Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE UNINASSAU TERESINA BACHARELADO EM NUTRIÇÃO DISCIPLINA: TÉCNICA DIETÉTICA BÁSICA PROF. DIEGO DAMASCENO PAZ RELATÓRIO DE PRATICA – CARNES ADRYELE DE MELO CRUZ ISABELA CHRISTINA OLIVEIRA JULIANA BEATRIZ SOUSA MICHELLE CAROLINE CUNHA FABIANA ALBUQUERQUE TERESINA, 2019. 1. INTRODUÇÃO Carne é todo músculo estriado que recobre o esqueleto, e também o diafragma, língua, esôfago e vísceras de diferentes animais (ORNELLAS, 2001). Comercialmente carne, são todas as partes dos animais que servem de alimento ao homem, inclusive as provenientes de aves, caça e peixes e frutos do mar. Quanto ao valor nutricional, sabe-se que as carnes são fontes de proteínas de alto valor biológico (10 a 20%), gorduras (5 a 30%), vitaminas (principalmente do complexo B: B1, B2, B12 e niacina), vitamina A e minerais (ferro, cálcio, fósforo, além de zinco, magnésio, sódio e potássio). (PHILIPPI, 2006) Dentre as aves domésticas, o frango é mais comercializado: vivo, fresco, resfriado (semicongelado), congelado e defumado, inteiro ou em cortes específicos, já preparado para ser consumido após regeneração. A coxa e a sobrecoxa são as partes escuras do frango que podem ser usadas com ossos ou desossadas. (BARRETO, 2005). A carne bovina é largamente utilizada na culinária; a variedade de textura, sabor e apresentação permite o desenvolvimento e a criação de muitas receitas. Contudo, sendo o boi um animal grande, sua carne varia enormemente de acordo com o corte e, consequentemente, requer diferentes métodos de preparo e cocção. O músculo é uma peça saborosa e ideal para o preparo de molhos, ensopados, carnes de panela e sopas. O músculo com osso e tutano na parte interior chama-se ossobuco, mas o verdadeiro, cortado em fatias de 3 cm e próprio para ensopados, é retirado das patas traseiras (BARRETO, 2005). Para cortes de carne que contêm pouco colágeno, deve-se utilizar calor úmido no momento do preparo, e para carnes mais macias, utiliza-se calor seco, em preparações grelhadas e malpassadas (PHILIPPI, 2014). Na aquisição da carne um ponto importante a observar são as condições sanitárias e higiênicas. Características que podem servir de guia: a cor normal é o vermelho-vivo; o odor, próprio. Além disso, deve-se escolher o peso ou corte desejado para uma determinada preparação (ORNELLAS, 2001). 2. OBJETIVOS A pratica teve como objetivo, conhecer as técnicas de preparações a base de carnes e os per capitas de tais preparações. 3. METODOLOGIA 3.1 Ingredientes • 05 bifes médios • 01 xícara de farinha de trigo • 04 ovos • ½ colher de chá de sal • 02 xícaras de farinha de rosca • 01 caixa de extrato de tomate • 01 pitada de açúcar • 04 fatias de queijo mussarela 3.2 Materiais • 01 garfo • 01 faca • 2 formas refratária • 03 pratos • 03 vasilhas • 2 frigideiras • 1 panela media 3.3 Procedimentos Passou-se os bifes na farinha de trigo, bateu-se ligeiramente os ovos com uma pitadinha de sal, passando-se os bifes nessa mistura. Posteriormente, foram passados na farinha de rosca, de modo em que a massa ficasse bem aderida aos bifes. Fritou-se em óleo quente, e em seguida deixou-se em papel toalha para que o óleo fosse absorvido. Colocou-se em uma forma refratária adicionando o molho de tomate sobre os filés, com fatias de mussarela, levando- os ao forno por aproximadamente 10 minutos. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com Philippi (2016), para cada tipo de carne a um tipo mais adequado para corte e cocção. Todos os cortes possuem o mesmo valor nutritivo, o apropriado dizer é que existem os tipos certos de preparações para cada tipo de corte. Uma etapa muito importante é o fatiamento das carnes, o ideal para retirar bifes é em sentido transverso as fibras, pois cortar no sentido das fibras após a cocção podem deixa-las com aspecto mais duro. É interessante ressaltar que não é necessário que retire toda a gordura da carne, pois a mesma tem efeito amaciante e de sabor. Segundo Ornelas (2007), o calor seco geralmente é utilizado em carnes de primeira para preparações em grelha, bifes, malpassados entre outros. Com o uso da alta temperatura ocorre a solidificação superficial das proteínas, forma uma casca que impede a perda de sucos internos. O sabor é exaltado pela desidratação de substâncias extrativas que se condensam no nível da carne. Devido ao aumento da temperatura as fibras musculares se retraem e a gordura interfascicular funde-se para o meio de cocção, dando saída cada vez maior ao suco e reduzindo o volume da carne. Algumas formas de fácil preparo e bastante usadas são: bife ao molho madeira; que consiste em fritar os bifes colocando-os juntamente com cebolas, champignon, manteiga, acrescentando-se um pouco de vinho madeira e amido de milho diluído em água para engrossar. Bife à parmegiana; incide em empanar os bifes em farinha de trigo, ovos e farinha de rosca, coberto com queijo parmesão e molho de tomate. Estrogonofe de frango; cubos de frango cozido em creme de leite, molho de tomate, milho verde. Frango supremo; os files de frango são recheados com ameixa, sal, pimentão, cenoura e bacon levemente fritos, fechados em palitos, fritados em margarina e logo após ferver colocasse vinho branco com creme de leite. Comparados ao estudo de Araújo (2011), nos métodos de preparos de carne bovina e frango, foi possível notar as diferenças de aparência, textura e sabor de cada uma das preparações. Os métodos que incluem empanar a carne, feitos imersos em óleos, tiveram aspecto mais crocante, apesar desse processo ter mais absorção de óleo. Os métodos que utilizaram cozimento tiveram textura regular, bastante macia que agradaram ao paladar, devido os métodos certos de preparo. 6. CONCLUSÃO Pode-se conclui que o método de cocção pode alterar não só a cor, aparência, sabor e valor nutritivo, como dependendo do tipo de calor empregado, altera o peso final. 7. REFERÊNCIAS Araújo WMC, Montebello NP, Botelho RBA, Borgo LA. Alquimia dos alimentos. Brasília, DF: Senac; 2011. PHILIPPI, S. T. Nutrição e dietética. Barueri: Manole, 2006. PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. 2ead. São Paulo, Barueri: Manole, 2014. ORNELLAS, Lieselotte Hoeschi. Técnica dietética Seleção e Preparo de Alimentos. São Paulo, 2001. ORNELLAS, L. H. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. APÊNDICES Imagem 01 Imagem 02 Imagem 03
Compartilhar