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Patologias do sistema reprodutor do macho - resumo

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Liana Ribeiro
Patologia� d� sistem� reprodutor d� mach�
Qualquer problema vinculado à exposição
do pênis e a cópula, o animal não reproduz;
Atesta qualidade!
1. Glândulas acessórias: próstata: mais
acometida, cães adultos e não castrados;
Prostatite: infecção bacteriana por E. coli;
Estímulo no desenvolvimento da próstata
pela dihidrotestosterona, suscetível à
infecções bacterianas;
Diagnóstico:
Palpação retal: aumento de volume,
assimetria, sensibilidade aumentada;
Imagem: prostatomegalia, limite irregular e
tecido mineralizado;
Citológico: neutrofilia;
Cultura: presença de bactérias a partir do
fluido prostático;
Sêmen: leucócitos e hemácias;
Hemograma: leucocitose neutrofílica,
podendo ocorrer desvio à esquerda;
Urinálise: hematúria, piúria e bacteriúria;
Bioquímico: aumento da fa, alt e creatinina;
Dificuldade de defecação pela sensibilidade
da próstata;
Tratamento:
Antibioticoterapia;
Orquiectomia: redução do tamanho da
próstata;
a. Hiperplasia prostática benigna:
Aumento de volume da próstata;
Cães com idade avançada e não castrados;
Aumento no número de células prostáticas
(hiperplasia) e o aumento no tamanho
celular (hipertrofia) pela estimulação
hormonal de andrógenos leva à hiperplasia
prostática;
Tenesmo, retenção urinária, hematúria e
sangramento uretral - compressão do
reto;
Etiologia da hiperplasia prostática
benigna está associada com a relação
androgênio-estrogênio, onde existe um
aumento no número de receptores para
andrógenos em nível celular e
consequentemente um aumento na
sensibilidade tecidual aos andrógenos
circulantes. Com o envelhecimento do
animal, há uma diminuição na produção de
andrógenos, porém, há um aumento na
produção de estrógenos, gerando o acúmulo
de dihidrotestosterona, levando ao
desenvolvimento da hiperplasia da próstata;
Diagnóstico:
Palpação retal: aumento da próstata,
contorno regular, móvel e indolor;
RX, US;
Biópsia;
b. Neoplasias:
Neoplasias prostáticas em cães são raras,
porém, podem ser observado de forma mais
frequente o adenocarcinoma em animais
idosos e menos frequentes o carcinoma de
células transicionais, carcinoma de células
escamosas, leiomiossarcoma e
fibrossarcoma;
Sinais clínicos: retenção urinária, tenesmo,
claudicação, fraqueza, dor abdominal,
edema de membros pélvicos e perda de
peso;
Tratamento: radioterapia e quimioterapia;
2. Vesícula Seminal: ausentes no cão e gato;
a. Vasculite seminal: infecção da vesícula -
vários agentes bacterianos;
Diagnóstico:
Presença de pus e células inflamatórias do
sêmen;
US ou palpação: aumento de volume e
sensibilidade - hiperecóica;
Liana Ribeiro
Tratamento:
Lavagem do lúmen glandular com uso de
ATB pela uretra;
3. Bolsa escrotal:
a. Dermatite: redução da qualidade
espermática;
Tratamento: depende da causa da
dermatite;
Parasitas, feridas, etc;
Inflamação = mudança na temperatura com
consequente redução da produção de
espermatozoides;
Onda espermática: 60 dias;
b. Hidrocele: presença de líquido anormal
entre túnica vaginal e parietal = dificuldade
no controle da temperatura;
Diagnóstico: palpação e US com aumento
de volume;
Tratamento: diuréticos e
anti-inflamatórios/castração;
c. Hérnia inguino-escrotal:
Deslocamento de uma alça intestinal para a
bolsa escrotal;
Congênita ou adquirida;
Sinais clínicos: dor aguda intensa e
aumento de volume;
Diagnóstico: palpação ou US;
Tratamento cirúrgico;
Falha na manutenção da temperatura,
diminuição da mobilidade, dor na região
com mudança no comportamento sexual;
Dilatação das veias = congestão;
4. Cordão espermático:
a. Torção testicular: torção do testículo em
vários níveis;
Sinais clínicos: dependem do nível da
torção - dor intensa, degeneração testicular e
edema;
Diagnóstico: palpação e US com distensão
dos vasos do cordão;
Tratamento: castração e correção cirúrgica
com orquidopexia;
b. Varicocele: dilatação das veias do plexo
pampiniforme;
Começa a dilatar outras regiões - veia dilata
e dificulta o retorno venoso;
Diagnóstico: palpação e US com estruturas
irregulares;
Tratamento: castração;
c. Foliculite: infecção do cordão espermático;
Bactérias no ejaculado e pus;
Pode causar peritonite;
Sensibilidade em uma das estruturas do
plexo;
Tratamento: cirúrgico com retirada da
região acometida, ATB, anti inflamatórios e
redução do edema;
5. Epidídimo:
a. Aplasia segmentar: ausência de região do
epidídimo;
Ocorrência de espermiostase;
Retirada do animal da reprodução;
b. Granulomas espermáticos e
espermatocele: dilatação cística do conduto
espermático com acúmulo de spz;
Ruptura do ducto e extravasamento de spz
para o interstício - granulomas;
Reação inflamatória = spz é corpo estranho;
Sinais clínicos: abcessos;
Histo: macrófagos, células gigantes
multinucleadas e células inflamatórias;
Castração;
c. Epididimite: infecção do epidídimo;
Leishmaniose em cães;
Ovinos e bovinos: brucella;
Bovinos: tuberculose;
Equinos: streptococcus zooepidemicus;
Tratamento: ATB, e em caso de brucella,
descarta;
Epidídimo perde característica fibroelástica;
Liana Ribeiro
6. Testículo:
a. Criptorquidismo: ausência de um ou
ambos os testículos na bolsa escrotal;
Causa: defeito na migração da cavidade
abdominal - gubernáculo subdesenvolvido;
Testículo pode se encontrar na cavidade
abdominal, inguinal ou subcutâneo;
Testículo ectópico apresenta degeneração,
redução de volume, consistência flácida e
coloração escura - aumenta probabilidade de
neoplasias;
Diagnóstico: palpação da bolsa escrotal,
US, laparotomia exploratória;
Orquiectomia;
Nunca usar animal para reprodução;
+ comum em equinos;
b. Hipoplasia testicular: diminuição do
tamanho e perda de função dos testículos -
subdesenvolvimento;
Diagnóstico: palpação testicular: redução de
tamanho e consistência firme;
Histo: redução do tamanho dos túbulos
seminíferos;
Baixa concentração ou ausência de
espermatozóides no sêmen;
Tratamento: orquiectomia;
Azoospermia: ausência de spz;
Oligospermia: pouco spz;
c. Degeneração testicular: deterioração das
estruturas testiculares, principalmente os
túbulos seminíferos;
Uni ou bilateral;
Permanente ou temporária;
Causas: aumento da temperatura testicular,
trauma e alterações circulatórias, autoimune,
agentes químicos (ivermectina (pode ter
efeito na qualidade espermática), dieta
(ruminantes com grande [ ] podem ter
redução na qualidade espermática), fatores
hormonais (tireoide, adrenal)
Diagnóstico: palpação da bolsa escrotal e
espermograma (células defeituosas na
formação);
Tratamento: tratar causa da degeneração;

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