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Terapia de Higiene Bronquica e Reexpansão Pulmonar 2021

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Profa Dra. Renata R. Tomaz Barbosa 
Terapia de Higiene Brônquica
OBJETIVO: Colaborar para aumentar a mobilização da secreção e sua
expectoração, em situações onde ocorre retenção da secreção
brônquica.
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
QUALIDADE X QUANTIDADE 
MUCO
EFICIÊNCIA DO APARELHO 
MUCOCILIAR 
MECANISMOS DE DEFESA PULMONAR
NÚMERO DE CÍLIOS 
FREQUÊNCIA DOS BATIMENTOS CILIARES
COORDENAÇÃO
CONSISTÊNCIA DAS CAMADAS DE SECREÇÃO
CARACTERÍSTICAS VISCOELÁSTICAS DO MUCO
SÍNDROME CONGÊNITA DOS CÍLIOS IMÓVEIS
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE HIG. B
 Evidências Científicas ( uniformização quanto ao método de execução, a duração e o
número de sessões necessárias).
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE HIG. B
 Aplicabilidade Clínica
TRANSPORTE 
MUCOCILIAR
VOLUME 
PUMONAR
FLUXO 
AÉREO
TOSSE
 FASE REFLEXA
 FASE COMPRESSIVA
 FASE EXPLOSIVA
Evidência Científica X Evidência Clínica
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS
AÇÃO DA GRAVIDADE COMPRESSÃO DO GÁS 
(Alteração do Fluxo)
CHOQUE MECÂNICO
Drenagem Postural Pressão Expiratória, 
Tosse, AFE, Flutter, 
Shaker, DA, ELTGOL
Vibração
Percussões
Consenso de Lyon
Drenagem Postural
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
Fatores que devem ser considerados:
1. Condição clínica do paciente
2. Ausculta Pulmonar
3. Grau de compreensão e colaboração do paciente
4. Condições da musculatura expiratória (TOSSE)
5. Eficácia da técnica
6. Indicações e contra-indicações da técnica
7. Habilidade de execução do terapeuta
8. Auxílio de equipamentos
9. Fadiga ou esforço requerido (paciente e terapêuta)
10. Custo de execução da técnica
11. Evidências clínicas, práticas e científicas da técnica escolhida.
VIBRATOTERAPIA
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
• Fundamenta-se nas propriedades tixotrópicas do muco
• Acredita-se que a frequência de deformação do muco seja de 13Hz
• Técnica Manual X Aparelhos mecânicos
• Limitação de evidências científicas.
Aplicação da Técnica: Movimentos vibratórios associados a compressões torácicas,
realizados na fase expiratória.
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
PERCUSSÕES TORÁCICAS
• Consiste na percussão com as mãos em forma de concha na parede
torácica.
• Questionável sua aplicação em lactentes (tórax maleável, dificultando
a propagação das ondas mecânicas promovidas pela manobra)
CONTRA-INDICAÇÕES: Osteoporose, edema agudo de pulmão,
hemorragia pulmonar, fraturas de costela, cardiopatias graves,
pneumotórax, broncoespasmo.
PRESSÃO EXPIRATÓRIA
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
• Compressão passiva do gradil costal, com o objetivo de remover as
secreções localizadas em brônquios de menor calibre para os de
calibre maior.
Aplicação da Técnica: Pressão realizada pelo fisioterapeuta durante a fase expiratória,
respeitando a mecânica respiratória. Pode ser realizado com o paciente em decúbito
lateral, em Fowler e em decúbito dorsal.
TOSSE
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
• Mecanismo reflexo, fisiológico, de clereance mucociliar.
• Pacientes com pequenos volumes e restrições ventilatórias graves
apresentam dificuldades no sucesso da tosse por serem incapazes de
gerar fluxos expiratórios potentes.
Importante analisar: grau de colaboração, estabilidade hemodinâmica,
localização da secreção e comprometimento muscular respiratório e
mecânica da caixa torácica.
TOSSE DIRIGIDA
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
• Intensional, ensinada, visando mimetizar a tosse espontânea eficaz.
• Pode ser associado a oxigenioterapia, em pacientes dessaturados.
• Pode mobilizar altos volumes ( quando iniciada a partir a CPT), ou
baixos volumes (quando iniciada na CRF)
• Grande aplicabilidade em pacientes submetidos a cirurgias de
revascularização do miocárdio.
Aplicação da Técnica: Posição sentada, inclinação anterior, inspiração profunda,
fechamento da glote, expulsar o ar em alta velocidade.
Obs: Atentar para pacientes com tendência ao broncoespasmo.
TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
• Considerada uma variação da tosse dirigida.
• Tem o objetivo de auxiliar na remoção da secreção e minimizar a
compressão dinâmica e colapso das vias aéreas decorrentes da
expulsão brusca e forçada do ar.
• Caracteriza-se pela presença do “Huff” (manobra de expulsão forçada
porém não violenta)
Aplicação da Técnica: Combinação de um ou dois esforços expiratórios (huffs), realizados
com a glote aberta, partindo de um volume pulmonar médio e chegando a baixos
volumes pulmonares, seguidos de um período de relaxamento com respiração
preferencialmente diafragmática.
TOSSE ASSISTIDA
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
• Indicado para pacientes com comprometimento neuromuscular, pós
operatório imediato de cirurgias torácicas e abdominais altas e
pacientes pouco colaborativos.
CONTRA-INDICAÇÃO: Gestantes, afecções abdominais agudas,
aneurisma da aorta abdominal, hérnia de hiato.
Aplicação da Técnica: Inspiração profunda (observar necessidade de VNI ou
inspirometria de incentivo), compressão torácica durante a expiração associada a uma
inclinação anterior do tronco do paciente.C
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
COMPRESSÃO DA PARECE TORÁCICA DE 
ALTA FREQUÊNCIA 
FLUTTER / SHAKER
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
• Dispositivo que promove uma pressão positiva expiratória oscilatória, causando
vibrações endobrônquicas e facilitando o clearance mucociliar.
1. Peça bucal, constituindo o corpo do aparelho
2. Cone de material autolubrificante
3. Esfera de aço inoxidável
4. Capuz removível perfurado
TERAPIA INALATÓRIA
• Via Inalatória é considerada uma das mais eficazes no tratamento de doenças do 
trato respiratório.
Efeito imediato e direto 
Redução dos efeitos colaterais (quando comparados à medicações orais)
Quantidade de medicamento necessária
VANTAGENS
PROFILAXIA X TRATAMENTO DAS CRISES
TERAPIA INALATÓRIA
INDICAÇÃO
Deposição de fármacos no trato respiratório;
Redução dos efeitos colaterais dos fármacos utilizados;
Alteração da realogia do muco através da hidratação da secreção;
Método diagnóstico;
BRONCOESPASMO
(ASMA, DPOC)
HIPERSECREÇÃO 
BRÔNQUICA
INFECÇÕES 
RESPIRATÓRIAS
PACIENTES 
IMUNODEPRIMIDOS
• Os aerosóis podem ser definidos como suspensões de partículas 
(líquidas ou sólidas) em um gás ou em uma mistura de gases.
TERAPIA INALATÓRIA
NEBULIZADORES 
NEBULÍMETROS
A Jato
Ultrassônico
Pó
Gás
PENETRAÇÃO E DEPOSIÇÃO DO AEROSOL NA VIA AÉREA
Características da partícula
Anatomia da Via aérea
Padrão respiratório e Interface entre o nebulizador e o paciente.
Impactação (partículas >10 µm)
Impactação + Sedimentação 
(partículas de 1 a 8 µm)
Difusão (partículas 0,5 a 1 µm)
TERAPIA INALATÓRIA
Nebulizador a Jato
Utiliza um gerador de gás comprimido, convertendo líquido em gás inalável.
Desafios: Gás exalado, perda de medicamento.
TERAPIA INALATÓRIA
Nebulizador Ultrassônico
As partículas são produzidas através da vibração de um cristal (efeito piezoelétrico)
TERAPIA INALATÓRIA
Nebulizador a Jato X Ultrassônico
Qual você indicaria?
VANTAGENS
DESVANTAGENS
TERAPIA INALATÓRIA
Nebulímetro Dosimetrado
TERAPIA INALATÓRIA
Nebulímetro Dosimetrado
APLICAÇÃO DA TÉCNICA
AEROSOLTERAPIA NO PACIENTE 
EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
TERAPIA INALATÓRIA
Colocação do nebulizador no 
ramo inspiratório do tubo Y
Desligar e desconectar o 
umidificador
Fluxo de 8-10 L/min (fluxo 
ideal para produzir aerossóis 
com pelo menos 50% ds
partículas 5µm).
FR de 12irpm
Aumento da FR reduz a 
deposição do aerossol.
Pausa INPIRATÓRIA
Nebulizador X Nebulímetro
M.A.S, 33 anos, hospitalizado em decorrência de comprometimento 
respiratório por COVID-19. Evoluindo com sinais de desconforto 
respiratório, AP: MV(+) em ATHX, com roncos difusos. Paciente respirando 
em ar ambiente (FiO2=21%), sem suporte ventilatório. Tosse produtiva, 
secreção volumosa e mucopurulenta.
TERAPIA DE HIGIÊNE BRÔNQUICA
Diagnóstico Funcional: Disfunção respiratória por acumulo de secreção endobrônquica (Hipersecreção)
Terapia
de Higiene Brônquica:
Tosse assistida; Tosse Reflexa
Exercícios respiratórios para aumento do volume pulmonar
Hiperinsuflação Manual
NBZ com SF
AFE
Mobilização 
Posicionamento Terapêutico
Flutter, Shaker
Promover uma melhor distribuição da ventilação pulmonar através do
aumento da pressão alveolar e da ventilação colateral, prevenindo
assim o colapso das vias aéreas de menor calibre (atelectasias) e
disfunções pulmonares.
TERAPIA DE REEXPANSÃO PULMONAR
OBJETIVO DA TERAPIA
TERAPIA DE REEXPANSÃO PULMONAR
UNIDADE ALVEOLAR NORMAL
UNIDADE ALVEOLAR PRÉ-COLAPSADA
UNIDADE ALVEOLAR COLAPSADA
EDEMA ALVEOLAR
TERAPIA DE REEXPANSÃO PULMONAR
TÉCNICAS 
MANUAIS
INCENTIVADORES 
RESPIRATÓRIOS
EPAP/PEP
RPPI
PRESSÃO 
POSITIVA
• https://www.youtube.com/watch?v=rgCWlrZfyMg
https://www.youtube.com/watch?v=rgCWlrZfyMg
• MSS, 60 anos, DPOC, queixando-se de dispneia e limitação ao realizar 
as atividades básicas, SatO2: 92%, em aa. Apresenta tosse produtiva e 
eficaz. AP: MV(+) com roncos difusos em AHTX.
CASO CLÍNICO 
CASO CLÍNICO 
• M.S. L, 53 anos. Diagnóstico de ELA com comprometimento funcional 
severo. Fraqueza muscular generalizada. Tosse produtiva, porém 
ineficaz. Secreção volumosa e mucoide. AP: MV(+) em AHTX, com 
sibilos e roncos difusos. Apresenta atelectasias bilaterais.
Diagnóstico Pneumofucional: tosse produtiva (Hipersecreção), 
Broncoespasmo, atelectasia , tosse ineficaz. Irp tipo III. 
Higiêne Brônquica 
Reexpansão Pulmonar
NBZ com SF+ BD
Posicionamento
AFE
Tosse reflexa/ assistida
Aspiração ( SAA)
Exercícios respiratórios, Inspirometria e incentivo
RPPI, EPAP, CPAP/ BIPAP
Mobilização, sedestação, ortostatismo, marcha

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