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ELETROTERAPIA É necessário que o estímulo atinja o seu limiar de descarga, que é muito mais elevado do que as outras terminações nervosas como o termoreceptores, mecanoceptores, baroceptores, somente será ativado quando for um estímulo de alta intensidade. O estímulo álgico é conduzido até a medula espinhal através das fibras sensitivas aferentes. *Fibras mielinizadas de pequeno diâmetro (tipo A delta) conduzem a dor aguda. *Fibras não-mielinizadas de pequeno diâmetro (tipo C) conduzem a dor crônica. Tens Técnica de neuroestimulação sensorial não invasiva e não lesiva cujo principal objetivo é o controle da dor. Pode ser monofásico ou bifásico. Parâmetros Bioelétricos Frequência: varia de 1-6 até 200 pulsos/segundo 1 a 10Hz: tendem a ativar e estimular as estruturas mioneurais (opiatos) 50 a 100Hz: tendem a ativar o mecanismo da comporta medular Largura de pulso: pode variar de 1 a 300 ms. Intensidade: dependerá do limiar de sensibilidade preconizado. Deverá ser aumentada gradativamente até o limiar. Tipos de tens Convencional Acupuntura Breve intenso Burst (trens de pulso) Modo contínuo convencional Fase Aguda: analgesia pelas comportas da dor. Largura de pulso entre 40 e 80us Frequência entre 50 a 100Hz Frequência otimizada: 80Hz Intensidade entre 10 e 30mA Tempo tratamento: 20 a 30min Tempo analgesia: 20min a 2h (curto) Sensação: formigamento ou parestesia sem contração muscular. Distribuição Eletrodos- segmentar em concordância ou com território doloroso e/ou cobrindo o mesmo. Modo contínuo acupuntural Fase Crônica: analgesia pela ativação de aferentes cutâneos Selecionadas fibras motoras eferentes, eventualmente proprioceptivas, menores diâmetros. Largura de pulso entre 150 e 300us (largo) Frequência entre 1 e 10Hz (baixa) Intensidade entre 30 e 80mA (forte, no limite) Sensação de batida com contrações rítmicas (pouco tolerada) Início do Alivio- 20 a 1h Duração alivio- 2 a 6h Pós-efeito- até 45 min até 24 horas. Tempo máximo de 45 min; para patologias 15min Distribuição eletrodos- miótomo e pontos motores. *Tempo de analgesia prolongado comparado ao convencional Modo Burst Contraturas Musculares Fase Crônica: analgesia pela liberação de beta-endorfinas Frequência: 1 a 2Hz/2 a 5Hz Largura do pulso: 100us a 200us Intensidade: variável de forte a fraco (30 a 60mA) Tempo de aplicação: 30 a 40min Inicio analgesia:10 a 30min Duração analgesia: 2 a 6h Sensação: contrações musculares rítmicas acompanhadas de parestesia Distribuição eletrodos: dentro ou ao redor da área dolorosa; percurso do nervo envolvido; pontos motores; pontos gatilhos. Modo continuo breve intenso Fase aguda: analgesia pela ativação de aferentes cutâneos Frequência: 50 a 150Hz (alta) Largura de pulso entre 150 e 250us Intensidade entre 30 e 80mA (forte) Tempo de aplicação: 15min a 20min Tempo de analgesia: durante aplicação Sensação de parestesia de média a forte com contrações musculares não rítmicas. Distribuição eletrodos- cobrindo todo território doloroso. *Não é aconselhado ultrapassar 30min *Efeitos mais transitórios Indicações Efeitos analgésicos Alívio da dor aguda: PO, obstétrica, musculoesquelética, fraturas ósseas. Alivio da dor crônica: lombar, artrite, coto e dor fantasma, neuralgia pós-herpética, neuralgia trigeminal, causalgia, lesão de nervos periféricos, angina pectoris, dor facial, dor ósseas metastática. Contra indicações Dor não diagnosticada Marca passo Doença cardíaca Epilepsia Gestação (primeiro trimestre) Não colocar sobre Útero Seio carotídeo Pele danificada Pele disestésica Internamente Ultrassom Terapêutico Tem como objetivo de diminuir a dor, atenuar os efeitos da inflamação e auxiliar na regeneração tecidual. Definido como uma forma de onda acústica inaudível, cujas frequências para tratamento por meio de vibrações mecânicas são superiores a 20.000Hz. Essas vibrações podem gerar efeitos fisiológicos térmicos (exposição contínua à onda) e não térmicos (exposição à onda pulsada) nos tecidos biológicos por meio de parâmetros que varia de 1 a 3MHz de frequência. Método de Aplicação Podem ser aplicadas por dois modos: contínuo ou pulsado. Contínuo: produz maior quantidade de calor decorrente da vibração de partículas celulares, que através do atrito entre si é produzido o efeito térmico, alterando o metabolismo e a permeabilidade das células. Auxilia na cicatrização das feridas e diminui o inchaço, sendo mais eficaz no tratamento de lesões crônicas. Pulsátil: as ondas são emitidas com pequenas interrupções, o que não produz efeitos térmicos, decorrente do intervalo entre a transmissão das ondas que permite ao tecido dissipar calor recebido. Capaz de estimular a cicatrização e diminuir sinais inflamatórios, sendo mais indicado no tratamento de lesões agudas. Aplicação *Os movimentos são de forma circular, de cima para baixo, ou de um lado para o outro. *Nunca deixar parado sobre o mesmo local. Tempo = Área/ ERA Observa a largura, comprimento. Comprimento x largura Vai dividir o valor da área que está em cm² por 10 que vai ser referente ao ERA. Área/ERA= tempo de aplicação Frequência Regulado de acordo com a necessidade do paciente. Varia de 0,5 a 5 MHz, as mais utilizadas são de 1 e 3MHz. Quanto maior a frequência, maior a absorção e menor a profundidade de penetração. Lesão profunda: músculo e tendões; frequência de 1MHz. Lesão superficial: disfunções na pele; frequência de 3MHz por ter capacidade de concentração menor. Intensidade A menor intensidade trata estruturas mais próximas da pele, enquanto maior intensidade trata regiões mais profundas, como lesão óssea. Indicação Traumatismo do tecido ósseo Traumatismo de articulações e músculos Distenções Luxações Fraturas Contraturas Espasmos musculares Neuroma Pontos gatilhos Distúrbios do sistema nervoso simpático Transtornos circulatórios Processos inflamatórios agudos e crônicos Reparo de lesões Fibro edema gelóide Cicatrização de feridas Contra-Indicação Área com hipoestesia Área com insuficiência vascular Afecções localizadas no tecido Epífises férteis Diabetes Diretamente sobre o marca-passo Feridas abertas Corrente Russa Tratamento estético que a pessoa recebe estímulos elétricos que contraem a musculatura, estimulando a circulação sanguínea, diminuindo a flacidez e as celulites, melhorando o tônus muscular da área afetada, reduz espasmos musculares e edemas, ajuda a relaxar a musculatura após exercícios intensos, diminui retenção de líquidos. Frequência alternada de 2.500Hz em sessões de 5 a 20min. Quanto maior a porcentagem da corrente dentro do ciclo, mais agressiva ou com maior intensidade o paciente sentirá a corrente. Frequência de modulação: 0 a 150Hz. A modulação da frequência obedecerá a característica da fibra (fáscia ou tônica) e a porcentagem do ciclo obedecerá a situação do paciente. Intensidade a maior suportável. Tempo de subida: 2ms Tempo de contração: 0 a 30 seg Tempo de descida: 1 ms Tempo de repouso: 3 a 30seg Utilizações terapêuticas Incremento da força muscular Modificação do tecido muscular Melhoria da estabilidade articular Melhoria do rendimento físico em esporte de alto nível Manutenção da qualidade e quantidade do tecido muscular Recuperação da sensação da contração nos casos de perda de sinestesia Aumento da circulação sanguínea no músculo Vantagens Consegue-se ativar 30 a 40% a mais das unidades motoras com a corrente russa do que com exercícios comuns e tratamentos convencionais. O aparelho consegue trabalhar toda a musculatura, inclusive zonas consideradas difíceis de serem atingidas. Melhora da estabilidade articular durante a fase da imobilização. Seleção do tipo da corrente Parâmetros a serem seguidos: Tipo de músculo aser tratado Exigir o Maximo em todas as fases do tratamento O tipo de corrente deve ser agradável O músculo que se vai trabalhar deve estar normal e o nervo motor intacto Evitar a adaptação/acomodação do nervo motor. Não aplicar por longa duração. Ideal de 15 a 20min por sessão. Para trabalhar um músculo com função postural ou para que tenha trabalho mais estético (musculatura estática/fibras tônicas): necessário frequência mais baixa de 20 a 30Hz. Para que o músculo tenha ou realize função mais dinâmica (fibras pálidas): necessário que seja utilizada frequência mais alta, 50 a 150Hz. Riscos terapêuticos Evitar dor muscular Cuidado com amplitude articular nas contrações isotônicas Certificar-se que não há lesão em músculo, tendão, ligamento e fáscia. Modificações não desejadas na composição da fibra muscular Indicações Fortalecimento em condições patológicas Fortalecimento no esporte de alto nível: aumento da capacidade, resistência, estabilização da coluna vertebral. Contra-indicações Lesões musculares, tendinosas, ligamentares Inflamações articulares em fase aguda Fraturas não consolidadas Espasticidade Miopatias Lesão nervosa periférica FES Terapia realizada no neurônio motor intacto para iniciar a contração de músculos parcialmente paralisados, de modo a produzir movimento funcional. O paciente ou atleta deve realizar ou ao menos tentar realizar o movimento associado ao equipamento e não se submeter a uma terapia passiva. Gera corrente elétrica de baixa frequência, alternada ou bifásica, pulsada, simétrica com pulsos na forma retangular, sendo considerada, despolarizada. Se apresenta com baixa frequência de 1 a 100Hz, isso faz com que tenha uma alta resistência tecidual e pequena profundidade de penetração. Parâmetros Uma frequência mais baixa de 30 a 50Hz tende a selecionar fibras tônicas ou vermelhas do tipo I. A frequência mais alta de 50 a 80Hz pode selecionar mais fibras fásicas ou brancas do tipo IIb. A duração do pulso pode ajustar de 200 a 400us, quando o objetivo é a contração muscular. Quando o músculo já passou por processo de fortalecimento pode-se optar por 300 a 400us. Fibras brancas ou do tipo II apresentam menor limiar de excitação, sendo mais ativadas com duração de pulso 200us. Fibras vermelhas respondem melhor a excitação com duração de 400us. Tempo de contração geralmente de 10 e 15 seg. Tempo tratamento entre 10 e 15 min, podendo exceder os 20min para atletas. Existem duas técnicas de colocação de eletrodos. Mioenergética: um eletrodo no inicio do ventre muscular e outro do mesmo canal mais distal no mesmo músculo. Ponto motor: um eletrodo no ponto motor de determinado músculo e outro mais proximal no mesmo músculo. Aspectos para serem avaliados: Provável lessao de pele Excesso de tecido adiposo Alta fadigabilidade Eletrodos desgastados Contra-indicações absolutas Lesões musculares ou tendineas recentes Distrofias musculares ou miopatias Fraturas instáveis Pacientes com marca-passo cardíaco Infecções Trombose venosa profunda Laserterapia O laser de baixa potencia tem sido usado para tratamento da dor, de inflamações, lesões musculoesqueléticas, na cicatrização de tecidos e controle de infecções de pele superficiais. Laser=amplificação da luz por emissão estimulada de radiação Existem dois tipos de laser: Hélio-neônio: radiações emitidas com potencia baixa Arseneto de gálio: radiações emitidas com potencia mediana Laser é a aplicação terapêutica em pontos específicos para aliviar dores e inflamações. Técnica eficaz na cicatrização e regeneração de tecidos, agindo como analgésico anti-inflamatório local. Reduz a dor de lesões ou artrose ou edema pós-operatório. Também pode diminuir a velocidade de condução dos nervos de recepção da dor, ajudando a controlá-la. Precauções: O ângulo da incidência do laser deve sempre estar localizado sobre a área de aplicação A pele do paciente deve sempre estar limpa, sem cremes, óleos ou secreções sebáceas. Aplicação A modulação dos parâmetros depende de diversos fatores. Comprimento de onda Tempo de irradiação Dose aplicada Potencia do equipamento Área do feixe Área a ser tratada A potencia de uma unidade é expressa em miliwatts (mW) ou milésimos de um watt. Geralmente, é fixa e invariável. Quanto mais potente o laser, menos tempo será necessário para despejar a energia selecionada no tecido. Os mais utilizados: He-Ne, AsGa, GaAIAs e InGaAIP. Para tratamento de feridas superficiais: o laser com meio ativo é o de He-Ne. Tem a cor vermelha e consegue penetrar de 10 a 15mm na pele. Uso continuo. Aplicação pontual ou varredura. Já os de infravermelho são mais indicados na penetração de tecidos profundos (músculo). O AsGa e GaAIA, operam na região do infravermelho e são opções terapêuticas para tratamentos de lesões profundas. Somente o AsGa opera na forma pulsada, devido às características inerentes ao seu feixe. Penetração de 6mm. Pontual. Podem ser aplicados em regiões especificas ou por método de varredura. Para a administração pontual, é fundamental demarcar a região, definindo o diâmetro do ponto e a zona que será atingida. Varredura: precisa demarcar o diâmetro do ponto e o complemento da área que também recebera o laser, que será em qualquer direção COMPRIMENTO DE ONDA HeNe: 628nm AsGa: 904nm AsGaAI: 830 (780-870) AIGaInP: 670 nm(630-685) É recomendado que as densidades de energia utilizadas para o tratamento de lesões musculares contenham os parâmetros entre 2 e 4J, com comprimentos de onda no espectro infravermelho. Anti-inflamatório: 1 a 2 J/cm² Analgésico: 2 a 3 J/cm² Anti edema: 3 a 4 J/cm² Cicatrizante: 4 a 6J/cm² O tempo da aplicação depende da área a ser tratada. Área pequena: 5cm² Tempo: 2min Área Média: 10cm² Tempo: 4min Área grande: 25cm² Tempo: 6 a 8min As técnicas de aplicação são: Pontual Contato direto com a pele Contato indireto com a pele Na borda da lesão Em áreas pequenas a aplicação é pontual no local da dor. Em áreas grandes a aplicação é em varredura. Os modos de emissão podem ser contínuos ou pulsados, e representados pelas canetas laser 660 nm e 830 nm, operando em frequências de 2,5Hz a 2KHz. As frequências de 2,5Hz são para lesões agudas; As frequências de 20Hz, para cura de feridas; As frequências acima de 120Hz, para alivio dos processos dolorosos crônicos; As frequências de 2KHz, para lesões crônicas e feridas de difícil cicatrização.
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