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♥ Portaria n° 2.338, de outubro de 2011: Parágrafo 1°: Paciente crítico/grave é aquele que se encontra em risco iminente de perder a vida ou função de órgão/sistema do corpo humano, bem como aquele em frágil condição clínica decorrente de trauma ou outras condições relacionadas a processos que requeiram cuidado imediato clínico, cirúrgico, gineco- obstétrico ou em saúde mental. ♥ Paciente Crítico: Os pacientes críticos possuem necessidades nutricionais complexas e precisam de terapia nutricional intensiva. Como parte da resposta metabólica ao trauma/sepse/doença aguda, o gasto energético basal pode estar aumentado, levando a um intenso catabolismo. (DIESTEL, 2013). ♥ Resposta Metabólica: 1. Hiperglicemia com RI; 2. Perda progressiva de massa corpórea magra; 3. Lipólise acentuada; 4. Mudanças nos níveis de minerais; 5. Retenção de líquidos; 6. Redução da síntese de proteínas viscerais como a albumina. ♥ Resposta Orgânica: Objetivos: ➝ Reestabelecer a homeostase; ➝ Quando excessiva, pode levar a um desequilíbrio profundo e ao bloqueio metabólico de vários órgãos. - Em 1942, David Cuthbertson definiu duas fases da resposta metabólica ao trauma: Ebb Flow: - Fase catabólica; - Fase anabólica. FASE EBB: 1 a 3 dias após o trauma; - Quando ocorre? ➝ Pós trauma (traumatismo, queimadura, doenças graves etc.); ➝ Estresse cirúrgico. Fase hipometabólica ou normometabólica: - Funções metabólicas; - Trabalho cardíaco; - Frequência respiratória; - Trabalho pulmonar; - TMB. FASE FLOW: ➝ Mudança do substrato energético; ➝ Degradação tecidual. Fase hipercatabólica: - Funções metabólicas; - GET. - Tempo variável; - Reparar os danos teciduais causados pelo estresse; Fase catabólica: - Catabolismo de lipídios e proteínas; - Excreção urinária de nitrogênio; - Balanço nitrogenado negativo. Fase Anabólica: - Recuperação do estoque de lipídio e proteína; - Ganho de peso; - Balanço nitrogenado positivo depende da ingestão proteica/ calórica adequada. FASES DE CUTHBERTSON: ♥ Quando indicar TN em uma Paciente Grave? ➝ O suporte nutricional está indicado nos pacientes graves com risco nutricional identificado, que não ingerem espontaneamente suas necessidades nutricionais, calóricas ou específicas; ➝ A terapia nutricional (TN) deve ser instituída nas primeiras 24-48 horas: pacientes em desnutrição e (ou) catabolismo intenso e quando não houver previsão de ingestão adequada em 3 a 5 dias. ♥ Quando indicar a TN? ➝ É recomendado iniciar a terapia nutricional enteral (TNE) precoce nas primeiras 24 a 48 horas do internamento, em pacientes críticos, , logo após a estabilização hemodinâmica que assegure tolerância da dieta, precedendo ás respostas hiper-metabólica e hiper- catabólica, que se instalam nas primeiras 72 horas após a lesão inicial. ➝ TN não deve ser iniciada em vigência de hipofluxo sistêmico e (ou) do uso de drogas vasopressoras em doses elevadas (i.e. noradrenalina >50-100 g/min com sinais de baixa perfusão tecidual), ... Quando iniciar a TN? Iniciar a TNE: ➝ Doses decrescentes ou estáveis de droga vasoativa iniciar a nutrição enteral assim que possível, em baixas doses (10-20ml/h); Não iniciar a TNE: 1. Fase de ressuscitação volêmica; 2. Pacientes hipotensos (pressão arterial média < 60mmHg); 3. Pacientes que estão iniciando o uso de drogas vasoativa; 4. Quando a dose de droga vasoativa está em ascensão; 5. A presença de acidose lática (instabilidade hemodinâmica e comprometimento da microperfusão tecidual). ♥ Com quanto começar? Nutrição enteral hipocalórica/trófica 15 a 20 kcal/kg/dia Via de acesso: gástrica ou entérica. Preferencialmente NE por BI. Pacientes graves com IMC > 30kg/m2 devem receber entre 12 e 20 kcal/kg/dia Após 4 dias 25 a 30 kcal/kg/dia Se C.I ♥ Proteínas: 1,5 e 2 g/kg/dia de PTN ; Até 2,5 g/kg/dia em alguns casos (métodos dialíticos, queimados, fístulas). fístulas). ♥ Terapia Nutricional – Principais diretrizes:
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