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Profa Dra. Renata R. Tomaz Barbosa Terapia de Higiene Brônquica OBJETIVO: Colaborar para aumentar a mobilização da secreção e sua expectoração, em situações onde ocorre retenção da secreção brônquica. TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA QUALIDADE X QUANTIDADE MUCO EFICIÊNCIA DO APARELHO MUCOCILIAR MECANISMOS DE DEFESA PULMONAR NÚMERO DE CÍLIOS FREQUÊNCIA DOS BATIMENTOS CILIARES COORDENAÇÃO CONSISTÊNCIA DAS CAMADAS DE SECREÇÃO CARACTERÍSTICAS VISCOELÁSTICAS DO MUCO SÍNDROME CONGÊNITA DOS CÍLIOS IMÓVEIS TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE HIG. B Evidências Científicas ( uniformização quanto ao método de execução, a duração e o número de sessões necessárias). TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE HIG. B Aplicabilidade Clínica TRANSPORTE MUCOCILIAR VOLUME PUMONAR FLUXO AÉREO TOSSE FASE REFLEXA FASE COMPRESSIVA FASE EXPLOSIVA Evidência Científica X Evidência Clínica TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS AÇÃO DA GRAVIDADE COMPRESSÃO DO GÁS (Alteração do Fluxo) CHOQUE MECÂNICO Drenagem Postural Pressão Expiratória, Tosse, AFE, Flutter, Shaker, DA, ELTGOL Vibração Percussões Consenso de Lyon Drenagem Postural TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA Fatores que devem ser considerados: 1. Condição clínica do paciente 2. Ausculta Pulmonar 3. Grau de compreensão e colaboração do paciente 4. Condições da musculatura expiratória (TOSSE) 5. Eficácia da técnica 6. Indicações e contra-indicações da técnica 7. Habilidade de execução do terapeuta 8. Auxílio de equipamentos 9. Fadiga ou esforço requerido (paciente e terapêuta) 10. Custo de execução da técnica 11. Evidências clínicas, práticas e científicas da técnica escolhida. VIBRATOTERAPIA TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA • Fundamenta-se nas propriedades tixotrópicas do muco • Acredita-se que a frequência de deformação do muco seja de 13Hz • Técnica Manual X Aparelhos mecânicos • Limitação de evidências científicas. Aplicação da Técnica: Movimentos vibratórios associados a compressões torácicas, realizados na fase expiratória. TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA PERCUSSÕES TORÁCICAS • Consiste na percussão com as mãos em forma de concha na parede torácica. • Questionável sua aplicação em lactentes (tórax maleável, dificultando a propagação das ondas mecânicas promovidas pela manobra) CONTRA-INDICAÇÕES: Osteoporose, edema agudo de pulmão, hemorragia pulmonar, fraturas de costela, cardiopatias graves, pneumotórax, broncoespasmo. PRESSÃO EXPIRATÓRIA TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA • Compressão passiva do gradil costal, com o objetivo de remover as secreções localizadas em brônquios de menor calibre para os de calibre maior. Aplicação da Técnica: Pressão realizada pelo fisioterapeuta durante a fase expiratória, respeitando a mecânica respiratória. Pode ser realizado com o paciente em decúbito lateral, em Fowler e em decúbito dorsal. TOSSE TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA • Mecanismo reflexo, fisiológico, de clereance mucociliar. • Pacientes com pequenos volumes e restrições ventilatórias graves apresentam dificuldades no sucesso da tosse por serem incapazes de gerar fluxos expiratórios potentes. Importante analisar: grau de colaboração, estabilidade hemodinâmica, localização da secreção e comprometimento muscular respiratório e mecânica da caixa torácica. TOSSE DIRIGIDA TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA • Intensional, ensinada, visando mimetizar a tosse espontânea eficaz. • Pode ser associado a oxigenioterapia, em pacientes dessaturados. • Pode mobilizar altos volumes ( quando iniciada a partir a CPT), ou baixos volumes (quando iniciada na CRF) • Grande aplicabilidade em pacientes submetidos a cirurgias de revascularização do miocárdio. Aplicação da Técnica: Posição sentada, inclinação anterior, inspiração profunda, fechamento da glote, expulsar o ar em alta velocidade. Obs: Atentar para pacientes com tendência ao broncoespasmo. TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA • Considerada uma variação da tosse dirigida. • Tem o objetivo de auxiliar na remoção da secreção e minimizar a compressão dinâmica e colapso das vias aéreas decorrentes da expulsão brusca e forçada do ar. • Caracteriza-se pela presença do “Huff” (manobra de expulsão forçada porém não violenta) Aplicação da Técnica: Combinação de um ou dois esforços expiratórios (huffs), realizados com a glote aberta, partindo de um volume pulmonar médio e chegando a baixos volumes pulmonares, seguidos de um período de relaxamento com respiração preferencialmente diafragmática. TOSSE ASSISTIDA TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA • Indicado para pacientes com comprometimento neuromuscular, pós operatório imediato de cirurgias torácicas e abdominais altas e pacientes pouco colaborativos. CONTRA-INDICAÇÃO: Gestantes, afecções abdominais agudas, aneurisma da aorta abdominal, hérnia de hiato. Aplicação da Técnica: Inspiração profunda (observar necessidade de VNI ou inspirometria de incentivo), compressão torácica durante a expiração associada a uma inclinação anterior do tronco do paciente.C TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA COMPRESSÃO DA PARECE TORÁCICA DE ALTA FREQUÊNCIA FLUTTER / SHAKER TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA • Dispositivo que promove uma pressão positiva expiratória oscilatória, causando vibrações endobrônquicas e facilitando o clearance mucociliar. 1. Peça bucal, constituindo o corpo do aparelho 2. Cone de material autolubrificante 3. Esfera de aço inoxidável 4. Capuz removível perfurado TERAPIA INALATÓRIA • Via Inalatória é considerada uma das mais eficazes no tratamento de doenças do trato respiratório. Efeito imediato e direto Redução dos efeitos colaterais (quando comparados à medicações orais) Quantidade de medicamento necessária VANTAGENS PROFILAXIA X TRATAMENTO DAS CRISES TERAPIA INALATÓRIA INDICAÇÃO Deposição de fármacos no trato respiratório; Redução dos efeitos colaterais dos fármacos utilizados; Alteração da realogia do muco através da hidratação da secreção; Método diagnóstico; BRONCOESPASMO (ASMA, DPOC) HIPERSECREÇÃO BRÔNQUICA INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS • Os aerosóis podem ser definidos como suspensões de partículas (líquidas ou sólidas) em um gás ou em uma mistura de gases. TERAPIA INALATÓRIA NEBULIZADORES NEBULÍMETROS A Jato Ultrassônico Pó Gás PENETRAÇÃO E DEPOSIÇÃO DO AEROSOL NA VIA AÉREA Características da partícula Anatomia da Via aérea Padrão respiratório e Interface entre o nebulizador e o paciente. Impactação (partículas >10 µm) Impactação + Sedimentação (partículas de 1 a 8 µm) Difusão (partículas 0,5 a 1 µm) TERAPIA INALATÓRIA Nebulizador a Jato Utiliza um gerador de gás comprimido, convertendo líquido em gás inalável. Desafios: Gás exalado, perda de medicamento. TERAPIA INALATÓRIA Nebulizador Ultrassônico As partículas são produzidas através da vibração de um cristal (efeito piezoelétrico) TERAPIA INALATÓRIA Nebulizador a Jato X Ultrassônico Qual você indicaria? VANTAGENS DESVANTAGENS TERAPIA INALATÓRIA Nebulímetro Dosimetrado TERAPIA INALATÓRIA Nebulímetro Dosimetrado APLICAÇÃO DA TÉCNICA AEROSOLTERAPIA NO PACIENTE EM VENTILAÇÃO MECÂNICA TERAPIA INALATÓRIA Colocação do nebulizador no ramo inspiratório do tubo Y Desligar e desconectar o umidificador Fluxo de 8-10 L/min (fluxo ideal para produzir aerossóis com pelo menos 50% ds partículas 5µm). FR de 12irpm Aumento da FR reduz a deposição do aerossol. Pausa INPIRATÓRIA Nebulizador X Nebulímetro M.A.S, 33 anos, hospitalizado em decorrência de comprometimento respiratório por COVID-19. Evoluindo com sinais de desconforto respiratório, AP: MV(+) em ATHX, com roncos difusos. Paciente respirando em ar ambiente (FiO2=21%), sem suporte ventilatório. Tosse produtiva, secreção volumosa e mucopurulenta. TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA Diagnóstico Funcional: Disfunção respiratória por acumulo de secreção endobrônquica (Hipersecreção) Terapia de Higiene Brônquica: Tosse assistida; Tosse Reflexa Exercícios respiratórios para aumento do volume pulmonar Hiperinsuflação Manual NBZ com SF AFE Mobilização Posicionamento Terapêutico Flutter, Shaker Promover uma melhor distribuição da ventilação pulmonar através do aumento da pressão alveolar e da ventilação colateral, prevenindo assim o colapso das vias aéreas de menor calibre (atelectasias) e disfunções pulmonares. TERAPIA DE REEXPANSÃO PULMONAR OBJETIVO DA TERAPIA TERAPIA DE REEXPANSÃO PULMONAR UNIDADE ALVEOLAR NORMAL UNIDADE ALVEOLAR PRÉ-COLAPSADA UNIDADE ALVEOLAR COLAPSADA EDEMA ALVEOLAR TERAPIA DE REEXPANSÃO PULMONAR TÉCNICAS MANUAIS INCENTIVADORES RESPIRATÓRIOS EPAP/PEP RPPI PRESSÃO POSITIVA • https://www.youtube.com/watch?v=rgCWlrZfyMg https://www.youtube.com/watch?v=rgCWlrZfyMg • MSS, 60 anos, DPOC, queixando-se de dispneia e limitação ao realizar as atividades básicas, SatO2: 92%, em aa. Apresenta tosse produtiva e eficaz. AP: MV(+) com roncos difusos em AHTX. CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO • M.S. L, 53 anos. Diagnóstico de ELA com comprometimento funcional severo. Fraqueza muscular generalizada. Tosse produtiva, porém ineficaz. Secreção volumosa e mucoide. AP: MV(+) em AHTX, com sibilos e roncos difusos. Apresenta atelectasias bilaterais. Diagnóstico Pneumofucional: tosse produtiva (Hipersecreção), Broncoespasmo, atelectasia , tosse ineficaz. Irp tipo III. Higiêne Brônquica Reexpansão Pulmonar NBZ com SF+ BD Posicionamento AFE Tosse reflexa/ assistida Aspiração ( SAA) Exercícios respiratórios, Inspirometria e incentivo RPPI, EPAP, CPAP/ BIPAP Mobilização, sedestação, ortostatismo, marcha
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