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UNIVERSIDADE DE INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA. INSTITUTO DE ENGENHARIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL BACHAREL EM ENGENHARIA DE ENERGIAS GARCIA BALANGANA NEVES JOÃO NOGUEIRA CLEMENTE LOURENÇO PASSOS JOÃO RELATÓRIO: PREPARO E PADRONIZAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO BÁSICA REDENÇÃO – CE 2019 SUMÁRIO 1. Objetivo ----------------------------------------------------------------------------------------------- 3 2. Materiais Utilizados e Soluções----------------------------------------------------------------- 4 2.1. Materiais -------------------------------------------------------------------------------------------- 4 2.2. Soluções ------------------------------------------------------------------------------------------- 4 3. Introdução--------------------------------------------------------------------------------------------- 5 3.1 Processos de Titulação-------------------------------------------------------------------------- 5 4. Metodologia--------------------------------------------------------------------------------------------6 4.1. Padronização De Uma Solução De NAOH 0,1MOL/L ------------------------------6 5. Resultado e Discussão ---------------------------------------------------------------------------- 6 6. Conclusão -------------------------------------------------------------------------------------------- 7 7. Referências Bibliográficas ------------------------------------------------------------------------ 8 1. OBJETIVO · Preparar e padronizar uma solução de Hidróxido de Sódio (NaOH) 0,1 mol/L utilizando um padrão primário. 2. MÁTERIAS UTILIZADOS E SOLUÇÕES 2.1. MÁTERIAS · Bureta · Balança analítica · Erlenmeyer 2.2. SOLUÇÕES · Hidróxido de Sódio (NaOH) · Biftalato de Potássio (KHC8H4O4 ou C8H5KO4) 3. INTRODUÇÃO O procedimento que permite determinar uma taxa exata de uma solução e que geralmente é utilizada em análises volumétricas quantitativas é chamado de padronização das soluções. A titulação volumétrica é quando numa titulação o volume da solução é monitorada. Normalmente este procedimento é chamado de volumetria, que consiste em determinar o valor especifico de uma substância, esta substância pode estar no meio ácido ou no meio básico. Geralmente se a substância de concentração já é desconhecida (neste caso se for uma base) é usado o ácido de concentração conhecida para determinar esta concentração e vice-versa. Chama-se analítico quando se deseja determinar a concentração da substância ao passo que concentração definida é chamada de titulante e quando a solução já tem a concentração determinada o nome recebido é titulado. 3.1 Processo de Titulação O processo de titulação é feito da seguinte maneira: Pega-se em uma bureta, e nesta mesma bureta é colocada uma base ou um ácido (esta solução deve ter a concentração conhecida) junto de um suporte e sob ela um erlenmeyer (caso não tenha um erlenmeyer pode-se utilizar um béquer, mas é sempre recomendável que se utilize um erlenmeyer) contendo a solução de ácido de concentração desconhecida com algumas gotas de fenolftaleína (este indicador, irá auxiliar para a identificação do ponto de viragem ou neutralização da solução). Abrindo a torneira da bureta (de modo que fique um gotejamento) vai se agitando o erlenmeyer até que o ácido mude a sua coloração para avermelhada, indicando a neutralização, após isso deve-se anotar o valor gasto de base e através da formula calcula-se o valor da concentração do ácido. 4. METODOLOGIA 4.1. PADRONIZAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO DE NAOH 0,1MOL/L · Preencheu-se uma bureta, previamente lavada, com uma solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L. · Pesou-se em um papel 0,2g de Biftalato de potássio e transferiu-se para o erlenmeyer. Foi adicionado 10 ml de água e duas (2) gotas de fenolftaleína. Prepararam-se dois erlenmeyers para duplicação. · Foi iniciada a titulação. Deixando escoar lentamente o volume de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L no erlenmeyer com o biftalato de potássio, até ocorrer uma mudança de coloração na solução (solução cor rósea). · Repetiu-se novamente o experimento para verificar se havia boa precisão entre as medidas. · A solução foi descartada da bureta. 5. RESULTDO E DISCUSÕES. 1. Usou-se a solução de NaOH para se fazer a lavagem de uma bureta, ao ser lavada tomou-se cuidado para retirar as bolhas deixando as paredes da bureta secas. De seguida a mesma solução foi utilizada para se fazer o preenchimento da bureta, foi totalmente zerado o volume. 2. Ao invés de se usar o béquer, usou-se um papel para pesar 0,2g de biftalato de potássio previamente seco na estufa e depois de se pesar o mesmo foi transferido para um erlenmeyer. O motivo de se usar papel para pesar 0,2g de biftalato de potássio ao invés do béquer foi por que com o papel ficava mais fácil transferir o biftalato no erlenmeyer evitado assim que caísse. Para este procedimento, foi preparado dois (2) erlenmeyer. 3. De seguida, deu-se o inicio da titulação. Estando já a bureta toda preenchida com o NaOH, foi aberta lentamente a torneira deixando escoar lentamente o volume de NaOH 0,1 mol/L no erlenmeyer que contia o biftalato de potássio, cada vez que cada gota do NaOH caia, observava-se se ocorria uma mudança de coloração na solução, depois de um certo tempo, observou-se uma mudança de coloração na solução ficando com uma cor rósea. O volume gasto foi preenchido na tabela 1. 4. Para ter a certeza se o volume gasto era mesmo o pretendido, repetiu-se novamente os dois últimos passos (2 e 3). Novamente depois de certo tempo, foi observada uma nova coloração na solução. Esse valor gasto diferente do primeiro valor, foi adicionado na Tabela 1. A tabela a seguir, vai mostrar os valores dos volumes gastos ao realizar os dois experimentos e mostrar de acordo com o volume gasto, as suas mudanças de coloração. Experimento Volume Gasto Mudança de coloração 1 11 Coloração rósea intensa 2 9,9 Coloração rósea normal TABELA 1: Contendo o volume gasto utilizando dois erlenmeyes e as mudanças de cor obtidas. De acordo com a tabela 1, verificou-se que no primeiro experimento o volume obtido foi 11L e obteve-se uma coloração rósea muito intensa, como está coloração estava muito intensa e uma vez que não era o pretendido, decidiu-se então repetir novamente o experimento para ver se com um volume pouco menos que 11L a coloração seria o normal. Com o novo experimento o volume gasto foi de 9,9 L e obteve-se a coloração que se pretendia, uma coloração rósea normal. Como havia dois volumes, decidiu-se então descartar o primeiro volume e se utilizar o segundo volume que deu a coloração desejada. É de lembrar que solução só foi obtida com a agitação permanente do erlenmeyer até o ácido mudar a sua coloração para rosa indicando a neutralização. A seguir, fez-se a relação de concentração e volume da reação de hidróxido de sódio com biftalato de potássio para se calcular a concentração da solução e de seguida o calculo de fator de correção. Nº mol biftalato de potássio = nº mol NaOH (Tranferido p/erlenmeyer) (escoado na bureta) Para se calcular a concentração de NaOH recorreu-se a seguinte forma, fazendo uma relação entre concentração e volume: Massa (g) biftalato / MM (g/mol/ biftalato = C (NaOH) x V (NaOH) Onde: A massa (g) biftalato é a massa pesada do padrão primário que neste casso é 0,2 g. MM(g/mol) biftalato é 204,22 g/mol E o V(NaOH) é o contido na titulação (volume gasto) que nesse caso é 9,9. Resolvendo a operação tem-se: C (NaOH) = massa (g) biftalato / MM (biftalato) x V(NaOH) LOGO: C(NaOH) = 0,2g / 204,22 x 9,9 C(NaOH) = 9,9x10^-5. Calculando o fator de correção tem-se: Fc= C(NaOH) / 0,1 Fc= 9,9x10^-5 /0,1 Fc= 9,9x10^-4 6. CONCLUSÃO Com está prática aprendeu-se como se faz a padronização se uma solução e que para realização desta, deve-se ter uma solução conhecida e uma desconhecida. Foi preparada uma solução com concentração próxima a desejada e em seguida determinação da concentração de NaOH através da titulação da solução padrão primária : Padronizaçãoou também chamado de Aferição. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://www.infoescola.com/quimica/titulacao/ (acessado em 10 de Novembro de 2019). http://pt.scribd.com/doc/16600364/Titulacao (acessado em 10 de Novembro de 2019) CHANG, R.; GOLDSBY, K. A. Química. Porto Alegre: McGraw Hill Bookman, 2013. 11 ed. O que é uma solução? https://brasilescola.uol.com.br/quimica/diluicao-solucoes.htm (acessado em 18 Novembro de 2019). RUSSEL, J. .B. Química Geral, vol. 1. São Paulo: Pearson, 2012. 2 ed. MAIA, D. Prática de Química para Engenharias. Campinas: Editora Átomo. 2008. http://www.ufjf.br/nupis/files/2018/03/aula03-site1.pdf (acessado em 18 de Novembro de 2019) ( 8 )
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