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Farmacologia I - Farmacocinética, farmacodinâmica e vias de administração

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Giovanna Rêgo 2020/2 
Farmacologia 
Farmacocinética, farmacodinâmica e vias de administração 
Resumo por Giovanna Rêgo baseado em anotações feitas em 
aula e no livro “Farmacologia” de Penildon Silva 
 
-> Farmacocinética 
A farmacocinética basicamente descreve a 
movimentação do fármaco através do organismo, 
o seu caminho pelo corpo desde a sua 
administração até a sua excreção. Evitando assim 
interações medicamentosas e proporcionando um 
melhor tratamento para cada paciente. 
Ela foca nos processos de administração, 
absorção, distribuição, metabolismo e excreção das 
drogas. 
Também envolvem alguns parâmetros 
farmacocinéticos como clearance, meia-vida, 
volume aparente de distribuição, biodisponibilidade, 
etc. 
Na farmacocinética relacionam-se a dose, a forma 
farmacêutica, a frequência posológica e a via de 
administração. 
 
-> Farmacodinâmica 
Já a farmacodinâmica, diferente da 
farmacocinética, descreve os alvos das drogas, 
seus mecanismos de ação no corpo e seus efeitos 
terapêuticos e tóxicos. Resumidamente é o que se 
estuda na farmacologia. 
Na farmacodinâmica relacionam-se a 
concentração da droga nos locais de ação com 
os efeitos produzidos. 
 
 
-> Formas farmacêuticas 
É o formato em que o medicamento é 
apresentado. Elas podem ser: 
- Suspensão; 
- Cápsula; 
- Comprimido; 
- Injeção; etc. 
 
-> Vias de administração 
As vias de administração se referem ao local no 
qual o medicamento é administrado. A escolha da 
via de administração depende de vários fatores 
como: 
- Efeito local ou sistêmico da droga; 
- Propriedades da droga e da forma farmacêutica 
administrada; 
- Idade do paciente; 
- Conveniência; 
- Tempo necessário para início do tratamento; 
- Duração do tratamento; 
- Obediência do paciente ao regime terapêutico. 
Já as principais vias de administração dos 
medicamentos são: 
- Oral; 
- Sublingual ou bucal; 
- Parenteral (intravenosa, intra-arterial, 
intramuscular, intra-articular, intraóssea, 
intracardíaca, intradérmica, intraperitoneal, 
Giovanna Rêgo 2020/2 
subcutânea, peridural ou epidural ou extradural, 
intracecal ou subaracnóidea); 
- Tópica; 
- Transdérmica; 
- Intraocular; 
- Intrarespiratória; 
- Retal; 
- Intravaginal; 
- Intrauterina; 
- Uretral e peniana; 
- Novos sistemas de administração de drogas 
(bioadesivos, pró-drogas, transportadores 
macromoleculares de drogas, transportadores 
celulares de drogas, sostemas de administração de 
drogas em micropartículas e nanopartículas, 
dispositivos para liberação controlada de drogas, 
proteínas e peptídeos, anticorpos monoclonais e 
administração de genes). 
Observações sobre algumas vias de administração: 
1. Na via sublingual é exigida uma forma 
farmacêutica específica, pois a droga 
passa pelos canalículos sublinguais e é 
jogada diretamente para a veia cava. 
2. Para ser uma via tópica, a pele deve estar 
íntegra, no caso é usada para alergias, 
peles secas, sem cortes e sem feridas. 
Quando é administrado um medicamento 
diretamente na pele, porém em uma 
ferida/lesão chama-se de via extra ou 
anômala. 
3. Na via retal não é possível dimensionar a 
absorção do fármaco, pois a área é muito 
influenciada pelo bolo fecal. A forma 
farmacêutica utilizada neste caso é o 
supositório e por conta de não ser 
mensurável a absorção, não pode fazer 
supositórios de antibióticos. 
 
-//-

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