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Intercambialidade de medicamentos: Referência, Genérico e Similar

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PATRICIA DIAS – CADERNODEFARMACIA.BLOGSPOT.COM 
MESTRANDA EM SAÚDE PÚBLICA – FIOCRUZ / RESIDÊNCIA EM FARMÁCIA HOSPITALAR - UFF 
 
INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS 
Intercambialidade é uma característica que 
avalia a possibilidade de se realizar a 
substituição de um medicamento utilizado 
pelo paciente por outro equivalente. 
 
O farmacêutico deve respeitar a decisão do 
paciente e a decisão expressa do prescritor 
pela não intercambialidade do 
medicamento prescrito, a qual deve ser a 
punho e por item prescrito, não sendo 
permitidas frases impressas, etiquetas ou 
outras formas de registro. 
 
MEDICAMENTO 
SIMILAR ≠ REFERÊNCIA E GENÉRICO 
 
▪ São produzidos após vencer a 
patente dos medicamentos de 
referência e são identificados por um 
nome de marca. 
▪ Possuem eficácia, segurança e 
qualidade comprovadas através de 
testes científicos e são registrados 
pela Anvisa. 
▪ Possuem o mesmo fármaco e 
indicação terapêutica do 
medicamento de referência, podendo 
diferir em características relativas 
ao tamanho e forma 
do produto, prazo de 
validade, embalagem, 
rotulagem, 
excipientes e veículos. 
▪ Não podem ser 
substituídos pelo 
medicamento de 
referência nem pelo 
medicamento 
genérico. 
MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA = 
INOVADOR PARA SIMILAR E GENÉRICO 
▪ Medicamento inovador que possui 
marca registrada, com qualidade, 
eficácia terapêutica e segurança 
comprovada através de testes 
científicos. Registrado pela Anvisa. 
▪ Ele servirá de parâmetro para 
registros de posteriores 
medicamentos similares e genéricos, 
quando sua patente* expirar. 
 
 
MEDICAMENTO GENÉRICO = REFERÊNCIA 
▪ É igual ao medicamento de 
referência e possui qualidade, 
eficácia terapêutica e segurança 
comprovadas através de testes de 
equivalência farmacêutica e de 
bioequivalência realizados. 
▪ Registrado pela Anvisa. 
▪ Não possui nome de marca, somente 
a denominação 
química de acordo 
com a Denominação 
Comum Brasileira 
(DCB). 
▪ Pode ser substituído 
pelo medicamento de 
referência pelo 
profissional 
farmacêutico ou vice-
versa. 
 
PATRICIA DIAS – CADERNODEFARMACIA.BLOGSPOT.COM 
MESTRANDA EM SAÚDE PÚBLICA – FIOCRUZ / RESIDÊNCIA EM FARMÁCIA HOSPITALAR - UFF 
 
DISPENSAÇÃO 
 
Em farmácias do âmbito privado: 
▪ Receita contendo medicamento 
descrito pela DCB ou, na sua falta, 
pela DCI: pode ser dispensado o 
Referência ou o respectivo Genérico. 
▪ Receita contendo medicamento 
descrito pela marca do Referência: 
pode ser dispensado o Referência, o 
respectivo Genérico ou o Similar 
Intercambiável. 
▪ Receita contendo medicamento 
descrito pela marca do Similar 
Intercambiável: pode ser dispensado 
o Similar Intercambiável ou o 
Referência. 
▪ Receita contendo medicamento 
descrito pela marca de um similar 
não intercambiável: pode ser 
dispensado somente este similar. 
Em farmácias localizadas em 
serviços do âmbito do SUS: 
No âmbito dos serviços de saúde do SUS 
(Sistema Único de Saúde) é obrigatória a 
prescrição pela denominação genérica e, 
nos demais serviços de saúde, cabe ao 
profissional responsável a decisão pelo 
nome genérico ou pelo nome de marca: 
▪ Receita contendo medicamento 
descrito pela DCB ou, na sua falta, 
pela DCI: a dispensação observará a 
disponibilidade de produtos em 
estoque; isso decorre, porque a 
aquisição pública de medicamento 
exige descrição do produto pela 
DCB ou, na sua falta pela DCI, em 
vez da marca do medicamento. 
▪ Receita contendo medicamento 
descrito pela marca: se a receita for 
SUS, não pode ser atendida; se a 
receita for da iniciativa privada, a 
dispensação ocorrerá como as 
farmácias no âmbito privado. 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
O que devemos saber sobre medicamentos. Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária - Anvisa 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/92aa8c00474586
ea9089d43fbc4c6735/Cartilha%2BBAIXA%2Brevis%C3%A3o
%2B24_08.pdf?MOD=AJPERES 
 
https://www.blogger.com/blog/post/edit/5283645727711031930/5200669847965712733

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