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Caso Clínico

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1) Qual a hipótese de diagnóstico Pulpar e Periapical: (4 pontos)
2) Qual tratamento proposto para o caso? (1,0 ponto)
Realize um tratamento Endodôntico completo, a partir da abertura coronária até a obturação.
3) Realizar a abertura coronária e esvaziamento pulpar, detalhando os dois procedimentos, por completo em sua execução, sabendo que o CDR = 23,0 mm (5 pontos)
4) A partir do CDR = 23 mm estabeleça a odontometria, sabendo que na 1ª radiografia a lima ficou além do forame apical 2 mm nos três canais. O que você deve fazer? Defina o CRT, CT e IAI para os três canais (4 pontos). É sabido que o DO do canais mesiais é igual a 0,15 mm e no canal distal 0,20 mm.
5) Execute nos três canais o preparo-químico-mecânico nos três canais utilizando as limas do Sistema Easy (8 pontos)
6) Execute a Obturação Endodôntica de forma detalhada, sabendo que durante o PQM, não foi possível formar o batente apical no canal distal. (8 ponto)
Respostas:
1 – Pulpite Irreversível e Periodontite Apical Aguda
2 – Biopulpectomia
3 – Inicia-se com o desgaste da superfície do esmalte no ponto de eleição (para esse dente é no centro do sulco principal) utilizando uma broca esférica 1014 perpendicular à face oclusal ou paralela ao longo eixo do dente. Ao chegar em dentina, a direção de trepanação continua paralela ao longo eixo do dente. Atingida a câmara pulpar, fazer a remoção de todo o teto, com movimentos de varredura com as brocas esféricas ou endo z. A broca endo z também é utilizada para dar lisura as paredes circundantes da câmara.
Por ser um dente com pulpite irreversível, o esvaziamento radicular consiste em penetração exploratória: Depois da abertura coronária, se deve irrigar, aspirar e inundar e então localizar a entrada do canal radicular com a sonda endodôntica ou lima de calibre menor que o diâmetro do canal. Se deve subtrair 3 mm do CDR (23-3 = 20mm). A seguir, realizar a exploração (cateterismo) com pequenos avanços e retrocessos em direção apical, conjuntamente com movimentos de rotação a direita e a esquerda, num movimento único de penetração.
4 – Para determinar o CRT, foi utilizado e método de Ingle.
Técnica de Ingle:
Medir o dente na radiografia de diagnóstico, tomando como referências o bordo incisal ou ponta de cúspide e a parte mais apical da raiz;
Subtrair 2 ou 3 mm da medida obtida anteriormente para compensar a distorção comum em radiografias;
Transferir essa medida para uma lima com cursor perpendicular à mesma e firmemente ajustado;
Introduzir a lima no canal, encostando o cursor no bordo de referência oclusal, para, a seguir, realizar a tomada radiográfica (o calibre do instrumento deve ser compatível com o diâmetro do canal. As limas menores que a 15 apresentam dificuldade de serem vistas radiograficamente);
De posse da radiografia e coma auxílio de uma régua milimetrada, medir o espaço entre a ponta da lima e o ápice radiográfico;
Somar ou diminuir essa diferença do valor obtido anteriormente (de acordo com o limite apical de 1 mm aquém do ápice);
Ajustar o cursor na lima nesta mova medida, introduzi-la no canal e radiografar novamente com a finalidade de conformação do CRT;
 De posse do CDR = 23 mm, foi transferido para três limas um comprimento de 20 mm (23mm – 3mm = 20mm) e realizada uma tomada radiográfica. Após processamento, observa-se que as 3 limas ficaram 2 mm além do forame apical. Como ultrapassou 2 mm de acordo com a primeira radiografia, se deve subtrair mais 3 mm, para que fique 1 mm aquém forame apical, nas 3 limas da medida anterior e nova tomada radiográfica foi realizada. Após o processamento radiográfico, foi constatado que as 3 limas estavam a 1,0 mm aquém do forame radiográfico, sendo assim, estabeleceu-se o CRT = 17 mm para os três canais e CT = 18 mm. O IAI dos canais mesiais é a lima #15 e do canal distal a lima #20.
5 – Irrigação e aspiração.
Canais mesiais
· IAI = Lima 15 com 17 mm
25/06 até terço médio do conduto
· IAI = Lima 15 com 17 mm
15/05 até as proximidades do CRT
· IAI = Lima 15 com 17 mm
25/01 até o CRT = 17 mm
· IAI = Lima 15 com 17 mm
25/06 deve estar frouxa no CRT = 17 mm
15/05 até o CRT = 17 mm
· IAI = Lima 15 com 17 mm
25/06 até o CRT = 17mm
Irrigação abundante a cada troca de lima e aspiração simultânea
Canal Distal
· IAI = Lima 20 com 17 mm
25/06 até terço médio do conduto
· IAI = Lima 20 com 17 mm
15/05 até as proximidades do CRT
· IAI = Lima 20 com 17 mm
25/01 até o CRT = 17 mm
· IAI = Lima 20 com 17 mm
25/06 deve estar frouxa no CRT = 17 mm
15/05 até o CRT = 17 mm
· IAI = Lima 20 com 17 mm
25/06 até o CRT = 17mm
Irrigação abundante a cada troca de lima e aspiração simultânea
6 – A técnica será a técnica de condensação lateral e vertical biológica controlada
· Desinfecção dos cones principais e acessórios: realizada na Placa de Petri com 3 divisões (divisões menores – solução de Milton 1%, com duração de no mínimo 5 minutos); divisão maior- álcool 70)
· Secagem do canal com cone de papel absorvente estéril (o papel absorvente deve ser compatível com a LM ou LF); 
· Seleção e Medida do cone principal:
· Cone principal – equivalente ao número da lima memória;
· Colocar na régua milimetrada e transportar para o cone a medida do CRT, usando a pinça infantil;
· Introduzir no cone e a marquinha feita na medição tem que coincidir com o ponto de referência;
· Prova do cone principal, já desinfetado;
· Adaptação (travamento) do cone principal no CRT: 
· Comparar a radiografia de prova do cone com o Rx de odontometria (1mm aquém do forame apical);
· Colocar em todos os condutos ao mesmo tempo;
· Sentir a resistência;
· Radiografia prova do cone principal;
· Cimentação do cone principal e início da condensação lateral: manipulação do cimento endodôntico:
· Dispensar na placa de vidro estéril, 1 a 2 gotas da resina e quantidade do pó suficiente para manipulação;
· Adicionar o pó à resina, gradativamente, com a espátula nº 24, em movimentos circulares, ocupando extensa área da placa;
· A mistura estará preparada quando apresentar-se homogênea (sem grânulos do pó), com aspecto de “leite condensado” formando um fio ao levantar a espátula da placa.
· Cimentação do cone principal envolto por cimento endodôntico (introduzo até travar), exceto nos 2 mm apicais, num movimento único.
· Pegar o espaçador digital, colocar o cursor e deixar a medida CRT-2, introduzir até o cursor tocar os 18mm e abrir espaço com movimentos de cruz, para colocar os cones acessórios lateralmente ao cone principal no mesmo comprimento do espaçador;
· À medida que vai preenchendo o conduto, o espaçador vai entrando menos; quando tiver preenchido, retirar pra avaliar;
· Para retirar, remover no sentido anti-horário e olho qual a nova medida (não preencher a câmara pulpar);
· Radiografia condensação lateral;
· Corte do material obturador e limpeza da cavidade: 
· Bolinha de algodão embebida em álcool comum para a limpeza;
· Cavidade devidamente limpa, observar o corte do material obturador, sem deixar resquícios na câmara pulpar.
· Selamento provisório da cavidade;
· Radiografia final: sem isolamento absoluto depois de selado.

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