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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO - atividade 01

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	
	CEL0032_A2_201707032181_V1
	
	
	
	
		
	
	Disc.: HIST DOS POVOS INDÍG 
	2021.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		A ocupação do interior da colônia brasileira aconteceu irregularmente, conforme o desenvolvimento das atividades econômicas. Marque a opção certa a respeito das principais atividades empreendidas pelas BANDEIRAS:
	
	
	
	a procura de metais preciosos e a escravização dos indígenas;
	
	
	garantir a instalação de núcleos coloniais familiares e o estabelecimento de acordos de paz com os indígenas;
	
	
	a criação dos aldeamentos, a escravidão e o teatro.
	
	
	a agricultura monocultora do café e o comércio com os espanhóis no Sul;
	
	
	a busca de uma rota comercial para o Pacífico e garantir a liberdade dos indígenas, conforme a orientação dos jesuítas;
	
Explicação:
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
 
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O sistema de capitanias hereditárias mostrou-se ineficiente e foi substituído, como modelo administrativo, em 1548,por qual outra estrutura?
	
	
	
	Governo Geral
	
	
	Vice-reino
	
	
	Governo Central
	
	
	Feitoria
	
	
	Ouvidoria
	
Explicação:
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de administração. Em 1548 foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da América portuguesa.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção de açúcar, em que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização:
	
	
	
	Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização
	
	
	Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei
	
	
	Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro e Prata.
	
	
	Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os antigos cativos enviados para as missões para serem salvos.
	
	
	Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão
	
Explicação:
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Escolha a opção que melhor descreve o convívio entre portugueses e índios ao longo de todo o Século XVI.
	
	
	
	tomando como referência Américo Vespúcio, primeiro a relatar o canibalismo, os europeus evitaram o contato e/ou mataram todos os índios que deles se aproximaram;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus primeiros estabeleceram alianças com algumas tribos e praticaram o escambo, em um segundo momento escravizaram-nas;
	
	
	tomando como referência a Carta de Caminha foram amistosas;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus escravizaram os índios desde o início do contato;
	
	
	porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a plantation, os europeus praticavam o escambo com os índios das tribos pacíficas e escravizaram os índios das tribos violentas.
	
Explicação:
Como foi aprendido nas nossas aulas, a primeira transação comercial com o índio foi através do escambo e também como estudamos, quando efetivamente tiveram necessidade de colonizar o solo e obter lucros, o português passou a escravizar o índio.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
			Os indígenas trabalhavam para os europeus no início da colonização por produtos de pouco valor comercial, mas importantes para eles. Após certo período de colaboração, várias tribos deixaram de auxiliar o que gerou uma reação violenta por parte dos colonizadores. A afirmativa que melhor explica a mudança de atitude da população indígena em relação aos portugueses é: 
	
	
 
	
	
	
	os indígenas resolveram, eles mesmos, comercializar a madeira com outros europeus conseguindo enormes lucros. 
	
	
	os indígenas perceberam os reais interesses dos europeus e deixaram de colaborar.
	
	
	os indígenas já estavam abastecidos daqueles produtos trazidos pelos europeus e não viam, portanto, necessidade de permanecer trabalhando. Sua concepção de trabalho está relacionado ao uso, não ao valor de venda. 
	
	
	os indígenas perceberam que poderiam conseguir lucros significativos se cobrassem em moeda por seu trabalho.
	
	
	os indigenas resolveram, eles mesmos, transformar aquela matéria prima (madeira) em produto manufaturado (tecido tingido, navios) e vender para a Europa.
	
Explicação:
Durante séculos os indígenas foram considerados ingênuos por trabalhar em troca de produtos considerados de pouco valor pelos europeus tais como: anzóis, facas, miçangas. Para os indígenas, contudo, estes produtos eram valiosos visto que não os conheciam. Desta forma, trocaram sua força de trabalho por eles até o ponto que era interessante. Abastecidos, deixaram de colaborar com os portugueses o que gerou reação violenta dos mesmos. A lógica indígena não era sustentada pelo valor mercantil do produto e sim, pelo valor de uso dos materiais.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
	
	
	
	a escravização dos índios, pois, desde a antiguidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo;
	
	
	O genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores;uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
	
	
	o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas;
	
	
	a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses;
	
Explicação:
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio ¿ cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés ¿ que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o sertão, em demanda de uma nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os trazerem às de São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) Este documento do Padre Antônio Vieira revela:
	
	
	
	um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena no Estado do Maranhão, o qual se utilizava da ação dos bandeirantes para caçar os nativos;
	
	
	que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do governo português na luta contra a escravização indígena.
	
	
	que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes,
	
	
	um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, que culminou com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro;
	
	
	que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos indígenas e dos africanos, posição que provocou conflitos constantes com o governo português;
	
Explicação:
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sobre a escravidão indígena é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	a partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa;
	
	
	o apresamento dos Guarani não pode ser considreado fator de ocupação do planalto paulista e da região Sul da América portuguesa.
	
	
	dada à tradição de liberdade, a população indígena na América protuguesa nunca pode ser submetida à escravidão, optando-se, então, pela compra de negros da África;
	
	
	o início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados "negros da terra" como mão-de-obra;
	
	
	os índios só forma escravizados na América espanhola;
	
Explicação:
Por questões geomorfológicas (solo fértil e água abundante) e políticas, durante séculos XVI e XVII, a produção açucareira concentrou-se nas capitanias do nordeste da colônia, principalmente na Bahia de todos os santos e em Pernambuco. Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos.

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