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Laudo Pericial Trabalhista

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Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
_______________________________________________________________ 
_____________________________________________________________1 
E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUÍZ (A) FEDERAL DA 
VARA DO TRABALHO DE INDAIATUBA - SP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO: 0012066-40.2017.5.15.0077 
RECLAMANTE: WALLACE DANTAS 
 RECLAMADA: TOYOTA DO BRASIL LTDA 
 
 
 
 
 SÉRGIO PEDROSO MONTANO, Engenheiro Químico e de Segurança 
do Trabalho, inscrito no CREA/SP nº 5063757679, tendo sido designado por 
Vossa Excelência, para atuar como perito técnico nos autos do processo em 
epígrafe, vem respeitosamente apresentar Laudo Pericial, para que seja 
juntado a estes autos. 
 
 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
_______________________________________________________________ 
_____________________________________________________________2 
E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
 
 
 Oportunamente, requer o arbitramento dos honorários periciais, 
estimados em R$ 3.200,00 (Três mil e duzentos reais), corrigidos 
monetariamente até a data de efetivo pagamento, calculados em função do 
tempo despendido nas vistorias e diligências, estudos, pesquisas, elaboração 
do laudo pericial, conferência, conforme critérios contidos no Regulamento de 
Honorários do IBAPE/SP – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de 
Engenharia de São Paulo, segundo os preceitos do CONFEA – Conselho 
Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Foram depositados 
Honorários Prévios Periciais. 
 
 
 Este perito coloca-se a disposição de V.Exa. para quaisquer 
esclarecimentos que se fizerem necessários, agradecendo a honrosa 
missão que lhe foi confiada, esperando continuar a merecer a destacada 
atenção deste juízo. 
 
 
 Termos em que pede deferimento. 
 
 
Hortolândia, 20 de novembro de 2017. 
Assinado digitalmente 
Eng. Sérgio Pedroso Montano 
CREA/SP 5063757679 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
_______________________________________________________________ 
_____________________________________________________________3 
E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
 
Sumário 
 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 
 
2. PARTICIPANTES DA PERÍCIA TÉCNICA ............................................................. 5 
 
3. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS ................................................................... 5 
 
4. CARACTERÍSTICAS DO LOCAL DE TRABALHO .............................................. 5 
 
5. DESCRIÇÃO OCUPACIONAL ................................................................................. 9 
 
6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA ...................... 10 
 
7. ANÁLISE DE INSALUBRIDADE ............................................................................ 13 
 
8. RESUMO DAS CONCLUSÕES DE INSALUBRIDADE .................................... 20 
 
9. ANÁLISE DE PERICULOSIDADE ........................................................................ 21 
 
10. RESUMO DAS CONCLUSÕES DE PERICULOSIDADE ............................... 24 
 
11. QUESITOS .............................................................................................................. 25 
 
12. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 28 
 
13. ENCERRAMENTO ................................................................................................ 28 
 
 
 
 
 
 
 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
_______________________________________________________________ 
_____________________________________________________________4 
E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O Sr. WALLACE DANTAS ajuizou reclamação trabalhista contra a 
empresa TOYOTA DO BRASIL LTDA., alegando existir no desempenho de 
suas funções condições de condições de INSALUBRIDADE (NR 15 – Anexos 
nº 01 ao nº 14) e de PERICULOSIDADE (NR - 16, anexos nº 01, 02, 03, 04, (*) 
e Decreto nº 93.412 de 14 de outubro de 1986 do Ministério do Trabalho e 
Emprego), não percebendo os referidos adicionais prescritos na lei nº 6.514 de 
22 de dezembro de 1977 e Portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 do 
Ministério do Trabalho e Emprego. 
 
 Cumpre-nos, portanto, a missão de analisar as condições existentes no 
ambiente de trabalho do reclamante e verificar se tais situações poderiam se 
constituir em riscos potenciais à saúde do autor. O estudo e a análise destes 
riscos potenciais, diante de parâmetros considerados como toleráveis e das 
experiências relatadas, será o enfoque do presente laudo. 
 
 
Data da Perícia: 19/10/2017 
Hora da Perícia: 13h00min 
 
Endereço da Perícia: Avenida Rodovia Engenheiro Ermênio Oliveira 
Penteado, Km 48, Caldeira, Indaiatuba. 
 
Ramo de Atividade da reclamada: Indústria Automobilística. 
 
Quesitos Reclamante: NÃO APRESENTADOS. 
Quesitos Reclamada: APRESENTADOS. 
 
Honorário Prévio Pericial: DEPOSITADO PELA RECLAMADA. 
 
Apresentação Laudo às Partes: 20/11/2017. 
 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
_______________________________________________________________ 
_____________________________________________________________5 
E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
 
2. PARTICIPANTES DA PERÍCIA TÉCNICA 
 
Pelo Reclamante: 
✓ Reclamante: Presente. 
✓ Advogado: Breno Bertália. 
Pela Reclamada: 
✓ Assistente Técnico: Paulo Jeferson da Silva. 
✓ Líder Produção: Leandro Souza de Oliveira. 
✓ Engenheiro de Segurança: José Benedito Carminati. 
✓ Analista Jurídico: Ronaldo Adriano. 
✓ Advogada: George Muller Camatta. 
 
3. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS 
 
✓ PPRA representativo da época laboral. 
✓ Ficha de EPI, Auditoria de Utilização de EPI 
✓ FISPQ utilizados no setor. 
 
4. CARACTERÍSTICAS DO LOCAL DE TRABALHO 
 
O reclamante atuava como Pintor no setor Pintura em área denominada 
“Top Coat” em três postos de trabalho conhecidos como Inspeção, Reparo 
e “Wax” envolvendo pintura de automóvel em área fechada e climatizada. 
O autor atualmente desenvolve atribuição associada aos processos de 
qualidade do setor. O autor alegou afastamento médico temporário. As 
fotos abaixo ilustram os locais periciados. 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
_______________________________________________________________ 
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E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
 
Foto 01: Inspeção de automóvel. 
 
Foto 02: Reparo de automóvel. Pedra abrasiva com álcool isopropílico. 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
_______________________________________________________________ 
_____________________________________________________________7 
E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
 
Foto 03: Materiais utilizados pelo autor no processo de reparo. 
 
Foto 04: Pintura de caixa de roda com pistola pneumática e mistura de tinta automotiva 
a base de solventes. 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
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E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
 
Foto 04: índice de calor de 22,6 IBUTG no posto de inspeção e valores de ruído 
representativos dos locais de atuação entre 78 e 85 dB(A).Foto 05: Vasilhames com produtos inflamáveis utilizados no setor. 
 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
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E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
5. DESCRIÇÃO OCUPACIONAL 
 
5.1. CARGOS/FUNÇÕES DESEMPENHADOS (AS): 
• Período Laboral Completo: 12/07/2010 - Contrato Vigente. 
• Período Laboral Imprescrito: 27/07/2012 - Contrato Vigente. 
• Função/Cargo: Pintor. 
• Horário de Trabalho: 05h17min às 15h50min. 
 
5.2. INFORMAÇÕES DAS PARTES 
 
 O reclamante atuou como Pintor variando ao longo do dia em postos de 
trabalho de Inspeção, Reparo e “Wax”, efetuando até 8 pontos de 
inspeção na carroceria do automóvel, efetuando pequenos reparo 
habitual com pedra abrasiva com aplicação de álcool isopropílico e lixa 
trizact, aplicação de mistura de 2 componentes de tinta automotiva a 
base de solventes na caixa de roda via pistola pneumática, abastecida 
por tubulação, além de aplicação spray de um filete de cera com vareta 
na parte inferior interna das partes. 
 
 O reclamante teve afastamentos médicos e em maio de 2015 foi 
transferido ao setor de Qualidade atuando na coleta de fichas de reparos 
no setor de Pintura e efetuando apontamentos em planilha de 
computador situado em sala de café denominada “Oasis”, sendo 
novamente afastado por orientação médica. 
 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
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E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
6. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA 
 
 6.1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL CONFORME NR-06: 
 
 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, 
EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e 
funcionamento, nas seguintes circunstâncias: 
 a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa 
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais 
e do trabalho; 
 b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo 
implantadas; e, 
 c) para atender a situações de emergência. 
 
 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: 
 a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; 
 b) exigir seu uso; 
 c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional 
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; 
 d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e 
conservação; 
 e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 
 f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, 
 g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. 
 h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser 
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
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E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
 
 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI: 
 a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; 
 b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; 
 c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio 
para uso; e, 
 d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
 
6.2. ANÁLISE DA FICHA DE CONTROLE DE EPI 
 
A reclamada forneceu ficha de Controle de EPI da autora, conforme 
alínea “h” do item 6.6.1 da NR 6, devendo a regularidade de fornecimento e 
características técnicas de cada EPI serem comprovadas através da Ficha de 
Controle de EPI mediante anotação da data de entrega, quantidade de entrega 
de EPI, descritivo de EPI, assinatura da autora e certificado de aprovação C.A. 
ou dispor de outros meios para confirmação da certificação do EPI utilizado na 
época de trabalho. A Ficha de Controle de EPI permite observar que: 
 
Protetor Auricular Plug de Silicone CA 5745 – vida útil estimada de 3 meses 
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Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
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Creme Protetor CA 11280 
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Segundo o autor, o mesmo utilizava sapato de segurança, protetor 
auricular, luva de pano, óculos de segurança, respirador com filtro químico 
contra vapores orgânicos, de forma habitual, sendo que a aplicação de creme 
de proteção ocorria de forma esporádica. 
 
Não há confirmação de uso de luvas adequadas contra produto químico, 
concluindo pela exposição do autor aos produtos químicos nocivos. 
 
As partes alegaram que o autor manteve-se em afastamento médico de 
Outubro/2014 a Dezembro/2014 e de Fevereiro/2015 a Abril/2015. 
 
Portanto, diante de método e condições de trabalho evidenciou-se falta 
de comprovação de uso de proteção das mãos do autor atuando como Pintor, 
em parte do pacto laboral, ou seja, Julho/2012, Novembro e Dezembro/2012, 
Julho/2013, Novembro e Dezembro/2013, Abril/2014 a Setembro/2014 e 
Janeiro/2015, havendo inobservância das alíneas do item 6.6.1 da NR 6. 
 
 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
_______________________________________________________________ 
_____________________________________________________________13 
E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
7. ANÁLISE DE INSALUBRIDADE 
 
7.1. ANEXO Nº 01 DA NR-15 – RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE 
 O critério de avaliação segue o Quadro do Anexo 01 da NR-15 abaixo: 
NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA 
PERMISSÍVEL 
85 
86 
87 
88 
89 
90 
91 
92 
93 
94 
95 
96 
98 
100 
102 
104 
105 
106 
108 
110 
112 
114 
115 
8 horas 
7 horas 
6 horas 
5 horas 
4 horas e 30 minutos 
4 horas 
3 horas e 30 minutos 
3 horas 
2 horas e 40 minutos 
2 horas e 15 minutos 
2 horas 
1 hora e 45 minutos 
1 hora e 15 minutos 
1 hora 
45 minutos 
35 minutos 
30 minutos 
25 minutos 
20 minutos 
15 minutos 
10 minutos 
8 minutos 
7 minutos 
 
 Através da vistoria no local de trabalho, o reclamante estava submetido 
ao ruído dos equipamentos existentes no setor de Pintura revelando 
intensidade entre 78 e 85 dB(A) obtidos no dia da perícia e de 79,9 dB(A), 
conforme monitoramento ambiental apresentado pela reclamada através do 
PPRA ao longo do pacto laboral, descaracterizando-se o enquadramento 
legal da insalubridade conforme anexo nº 01, da NR-15 da Portaria nº 
3.214/78. 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
____________________________________________________________________________________________________________________________14 
E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
 
7.2. ANEXO Nº 02 DA NR-15 – RUÍDO DE IMPACTO 
 Através da vistoria no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de fonte de ruído de impacto excessiva, descaracterizando-se o 
enquadramento legal da insalubridade pelo Anexo nº 02 da NR-15 da Portaria 
nº 3.214/78. 
 
7.3. ANEXO Nº 03 DA NR-15 – EXPOSIÇÃO AO CALOR 
Através da vistoria no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de fonte de calor excessiva para atividade classificada como 
moderada conforme quadro 3 do referido anexo com estabelecimento de índice 
máximo de calor de 26,7IBUTG, considerando que o autor atuava em área 
climatizada e o índice de calor obtido no dia da perícia não superou 23 IBUTG, 
descaracterizando-se, assim, o enquadramento legal da insalubridade pelo 
Anexo nº 03 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78. 
 
7.4. ANEXO Nº 04 DA NR-15 – BAIXO ILUMINAMENTO 
 O nível de iluminamento era previsto no Anexo nº 04 da NR-15 da 
Portaria nº 3.214/78, porém foi revogado por meio da Portaria nº 3.751/90 do 
MTE, não mais se caracterizando como agente insalubre. 
 
7.5. ANEXO Nº 05 DA NR-15 – RADIAÇÕES IONIZANTES 
 Através das descrições das atividades do reclamante, constatou-se que 
não há existência de fontes ou máquinas emissoras de radiação ionizante ou 
substâncias radioativas no setor, descaracterizando-se o enquadramento legal 
da insalubridade pelo Anexo nº 05 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78. 
 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
_______________________________________________________________ 
_____________________________________________________________15 
E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
 
7.6. ANEXO Nº 06 DA NR-15 – TRABALHO SOB CONDIÇÕES 
HIPERBÁRICAS 
 Através da vistoria no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de trabalhos sob condições hiperbáricas, ou seja, sob condições de 
pressão maiores que a atmosférica, descaracterizando-se o enquadramento 
legal da insalubridade pelo Anexo nº 06 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78. 
 
7.7. ANEXO Nº 07 DA NR-15 – RADIAÇÕES NÂO IONIZANTES 
Através da vistoria no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de fontes ou máquinas emissoras de radiação não ionizante, 
descaracterizando-se o enquadramento legal da insalubridade pelo Anexo nº 
07 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78 
 
7.8. ANEXO Nº 08 DA NR-15 – VIBRAÇÕES 
 Através da perícia no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de fontes de vibrações excessivas e prolongada para o organismo 
do trabalhador, descaracterizando-se o enquadramento legal da insalubridade 
pelo Anexo nº 08 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78. 
 
7.9. ANEXO Nº 09 DA NR-15 – FRIO 
 Através da vistoria no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de fonte de frio artificial excessiva ou trabalho em câmaras 
frigoríficas, descaracterizando-se o enquadramento legal da insalubridade pelo 
Anexo nº 09 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78. 
 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
_______________________________________________________________ 
_____________________________________________________________16 
E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
 
7.10. ANEXO Nº 10 DA NR-15 – UMIDADE 
 Através da vistoria no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de umidade excessiva ou locais encharcados, nem vapor d'água 
excessivo, descaracterizando-se o enquadramento legal da insalubridade pelo 
Anexo nº 10 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78. 
 
7.11. ANEXO Nº 11 DA NR-15 – AGENTES QUÍMICOS - QUANTITATIVOS 
 
7.11.1 AVALIAÇÃO 
 
 Através da vistoria no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de concentrações excessivas de agentes químicos, conforme 
avaliações químicas demonstradas no PPRA ao longo do pacto laboral, ou 
seja, as concentrações dos produtos químicos em suspensão não ultrapassam 
 
Por outro lado, de acordo com as atividades do reclamante, o mesmo 
atuava no posto de trabalho reparo e pintura, onde a presença comprovada da 
substância álcool isopropílico e tolueno, as quais são facilmente 
absorvidas pela pele, conforme quadro do referido anexo, exigiria o uso 
contínuo de luvas adequadas e aplicação de creme protetivo. 
 
Quando identificado um agente químico com características de absorção 
também através da pele, não há limites seguros de exposição, tornando a 
avaliação qualitativa, conforme requer o item 2 do anexo 11 e Manual de 
Proteção Respiratória referência Técnica no Brasil. A legislação em seu 
item 2 do anexo 11, onde cita: “Todos os valores fixados no Quadro N 1 – 
Tabela de Limites de Tolerância – são válidos para absorção apenas por 
via respiratória.” 
Sérgio Pedroso Montano 
Engenheiro Químico / Engenheiro de Segurança do Trabalho / Perito Judicial 
_______________________________________________________________ 
_____________________________________________________________17 
E-mail: sergio@consegengenharia.com.br 
 
Não há limites mínimos quando a contaminação também ocorrer pela 
pele, uma vez que as substâncias com esse tipo de característica podem ser 
rapidamente metabolizadas pelo organismo, tal como tivessem sido inaladas. 
 
Quando o agente químico entra em contato com o tecido, diferentes 
eventos podem ocorrer, entre eles, o agente químico pode se difundir na 
epiderme, glândulas sebáceas, sudoríparas, folículos pilosos, e ingressar na 
corrente sanguínea para posterior ação sistêmica. Os efeitos resultam da 
atuação de agentes tóxicos sobre as células ou tecidos situados distantes do 
local de acesso, após sua absorção e distribuição pelo organismo. 
 
Dessa forma, mesmo identificadas em baixa concentração, as 
substâncias tolueno e álcool isopropílico, possuindo como características 
absorção também pela pele, são nocivas ao organismo do reclamante. 
 
 7.11.2 CONCLUSÃO PERICIAL 
 
 Através da perícia no local de trabalho, constatou-se que há 
presença de substâncias tóxicas capazes de causar danos ao organismo 
do autor, caracterizando-se o enquadramento legal da insalubridade, em 
grau médio, Julho/2012, Novembro e Dezembro/2012, Julho/2013, 
Novembro e Dezembro/2013, Abril/2014 a Setembro/2014 e Janeiro/2015, 
totalizando 13 meses, conforme item 5 do Anexo nº 11 da NR-15 da 
Portaria nº 3.214/78. 
 
7.12. ANEXO Nº 12 DA NR-15 – POEIRAS MINERAIS 
Através da vistoria no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de concentrações excessivas de poeiras minerais, 
descaracterizando-se o enquadramento legal da insalubridade pelo Anexo nº 
12 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78. 
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7.13. ANEXO Nº 13 DA NR-15 – AGENTES QUÍMICOS - QUALITATIVOS 
 
7.13.1 AVALIAÇÃO 
 
Através da vistoria no local de trabalho, constatou-se que há 
existência de operação de pintura envolvendo pistola pneumática com 
uso de tintas automotivas contendo solventes da família dos 
hidrocarbonetos aromáticos, tolueno, xileno. A névoa de tinta em contato 
com a pele do autor de forma prolongada é nociva à saúde do autor. 
Quanto a proteção das mãos, não tendo sido observado entrega e uso de 
creme de proteção ou luvas com material impermeável aprovado contra 
produtos químicos, não se pode concluir pela proteção adequada da pele. 
 
Sendo a avaliação qualitativa, independe a concentração ou 
duração da atividade, uma vez confirmado o contato habitual da pele do 
autor com esses agentes nocivos, sem a devida comprovação da entrega 
regular, validadee características técnicas de cremes e luvas de proteção, 
conforme mencionado no item 6.2 do presente laudo. 
 
Conforme a NR-15, anexo nº 13 (agentes químicos): 
 
 Hidrocarbonetos e outros compostos de Carbono: 
 Emprego de produtos contendo hidrocarbonetos aromáticos 
como solventes ou em limpeza de peças são considerados 
insalubres em grau máximo. HAP – Hidrocarbonetos Aromáticos 
Policíclicos (Carcinogênicos Cat. 2), cuja principal via de 
absorção é a pele. 
 
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7.13.2 CONCLUSÃO 
 
Tendo em vista que o reclamante manuseava habitualmente agente 
químico nocivo à saúde acima descrito, sem ter havido comprovação da 
entrega e fiscalização dos Equipamentos de Proteção Individual 
obrigatórios, configuram as atividades do reclamante como insalubres, 
em grau médio, Julho/2012, Novembro e Dezembro/2012, Julho/2013, 
Novembro e Dezembro/2013, Abril/2014 a Setembro/2014 e Janeiro/2015, 
totalizando 13 meses, com base no Anexo nº 13 da NR-15 da Portaria nº 
3.214/78. 
 
 
7.13-A. ANEXO Nº 13-A DA NR-15 – BENZENO 
 
 Através da perícia no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de concentrações excessivas ou contato com benzeno, 
descaracterizando-se o enquadramento legal da insalubridade pelo Anexo nº 
13-A da NR-15 da Portaria nº 3.214/78. 
 
7.14 ANEXO Nº 14 DA NR-15 – AGENTES BIOLÓGICOS 
 
 Através da perícia no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de exposição a agentes biológicos, descaracterizando-se o 
enquadramento legal da insalubridade pelo Anexo nº 14 da NR-15 da Portaria 
nº 3.214/78. 
 
 
 
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8. RESUMO DAS CONCLUSÕES DE INSALUBRIDADE 
 
NR-15 – “Atividades e Operações Insalubres”, da Portaria N.º 3.214/78 do MTE 
Enquadramento Conclusão Período 
NR-15 - ANEXO Nº 01 - Limites de Tolerância para Ruído 
Contínuo ou Intermitente 
Salubre --- 
NR-15 - ANEXO Nº 02 - Limites de Tolerância para Ruídos de 
Impacto 
Salubre --- 
NR-15 - ANEXO Nº 03 - Limites de Tolerância para Exposição ao 
Calor 
Salubre --- 
NR-15 - ANEXO Nº 04 – Iluminamento Revogado --- 
NR-15 - ANEXO Nº 05 - Limite de Tolerância para Radiações 
Ionizantes 
Salubre --- 
NR-15 - ANEXO Nº 06 - Trabalho sob condições Hiperbáricas Salubre --- 
NR-15 - ANEXO Nº 07 - Radiações não Ionizantes Salubre --- 
NR-15 - ANEXO Nº 08 – Vibrações Salubre --- 
NR-15 - ANEXO Nº 09 – Frio Salubre --- 
NR-15 - ANEXO Nº 10 – Umidade Salubre --- 
NR-15 - ANEXO Nº 11 - Agentes Químicos - 
Quantitativos 
Insalubre 
Médio 20% 
13 meses entre 
julho/2012 a abril/2015 
NR-15 - ANEXO Nº 12 - Limites de Tolerância para Poeiras 
Minerais 
Salubre --- 
NR-15 - ANEXO Nº 13 - Agentes Químicos - Qualitativos 
Insalubre 
Médio 20% 
13 meses entre 
julho/2012 a abril/2015 
NR-15 - ANEXO Nº 13 - Agentes Químicos - Qualitativos Salubre --- 
NR-15 - ANEXO Nº 14 - Agentes Biológicos Salubre --- 
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9. ANÁLISE DE PERICULOSIDADE 
 
 9.1. ANEXO Nº 01 DA NR-16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
PERIGOSAS COM EXPLOSIVOS 
 
 Através da perícia no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de atividade e/ou operações perigosas ou armazenamento de 
explosivos, descaracterizando-se o enquadramento legal da periculosidade 
pelo Anexo nº 01 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78. 
 
 9.2. ANEXO Nº 02 DA NR-16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS 
 
Conforme avaliação do local e análise das atividades do autor constatou-
se que a presença de material inflamável no local de trabalho para uso durante 
a pintura não expunha a vida do autor em risco em função das 
características e quantidades de materiais minimizando o risco de incêndio e 
explosão no ambiente de trabalho com presença de dois vasilhames pulmão de 
aproximadamente 20 litros de tintas e um vasilhame de aproximadamente 5 
litros de álcool isopropílico no setor. 
 
Além disso, restou evidenciado o armazenamento de estoque de 
material inflamável em área dedicada (armário corta-fogo) com sistema de 
bombeamento de tinta automotiva por tubulação utilizado pelo posto de pintura 
de caixa de roda evitando operações de enchimento e mistura de tintas no local 
de trabalho. 
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Ante o exposto, a caracterização da periculosidade, qualitativamente, 
por inspeção no local de trabalho, deve ser ponderada a possível 
materialização do acidente, através de técnicas de análise de risco e 
comprovada o enquadramento da estrutura legal que embasa a conceituação 
de atividades perigosas explicitadas no Anexo 2 da NR 16, a qual tem como 
fundamento, no que se refere a segurança do trabalhador, as diversas 
prescrições técnicas constantes da NR 20, Decreto n.º 96.044/1988 e 
Resolução ANTT n.º 420/2004. Portanto, considerando a área classificada 
como não perigosa, as atividades do reclamante não se inserem em 
nenhuma das hipóteses do anexo 2 da NR 16, descaracterizando o 
enquadramento de periculosidade, durante todo o período laboral. 
 
 9.3. ANEXO Nº 03 DA NR-16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
PERIGOSAS COM EXPOSIÇÃO A ROUBOS OU OUTRAS ESPÉCIES DE 
VIOLÊNCIA FÍSICA, NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA 
PESSOAL OU PATRIMONIAL 
 
 Através da perícia no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de atividade e operações perigosas com exposição a roubos ou 
outras espécies de violência física, descaracterizando-se o enquadramento 
legal da periculosidade constantes na Lei 12.740-2012 e na Regulamentação 
do Quadro nº 01 do Anexo nº 03 da NR-16 da Portaria Nº 1.885, de 2 
dezembro de 2013. 
 
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9.4. ANEXO Nº 04 DA NR-16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
PERIGOSAS COM ELETRICIDADE 
 
 Através da perícia no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de atividade e/ou operações perigosas ou exposição aos efeitos da 
eletricidade, descaracterizando-se o enquadramento legal da periculosidade 
pelo anexo nº 04 da NR-16 da Portaria nº 3.214/78, pela Lei nº 7.369/85 e pelo 
Decreto nº 93.412/86. 
 
9.5. ANEXO (*) DA NR-16 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES 
PERIGOSAS COM RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS 
RADIOATIVAS 
 
Através da perícia no local de trabalho, constatou-se que não há 
existência de atividade e/ou operações perigosas com radiações ionizantes ou 
às substâncias radioativas em área de risco, descaracterizando-se o 
enquadramento legal da periculosidade pelo Anexo (*) da NR-16 da Portaria nº 
3.214/78. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10. RESUMO DAS CONCLUSÕES DE PERICULOSIDADE 
 
NR-16 – “Atividades e Operações Perigosas”, da Portaria N.º 3.214/78 do Ministério do 
Trabalho e Emprego. 
Enquadramento Conclusão Período 
NR-16 - ANEXO Nº 01 – Atividades e Operações 
Perigosas com Explosivos 
Não 
Perigosa 
--- 
NR-16 - ANEXO Nº 02 – Atividades e Operações 
Perigosas com Inflamáveis 
Não 
Perigosa 
--- 
NR-16 - ANEXO Nº 03 – Atividades e Operações 
perigosas com exposição a roubos ou outras espécies 
de violência física nas atividades profissionais de 
segurança pessoal e patrimonial 
Não 
Perigosa 
--- 
NR-16 - ANEXO Nº 04 – Lei nº 7.369/85 e Decreto nº 
93.412/86 – Atividades e Operações Perigosas com 
Eletricidade 
Não 
Perigosa 
--- 
NR-16 - ANEXO (*) – Atividades e Operações 
Perigosas com Radiações Ionizantes ou Substâncias 
Radioativas 
Não 
Perigosa 
--- 
 
 
 
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11. QUESITOS 
 
Para responder os quesitos, de forma mais abrangente e menos 
repetitiva, fazemos referência ao número do item onde a resposta se 
encontra no corpo do Laudo Pericial. 
 
11.1. QUESITOS DO RECLAMANTE 
 Não encontrados/apresentados. 
 
11.2. QUESITOS DA RECLAMADA - INSALUBRIDADE 
 
1) Qual era a função efetivamente exercida pelo reclamante? 
Resposta: Favor reportar-se ao item 05. 
 
2) Exercendo a função referida no quesito anterior, quais eram as 
atividades desenvolvidas pelo reclamante? 
Resposta: Favor reportar-se ao item 05. 
 
3) Qual o local de trabalho do reclamante? 
Resposta: Favor reportar-se ao item 04. 
 
4) Descreva o Sr. Perito, as características do local. 
Resposta: Favor reportar-se ao item 04. 
 
5) No local de trabalho e na atividade diária, o reclamante ficava exposto a 
agentes insalubres? 
Resposta: Favor reportar-se ao item 07. 
 
6) Em caso positiva a resposta ao quesito anterior, quais os agentes 
encontrados, valores medidos, qual o tipo de amostragem, concentração 
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do agente no ar, tempo de exposição e se os valores encontrados 
representam riscos, considerando-se os Limites de Tolerância. 
Resposta: Favor reportar-se ao item 07. 
 
7) Informe o Sr. Perito se na reclamada existe o Diálogo Diário de 
Segurança (DDS), onde são abordados diversos temas relativos à saúde 
e segurança do trabalho. 
Resposta: Sim. 
 
8) Confirme o Sr. Perito que a substituição do protetor auricular, bem como 
do creme de proteção é realizada a cada 2 meses, ou quando 
necessário em menor prazo. 
Resposta: Não confirmado. Este perito adotou o intervalo de 3 
meses para cada entrega de creme de proteção comprovada. Favor 
reportar-se ao item 06. 
 
9) Considerando-se que a reclamada fornece e torna obrigatório o uso de 
EPI, esclareça o Sr. Perito se a utilização neutraliza uma eventual 
insalubridade. 
Resposta: Favor reportar-se ao item 06. 
 
10)Esclareça o Sr. Perito se estava o reclamante sujeito a qualquer tipo de 
insalubridade. Em caso positivo, em que grau se enquadraria e qual o 
fundamento técnico e legal? 
Resposta: Sim. Favor reportar-se ao item 7.11 e 7.13. 
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11.3. QUESITOS DA RECLAMADA - PERICULOSIDADE 
 
1) Considerando-se o que preconiza o Artigo 193 da Consolidação das Leis 
do Trabalho (CLT), o reclamante mantinha contato permanente com 
inflamáveis em condições de risco acentuado? Existe no local condição 
de risco acentuado? 
Resposta: Favor reportar-se ao item 09. 
 
2) No local de trabalho do reclamante existe armazenamento de 
inflamáveis, conforme NR-16 Anexo 2? 
Resposta: Favor reportar-se ao item 9.2. 
 
3) A atividade desempenhada pelo reclamante pode ser considerada 
periculosa, conforme o Anexo 2 da NR-16? Qual o fundamento técnico e 
legal? 
Resposta: Não. Favor reportar-se ao item 9.2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12. BIBLIOGRAFIA 
 
• Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e 
Emprego. 
• Prof.º José Alceu B. Falleiros - Prevenção e Controle de Risco em 
Máquinas e Equipamentos. 
• Alexandre Demetrius Pereira – Tratado de Segurança e Saúde 
Ocupacional – Aspectos Técnicos e Jurídicos – Vol. III e IV. 
• Giovanni Moraes – Normas Regulamentadoras Comentadas e 
Ilustradas – 8ª Edição. 
13. ENCERRAMENTO 
 
 Nada mais havendo a esclarecer, este signatário dá por encerrada a sua 
tarefa, com a elaboração do presente laudo, legalmente assinado, transmitido e 
protocolizado de forma eletrônica. 
 
Hortolândia, 20 de novembro de 2017. 
Assinado digitalmente 
Eng. Sérgio Pedroso Montano 
CREA/SP 5063757679

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