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CASO CLÍNICO 1

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CASO CLÍNICO 1 – FARMACOTERAPIA DO IDOSO
Sr. C.S.A., aposentado de 80 anos, diagnosticado previamente com  "insuficiência cardíaca congestiva” (ICC), foi encaminhado ao hospital com  quadro de retenção urinária aguda, após 24h sem urinar. Para o tratamento da ICC, faz uso de hidroclorotiazida 25mg, losartana 50mg, metoprolol 25mg e AAS 100mg, medicamentos de uso contínuo.
Sua esposa informou que os sintomas de inchaço no tornozelo e falta de ar começaram gradualmente nos últimos seis meses, quando o médico decidiu aumentar a dose diária de hidroclorotiazida para 50mg. Na semana anterior o médico havia prescrito clorpromazina 25mg para aliviar os sintomas de agitação noturna, ansiedade e insônia. Também havia ingerido cetoprofeno 100mg, duas vezes ao dia para tratar as dores de osteoartrite e algumas doses de hidróxido de alumínio em associação com hidróxido de magnésio para tratar pirose e indigestão.
No exame físico, além da ICC, foi observado abdome globoso, apresentando distensão uniforme e regular indicando obstrução intestinal. Sua bexiga era palpável até o umbigo. A gastroscopia revelou uma úlcera gástrica com sangramento. Os resultados laboratoriais iniciais revelaram um quadro insuficiência renal, níveis de potássio perigosamente alto (K 7,6 mmol / L) e anemia (Hemoglobina 7,4 g / dL). O tratamento emergencial incluiu cloreto de cálcio, dextrose e insulina, cateterismo urinário, furosemida e hemodiálise.
O paciente teve alta duas semanas depois, após estabilização dos problemas de saúde. Após nova avaliação médica, a prescrição dos medicamentos de uso contínuo foi mantida (hidroclorotiazida 25mg, losartana 50mg, metoprolol 25mg), o AAS foi substituído por rivaroxabana 10mg e acrescentada doxazosina 2mg. Também foi prescrita ranitidina 150mg e paracetamol 500mg conforme necessário.
Pergunta-se:
1)Descreva como cada um dos medicamentos deste paciente prescritos antes da admissão pode ter contribuído para o seu quadro clínico.
O paciente fazia o uso do cetoprofeno duas vezes ao dia por um período prolongado. É recomendada a diminuição da dose e monitorização da função renal. E levando em consideração que o paciente apresentou insuficiência renal e relatou o uso do medicamento acima citado, e o uso do mesmo gera o acumulo de; Losartana e Hidroclorotiazida na corrente sanguínea devido aos receptores que possui maior afinidade com os AINES. Entretanto o Metropolol é um B-bloqueador que melhora a função cardíaca, o remodelamento ventricular esquerdo, a capacidade de exercício e diminui os sintomas de IC. Entre suas reações adversas incluem insônia e edema como uma reação rara porem, possível. E o AAS: antiagregante plaquetário, inibe a enzima ciclooxigenase, reduzindo a produção de tromboxano A2, um estimulador da agregação plaquetária. Pode ocasionar uma irritação da mucosa gástrica e sangramento digestivo, em dose alta e tratamento prolongado. E o Hidróxido de Alumínio + Hidróxido de Magnésio não e recomendado para esse paciente devido a sua insuficiência renal, podendo gerar hipermagnesemia, Ocasionando retenção urinária e constipação.
2)Após receber esse paciente para acompanhamento, quais orientações/ intervenções você, como farmacêutico faria? Explique.
O farmacêutico primeiramente deve associar a terapia do paciente com terapias complementares, como a adoção de uma alimentação rica em ferro, por exemplo : O fígado rico em ferro , melhora a anemia, e ter por outro lado cuidado com alimentos ricos em potássio como por exemplo: abacate, banana , batata doce e etc . Pois de acordo com o resultado de seus exames laboratoriais ele está passando por uma caso de hipertotassemia. Utilizar boas práticas de exercícios para melhorar a saúde mental e causar um relaxamento. Explicar e orientar a ele sobre os riscos que possui cada medicamento, indicando os melhores horários para serem ingeridos, para que não aja o risco de interações medicamentosas
CASO CLINICO 2 – FARMACOTERAPIA DA GESTAÇÃO
Uma estudante de 20 anos procurou seu clínico geral relatando que nas últimas 24h começou a sentir vontade frequente de urinar.
Porém, apesar de estar ingerindo bastante água, a urina saía em pouca quantidade, turva e com cheiro forte.
Relatou ainda sentir ardência ao urinar e sensação de peso na bexiga.
O médico então solicitou um sumário de urina com antibiograma e receitou norfloxacino 400mg, 2x ao dia durante 5 dias para tratar a cistite.
O exame de urina revelou proteinúria e presença de micro-organismos Gram negativos.
Ao se dirigir à farmácia para adquirir o medicamento, a estudante informou ao farmacêutico que o seu último sangramento menstrual havia sido há cerca de seis semanas.
Ela não achava que estava em risco de gravidez, pois seus períodos sempre foram irregulares desde que interrompeu o uso de anticoncepcional oral há um ano e seu companheiro sempre usou camisinha.
Pergunta-se:
A conduta do médico clínico foi correta?
Quais orientações o farmacêutico deverá prestar à cliente ao dispensar este medicamento?
Explique as medidas não farmacológicas e farmacológicas que deverão ser adotadas.
· RESPOSTAS :
1) A conduta do médico clínico foi correta?
Não! Era importante o médico realizar a anamnese e questionar o paciente sobre seu atraso menstrual, pois o uso de Norfloxacino não é recomendado para gestante. Então o correto seria o médico prescrever medidas não farmacológicas ou medicamentos recomendado para gestante.
2) Quais orientações o farmacêutico deverá prestar à cliente ao dispensar este medicamento?
Orientar a paciente a realizar um BETA-HCG, e retornar ao médico caso o resultado apresentado seja positivo. Pois o uso do medicamento prescrito não é recomendável para gestante, e solicitar a prescrição de um novo medicamento. Porém, se o resultado apresentado seja negativo, deve se seguir o tratamento médico recomendado.
3) Explique as medidas não farmacológicas e farmacológicas adotadas.
Medidas farmacológicas: Prescrição médica de ampicilina ou cefalexina.
Medidas não farmacológicas: O uso de bicarbonato, banhos de assentos, boa higiene perianal, e a utilização de frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, entre algumas opções. Além da utilização de roupas mais leves e folgadas, principalmente no verão.
CASO CLÍNICO 3 – FARMACOTERAPIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
A Srª A.M.R, de 68 anos, procurou atendimento farmacêutico para resolver seu problema de prisão de ventre. Ao realizar a entrevista, informou fazer o uso de hidroclorotiazida, anlodipino, atenolol e AAS, medicamentos “para o coração”, de acordo com suas palavras, e também paroxetina para tratar a depressão. Informou ainda estar de luto pela morte de seu marido há 4 meses, tendo reduzido suas caminhadas matinais diárias e o preparo das refeições.
· Pergunta-se:
1) Quais as possíveis causas para a constipação intestinal desta paciente?
A constipação da paciente pode estar sendo ocasionada por conta do efeito anticolinérgico da paroxetina. Uma reação bastante comum para quem faz o uso desse fármaco e uso da hidroclaratiazida que traz eventualmente como reação adversa gastrointestinal a constipação, além do endurecimento das intensificada pela redução de exercício físico que pode ser causado pela reação adversa do atenolol que é a fadiga, e pela má alimentação da mesma que por sua condição depressiva, não tem cozinhado muito e se alimentando menos. O que também é um fator que agrava seu problema de saúde.
2) Quais indicações farmacológicas e não farmacológicas, o farmacêutico poderá fazer neste caso?
Diante essa situação, a indicação de suplementos de fibras e o uso de laxantes podem ser eficazes na melhora do quadro. Assim como uma melhora nos hábitos alimentares, aumento o consumo do mamão que é uma fruta rica em água e fibras, consumo de ameixa, laranja , acerola, dentre outras frutas que ajudam a ‘’soltar o instetino’’. A prática de exercícios físicos também e muito importante, pois ajuda a regular o funcionamento do insterino e o consumo de água.
CASO CLÍNICO 4 – FARMACOTERAPIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Uma mulher de35 anos, com histórico de asma leve diagnosticada na infância, foi atendida no ambulatório médico com sintomas de dor nos seios da face, congestão nasal leve e coceira olhos. Foi diagnosticada com rinite alérgica. Para sua asma, relatou fazer uso de flaconetes de beclometasona + salbutamol inalatório em situações esporádicas de crise.
Recebeu a prescrição de Cetotifeno 1mg, para tomar 2 vezes ao dia. Porém, ao se dirigir à farmácia, o balconista se “atrapalhou” com a receita e dispensou Cetoprofeno 100mg.
Ao iniciar o tratamento, acordou no dia seguinte sem fôlego e com chiado no peito, sendo levada ao hospital com quadro de asma aguda grave, exigindo tratamento com medicamentos injetáveis e ventilação com O2. Felizmente, a paciente se recuperou e no momento de sua admissão, seu marido trouxe consigo todos os medicamentos que estavam sendo utilizados no período da crise, levando a equipe médica a compreender por que ela desenvolveu broncoespasmos repentinamente.
· Pergunta-se:
1) O que levou a esse ataque de asma grave? Explique
O uso de cetoprofeno dispensado erroneamente ocasionou esse quadro. Por ser esse medicamento AINE, a seu uso pode levar a um quadro de broncoespasmo. O mecanismo de ação do AINE é inibir as prostaglandinas que tem relação com as prostaglandinas que tem relação com a broncoconstrição, principalmente em pessoas asmáticas.
2) Como poderia ter sido evitado?
Faltou atenção, tanto da atendente da farmácia, quanto da paciente. Antes de qualquer dispensação, deve ter muita atenção e cautela para que não ocorram erros na dispensação. Quando a paciente descobriu que o remédio estava errado, deveria procurar assistência médica, ou caso possuísse conhecimento, deveria aumentar a ingestão de água, para que dessa forma o medicamento fosse mais rapidamente excretado pelo organismo. E caso o tratamento que ela estava seguindo não houvesse progressão benéfica, a melhor conduta seria a avaliação médica do efeito, onde poderia ajustar a dosagem e sempre avaliando o caso clinico da paciente.

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