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AV2 - Direitos Humanos

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Direitos Humanos - 2021 
 
Código: 27159 - Enunciado: Sabendo que o Direito Internacional Público consiste em um sistema 
normativo que constitui o Direito de uma ordem política internacional, disciplinando relações 
jurídicas e procedimentos internacionais relativos à elaboração e ao cumprimento de suas 
normas, é legítimo concluir que possui várias fontes. Ao longo da História do Direito, diversos 
documentos Internacionais surgiram para disciplinar situações que poderiam levar a conflitos 
armados e para estabelecer regras cuja finalidade consistiu em evitar conflitos. Por outro lado, há 
outras fontes que não constituem documentos e que, entretanto, são tão válidas quanto as fontes 
documentais. 
Entre as opções a seguir, indique corretamente duas fontes não documentais do Direito 
Internacional Público: 
 b) Princípios gerais de direito e costume internacional. 
Justificativa: Resposta correta: Princípios gerais de direito e costume internacional. Correta, 
porque somente o costume e os princípios gerais de direito são fontes não escritas. 
 
 
Código: 27023 - Enunciado: "Durante mais de quatro mil anos, culturas africanas permitiram que 
as mulheres fossem mutiladas. Essa tradição encontra-se espalhada por muitos países 
muçulmanos, pelo que muita gente supõe que o Corão a exige. Contudo, isso não corresponde à 
verdade. Nem o Corão nem a Bíblia mencionam que se deve mutilar as mulheres para agradar a 
Deus. Essa prática só é encorajada e exigida pelos homens — ignorantes e egoístas —, que querem 
assegurar-se da exclusividade dos favores de suas esposas. As mães aceitam que as respectivas 
filhas sejam mutiladas temendo que elas não encontrem marido. Uma mulher não excisada é 
considerada impura, obcecada por sexo e imprópria para o casamento. Em umaa cultura nômade 
como aquela em que fui criada, não existe lugar para uma mulher solteira, e as mães pensam que 
é seu dever fazerem tudo para que as filhas tenham o máximo de oportunidades — tal como as 
famílias ocidentais estão convencidas de que devem enviar suas filhas para as melhores escolas. 
Não há razão para a mutilação de milhões de raparigas todos os anos, a não ser a ignorância e a 
superstição. Pelo contrário, a dor, o sofrimento e a morte que daqui resultam são razões mais do 
que suficientes para que essa prática desapareça." 
(DIRIE, W.; MILLER, C.Flor do Deserto. 4 ed. Lisboa: ASA Editores, 2001, p. 207.) 
 Após a leitura do texto, diante da polêmica sobre o universalismo e o relativismo cultural, é 
correto afirmar: 
Alternativa correta: 
 a) Que a autora rejeita a ideia de um relativismo radical, já que não admite a mutilação feminina 
como prática culturalmente legítima. 
Justificativa: Resposta correta: Correta, porque consideremos que, para um relativismo radical, 
a cultura é a única fonte dos Direitos Humanos. Ao se posicionar contra a prática da mutilação, a 
autora rejeita o relativismo radical, não admitindo que a mutilação genital feminina tenha 
legitimidade na cultura. 
 
 
Código: 24477 - Enunciado Tema bastante discutido nas redes sociais e nos meios acadêmico e 
de comunicação, a pena de morte é cada vez mais pedida por grupos e setores da sociedade que 
acreditam nessa espécie de pena como forma de reduzir a criminalidade e fazer justiça às vítimas 
de crimes tidos por cruéis. Condenar à morte, em resumo, é algo que vem sendo defendido como 
meio de reduzir os índices de crimes socialmente tidos por “hediondos”. A Convenção 
Interamericana de Direitos Humanos, apesar de não proibir a pena de morte, faz algumas 
restrições à sua aplicação. 
Em relação às restrições feitas pela Convenção Interamericana de Direitos Humanos à pena de 
morte como instrumento jurídico, demonstre a resposta correta. 
Alternativa correta: 
c) Não admite a aplicação da pena de morte a mulheres em estado de gravidez nos Estados que 
já tenham abolido o restabelecimento dessa prática. 
Resposta correta: 
O artigo 4º da convenção proíbe o restabelecimento da pena de morte nos Estados que já a 
tenham abolido, sem fazer qualquer exceção. 
 
 
Código: 24700 - Enunciado: Os chamados direitos de segunda dimensão estão relacionados, 
diretamente, com a satisfação de várias necessidades de ordem econômica (trabalho, seguridade 
social, educação e saúde, por exemplo), já que os referidos direitos requerem algum tipo de 
prestação positiva por parte do Estado, o que significa dizer: dependem do emprego de recursos 
financeiros para sua implementação. Por tais razões, os direitos de primeira dimensão e os direitos 
de segunda dimensão são tratados de maneiras distintas quanto às suas respectivas 
implementações. 
Nesse contexto, avalie as afirmativas a seguir: 
I. Ao ratificarem o Pacto Internacional sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, os 
Estados se comprometem a atribuir aplicabilidade progressiva aos direitos ali previstos. 
II. Os direitos civis e políticos são autoaplicáveis, já que não estão, teoricamente, sujeitos à 
disponibilidade de recursos financeiros. 
III. Os direitos a um nível de vida adequado e à participação cultural na vida da comunidade, 
por não dependerem da disponibilidade de recursos econômicos, são autoaplicáveis. 
Com base em sua avaliação, marque a alternativa com as afirmativas corretas. 
Alternativa correta: 
• b) I e II. 
Justificativa: Resposta correta: I e II. Os direitos civis e políticos, por requererem, 
predominantemente, prestações negativas do Estado, não estão sujeitos à disponibilidade de 
recursos para serem implementados. Já os direitos econômicos, sociais e culturais estão sujeitos 
à disponibilidade de recursos, já que exigem prestações positivas do Estado. 
 
 
Código: 26875 - Enunciado: Com o fim da Segunda Guerra Mundial, uma das decisões das forças 
aliadas consistiu em julgar os responsáveis por violações aos direitos humanos ao longo daquele 
período. Nesse sentido, o Tribunal de Nuremberg foi extremamente significativo para que os 
vencedores da guerra promovessem um julgamento justo. Ocorre que, ao criarem o tribunal, os 
aliados foram criticados porque os crimes pelos quais os nazistas foram acusados só foram 
formalmente definidos em 1945, por meio do acordo de Londres. 
Sabendo que o direito internacional possui várias fontes, os aliados defenderam a criação do 
Tribunal de Nuremberg ao sustentar a violação de certas fontes daquela disciplina jurídica. Essas 
fontes estão descritas corretamente em: 
 
Alternativa correta: 
• d) Direito costumeiro de guerra e princípios gerais de direito. 
Justificativa: A Carta de Nuremberg, assim como a própria sentença, deixa clara a violação, por 
parte dos oficiais nazistas, do direito costumeiro de guerra, já que os fatos descritos no acordo de 
Londres não têm precedentes na história, assim como os princípios gerais de direito, notadamente 
o da personalidade, o qual significa que todo indivíduo é titular de direitos pelo simples fato de se 
constituir em ser humano. As demais fontes não foram, historicamente, tidas por violadas, sendo 
essa a razão pela qual as demais afirmativas estão erradas. 
 
 
Código: 24517 - Enunciado: Até o advento do Estatuto de Roma, os crimes de guerra e os crimes 
contra a humanidade eram, em muitos casos, reparados apenas com indenizações. Em outros 
casos, os responsáveis sequer eram processados e julgados no âmbito de seus Estados de origem, 
permanecendo livres e sem qualquer julgamento ou punição por práticas contra os direitos 
humanos. Alguns tribunais excepcionais foram exceções a essa cultura de impunidade, sendo o 
Tribunal de Nuremberg o mais conhecido. O Tribunal Penal Internacional – TPI, de certa forma, 
rompeu com essa cultura de impunidade. 
Demonstre corretamente quem o TPI, no direito internacional, tem competência para julgar. 
Alternativa correta: 
 a) Indivíduos acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio, ocorridos a partir 
do Estatuto de Roma, em 2002.Justificativa: A alternativa descreve corretamente os indivíduos que o TPI tem competência para 
julgar: quando acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio, ocorridos a partir 
da entrada em vigor do Estatuto de Roma, em 1º de julho de 2002, conforme se verifica na leitura 
do próprio Estatuto.

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