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Universidade Anhembi Morumbi
Gabriele Barbosa Martins
Fundamentos das Artes visuais
Atividade A1 
Salto - SP
2021
Atividade A1: 
 
A respeito do signo no contexto da semiótica peirceana, leia o trecho a seguir :
“[...] o signo é uma coisa que representa uma outra coisa: seu objeto. Ele só pode funcionar como signo se carregar esse poder de representar, substituir uma outra coisa diferente dele. Ora, o signo não é o objeto. Ele apenas está no lugar do objeto. Portanto, ele só pode representar esse objeto de um certo modo e numa certa capacidade. 
[...]Ora, o signo só pode representar seu objeto para um intérprete, e porque representa seu objeto, produz na mente desse intérprete alguma outra coisa (um signo ou quase-signo) que também está relacionada ao objeto não diretamente, mas pela mediação do signo. 
Cumpre reter da definição a noção de interpretante. Não se refere ao intérprete do signo, mas a um processo relacional que se cria na mente do intérprete. A partir da relação de representação que o signo mantém com seu objeto, produz-se na mente interpretadora um outro signo que traduz o significado do primeiro (é o interpretante do primeiro)”. 
SANTAELLA, L. O Que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983. 
Charles Peirce formalizou a Teoria Geral dos Signos, acrescentando à interpretação a ideia de percepção, terceira categoria do conhecimento, que se refere à cognição. 
O filósofo padronizou as três categorias do conhecimento da seguinte forma: primeiridade (quali-signo), que se relaciona à primeira sensação ao observar um fenômeno; secundidade (sin-signo), sobre a existência do objeto em si; e terceiridade (legi-signo), que se refere ao aprendizado, à cognição e à lei como convenção. 
Assim, o sentido perceptivo da análise de um fenômeno pela Teoria Semiótica ocorreria partindo dos sentimentos e das sensações (primeiridade) para a relação deles com a realidade física (secundidade), que é mediada pela cultura e pelas convenções (terceiridade). 
 
Nesse sentido, partindo da visão semiótica de Peirce e da categorização do conhecimento por ele proposta, analise a obra a seguir, de Tarsila do Amaral, intitulada “Os Operários”, publicada em 1933. Ela tem cerca de 150 por 230 centímetros. 
Operários de Tarsila do Amaral 
 
Fonte: WIKIART, 2012. 
WIKIART. Visual Art Encyclopedia. Os Operários. [S. l.], 28 jul. 2012. Disponível em: https://www.wikiart.org/en/tarsila-do-amaral/oper-rios-1933. Acesso em: 23 ago. 
2020. 
Atentando-se aos detalhes da obra, faça uma análise relacionando os elementos às três categorias: primeiridade, secundidade e terceiridade. 
 	 
Análise: 
· Abaixo mencionei não só o conceito dos signos, como os relacionei e analisar sobre a obra de tarsila do Amaral.
Conforme estudado, foi Charles Sanders Peirce, filósofo norte-americano (1839-1914), quem formalizou a Teoria Geral dos Signos (SANTAELLA, 1983). O filósofo trouxe três categorias do conhecimento a partir de sua análise dos fenômenos tal e qual se apresentam à consciência:
Primeiridade(quali-signo): São as qualidades que nos fazem perceber as diferenças,entre formas, cores, proporções distância os gostos, temperaturas, porém as sensações primárias não tem nomes. Não chamamos essas sensações de frio, calor, perto ou distante, salgado, doce, azul são apenas sensações primárias qualidades presentes nos signos por isso são chamados de QUALI-SIGNOS. Dado esse fato podemos relacionar e analisar essa qualidade, ao Fundo (Relação figurativa), As cores distintas de Azul, Cinza, Preto, Branco e os mais variados tons de pele que a obra expressa, e por fim a aproximação dos Operários, todos esse aspectos permitem distinguir desde as maiores as menores formas.
Secundidade (sin-signo): Tem relação com a existência, com o existir, de fato, do objeto e de sua corporificação. Diz a respeito as somas das qualidades que formam singularidades para a leitura dos signos. Perceber as diferenças a partir de diferenciações. Por isso essa categoria são chamadas designos que é a produção dos sentidos de atribuições a partir da singularidade que já carregam os pressupostossensoriais primário, já relacionado a essa categoria não podemos passar despercebidos sobre as expressões faciais dos operários que distinguem de diferentes etnias, ainda ao fundo podemos destacar a fumaça das chaminés que representam o que aquelas pessoas são (operários) ou pelo tenta nos remeter isso.
Terceiridade (legi-signo): É o signo, que se refere ao aprendizado, à cognição e à lei como convenção. É a propriedade de lei, que faz o signo funciona como tal. É uma convenção, um estatuto, um pacto, uma maneira simbólica, inventada é aceita enquanto linguagem. São chamados de LEGI-SIGNO pois ganham caráter de lei (pela linguagem) generalizando a tradução do sentido. A terceiridade na obra está bem explícita representando não só o tempo, como os operários brasileiros e o crescimento das indústrialização no país.
· Expondo em tópicos, para melhor compreensão :
PRIMEIRIDADE (QUALI-SIGNOS); Fundo(relação figurativa), Cores - azul, cinza, preto, branco, Os mais variados tons; A aproximação entre os operários;
SECUNDIDADE ( SIN-SIGNOS); As expressões faciais; Fumaça saindo da empresa;
TERCEIRIDADE (LEGI-SIGNO); A representação do tempo; Relação entre operário e indústria; Representação do Crescimento da Industrialização Brasileira;

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