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mas um tipo de adaptação, uma combinação de atitudes e atividades destinadas a sustentar o cultivador em sua luta pela sobrevivência individual e de toda a sua espécie, dentro de uma ordem social que o ameaça de extinção" (p.34). Para o camponês o mínimo calórico, o fundo de manutenção e o fundo cerimonial são indispensável para garantir a ordem social. As necessidades do camponês entrarão frequentemente em choque com as exigências das forças exteriores. Os camponeses serão obrigados a equilibrar suas próprias necessidades e as exigências de fora, estando sujeitos às tensões causadas pela luta para manter um equilíbrio (p. 28). No campesinato a propriedade é ao mesmo tempo unidade econômica como lar. A unidade camponesa é um organização produtiva e uma unidade de consumo. Estarão preocupado não só com a alimentação, mas também a outros serviços para seus membros, como o cuidado voltado a crianças e idosos. Assim a unidade exerce trabalho e tem despesas, em diferentes contextos, que não são ditadas, diretamente, pelo sistema econômico. O dilema camponês consiste em contrabalançar as exigência das forças exteriores com as necessidade de seus familiares. Tem duas estratégias: incrementar a produção ou reduzir o consumo. No primeiro caso é aumentar a produção, mas isso depende da capacidade em conseguir os elementos necessários para isso como terra, trabalho e capital e da situação do mercado (p.31). A produção já está toda comprometida com compromissos prioritários e é muito difícil conseguir sozinho aumentar a produtividade. É difícil o camponês pensar em suas posses sem considerar o grupo, pois tem um valor simbólico. Situações que o camponês segue o incremento da produção: 1º Quando a influência dos detentores do poder se torna ineficaz. 2º Quando o camponês escapa das responsabilidades, tem como objetivo assegurar os laços sociais tradicionais ao trazer o sentimento de união. Os dois casos acontecem, normalmente, na mesma época.