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Caso Clínico 1
C.B.C, 39 anos, bancária, praticante de Crossfit há seis meses. História obstétrica: G2PV1PC1A0, apresentando queixas de perda de urina em pequena quantidade durante esforços (tosse, espirro, atividades físicas). Durante investigação dos seus hábitos urinários e intestinais, foi observada frequência urinária aumentada (média de 9 vezes/dia e 2 vezes/noite), constipação intestinal e impactação fecal (frequência menor que 3 vezes/semana e “fezes com consistência firme, em formato de linguiça, untuosas e irregulares, formadas por bolinhas duras”, segundo a escala de Bristol, com sensação de esvaziamento intestinal incompleto. Relata sensação de flacidez vaginal durante a relação sexual e nega uso de medicamentos e doenças associadas. Ingere quantidade considerável de líquidos por dia (média de 2L) e não utiliza absorventes em sua rotina
-Incontinência urinária de esforço: Exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico associado ao biofeedback eletromiográfico(intracavitária) para diminuir o número de micções e inibir contrações involuntárias do detrusor; como é uma perda de pequena quantidade pode ser utilizado os cones vaginais, para a diminuição na intensidade da perda de urina e melhora da capacidade funcional do assoalho pélvico; exercícios perineais ou de kegel; Massagem abdominal. 
Caso Clínico 2
J.M.C, 35 anos de idade, G3PN3A0, relata em sua HDA uma vontade forte e repentina de urinar e com eventuais vazamentos de urina antes de conseguir chegar ao banheiro. A mesma também se queixa de aumento da frequência urinária e noctúria (3 a 4 micções por noite). Nega uso de medicamentos. A análise do diário miccional evidenciou micções com intervalos inferiores a 1 hora, com algumas perdas urinárias ao longo do dia, sem associação com esforço físico. Na avaliação fisioterapêutica, a paciente apresentou grau 4 de contração dos músculos do assoalho pélvico (PERFECT), reflexos perineais presentes, ausência de prolapsos genitais. A paciente relatou também insegurança de sair de casa por medo de perder urina, além de sentir-se envergonhada de os outros sentirem o cheiro de urina nela.
-Incontinência urinária de urgência com síndrome da bexiga hiperativa: Terapia comportamental: é um conjunto de técnicas cujo objetivo é promover mudanças nos hábitos da paciente que influenciam os sintomas urinários, com recursos recursos como treinamento vesical, esvaziamento programado, diário miccional, orientações alimentares e ingestão de líquidos; Eletroestimulação vaginal: eletroestimulação vaginal através da utilização de eletrodos vaginais, com uma frequência de corrente baixa; Exercícios de Kegel para combater a perda involuntária de urina; Cinesioterapia dos músculos do assoalho pélvico com treinamento da musculatura do assoalho pélvico através de cinesioterapia baseado na capacidade de contração dos músculos de forma a inibir, através de mecanismo reflexo, a contração do detrusor.

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