Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Urgência e Emergência – Dor Torácica – 22/02/21 Dor torácica É uma das coisas que mais aparecerem na sala de emergência/pronto socorro. Quando chega um paciente tem que tirar uma dúvida: ou é algo muito grave ou nada grave. 1/3 é referente a síndrome coronariana aguda. O diagnóstico é estabelecido ou suspeitado baseado num tripé de inf – história clínica, exame físico e eletrocardiograma. O exame físico é o mais pobre. Solicitação de outros exames complementares – eco, rx toráx, te – irá depender da suspeita diagnóstica e da necessidade de estratificação de risco., Avaliação da história clínica: 1. saber se tem características anginosas ou não. 2. identificação dos fatores de risco cardiovascular. HEART É um score para decisão da melhor estratégia terapêutica, ele facilmente identifica a probabilidade de eventos adversos no período de até 6 meses após a apresentação auxiliando na triagem de pacientes com dor torácica aguda na emergência. • 0 a 3 pontos – 16% de evento adverso • 4 a 6 – 13% de evento adverso • 7 ou + -- 50% de evento adverso Difere paciente para alta hospitalar ou para internação ou procedimento cirúrgico. Fatores de risco • Histórico familiar precoce para doença sistêmica. • Tabagismo. • HAS. • DM. • Dislipidemia. • Obesidade. • Antecedente de procedimento de rm (atc ou cirurgia). Exame físico É pobre. Chega com pressão boa, FC normal ou pouco aumentada (100-110). Quando os sintomas são muito exuberantes fica fácil de dar o diagnóstico. É comum ser oligossintomático. Tem vezes que o paciente nem dor tem. Dados indiretos – xantelasma, arco corneano Dor torácica de origem n coronariana – atrito pericárdico (pericardite), ausência de pulso palpável e PA em alguma extremidade (dissecção da aorta). Primeiro exame que se pede ao chegar com dor torácica: eletrocardiograma. Tem supra de ST? Diagnóstico de IAM com elevação de st/IAM Q Não tem supra de ST? Dúvida diagnóstica (síndrome intermediária). Pede marcadores de necrose. Marcador positivo: IAM não Q. Marcador negativo: angina instável. Exames complementares Os três primeiros são os mais importantes. Todos os outros são secundários, só pede se esses vierem alterados. Eletrocardiograma É rápido e fácil e faz na sala em que o paciente esta. O tratamento tem que ser o mais rápido possível, quanto mais tempo perde mais musculo queima. Marcadores Sempre faz marcador para saber a extensão do infarto e sinais de reperfusão → pico de necrose miocárdica (troponina). Causas de dor torácica Tomar cuidado porque tem quadros com queixas de gastrite ou refluxo e é na verdade, infarto da parede inferior. Dor é muito abrupta e forte. Diagnóstico muito difícil em fazer em vivos, muitas vezes interna sem diagnóstico. Padrão do ECG – S1Q3T3 Presença de onda S em D1, Q em D3 e T invertido em D3 Score de WELLS para TEP ➢ > 6 – alta probabilidade ➢ 2 a 6 – moderada probabilidade ➢ < 2 – baixa probabilidade As pleuras do pericárdio se deslizam em cada contração, isso não produz som, na pericardite como está inflamado, quando tem deslizamento começa a ter atrito e tem como auscultar isso. Atrito pericárdio – principal sintoma da pericardite. Ocorre em 30% da população, então, quando ocorre, não tem nenhum significado clínico. Sempre ficar de olho pq pode ser infarto de parede inferior. Caso clínico
Compartilhar