos primeiros dados produzidos sobre o tema no 
Brasil.
O autor também desenvolveu o teste ABC, uma prova psicológica que visava 
identificar o grau de maturidade da criança e assim definir as turmas e diminuir os índices 
de repetência durante a alfabetização. No período de 1920 a 1970 o método de 
alfabetização era subordinado ao nível de aptidão da criança, de acordo com o teste ABC
alunos eram agrupados de maneira variada, de acordo com suas aptidões.
“Classe forte para os inteligentes, classes fracas para os que [tivessem] mais
dificuldade [...]” em seguir o desenvolvimento da turma. (BORDIGNON, PAIM p.56,
2017). 
A divisão da turma por classes, obviamente, não gerou bons resultados.
d) Quarta fase - Desmetodização do ensino, a partir de 1980:
Perante o fracasso escolar o Brasil passou a adotar o sistema de ciclo para
alfabetização e “o fracasso da escola no processo de alfabetização de seus educandos
passou a ser questionado”.Nesse período o método construtivista , de Emília Ferreiro
passa a ser conhecido e instituído no Brasil.Data dessa época as primeiras discussões
sobre os novos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). E também a discussão de um
novo conceito, no campo da educação, sobre letramento e alfabetização, que passam a
ser considerados : conceitos diferentes, mas indissociáveis no processo de ensino
aprendizagem.
A reflexão acerca do conceito de letramento emergiu da perspectiva de que
não basta estar alfabetizado, saber ler e escrever para inserir-se em um mundo
letrado. Faz-se necessário que os sujeitos adquiram habilidades, competências e
conhecimentos suficientes, a fim de que possam fazer uso desses conhecimentos
da leitura e da escrita em suas práticas cotidianas no exercício da cidadania
(MORTATTI, 2011; SOARES, 2004). Logo, passa-se a refletir se as concepções e
métodos utilizados atendem a estas expectativas (BORDIGNON, PAIM p.57,
2017).

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