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Prevenção e Controle de Agravos Nutricionais Deficiência de Iodo Nutrição em Saúde Coletiva Marcelle de Ávila Carvalho Professora: Jordânia Castanheira Década de 50% iodação do sal destinado ao consumo 20% da população apresentava DDI Iodo Micronutriente essencial para a síntese de Hormônios Tireoidianos: T3 e T4 DDI são naturais e permanentes e mais comuns em regiões deficientes em Iodo Iceberg dos distúrbios associados à deficiência de iodo Cretinismo carência de iodo e, conseqüentemente, pela deficiência na síntese dos hormônios tireóideos durante o período fetal, causando comprometimento do sistema nervoso central e retardo mental irreversível, surdez, anomalias visíveis. Bócio Hipertrofia da glândula tireóide em virtude da deficiência de Iodo, os hormônios são produzidos em condições insuficientes. A deficiência de iodo contribui para o aumento do gasto com atendimento em saúde e em educação, uma vez que incrementa as taxas de repetência e evasão escolar, e ainda proporciona a redução da capacidade para o trabalho. Portanto, direta ou indiretamente acarreta prejuízos sócio-econômicos ao país. População de Maior Risco a população que reside em regiões distantes do mar e com solos pobres em iodo; a população que consome sal não iodado; a população que consome sal destinado à alimentação animal. Prevenção e Tratamento de DDI Orientando sobre a necessidade de consumo de sal iodado, prazo de validade, suas formas de conservação e armazenamento; Encaminhando pessoas com suspeita de bócio aos serviços de saúde; Informando as autoridades locais sobre as graves conseqüências da deficiência de iodo e a importância do uso do sal iodado. Programa Nacional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo (Pró-Iodo Portaria n.º 2.362, publicada em 01 de Dezembro de 2005. O objetivo do manual é orientar os profissionais de saúde e de outros setores para a adequada operacionalização e acompanhamento das ações destinadas à prevenção e ao controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - DDI no Brasil. Comissão Interinstitucional para Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo - CIPCDDI Linhas de Ação do Programa I - monitoramento do teor de iodo do sal para consumo humano; II - monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população; III - atualização dos parâmetros legais dos teores de iodo do sal destinado ao consumo humano; e IV - implementação contínua de estratégias de informação, educação, comunicação e mobilização social. Monitoramento do Teor de Iodo Inspeção Sanitária em Estabelecimentos Beneficiadoras de Sal destinado ao consumo Humano: realizada anualmente conforme Resolução-RDC ANVISA nº 28, de 28 de março de 2000 Monitoramento do Teor de Iodo Monitoramento do sal destinado ao consumo humano exposto no comércio Anualmente serão colhidas amostras para fins de análise fiscal em todos os estabelecimentos beneficiadores de sal. Essa ação será realizada concomitantemente à inspeção sanitária. Monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população a) Excreção Urinária de Iodo - A excreção urinária é um excelente indicador para avaliar o nível de ingestão de iodo, pois 90% da quantidade absorvida é excretada na urina; b) Volume da tireóide: será analisado a cada seis anos, isto porque os efeitos do iodo no organismo (em deficiência ou em excesso) tornam-se evidentes somente ao longo do tempo. Monitoramento do impacto da iodação do sal na saúde da população a) Excreção Urinária de Iodo - A excreção urinária é um excelente indicador para avaliar o nível de ingestão de iodo, pois 90% da quantidade absorvida é excretada na urina; b) Volume da tireóide: será analisado a cada seis anos, isto porque os efeitos do iodo no organismo (em deficiência ou em excesso) tornam-se evidentes somente ao longo do tempo. Implementação contínua de estratégias de informação, educação, comunicação e mobilização social A divulgação das informações por intermédio da mídia (internet, rádio, televisão, jornais, revistas); A elaboração e a distribuição de materiais informativos voltados para a população e setor produtivo; A inclusão das informações pertinentes ao Pró-Iodo em todos os materiais relativos à Promoção da Alimentação Saudável; A inserção do assunto “Prevenção e Controle dos DDI” no rol de temáticas sobre Alimentação e Nutrição inseridas nos currículos escolares; Acompanhamento do Pró-Iodo Responsabilidade dos membros da CIPCDDI, os quais deverão se reunir duas vezes por ano para avaliar a efetividade das ações adotadas e planejar ações corretivas e/ou mudanças de estratégias, se for o caso. Instituições que além da CIPCDDI compõem e deverão contribuir para prevenção e controle das DDI Ministério da Saúde; ANVISA; Secretaria Estadual de Saúde e do órgão responsável pela vigilância sanitária estadual; Secretaria Estadual de Saúde; Secretaria Municipal de Saúde e do órgão responsável pela vigilância sanitária municipal; Secretaria Municipal de Saúde; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério da Educação/Fundo Nacional para Desenvolvimento da Educação; Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF); Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação – ABIA; Associação de Extratores e Refinadores de Sal - ABERSAL e dos Sindicatos; Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC). Referências: Portal do Ministério da Saúde - Prevenção e Controle de Agravos Nutricionais. Manual Técnico Operacional Pró-Iodo – Ministério da Saúde Caderno de Atenção Básica – Carência de Micronutrientes Google Imagens