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Fraturas: Causas, Sintomas e Tratamentos

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Fraturas 
Prof(a). Ms. Luciana Oliveira dos Santos 
 
Maceió, 2019 
Sistema Esquelético 
• Sustentação 
 
• Proteção para os órgãos internos 
– SNC 
– Coração 
 
• Base para o movimento 
– Dois ossos, um músculo, uma articulação 
 
Sistema Esquelético 
• Cargas impostas aos ossos 
 
Sistema Esquelético 
• Cargas impostas aos ossos 
 
Sistema Esquelético 
• Cargas impostas aos ossos 
 
Composição dos ossos 
• Mineral 
– Calcio 
– Fosfato 
– Hidroxiapatita 
• Orgânica 
– Colágeno 
 
• Características de flexibilidade ao osso 
Composição dos ossos 
• Osteoblastos 
– Síntese de componentes orgânicos da matriz 
óssea 
– Colágeno, glicoproteínas, proteoglicanos 
• Osteoclastos 
– Reabsorção da matriz mineral 
• Osteócitos 
– Células maduras derivadas dos osteoblastos 
Características biomecânicas dos ossos 
• Viscoelasticidade 
– Diferentes respostas de acordo com a velocidade 
e a intensidade da força aplicada 
 
• Resposta elástica 
– Absorção do impacto 
 
• Resposta plástica 
– Mudança na forma 
Características biomecânicas dos ossos 
 
 
 
 
 
 
Resposta elástica 
Características biomecânicas dos ossos 
 
 
 
 
 
 
Resposta plástica 
Conceito de fraturas 
• Perda da continuidade óssea 
• Separação de um osso em dois ou mais 
fragmentos 
• Traumatismo 
 
 
Intensidade 
Velocidade 
Duração F
o
rç
a 
Epidemiologia das fraturas 
• Sexo masculino 
• Osso mais acometido é a tíbia 
• Diáfise do fêmur e tíbia proximal 
• Associada à trauma de maior energia 
• Membro inferior são mais graves que as do 
membro superior 
 
Sintomas das fraturas 
• Dor intensa 
• Inchaço do local fraturado 
• Deformidade do local 
• Incapacidade total ou parcial de mexer o membro 
fraturado 
• Presença de hematomas 
• Presença de ferimentos no local da fratura 
• Diferença de temperatura entre o local fraturado 
e o sem fratura 
• Dormência e formigamento da área 
• Estralos 
 
Classificação das fraturas 
• Causa 
– Traumáticas 
– Sobrecarga ou de estresses 
– Patológicas 
• Lesão envolvente de tecidos 
– Aberta 
– fechada 
• Extensão 
– Completa 
– Incompleta ou fissuras 
Classificação das fraturas 
• Linhas de fraturas 
– Transversa (-30 graus/eixo longitudinal) 
– Fissura (eixo longitudinal) 
– Oblíqua (+ 30 graus / eixo longitudinal ) 
– Múltipla (mais de dois fragmento / coluna óssea) 
– Espiral (fratura obliqua em toda a circunferência ) 
– Galho verde (fratura incompleta – mais jovens) 
– Cominutiva (mais de dois fragmentos / coluna óssea) 
Classificação das fraturas 
 
 
1. Tranversa 
2. Galho verde 
3. Cominutiva 
4. Obliqua 
5. Mútipla 
6. Fissura 
7. Espiral 
 
 1 6 4 5 7 2 3 
Classificação das fraturas 
 
 
Transversa 
Oblíqua Espiral 
Cominutiva Impactada 
Classificação das fraturas - Linha Fisária 
 
Tipo I Completo – atravessa toda a linha de crescimento 
Tipo II Estende para cima da linha de crescimento 
Parte da diáfise sofre a lesão 
Tipo III Estende para baixo da linha de crescimento 
A epífise se destaca parcialmente da linha 
Tipo IV Estende através da linha de crescimento 
Lesão da epífise e da diáfise 
Tipo V Compressão de toda a linha fisária 
Tipo VI Compressão de parte da linha fisária 
Classificação das fraturas abertas 
Tipo I Laceração <1cm 
 
Tipo II Laceração > 1cm 
Dano moderado de tecidos moles 
Sem flap 
Sem avulsões de pele 
Tipo IIIa Grandes lacerações de pele ou trauma de alta energia 
Tecido mole viável para cobrir as feridas 
 
Tipo IIIb Grande dano ou perda tecidual 
Exposição óssea com dano periosteal 
 
Tipo IIIc Dano vascular arterial 
Necessidade de reparo arterial 
Descrição das fraturas 
• Intra ou extra-articular 
• Tipo de fratura 
• Presença, número e tamanhos dos fragmentos 
• Deslocamento dos fragmentos 
• Condição dos tecidos moles (edema) 
Consolidação Óssea 
• Estabilidade do osso 
 
• Nutrição Sanguínea 
Consolidação Óssea 
 
 
Consolidação Óssea 
 
 
Fatores que podem influenciar na 
consolidação óssea 
• Fonte para a neovascularização 
• Músculos 
• Coaptação dos fragmentos 
• Estabilidade do foco da fratura 
• Tipo de fixação 
• Cooperação do paciente 
Tratamento das fraturas 
• Tratamento conservador 
– Sem desvios 
– Fraturas estáveis 
– Idosos frágeis 
– Redução da fratura  Tração  Alinhamento 
– Tala gessada 
– Gesso 
 
Tratamento das fraturas 
• Tratamento Cirúrgico 
– Reunir mecanicamente os fragmentos ósseos 
– Peça metálica 
– Consolidação pelo calo 
– Reparo de tecidos moles 
 
• Implante 
– Imobilizar até a consolidação 
– Reabilitação mais precoce 
 
 
Tratamento das fraturas 
Tratamento das fraturas 
Prevendo Resultados do Tratamento 
• Escore das fraturas 
– Fatores mecânicos 
– Fatores biológicos 
– Fatores clínicos 
Fatores Mecânicos 
• Relacionados a estabilidade da fratura após a 
redução 
• Estabilização absoluta (pequeno) X relativa 
(grande) x gap 
• Desafios à estabilidade 
• Peso, desvio anatômico, braços de força 
Fatores Biológicos 
• Relacionados à capacidade de regeneração do 
osso 
• Aporte sanguíneo 
• Envelope muscular 
• Grau de lesão adjacente 
• Paciente 
– Idade 
– Presença de enfermidades 
• Tipo do osso fraturado 
Fatores Clínicos 
• Relacionados à capacidade de cooperação do 
paciente 
Complicações 
• Osteomielite – infecção no osso 
– Fraturas expostas 
– Tratadas cirurgicamente 
– Tempo de exposição 
 
• Retardo de consolidação 
– Interposição de tecidos moles 
– Infecção desvios excessivos 
– Má nutrição 
 
 
Complicações 
• Pseudoartrose – não cosolidação 
– Atrófica – diminuição do volume ósseo no local da 
fratura, sendo geralmente provocada por infecções 
 
– Hipertrófica - há aumento do volume ósseo no local 
dafratura, sendo geralmente provocada por desvios 
excessivos ou interposição departes moles 
 
• Consolidação viciosa – consolida de forma errada 
 
 
Complicações 
• Necrose avascular 
– Necrose por rupturas de vasos 
– Cabeça do fêmur, escafóide e tálus 
 
• Aderência intra e periarticulares 
– Excesso de tecido fibroso 
 
• Síndrome compartimental 
– Acúmulo de fluidos 
– Compressão vascular e nervosa 
Complicações 
• Lesão vascular 
 
• Lesão tendinosa 
 
• Lesão nervosa 
– Neuropraxia - diminuição da condução nervosa 
transitória 
– Axoniotmese - secção parcial do nervo 
– Neurotimese - secção total do nervo (procedimento 
cirúrgico) 
 
Após a Consolidação 
• A fisioterapia só atua após a consolidação da 
fratura? 
 
• O que fazer enquanto a fratura consolida? 
 
• Quem decide o tratamento? 
 
• Tratamos os pacientes da mesma forma? 
Efeito Pizoelétrico do Osso 
• Redução de edemas 
• Redução das dores 
• Prevenir deformidades 
• Evitar aderência cicatricial 
• Ganho e manutenção das amplitudes de 
movimento 
Reabilitação 
• Redução de edemas 
• Redução das dores 
• Prevenir deformidades 
• Evitar aderência cicatricial 
• Ganho e manutenção das amplitudes de 
movimento 
Reabilitação 
• Movimentos ativos e ativos assistidos 
• Exercícios resistidos 
– Isométricos 
– Isotônicos 
• Fortalecimento visando retorno das atividades 
• Treinamento proprioceptivo 
• Treinar equilíbrio 
• Treino de marcha 
Recursos da Fisioterapia 
• Crioterapia 
• Eletroterapia 
• Hidroterapia 
• Terapia manual 
• Cinesioterapia

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