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TCC 1 (2021 1)

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Centro Universitário Mauricio de Nassau (UNINASSAU)
Unidade: Graças
Curso: Nutrição
Alunos:
Bruno Leonardo de Sousa - 01231556
João Mateus de Souza Silva - 01274778
Utilização de Cartilha Nutricional Informativa para Indivíduos Portadores de TEA da Educação Inclusiva
RECIFE
2021
Bruno Leonardo de Sousa – 01231556
João Mateus de Souza Silva - 01274778
Utilização de Cartilha Nutricional Informativa para Indivíduos Portadores de TEA na Educação Inclusiva.
Projeto de Pesquisa apresentado
Como requisito parcial, para co
RECIFE
2021
RESUMO
O autismo é um distúrbio neurológico com deterioração progressiva na interação social e na linguagem das pessoas afetadas, apresentando padrões repetitivos de comportamento. Ainda sem causa conhecida, esta desordem apresenta anormalidades no sistema límbico e cerebelar, estruturas importantes no controle motor e emocional do ser humano. Além desta anormalidade, observa-se também, alteração metabólica direcionadas para a importância de alguns nutrientes da alimentação do paciente autista. Isto se deve, principalmente, à detecção de elevados níveis de algumas substâncias no sangue dos pacientes, que são: gluteomorfina e caseomorfina, peptídeos derivados da proteína do glúten e da caseína respectivamente. Estes peptídeos apresentam similaridade às substâncias opióides e às suas ações no sistema nervoso central. Também promovem outros efeitos, tais como: redução do número de células nervosas do sistema nervoso central e inibição de alguns neurotransmissores.
 De acordo com os dados observados, as substâncias opióides são derivadas de algumas proteínas da alimentação comum, tais como: o glúten e a caseína. Assim a terapia nutricional específica voltada para o paciente autista torna-se um dos primeiros pontos a ser discutido como tratamento. Portanto, com a eliminação padronizada e controlada dos alimentos que promovem a formação das substâncias similares aos opiódes da dieta dos autistas, percebe-se melhora significativa na sociabilidade e comunicação destes pacientes, bem como, uma redução dos efeitos de abstinência destes compostos. Diante de todas as implicações do distúrbio neurológico e metabólico do autista, este tratamento deve ser aplicado de forma interativa e multidisciplinar, sendo a nutrição um importante contribuinte no somatório para melhoria nas características e nos sintomas da desordem autista. 
Palavras chaves: autismo, gluteomorfina, caseomorfina, peptídeo, opióide, nutrição.
ABSTRACT
Autism is a neurological disorder with progressive deterioration in social interaction and language of affected people, showing repetitive patterns of behavior. Still without a known cause, this disorder presents abnormalities in the limbic and cerebellar systems, which are important structures in the motor and emotional control of the human being. In addition to this abnormality, there is also a metabolic alteration directed towards the importance of some nutrients in the autistic patient's diet. This is mainly due to the detection of high levels of some substances in the blood of patients, which are: gluteomorphine and caseomorphine, peptides derived from the protein of gluten and casein, respectively. These peptides are similar to opioid substances and their actions in the central nervous system. They also promote other effects, such as: reducing the number of nerve cells in the central nervous system and inhibiting some neurotransmitters.
 According to the observed data, opioid substances are derived from some proteins of the common diet, such as: gluten and casein. Thus, specific nutritional therapy aimed at the autistic patient becomes one of the first points to be discussed as a treatment. Therefore, with the standardized and controlled elimination of foods that promote the formation of substances similar to the opioids in the autistic diet, there is a significant improvement in the sociability and communication of these patients, as well as a reduction in the withdrawal effects of these compounds. Given all the implications of the neurological and metabolic disorder of autism, this treatment must be applied in an interactive and multidisciplinary way, with nutrition being an important contributor in the sum to improve the characteristics and symptoms of the autistic disorder.
Mains words: autism, gluteomorphine, caseomorphine, peptide, opioid, nutrition.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	6
JUSTIFICATIVA	8
HIPÓTESES	9
OBJETIVO GERAL	9
OBJETIVO ESPECÍFICO	9
METODOLOGIA	10
*DESENHO DO ESTUDO E PÚBLICO-ALVO ESTUDADO	10
*LOCAL DO ESTUDO	10
*CRITÉRIOS DE INCLUSÃO	10
*RISCOS E BENEFÍCIOS DO PROJETO	10
*ALIMENTOS SUGERIDOS NA CARTILHA	10
*PRINCIPAIS ALIMENTOS, APRESENTADOS NA CARTILHA, A SEREM EVITADOS	11
CRONOGRAMA	12
REFERÊNCIAS	13
 
6
INTRODUÇÃO
O autismo é um dos mais conhecidos entre os Transtornos Invasivos do Desenvolvimento e é caracterizado pelo atraso no desenvolvimento das habilidades sociais, comunicativas e cognitivas, desta maneira atingindo o desenvolvimento psicomotor que afeta a capacidade de comunicação, interação interpessoal e o estado comportamental do indivíduo; é conhecido também como Transtorno do Espectro Autista (TEA). Os autistas apresentam características específicas com interesses restritos; alguns desenvolvem uma inteligência superior e fala intacta, outros possuem sérios problemas no desenvolvimento da linguagem; alguns parecem restringidos a um mundo idealizado por eles e distantes, no entanto, todos têm comportamentos estereotipados. (JÚNIOR; et all, 2012). Essas características mudam de acordo com a gravidade da doença, podendo ser de leve a debilitante e geralmente persistem ao longo da vida. Em casos específicos e na apresentação dos sintomas precocemente, é possível realizar o diagnóstico antes dos dois anos de idade. 
No que tange ao aspecto Nutrição, crianças autistas são muito seletivas e resistentes ao novo, fazendo bloqueio a novas experiências alimentares. Com isso, deve-se ter o cuidado de não as deixar ingerir alimentos que não sejam saudáveis. Comportamento repetitivo e interesse restrito podem ter papel importante na seletividade dietética (SILVA, 2011).
A Literatura científica tem mostrado que, com relação à alimentação, especialmente na hora da refeição, três aspectos mais marcantes são registrados: seletividade, que limita a variedade de alimentos, podendo levar a carências nutricionais; recusa, mesmo ocorrendo a seletividade é frequente a não aceitação do alimento selecionado o que pode levar a um quadro de desnutrição calórico-proteica e a indisciplina que também contribui para a inadequação alimentar. A má alimentação e a falta de equilíbrio energético são motivos de especial preocupação, pois, a ingestão de micronutriente está estreitamente relacionada com a ingestão de energia. É provável que as crianças 
cujo consumo de energia é menor, também sofram de deficiência de ferro e zinco (DOMINGUES, 2011).
Diante disso pode-se concluir que na maioria das vezes, o momento da refeição é acompanhado de choro, agitação e agressividade por parte do autista e um desgaste emocional por parte do cuidador. Crianças autistas têm padrão alimentar e estilo de vida diferente das crianças não autistas, comprometendo seu crescimento corporal e estado nutricional (ZUCHETTO, 2011). 
JUSTIFICATIVA
O trabalho justifica-se pela necessidade de trazer à tona novas discussões sobre a alimentação dos portadores desta síndrome. Este estudo foi desenvolvido através de levantamento bibliográfico por meio de leitura, pesquisa, compilações e colagens de autores nacionais e internacionais, obtidos por meio de livros e artigos que abordam os temas relacionados a nutrição e autismo para a construção da cartilha. Diversos estudos sobre a alimentação do autista, associados à experiência de pessoas diretamente envolvidas, vêm contribuindo para a melhoria dos comportamentos e atitudespróprias destes portadores. Vale ressaltar a necessidade de mais estudos abordando os aspectos nutricionais do autista e dos portadores de espectros do autismo.
HIPÓTESES
 A necessidade do público autista por atenção nutricional e consequente melhor hábito alimentar, e, assim, diminuindo a seletividade de alimentos e aumentando o cardápio de forma saudável.
OBJETIVO GERAL
Orientar os responsáveis legais do portador de TEA sobre a importância de manter uma alimentação saudável e variada, utilizando os diferentes métodos nutricionais adequados para o transtorno relacionado.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Apresentar uma cartilha, produzida para oportunizar reflexão sobre a alimentação do autista, mostrando como amenizar os sintomas apresentados pelos portadores da síndrome, visando contribuir para a melhoria do estado geral do paciente e melhora de sua qualidade de vida.
METODOLOGIA
*DESENHO DO ESTUDO E PÚBLICO-ALVO ESTUDADO
 O estudo é transversal de cunho qualitativo e informativo realizado apoiado em informações atuais que evidenciam a necessidade de informações pertinentes à nutrição de indivíduos portadores de TEA.
*LOCAL DO ESTUDO
 A cartilha visa atender o público infantil portador de TEA e disponibilizar informações de modo prático e descontraído a seus responsáveis em locais como escolas, creches e orfanatos.
*CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
 Neste projeto são inclusas crianças do sexo feminino e masculino de até 10 anos de idade que são diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista, especialmente as que pertencem a famílias de baixo poder aquisitivo.
*RISCOS E BENEFÍCIOS DO PROJETO
 Por se tratar de um projeto envolvendo conscientização e dicas dietéticas, os possíveis riscos corridos envolvem a superestimação ou subestimação nutricional devido à particularidade de cada indivíduo; portanto, foram considerados os padrões dietéticos e nutricionais para a síndrome aqui considerada.
*ALIMENTOS SUGERIDOS NA CARTILHA 
· Vegetais e frutas em geral
· batata inglesa 
· batata doce
· arroz integral
· milho
· cuscuz
· castanhas
· nozes
· amendoim
· feijão
· Azeite
· Coco
· abacate. 
Esses alimentos, além de serem citados, serão sugeridos de forma prática em opções de refeições principais.
*PRINCIPAIS ALIMENTOS, APRESENTADOS NA CARTILHA, A SEREM EVITADOS
· Pães
· Leite
· Soja
· Salgados
· Biscoitos
· Macarrão
· Pizza
· Ketchup 
· Maionese
· Salsichas
· Centeio
· Trigo
 
Eles, além de serem citados, irão ser acompanhados de informações sobre o impacto do alimento na vida do portador de TEA. De antemão sabe-se que alguns alimentos podem intensificar os sintomas da TEA como a farinha de trigo, o leite e a soja. Quando eles são retirados da dieta os autistas geralmente ficam mais calmos e ocorre melhora da atenção e concentração. Isso ocorre porque grande parte dos autistas apresentam uma deficiência enzimática que inibe a digestão completa da proteína presente na soja, leite e trigo. 
Essa condição leva à formação de
grande quantidade de pequenos peptídeos (fragmentos de proteína) dentro do intestino. Esses peptídeos possuem ação farmacológica semelhante ao ópio. Esses compostos apresentam a capacidade de atravessar a parede do intestino, cair na corrente sanguínea e chegar ao Sistema Nervoso Central. Atuam como uma substância opiácia (efeito semelhante ao ópio) no cérebro intensificando os sintomas da síndrome, como a falta de concentração e isolamento. Os industrializados como salgadinhos, sucos em pó artificial e gelatina são muito ricos em corantes. Hoje se sabe que os corantes estimulam a hiperatividade, por essa razão devem ser banidos da dieta dos autistas.
CRONOGRAMA
	2021.1
	2021.2
	ATIVIDADE
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Escolha do
 tema
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do projeto de pesquisa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega do projeto para a pré-banca
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentação do projeto para a
 pré-banca
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Legenda: Concluído Em andamento
REFERÊNCIAS 
Azevedo Junior, R. L. de ; Olivo, C. J. ; Meinerz, G. R. ; Agnolin, C. A. ; Diehl, M. S. ; Moro, G. ; Parra, C. L. C. ; Quatrin, M. P. ; Horst, T., 2012. Productivity of pastures-based systems mixed to forage peanut or red clover.
CUPPARI, L., Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto, 1 ed. Barueri, São Paulo, Manole, 2002.
DOMINGUES, G., Relação entre medicamentos e ganho de peso em indivíduos portadores de autismo e outras síndromes relacionadas. Disponível em www.nutricaoativa.com.br acessado em 10/08/3011.
ZUCHETTO, A. T., MIRANDA, T. B., Estado nutricional de crianças e adolescentes, EFDeportes.com, Revista digital, Ano 16, n.156, Buenos Aires, May, 2011.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4ª ediçao, Editora Artmed, 1994.
ASSUMPÇÃO JR, Francisco B, KUCZYNSKI, Evelyn. Diagnóstico diferencial psiquiátrico no autismo infantil. Em: SCHWARTZMAN, José Salomão; ARAÚJO, Ceres Alves de. Transtornos do espectro do autismo. São Paulo: Memnon, 2011.

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