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PROJETO DE EXTENSÃO DIREITO E JURISPRUDÊNCIA DOS TRIBUNAIS SUPERIORES 2021-1

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PROJETO DE EXTENSÃO: DIREITO E JURISPRUDÊNCIA DOS TRIBUNAIS SUPERIORES 2021/1
Discente: FLÁVIA DE SOUSA VARGAS
INFORMATIVO N. 1011 STF // Atividade de 24/04, limite de entrega: 07/05
Observação sobre o julgado Nº 2 do informativo, sobre competências legislativas, no tocante a proibição da publicidade dirigida às crianças nos estabelecimentos de educação básica e o PL N. 504 de São Paulo, de 2020 de autoria da deputada Marta Costa (PSD). Reflita sobre suas diferenças e similitudes.
1 – Sobre tribunais de contas, compare (semelhanças e diferenças) tribunais de contas: da União, dos Estados e do Distrito Federal, dos municípios e do município. Quais tribunais de contas dos municípios temos no Brasil e do município?
O Tribunal de Contas da União (TCU) é uma instituição brasileira prevista na Constituição Federal para exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e administração indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia de receitas. Auxilia o Congresso Nacional no planejamento fiscal e orçamentário anual.
Conforme o art. 71 da Constituição Federal o Tribunal de Contas da União é uma instituição com autonomia administrativa, financeira e orçamentária.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) é órgão estadual com a incumbência de análise de contas do respectivo estado e de todos os municípios jurisdicionados (exceto as capitais, nos casos de Rio de Janeiro e São Paulo ou em estados onde exista o tribunal de contas dos municípios).
Composto por 27 tribunais.
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM)é órgão estadual com a incumbência de análise de contas dos municípios do estado.
Composto por 03 tribunais. (Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia, Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás e Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará).
O Tribunal de Contas do Município é órgão municipal (a partir da Constituição de 1988 é vedada a criação de novos tribunais municipais) com a incumbência de análise de contas do respectivo município.
Composto por 02 tribunais. (Tribunal de Contas do Município de São Paulo e pelo Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro).
2 – Fale sobre a competência da justiça federal. Diferencie falência, recuperação judicial e insolvência civil. No julgado destacado, qual a técnica o judiciário usou para contemplar a insolvência civil como competência da justiça estadual?
Art. 109, inciso I, Constituição Federal/88
A Justiça Federal é competente para processar e julgar as causas cíveis em que a União, suas entidades autárquicas e empresas públicas federais figurem como interessadas na condição de autoras ou rés, além de outras questões de interesse da Federação previstas na Constituição Federal.
Falência: é uma situação jurídica decorrente de uma sentença proferida por um magistrado onde uma empresa ou sociedade comercial se omite quanto ao cumprimento de determinada obrigação patrimonial e então tem seus bens alienados para satisfazer seus credores.
Recuperação Judicial: Tem o objetivo de proteger o crédito do devedor comerciante e a recuperação imediata da situação econômica em que se encontra temporariamente. É uma espécie de acordo que evita a declaração de falência do devedor mas que, em troca, o obriga ao pagamento de sua dívida segundo novas condições estipuladas.
Insolvência Civil: é o instituto brasileiro de execução que visa sanar a situação de inadimplência crônica da pessoa física ou da pessoa jurídica com natureza de sociedade civil, a exemplo das cooperativas, associações, fundações, etc., o que não se confunde com falência.
Sua aplicação ocorre quando a dívida objeto de título executivo ultrapassa os bens do devedor (art. 955 do CC e art. 748 do CPC/73). Portanto, seu pressuposto é apenas que o título judicial ou extrajudicial supere o patrimônio do devedor.
A Insolvência Civil é regulamentada pelo CC (arts. 955 a 965) e pelo CPC/73 (arts. 748-786-A), conforme art. 1.052 do CPC/15.
No julgado destacado o judiciário usou a parte final do art.91, inciso I da Constituição Federal de 1988.
A insolvência civil está entre as exceções na parte final do artigo 91, inciso I.
Assim, os processos de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho serão julgados pela Justiça Estadual.
3 – Diferencie remissão de remição. Diferencie remição de estudo e remição pelo trabalho no âmbito da execução penal.
Remissão (art.385, Código Civil): possui o significado de perdão da dívida. É considerada uma forma de extinção da obrigação. A remissão implica a extinção da relação obrigacional por meio do perdão. O credor perdoa o devedor do que é devido e a obrigação se extingue.
A remissão pode ser, no tocante ao seu objeto:
a) total; ou
b) parcial.
Pode ser, ainda, quanto à forma:
a) expressa;
b) tácita; ou
c) presumida.
Remição (art.126, da Lei de Execuções Penais (LEP - Lei nº 7.210/84): a remição da pena é um instituto pelo qual se dá como cumprida parte da pena por meio do trabalho ou do estudo do condenado.
Em resumo, a remição constitui direito do preso de reduzir o tempo de duração da pena privativa de liberdade, por meio do trabalho prisional ou do estudo.
	Remição pelo TRABALHO 
	Remição pelo ESTUDO
	A cada 3 dias de trabalho, diminui 1 dia de pena. 
Obs.: somente poderão ser considerados, para fins de remição, os dias em que o condenado cumprir a jornada normal de trabalho, que não pode ser inferior a 6h nem superior a 8h (art. 33, LEP).
	A cada 12 horas de estudo, diminui 1 dia de pena. 
Obs.: as 12 horas de estudo deverão ser divididas em, no mínimo, 3 dias.
	Somente é aplicada se o condenado cumpre pena em regime fechado ou semiaberto. 
Obs.: não se aplica se o condenado estiver cumprindo pena no regime aberto ou se estiver em livramento condicional.
	Pode ser aplicada ao condenado que cumpra pena em regime fechado, semiaberto, aberto ou, ainda, que esteja em livramento condicional.
 Atenção: perceba a diferença em relação à remição pelo trabalho.
 4 –  Diferencie empregado de trabalhador sob a doutrina trabalhista. Explique a construção da relação de trabalho entre o trabalhador avulso e do trabalhador terceirizado. Explique por fim, a alteração oriunda da terceirização com a reforma trabalhista de 2017.
Trabalhador: se trata de qualquer pessoa que exerce um serviço. É todo aquele que presta serviços de forma autônoma e esporádica a uma pessoa (física ou jurídica), devendo concretizar a execução de sua tarefa nos termos e prazos combinados, recebendo um pagamento.
Empregado: é o termo referente a um profissional que mantém vínculo empregatício com uma empresa ou outra pessoa. Vale frisar, que o empregado é assalariado. É aquele que presta pessoalmente serviços de forma habitual e subordinada e mediante remuneração.
Trabalhador Avulso: esta relação de trabalho esta disciplinada pela Lei 8.630/1993, na qual três são os autores sociais envolvidos: o órgão gestor de mão-de-obra (OGMO), o operador portuário (representante do armador no porto) e o trabalhador portuário avulso (estivadores, conferentes, vigias portuários, arrumadores, trabalhadores de bloco etc).
Trabalhador Terceirizado: é a contratação de serviços por meio de empresa, intermediária (interposta) entre o tomador de serviços e a mão-de-obra, mediante contrato de prestação de serviços. A relação de emprego se faz entre o trabalhador e a empresa prestadora de serviços, e não diretamente com o contratante (tomador) destes. 
A alteração oriunda da terceirização com a reforma trabalhista de 2017, veio por meio do Congresso Nacional que editou duas leis autorizando de forma expressa a terceirização, inclusive para atividades-fim:
Lei nº 13.429/2017 (dispôs sobre as relações de trabalho na empresa de prestação de serviços a terceiros;
Lei nº13.467/2017 (reforma trabalhista que também tratou sobre alguns pontos de terceirização).

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