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AVA 2 DIREITO APLICADO À GESTÃO

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA
 (
V
erônica Juliane da S e 
Silva (
EAD-IL60046-20211C)
)
 (
DIREITO APLICADO À GESTÃO
O FIM DA RELAÇÃO DE EMPREGO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
)
 (
TIJUCA – RIO DE JANEIRO
2021
)
 TIJUCA – RIO DE JANEIRO 2021
Sobre justa causa e falta grave, pode-se dizer que não há disparidade entre elas, visto que, quem comete falta grave, dá ao empregador o poder para aplicar a justa causa na resolução do contrato de trabalho. Ainda segundo a opinião de Délio Maranhão: ‘’ Os termos “justa causa” e “falta grave” não enfrentam distinção, pois quem comete falta grave provoca justa causa; dá, à outra parte, uma causa justa para a rescisão contratual. ’’ Com isso, deduzimos que justa causa é o motivo de dispensa e falta grave é a conduta irregular do empregador.
A justa causa é a maior das penalidades que o empregador pode aplicar ao seu empregado, tendo em vista os prejuízos que se darão financeiramente ao empregado. A justa causa deve ser atual para justificar a rescisão do contrato. Essa decisão, no entanto, não significa imediatismo. O juiz deve analisar o caso concreto para concluir se o tempo decorrido entre a falta e a despedida, ou a pretensão judicial de resolver o contrato, justifica a conclusão de que ela foi tacitamente perdoada. É evidente que o prazo capaz de figurar o perdão do empregador deve fluir a partir do conhecimento do ato faltoso por quem tem poderes para despedir o empregado.
Entre os atos faltosos graves pressupostos no art.482 da CLT, que justificam a rescisão de trabalho pelo empregador, podemos citar a Desídia. Age com desídia o empregado que no curso do contrato de trabalho, comete atos repetitivos que prejudicam a empresa e demonstram o desinteresse do empregado pelas suas funções. A desídia é o tipo de falta grave que, na maioria das vezes, consiste na repetição de pequenas faltas leves, que vão acumulando até culminar na dispensa do empregado. Isto não quer dizer que uma só falta não possa configurar desídia. 
Os elementos caracterizadores são o descumprimento pelo empregado de obrigações de maneira diligente e desrespeitando orientações da empresa. Podemos ter como exemplo, a pouca produção, os atrasos frequentes, as faltas injustificadas ao serviço, abandono do local de trabalho durante a sua jornada, entre outros.
Em razão das questões que envolvem a rescisão do contrato de trabalho, quando o vínculo empregatício termina, o profissional precisa cuidar da parte burocrática. É preciso que o profissional aja com clareza, de maneira respeitosa e passe as informações de forma mais leve, a fim de evitar traumas e situações onde o empregado se sinta constrangido e não desencadeie problemas psicológicos.
O desemprego gera muitas consequências no indivíduo, são elas psicológicas emocionais e até mesmo sociais. Faz com que o indivíduo sinta-se inseguro, desamparado, incapaz e com a sensação de ser incompetente.
A integridade financeira pode gerar tristeza e se agravar de tal forma a virar depressão. Algumas doenças crônicas podem ser desencadeadas por conta do desemprego, como enxaqueca e até mesmo pressão alta. 
 É importante que, o indivíduo faça acompanhamento psicológico e participe de grupos de apoio, a fim de aprender a lidar com tal situação de maneira mais leve e buscar melhores estratégias de se reinserir no mercado de trabalho. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ESTUDOS TEMÁTICOS JURISWAY. O TRABALHADOR E A DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA. www.jurisway.org.br
CARRION, VALENTIN. COMENTÁRIOS À CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. SÃO PAULO: SARAIVA, 2.000, 25° EDIÇÃO, PÁG 357.
ADVOGADOS, KINSEL. DA DISPENSA POR JUSTA CAUSA EM RAZÃO DE DESÍDIA. www.kinsel.com.br 
CHAHAD, CAROLINA. OS IMPACTOS PSICOLÓGICOS DO DESEMPREGO E SUAS CONSEQUÊNCIAS SOBRE O MERCADO DE TRABALHO. REVISTA DA ABET, SÃO PAULO, V.5,N. JA/JUN. 2005, P.

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